SISTEMA DIGESTIVO

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INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO DE ANGOLA
ISTA







DISCÍPLINA: PSICODIAGNÓSTICO






SISTEMA DIGESTIVO





GRUPO Nº 04
SALA: 01
2º ANO:
PERÍODO: TARDE
CURSO: PSICOLOGIA










BENGO/2018


INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO DE ANGOLA
 ISTA








SISTEMA DIGESTIVO




Integrantes do Grupo

1.      Arsénio Soeiro da Costa Joaquim
2.      Ana Francisco Panzo
3.      Domingas da Silva de Carvalho
4.      Laurinda Capita Joaquim
5.      Maria Sebastião Gouveia Leite
6.      Natalia Cecília Ernesto Mendes



Docente

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Bengo/2018









SUMÁRIO









O sistema digestivo, como o nome indica, é o conjunto de órgãos que realiza a digestão dos alimentos. Ele é, assim, responsável pela ingestão de alimentos sólidos e líquidos, mastigação, transformação química e absorção de substâncias nutritivas, e ainda pela eliminação dos resíduos.
Essas funções são desempenhadas dentro de um conjunto tubular que, no seu eixo, é constituído em quase sua totalidade de parede quadriestratificada , na qual cada estrato tem papel especial que contribui para a função geral da digestão. Para que esta se realize em sua plenitude, é necessário que haja motilidade e trânsito direcionado, para o qual existe a túnica muscular. Esta é responsável pela peristalse. Peristalse é o movimento de ondas de contração por várias distâncias, pelo qual o canal alimentar e os demais tubos do sistema digestório propulsionam o seu conteúdo.
Os alimentos fornecem às células as substâncias necessárias à energia, ao crescimento, ao desenvolvimento, à regeneração e à reparação. Os alimentos devem ser reduzidos a partículas e devem ser solubilizados. Em solução, eles são submetidos a processos químicos e são transformados em substâncias mais simples para sua absorção.
Fornecer adequada nutrição ao corpo é a principal função dos órgãos do sistema digestório. Essa função é realizada através de diversos mecanismos, à medida que a quantidade e a qualidade apropriadas de alimentos são fornecidas as sistema. Por exemplo, a actividade enzimática e a motilidade são dois dos mais importantes e complexos mecanismos pelos quais o alimento é reduzido à sua forma mais simples e é transportado para certos órgãos digestivos, até que a digestão e/ou assimilação se realizem.




Os seres humanos, para manterem as actividades do organismo em bom funcionamento, precisam captar os nutrientes necessários para construir novos tecidos e fazer manutenção dos tecidos danificados, necessitam de extrair energias vindas da ingestão de alimentos.  A transformação dos alimentos em compostos mais simples, utilizáveis e absorvíveis pelo organismo é denominado Digestão.
O Sistema Digestivo (também chamado de Sistema Digestório) (antes Sistema Digestivo ou Aparelho Digestivo) é formado por um conjunto de órgãos cuja função é transformar os alimentos, por meio de processos mecânicos e químicos.Consta essencialmente de um tubo de 10 a 12 metros de comprimento, colocado adiante da coluna vertebral, e aberto nas duas extremidades. Estudaremos, na ordem mencionada, estas cinco partes, e respectivos anexos, tanto anatômicos como fisiologicamente.
1.            Boca
2.            Faringe
3.            Esôfago
4.            Estômago
5.            Intestino delgado
6.            Intestino grosso
7.            Ânus
Anexos ao sistema existem os órgãos: glândulas salivares, pâncreas, fígado, vesícula biliar, dentes e língua,  conforme ilustra a figura abaixo.



Figura.1- Sistema Digestivo
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O primeiro importante componente do Sistema Digestivo. A primeira porção do tubo digestivo é a boca, sede de duas importantes funções, a mastigação e a insalivação.A cavidade bucal apresenta uma parede anterior, que são os lábios; duas paredes laterais, as bochechas; urna parede superior, a abóbada palatina; e uma parede posterior, compreendendo o véu palatino e a abertura que comunica a boca com a faringe.Anexos à boca existem certos órgãos de grande importância no fenômeno da digestão: a língua, os dentes e as glândulas salivares.
Localizada na parte inicial do sistema digestivo, apresenta um formato oval no seu diâmetro antero-posterior (corte sagital médio). É dividida em duas partes pelos arcos dentais em vestíbulo oral e cavidade oral propriamente dirá. O vestíbulo oral é formado pelos dentes, gengiva, face e lábio. A cavidade oral é formada pelo palato, língua e base bucal. O pálato separa a boca da cavidade nasal para evitar que as matérias alimentícias passem para a mesma. A língua, dentes e glândulas salivares funcionam na ingestão e digestão; no homem, a língua e os dentes servem também para articular a linguagem. O órgão do sentido do gosto é a língua. A língua é um músculo grosso recoberto por uma mucosa que apresenta diversas granulações e finos riscos perceptíveis à vista.
2.2.4- Língua
Graças à sua mobilidade, é ela auxiliar precioso da mastigação. Demais, sua sensibilidade especial aos sabores lhe permite perceber, muitas vezes, o estado dos alimentos, pelo que é tida como “sentinela” à entrada do tubo digestivo.
2.2.5- Dentes
Os dentes são órgãos esbranquiçados, duros, de consistência pétrea, implantados nos alvéolos dos maxilares.
Em cada dente se distinguem, superficialmente, três partes:
1.    Uma porção visível, fora do alvéolo, que é a coroa do dente;
2.    Uma porção oculta no alvéolo, denominada raiz;
3.    Uma porção intermediária, o colo.
A saliva é composta por um líquido viscoso contendo 99% de água e mucina, que dá a saliva sua viscosidade. É constituída também pela ptialina ou amilase, que é uma enzima que inicia o processo da digestão do glicogênio.
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1)     O produto segregado pelas glândulas salivares fundamental ao sistema digestivo é a saliva. Diferem as salivas, segundo a glândula que as produziu, chamando-se saliva mista à mistura das três espécies. Em 100 partes de saliva, há mais ou menos 95 de água, alguns sais, sulfocianeto de potássio, mucina e um fermento, a ptialina, que desdobra o amido em maltose.•SPENCE, Alexander P. ANATOMIA HUMANA BÁSICA. São Paulo: Ed. Manole LTDA, 2a. ed, 1991
A ptialina, ou amilase salivar, atua melhor em meio neutro, sendo a sua atividade prejudicada pelos ácidos e destruída pelo aquecimento a 60 graus.Como sucede aos fermentos em geral, a ação da ptialina sobre o amido é impedida pela presença do próprio produto da reação: quando 80% do amido se transformou em maltose, o fenômeno cessa. Provocam a secreção salivar excitações diversas.
O Fígado fornece a maior glândula do corpo, a bile, que é secretada continuamente e armazenada em vesícula biliar.
O pâncreas é uma glândula composta que pertence aos sistemas digestivo e endócrino, com cerca de 12,5 cm de comprimento, em forma de folha, situada atrás do estômago, entre a porção superior do intestino e o baço.Em relação a sua anatomia, o pâncreas é composto por três regiões principais: cabeça, que é a parte que se encaixa no duodeno, o corpo e a cauda, que é a parte final.
Este órgãos possui duas funções:
1)Pâncreas Exócrino, que tem a função de produzir sucos digestivos e enzimas que ajudam a partir em pedaços menores as proteínas, os açúcares e as gorduras, para que possam passar para o intestino, auxiliando na digestão dos alimentos e metabolismo dos nutrientes;
2)    Pâncreas Endócrino, que tem uma função importante na produção de hormônios, como a insulina e glucagon, os quais regulam a forma como o organismo utiliza os açúcares.
O fígado desempenha funções importantíssimas em nosso organismo. Umas dependem de secreções que ele verte diretamente no sangue (secreções internas) e serão estudadas em lição posterior, em que se exporá a anatomia do órgão.
É um conduto, de aproximadamente 13cm, que se localiza atrás da cavidade bucal. É comum aos aparelhos digestivo e respiratório. Tem comunicação com a cavidade nasal e com a laringe.A lâmina própria da faringe possui pequenos grupos de glândulas salivares mucosas. A fase faringiana da deglutição ocorre em menos de um a dois segundos, interrompendo o ciclo respiratório por um pequeno tempo. Esta interrupção se dá pelo fechamento da traquéia pela epiglote, evitando a passagem do alimento para as cordas vocais e os pulmões, protegendo-os.
É a região do tubo digestivo que conduz o alimento da faringe para o estômago. Como o resto do tubo digestivo, o esôfago apresenta uma série de camadas comuns.
A camada mucosa, que está em contato direto com o lúmen do tubo digestivo, possui um epitélio de revestimento estratificado pavimentoso não queratinizado; embaixo dele está a lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo, é muito irrigada por vasos sangüíneos e linfáticos além de possuir fibras musculares lisas. Há também a musculatura da mucosa que consiste numa delgada camada de musculatura lisa.
O esôfago possui dois tipos de movimentos peristálticos, o peristaltismo primário e o secundário. O primário é a continuação da onda peristáltica iniciada na faringe para empurrar o bolo alimentar, mastigado e deglutido na boca, ao longo do tubo digestivo.
O alimento deglutido por uma pessoa ereta demora de cinco a oito segundos para passar ao estômago, o tempo que demora a onda peristáltica primária em passar da faringe ao esôfago é maior, aproximadamente de oito a dez segundos, isto é devido ao efeito adicional da gravidade que puxa o alimento para baixo.

3.2.2- Estômago
No estômago, órgão mais musculoso do canal alimentar, continua as contrações, misturando aos alimentos uma solução denominada suco gástrico, realizando a digestão dos alimentos protéicos. O suco gástrico é um líquido claro, transparente e bastante ácido produzido pelo estômago.Em seu interior os alimentos podem permanecer desde alguns minutos até várias horas.
Os fenômenos digestivos que se passam na boca são os seguintes:
1.    Gustação dos alimentos, para o que concorrem as terminações nervosas da língua, e a saliva, que dissolve partículas alimentares suscetíveis de solução;
2.    Mastigação, feita pelos dentes, que cortam, dilaceram e trituram, auxiliados pela língua e bochechas, que fazem que os alimentos passem de um lado para outro;
Este último fenômeno prossegue no estômago, durante ainda uns trinta a quarenta minutos, pela saliva deglutida com os alimentos. Findo esse tempo, o ácido clorídrico do estômago, impregnando completamente o bolo alimentar, torna inativa a ptialina.
O Sistema Digestório (nova nomenclatura) divide-se em: Tubo digestório (propriamente dito) e os Órgãos anexos.O tubo digestório (antes conhecido por tubo digestivo) divide-se em: alto, médio e baixo:
1.    Tubo digestório alto: boca, faringe e esôfago.
2.    Tubo digestório médio: estômago e intestino delgado (duodeno, jejuno e íleo).
3.    Tubo digestório baixo: intestino grosso (ceco, cólon ascendente, transverso, descendente, a curva sigmoide e o reto).
4.    Órgãos anexos: glândulas salivares, dentes, língua, pâncreas, fígado e vesícula biliar.
CAPITULO .III - A SECREÇÃO GÁSTRICA
Grande quantidade de água, que exerce um importante mecanismo fluidificador dos alimentos.Muco, também em grande quantidade, que proporciona uma ótima proteção à mucosa do estômago contra o baixo pH da secreção gástrica.Ácido clorídrico, que além de facilitar a fragmentação de diversos polímeros ou macromoléculas, ainda participa na ativação de enzimas presentes no suco gástrico.Enzimas, que exercem a importante função de digestão dos diversos alimentos.
O intestino delgado é um órgão dividido em três partes: duodeno, jejuno e íleo. A primeira parte do intestino delgado é formada pelo duodeno que é a seção responsável por receber o bolo alimentar altamente ácido vindo do estômago, denominado quimo. Para auxiliar o duodeno no processo digestivo, o pâncreas e o fígado fornecem secreções antiácidas.
Segundo NETTER 1998º,o pâncreas produz e fornece ao intestino delgado, suco pancreático, constituído de íons bicarbonato, neutralizando assim, a acidez do quimo.Ao final deste processo no intestino, o bolo alimentar se transforma em um material escuro e pastoso denominado quilo, contendo os produtos finais da digestão de proteínas, carboidratos e lipídios.
As últimas partes do intestino delgado, jejuno e íleo, são formados por um canal longo onde são absorvidos os nutrientes. Aumenta o tônus do esfincter pilórico ao mesmo tempo em que reduz os movimentos do estômago e reduzindo, consequentemente, a velocidade do esvaziamento do mesmo.Aumenta as contrações da vesícula biliar ao mesmo tempo em que relaxa o esfincter de Oddi. Isso faz com que a bile, armazenada no interior da vesícula, seja drenada para o interior do duodeno.Algunas enzimas são também produzidas na parede do intestino delgado:
1.    Peptidase - atua na digestão de proteínas
2.    Maltase - digere a maltose, convertendo-a em glicose+glicose.
3.    Lactase - digere a lactose, convertendo-a em glicose+galactose.
4.    Sacarase - digere a sacarose, convertendo-a em glicose+frutose.
O intestino grosso é um órgão divido em três partes: ceco, cólon e reto, onde ocorre a reabsorção de água, absorção de eletrólitos (sódio e potássio), decomposição e fermentação dos restos alimentares, e formação e acúmulo das fezes. Neste segmento ocorre uma importante absorção de água e eletrólitos presente em seu conteúdo. O quimo vai, então, adquirindo uma consistência cada vez mais pastosa, e se transformando num bolo fecal.Fortíssimas ondas peristálticas, denominadas ondas de massa, ocorrem eventualmente e são capazes de propelir o bolo fecal, que se solidifica cada vez mais, em direção às porções finais do tubo digestório: os cólons sigmóide e reto.O ceco é a primeira parte do intestino grosso, que tem como função receber o conteúdo vindo do intestino delgado e iniciar o processo de reabsorção de nutrientes e água.A segunda e maior parte do intestino grosso recebe o nome de cólon, subdividindo-se em cólon ascendente, cólon transverso, cólon descendente e cólon sigmóide
Recto- O reto é uma câmara que começa no fim do intestino grosso, imediatamente após o cólon sigmoide, e que termina no ânus ( Considerações gerais sobre o ânus e o reto). Em geral, o reto permanece vazio, pois, antes de chegarem ao reto, as fezes ficam armazenadas no cólon descendente. Em algum momento, o cólon descendente fica cheio e as fezes passam para o reto, provocando a necessidade de evacuar os intestinos (defecar).
A última e menor parte do intestino grosso é o reto, responsável por acumular as fezes, até que o ânus as libere, finalizando o processo da digestão. Durante todo esse processo, o muco é secretado pela mucosa do intestino para facilitar o percurso das fezes até sua eliminação.
O ânus é a abertura na extremidade do tubo digestivo, através da qual as fezes saem do corpo. O ânus é formado, em parte, pelas camadas superficiais do corpo, incluindo a pele e, em parte, pelo intestino. O ânus está alinhado com a continuação da pele externa. Um anel muscular (esfíncter anal) mantém o ânus fechado até que a pessoa defeque.

Aprendemos que o Sistema Digestório é formado por órgãos, esses órgãos são: estomago, intestino grosso, intestino delgado, boca, faringe, esôfago e glândulas salivares. Sua função é: mastigar, engolir e triturar a comida. Algumas doenças deste sistema: refluxo, gastrite e esofagite.
O nosso corpo é formado por sistemas. Cada sistema tem a as função e é composto por vários órgãos.O Sistema Digestivo é de extrema importância para o nosso organismo (como os outros) porque é a partir dele que vamos conseguir os nutrientes necessários para nossa sobrevivência, e além disso também nos ajuda a expelir tudo aquilo que não nos faz bem, tendo contato direto com órgãos excretores.
Concluindo,o sistema digestivio é um componente muito especial no corpo, ele também possui várias funções como retirar dos alimentos ingeridos os nutriente necessários para o desenvolvimento e a manutenção do organismo, conclui também que as doenças que afetam o sistema digestório tem conseqüências bem piores se não for cuidada ao tratamento de especialistas, mais para esses tipos de doenças existem suas soluções.











·         DÂNGELO, J. G. & FATTINI, ANATOMIA HUMANA SISTÊMICA E SEGMENTAR. Rio de Janeiro: Livraria Atheneu, 2a. ed, 1988.
·         GARDNER, E. ANATOMIA. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 4a. ed, 1988.
·         GRAY, Henry. ANATOMIA. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 29a. ed., 1977.
·         SPENCE, Alexander P. ANATOMIA HUMANA BÁSICA. São Paulo: Ed. Manole LTDA, 2a. ed, 1991.
·         SOBOTTA, J; BECKER. Sobotta – Atlas de Anatomia Humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 21ª Ed., 2000.
·         NETTER, F. Atlas de Anatomia Humana. Porto Alegre: Artmed, 1998.NETTER.
·         W. R. Paulino. Biologia Atual, Ed. Ática, 1996. p. 296
·         SANTOS, S. F; AGUILAR, V. B. J; Oliveira, A. M. M; Biologia –, 2ºAno. 1 ed. São Paulo, 2010
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