A MORAL DA “MULHER URBANA E RUAL”
INTRODUÇÃO
O
Presente trabalho visa desenvolver o tema a moral da Mulher Urbana e Rural. O ser humano é único ser que
possui liberdade para escolher o seu próprio caminho para seguir na vida. É o
único, no conjunto de todos os animais, que tem a capacidade para escolher
entre coisas boas, as melhores. Nem sempre o ser humano toma decisões
desejáveis porque é movido por desejos, impulsos e interesses pessoais. Também
é o próprio ser humano que pode julgar a maldade ou a bondade dos seus actos.
Mas mesmo tendo ele toda essa capacidade, por vezes age de modo não
satisfatório com os outros e com o meio que o rodeia.
A
formação do ser humano, sobretudo a nível da consciência e do carácter, não é
tarefa fácil. Todo o ser humano normal não se sentiria bem diante do sofrimento
ou dor de um ser humano, principalmente ser o por amado . A compaixão é por
assim dizer, a capacidade de sentir o outro em mim. A palavra próxima pela qual
podemos explicar a compaixão é a empatia, embora seja mais envolvente.
Infelizmente, além da queda paulatina que esta virtude vai conhecendo, a
própria palavra sobretudo o fluxo, também foi desviado no seu significado
intrínseco.
1-ENQUADRAMENTO
DO TEMA
A
educação no meio rural realiza-se na confluência entre a educação escolar
oficial e a educação tradicional, razão pela qual muitos costumes locais são
preservados. Estes são reforçados pelos ritos de iniciação aos quais é inerente
a diferenciação de papéis sexuais com reflexos na inferiorização das mulheres.
A educação tradicional em Angola, confinada ao mundo rural, não tem sido
valorizada quanto ao contributo para a cidadania angolana remetendo-se para a
educação oficial a tarefa de construção do cidadão imbuído de consciência
social. A compreensão da realidade educativa angolana obriga a considerar a
articulação entre a educação oficial e a educação tradicional de natureza
comunitária.
Numa
breve definição de moral, podemos dizer que se trata do conjunto de valores, de
normas e de noções do que é certo ou errado, proibido e permitido, dentro de
uma determinada sociedade, de uma cultura. Como sabemos, as práticas positivas
de um código moral são importantes para que possamos viver em sociedade, fato
que fortalece cada vez mais a coesão dos laços que garantem a solidariedade
social. Do contrário, teríamos uma situação de caos, de luta de todos contra
todos para o atendimento de nossas vontades. Assim, moral tem a ver com os valores
que regem a acção humana enquanto inserida na convivência social, tendo assim
um carácter normativo.
1-A
Moral Da Mulher Urbana
Ao
falar do que há de ruim no interior do seu próprio bairro, os moradores
resgatam os problemas sociais estabelecendo diferenças morais entre eles e
aqueles que eles consideram os verdadeiros causadores dos problemas referentes
a discriminação que sofrem. Assim, há muita gente ruim no interior dos bairros
investigados, que colaboram negativamente para que o mesmo seja generalizado
como lugar que alvo do preconceito de outros. Jovens em geral podem ser alvos
da moral estabelecidos, mas são os mais pobres, do sexo masculino, com algum
tipo de envolvimento ilícito que parecem ser os principais alvos da
discriminação presente na fala dos entrevistados. Eles aparecem como
sujeitinhos que são vistos como possíveis maus elementos. Em geral, são
culpados por uma visão mais grande do preconceito sofrido pelos moradores de
áreas populares.
As
trajectórias de vida são um crítico moral, mas também estão sujeitas a arranjos
muito particulares. Nem sempre o que está dito reflecte a opinião de todos e
pode ser compreendido como concordância. Não obstante, apesar dessas
considerações, sobre a família pesava a visão de que eram pessoas boas que se
distinguiam de moradores envolvidos em “coisa muito pior”. Apesar de uma
multiplicidade de situações e esquemas muito particulares, a condição de
morador de um Bairro condenado pela pobreza e violência é algo que diz muito
sobre como os moradores lidam moralmente com uns e outros em seu quotidiano.
A
escolaridade também é algo reivindicado como um elemento moral de distinção
social. Para moradores escolarizados, sobretudo de nível universitário, as
sociabilidades nos bairros populares são consideradas difíceis pelo pessoal ser
muito ignorante.
Para
os moradores com melhores condições sociais, as escolas do bairro são lugares
desprovidos de bom ensino e são evitados como forma garantir aos filhos não
apenas um melhor ensino como uma separação daqueles que não tem futuro.
A
pobreza é um problema social que une outros problemas e de certa forma cria uma
base geral pela qual os moradores fazem seus preconceitos sobre os outros, não
há um índice de pobreza aceitável ou não, ela apenas é um factor que pode ser
dirigido para se falar do outro e de suas inseguranças morais. Ela não explica
tudo, nem tão pouco é desconsiderada pelos moradores para falar dos mais
pobres, dos sem escolaridade adequada etc. Ser destinado ou cometer acções que
levem a condição de pobreza movimenta moralidades nas quais os preconceitos
entre os próprios moradores são alimentados e retro alimentados.
2-A
Moral Da Mulher Rural
As
discussões e análises da questão ambiental no campo são abordadas no contexto
da reorganização do ambiente rural diante da sociedade globalizada. Nesse
sentido, o tema da ruralidade apresenta-se mediante uma discussão que une
basicamente duas posições: uma aponta para o desaparecimento de um rural
agrícola, face aos processos contínuos de urbanização e industrialização;
outra, para a reconstrução de uma ruralidade que resgata um mundo da vida rural
ligado com valores urbanos.
Para
a primeira versão, o rural deixa de ser um espaço que privilegia a agricultura;
é cada vez mais espaço de múltiplas actividades. A agricultura caminha para um
processo de industrialização ou de um ramo de actividade industrial, de
serviços em geral. Nessa perspectiva, é possível concluir que a terra perde
importância como recurso produtivo à medida que a produção é realizada em ambientes
construídos, como a produção de legumes e verduras em estufas, as granjas
produtoras de aves, as fábrica-fazendas produtoras de leite. Desse modo, o
rural é analisado na perspectiva da reorganização das actividades económicas,
onde o progresso tecnológico exerce um papel importante.
A
relação entre subsistência do agricultor e preservação ambiental, parece
alavancar processos técnico-naturais de produção, o que não significa dizer que
nesse processo não se faça actores sociais movidos por uma consciência
ambientalista. Se há uma preocupação em restaurar processos produtivos que
procuram gerir recursos naturais, é possível dizer que a preocupação com meio
ambiente se amplie e outros aspectos ambientais passem a ser considerados na
reorganização da agricultura e do espaço rural. No campo as pessoas tem um
estilo de vida mais humano, um contacto vivo com tudo, seja pessoal ou até
mesmo com a natureza. Desde pequenos no campo, todos aprendem sobre o estilo de
vida familiar, na maioria dos casos. A família segue sempre na mesma linha. Os
filhos aprendem a profissão dos pais, e ajudam no dia-a-dia. Desde pequenos tem
um contacto mais próximo com a origem e sabem de onde tudo é produzido e
aprendem a dar o devido valor a essas coisas.
CONCLUSÃO
Concluindo,
os valores morais têm grande importância para sociedade. Os valores morais são
apresentados a toda criança desde o nascimento, e é durante toda a sua
juventude que os pais vão tentar estabelecer esse princípio em sua vida,
moldando sua personalidade e sua moral. Todo e qualquer cidadão precisa ter os
seus próprios valores morais. Isso envolve aceitar determinadas coisas e
repudiar outras, esses valores são impostos pela sociedade desde o nascimento e
são aperfeiçoados com o passar do tempo.
Portanto,
a sociedade rural exerce uma grande resistência à urbanização e também as
sociedades urbanas exercem o mesmo tipo de resistência ao estilo de vida no
campo. Essa resistência se dá mais pelo fato de ambas as sociedades não estarem
disponíveis a se adaptar a uma nova cultura. É muito mais cómodo para todos
continuarmos com nosso estilo a aprender sobre o estilo do próximo.
BIBLIOGRAFIA
CARNEIRO Maria José –
Multifuncionalidade da agricultura e ruralidade uma abordagem comparativa, In: Roberto
José; Costa Luiz, Flávio Carvalho (org), Mundo rural e cultura, Rio de Janeiro;
Manad, 2002.
HUME, David. Uma
investigação sobre os princípios da moral. Apêndice IV De algumas disputas
verbais, Tradução: José Oscar de Almeida Marques.
JAMBA, Alexandre
Silivondela. Resgate dos Valores Morais, 2ª EDIÇÃO
MADEIRA, Carla Marina.
Educação Moral e Cívica, 6ª CLASSE.
VEIGA, Américo.
Educação Hoje 6ª EDICÃO.
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