CONCEITO DE NEGÓCIO



ÍNDICE














INTRODUÇÃO


            O presente trabalho visa desenvolver o tema o negócio, embora não tenha uma definição clara e inequívoca, há muitos trabalhos acadêmicos que procuraram fazê-la.  Por exemplo, expressa bem o que é o Modelo de Negócio quando diz que é a maneira como uma companhia (empresa), seleciona seus clientes, define e diferencia seus produtos e/ou serviços - de quais tarefas deverá se incumbir e quais irá terceirizar, configura seus recursos, vai ao mercado, oferece novos produtos e/ou serviços e consegue ter lucro.
            Ninguém está disposto, sem uma boa justificativa, a compartilhar sua riqueza com outras pessoas. As pessoas querem um motivo nobre para fazer isso. E se elas descobrirem que sua empresa tem como objetivo obter lucro, cuidado, elas pensarão que precisam “perder” para você ganhar.


















CAPÍTULO I- CONCEITO DE NEGÓCIO

            O termo negócio provém do latim “negotĭum”, que é um vocábulo formado por nec e otium (“aquilo que não é lazer”). Trata-se da ocupação, da actividade ou do trabalho que se realiza com fins lucrativos. Por exemplo: “O meu pai dedica-se ao negócio da construção civil”, “O Romeu passa a vida a correr, é um homem de negócios.
            Aquilo que é matéria de una ocupação lucrativa, a acção e o efeito de negociar, as transacções comerciais e os lucros que se obtêm daquilo que se comercializa são outras acepções que este conceito admite: “Preciso de falar de negócios contigo”, “O meu esposo vai viajar para os Estados Unidos para tratar de fechar vários negócios importantes que tem por lá”. Negócio também é o local em que se negoceia ou se comercializa: “Ontem, abriram um negócio de vestuário perto de minha casa, na próxima semana, vou começar a trabalhar num negócio de telemóveis”, “No meu bairro, não há grandes negócios, daí ser bastante sossegado, até porque é uma zona essencialmente residencial”.
            O mundo dos negócios implica, em sentido geral, várias noções relacionadas. Quando a actividade dos negócios se desenvolve de modo formal e com um certo volume, tende-se a criar empresas. Uma empresa é uma unidade económico-social, composta por elementos humanos, técnicos e materiais, cujo objectivo consiste em obter utilidades através da participação no mercado de bens e de serviços.
            O comércio, por outro lado, é a negociação que se estabelece ao comprar ou vender mercadorias. Enquanto lugar físico, comércio é sinónimo de negócio ou de estabelecimento comercial (loja).
            Por fim, em sentido figurado, o termo “negócio” é bastante usado para fazer referência a simples assuntos ou coisas, sendo que, por norma, o receptor está em sintonia com o emissor, pois sabe do que este está a falar: “Não estou gostando nada desse negócio.

            1.1 – Plano de Negócios

            Segundo Orlando Moraes da Costa, na vida  prática, que para atingirmos bons resultados em uma empresa não se faz necessário termos um Planejamento ou, até mesmo, um Plano de Negócios. Podemos ver casos reais de pessoas que, até sem estudos e especializações, formam grandes conglomerados empresariais. Com base nessa afirmativa, podemos concluir que os estudos são dispensáveis para sermos bem sucedidos na vida empresarial e que o Planejamento é besteira.
            É isso mesmo? Se formos apressados nessa análise podemos chegar a essa equivocada conclusão. Mas devemos saber que isso não é verdadeiro no mundo real e contemporâneo. Os poucos casos bem sucedidos de pessoas despreparadas para atingir os resultados em uma empresa são frutos do acaso e de jogo de sorte. Muitas vezes e na maioria dos casos temos uma derrocada de intenções e acúmulos de prejuízos. As estatísticas mostram que o primeiro ano de uma empresa traz a morte de cerca de 30% das recém nascidas. Resultado em prejuízos financeiros para os “empreendedores”.
            É a média de um fracasso entre quatro novos negócios. Ainda no primeiro ano. Segundo o SEBRAE, essa realidade já foi pior: chegou a 35% nove anos atrás e que esse recuo se deve à melhor preparação dos candidatos a empresários, principalmente com planejamento racional e realista.

1.2 – A Estrutura do Plano de Negócio

            O Plano de Negócios deve considerar diversos aspectos do novo empreendimento, como analisar as oportunidades que originaram a idéia do negocio; examinar o mercado, os aspectos financeiros, analisar os aspectos jurídicos e organizacionais da abertura da empresa e avaliar a viabilidade da implantação do negócio. Para ser bem compreendido e facilmente assimilado, precisa ter uma estrutura seqüencial e lógica em que demonstre o que o candidato a empreendedor planeja quanto ao seu esforço pessoal para a elaboração dos estudos necessários como o levantamento de dados, análise das informações colhidas, consulta a terceiros, decisões tomadas, dentre outros.
            Vamos apresentar, a seguir, um roteiro para se montar um plano de negócios, mas que se trata apenas de um modelo e o empreendedor deve modificá-lo e adaptá-lo de acordo com as suas necessidades:
            • Sumário executivo;
            • Qualificação dos empreendedores;
            • Aspectos mercadológicos;
            • Aspectos operacionais: o Aspectos administrativos; o Aspectos jurídicos; o Aspectos econômico-financeiros.

            1.3 – Estudo de Mercado

            O estudo do mercado é a definição do marketing. Seria entender e desenvolver os processos administrativos, a imagem e o posicionamento da empresa, definir os produtos e serviços, estabelecer a relação com a concorrência e definir os fornecedores. Sobre isso, trazemos duas definições de Junior (1994, p.14): "O marketing está diretamente ligado ao estudo do mercado, porque a essência do marketing é produzir a satisfação do cliente". "O marketing provoca, a crescente satisfação do cliente o que a torna mais competitiva no mercado."
            Conceitualmente, marketing é o conjunto de técnicas e atividades relacionadas com o fluxo de bens e serviços, desde a sua produção até o seu consumo. É a estratégia que engloba atividades como a definição do mercado, da promoção e publicidade, das vendas e da política da pós-vendas. Analisar e acompanhar as tendências de mercado é fundamental para determinar o sucesso ou fracasso de uma organização. Segundo Kotler, (1998), tendência é uma direção ou seqüência de eventos que ocorre em algum momento e promete durabilidade, e que, portanto, é um processo contínuo.
            Assim, o Estudo de Mercado é um conjunto de atividades voltadas para prever as vendas e os preços dos produtos, fazer estimativas de custos e receitas e analisar sobre as possibilidades de resultados financeiros futuros que possam justificar os investimentos necessários para a implantação de um novo negócio ou atividade. Um bom estudo de mercado permite a definição de uma política comercial eficiente, como a estratégia de marketing e a definição das ações comerciais da futura empresa.

1.4 – Aspectos Operacionais

            É definição de suma importância, especialmente quanto:
            • Localização;
            • Processo operacional (tecnologia e instalações);
            • Equipamentos, máquinas, mobiliário, materiais de consumo, etc.
            A localização é um fator estratégico que pode traduzir em sucesso ou um retumbante fracasso do empreendimento. É preciso saber se a região escolhida comporta esse tipo de negócio, com fluxo de clientes suficiente para viabilizar o empreendimento. Se atende aos aspectos ambientais como ruído e emissão de resíduos. Se possui distribuição de energia elétrica compatível, rede pública de água e esgotos. Disponibilidade de mão-de-obra, facilidade de acesso para transporte de matéria prima e produtos acabados e eventuais incentivos públicos, etc.
            Quanto ao processo operacional, é preciso antever as etapas do processo produtivo, as logísticas do transporte, a armazenagem, a necessidade de estoque de matéria prima e de produtos acabados. É preciso que o processo produtivo seja descrito em toda a sua plenitude. Mas, mesmo assim, é necessário quantificar e especificar o maquinário necessário para dar seguimento à implantação da idéia. Tudo deve ser previsto: instalações elétricas e hidráulicas, layout, equipamentos, maquinas e veículos necessários, etc.

1.5 – Aspectos Administrativos

            Engloba a definição da necessidade do quadro de pessoal técnico e administrativo quanto aos recursos humanos. A quantificação e a qualificação dos cargos e funções, a estrutura organizacional, a descrição das funções e das atividades da empresa. Neste momento, o candidato a empresário deverá dar definições sobre a constituição da empresa, como legais e tributárias, como seria constituída a sociedade e demais definições sobre o ambiente empresarial.
            Definir quem será o responsável pelas questões legais da empresa, se haverá quadro de pessoal próprio ou de terceiros, como serão os controles gerenciais e para que servem. “São as pessoas que fazem o negócio. Embora a empresa seja dotada de máquinas, equipamentos, prédios, instalações, tecnologia e uma porção de outros recursos físicos, na realidade, esses elementos concretos sozinhos não a fazem funcionar nem atingir seus objetivos. Todos os recursos físicos e financeiros que a empresa reúne precisam ser ativados para que consigam operar e proporcionar resultado. E isso é feito pelas pessoas.

1.6 – Aspectos Financeiros

            É a análise dos aspectos econômicos e financeiros, como calcular o investimento fixo e investimento total, a estimativa dos custos fixos, custos variáveis e custo total, a margem de lucro ideal, as receitas e os resultados operacionais e, finalmente, a possível viabilidade financeira do empreendimento. É nesse momento que se estima:
            • O investimento de capital;
            • A análise econômico-financeira;
            • A projeção do fluxo de caixa;
            • A estimativa de capital de giro;
            • A estrutura dos custos e a formação do preço de venda.
            CHIAVENATO nos ensina: “A maioria dos pequenos e médios empresários costuma administrar custos e finanças de maneira intuitiva, por não terem formação nessas áreas. Até um determinado momento, essa intuição permite obter um bom desempenho. Mas quando a empresa começa a crescer, é necessário buscar novos conhecimentos e contratar profissionais especializados para fazer a administração financeira.



CONCLUSÃO

            Depois de uma abordagem abrangente em relação ao tema, pode-se concluir que para atingir essas metas acima mencionadas, a disciplina de modelagem de negócios descreve como desenvolver uma visão da nova organização-alvo e, com base nesta visão, definir os processos, os papéis e as responsabilidades dessa organização em um modelo de casos de uso de negócios e em um modelo de objetos de negócios.
            Depois de concluída a elaboração do Plano de Negócios e resultando positiva a análise da viabilidade técnico-econômico-financeira do futuro empreendimento, o candidato a empresário terá um novo desafio: a implantação do novo negócio. É concretizar um sonho, mas que, se não souber decidir pelos caminhos a trilhar, poderá chegar ao final do caminho e concluir que o negócio é inviável.


















BIBLIOGRAFIA

            CAVALCANTI, Marly; e vários autores. Gestão Estratégica de negócios: evolução, cenários, diagnóstico e ação. – São Paulo: Thomson Learning, 2007.
            CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: Dando asas ao espírito empreendedor – São Paulo: Saraiva, 2006.
            DOLABELA, Fernando. Oficina do empreendedor: a metodologia de ensino que ajuda a transformar conhecimento em riqueza. 6ª ed. São Paulo: Cultura, 1999.
            JUNIOR, Bernardo de Felipe. Marketing para a Pequena Empresa. Série Marketing para a Pequena Empresa. Brasília: Edição SEBRAE, 1994.
            KOTLER, Philip; Keller, Kevin Lane. Administração de Marketing; 12ª ed. São Paulo: Prentice Hall, 1998.







1 comentário:


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