Formações da mentalidade na idade moderna

Introdução
            Ao longo desta temática vou abordar sobre a formação da mentalidade na idade moderna e a crise do catolicismo e as idades  reformista, Até ao século XVI, a Igreja Católica dominava por completo a sociedade europeia. Muitos membros do alto clero viviam no luxo e na opulência em contraste com o ideal de pobreza pregado por algumas ordens religiosas. A corrupção e a imoralidade eram frequentes entre os clérigos . Alguns humanista cristãos, como Erasmo de Roterdão, apelaram para uma profunda reforma da Igreja, que moralizasse a vida eclesiástica e reconduzisse o Cristianismo à sua pureza original. No entanto, os papas não se mostravam dispostos a aceitar as críticas.
            Expandindo-se a partir da Península Itálica veio a abranger a maior parte da Europa. O Humanismo é uma das principais características da nova mentalidade renascentista, que valoriza o ser humano e as suas capacidades.


















Formações da mentalidade na idade moderna
            O Renascimento, é o período da História da Europa compreendido entre o final da Idade Média e o início da idade Moderna. Foi marcado por transformações em muitas áreas da vida humana, como na cultura, sociedade, economia, política e religião. No entanto, os seus efeitos foram mais evidentes nas artes, filosofia e ciências. O Renascimento cultural manifestou-se primeiramente em Itália, só mais tarde por quase toda a Europa.
            Humanismo renascentista foi um movimento intelectual desenvolvido na Europa durante o Renascimento, entre os séculos XIV e XVI. Iniciado em Florença por Francesco Petrarca, inspirado pela Antiguidade Clássica (Grega-latina), foi seguido por Dante Alighieri e Boccaccio. Expandindo-se a partir da Península Itálica veio a abranger a maior parte da Europa. O Humanismo é uma das principais características da nova mentalidade renascentista, que valoriza o ser humano e as suas capacidades.
            Renascimento: (nascer de novo) Movimento literário, artístico e filosófico inspirado na Antiguidade Clássica, iniciado no séc. XV na Itália, que colocava o Homem no centro das atenções.
A crise do catolicismo as idedas reformmista
            Durante a Idade Média, a Igreja Católica foi objeto de diversos movimentos que se propunham a reformar suas estruturas, corrigindo abusos do clero e recuperando a pureza original do Cristianismo. Entretanto, todos os autores dessas reformas - papas, bispos, fundadores de ordens religiosas - sempre foram pessoas pertencentes aos quadros da Igreja e incapazes de desligar-se dessa instituição, por mais que dela discordassem. Enfim, queriam arrumar a casa e não construir outra.
            No final da Idade Média, entretanto, as insatisfações religiosas contra a Igreja acumulam-se de tal maneira que desembocaram num movimento de ruptura: a Reforma do século XVI. As graves críticas apresentadas contra a Igreja já não permitiam apenas arrumar internamente a casa. Os reformistas romperam definitivamente com a Igreja Católica, provocando a quebra efetiva da unidade do pensamento ocidental cristão.
            Um clima de reflexão crítica e de inquietação espiritual espalhou-se entre diversos cristãos europeus. Com a utilização da imprensa, aumentou o número de exemplares da Bíblia disponíveis aos estudiosos. A divulgação da Bíblia e de outras obras religiosas contribuiu para a formação de uma vontade mais pessoal de entender as verdades divinas, sem a intermediação dos padres. Desse novo espírito de interiorização e individualização da religião, que levou ao livre exame das Escrituras, surgiram diferentes interpretações da doutrina cristã. Nesse sentido, podemos citar, por exemplo, uma corrente religiosa que, buscando apoio na obra de Santo Agostinho, afirmava que a salvação do homem somente era alcançada pela fé. Essas idéias opunham-se à posição oficial da Igreja, baseada em Santo Tomás de Aquino, pela qual a salvação do homem era alcançada pela fé e pelas boas obras
Conclusão
            Depois de uma longa abordagem sobre o tema em rererência, resta-nos concluir, o movimento reformista católico, também conhecido como Contrarreforma, desenvolveu-se desde a Idade Média quando os clérigos já percebiam a necessidade de uma revisão nas práticas eclesiásticas. Analisando o comportamento do clero, esses cristãos passaram a condenar energicamente uma série de abusos e de corrupções que estavam sendo praticados.
             O alto clero de Roma estimulava inúmeros negócios envolvendo a religião, como, por exemplo, o comércio de relíquias sagradas espinhos que coroaram a fronte de Cristo, panos que embeberam o sangue de seu rosto, objetos pessoais dos Santos etc.). Além do comércio de relíquias sagradas, a Igreja passou a vender indulgências, isto é, o perdão dos pecados. Assim, mediante certo pagamento destinado a financiar obras da Igreja, os fiéis poderiam comprar a sua salvação.


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