O Analfabetismo em Angola

TRABALHO ELABORADO POR JAY KLENDER WORSES



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 A angola é considerada oficialmente a republica de Angola, conhecido como um país localizado na costa ocidental da África. O Brasil foi o primeiro país a reconhecer a independência que a angola possui e tem um grande desafio que é transformar potencialidade em recursos naturais e humanos em grande riqueza efectiva.  O país possui cerca de 20 milhões de pessoa, Angola tema uma taxa de 29,9% de analfabetismo, houve uma pequena queda de 2,7 pontos em três anos, mais é uma coisa que ainda consiste ao passar dos anos.
A educação em Angola diz respeito ao conjunto de elementos formais que se somam para formar do sistema de ensino do país, que mescla estabelecimentos de ensino público, privado e comunitário/confessional. Dada a característica do país, de colonização e independência tardia, o sistema educacional angolano demorou sobremaneira para desenvolver-se, pautando-se em ciclos de franca expansão, com períodos de praticamente dormência. A independência da nação e sua subsequente vinculação ao bloco socialista, bem como as guerras colonial e civil, influiu bastante no sistema de ensino da jovem nação.
Hodiernamente, e neste mundo globalizado a formação de quadros capacitados é o grande sustentáculo para o progresso e para maior compreensão dos fenómenos socioeconómicos, psicotécnicos e principalmente para nos angolanos entender melhor os fenómenos naturais e sobretudo culturais que abundam em nosso pais (etnias, tradições, línguas, hábitos, usos e costumes).















O analfabetismo não é o resultado de ações isoladas, ou é culpa dos governos, ou das instituições, ou dos próprios analfabetos ou da sociedade. O analfabetismo é uma responsabilidade social, logo, de todos os integrantes da sociedade. O analfabetismo só existe porque não há um esforço conjunto da sociedade para erradicá-lo.
É uma doença que precisa ser tratada a partir da identificação das causas, do levantamento das quantidades de pessoas analfabetas e das quantidades dos diversos tipos de analfabetismo existentes. Pois só assim, as medidas tomadas serão acertadas, e os resultados eficazes. A temática analfabetismo é bastante ampla para ser pesquisada, e requer conhecimentos específicos e tempo disponível para a pesquisa.
É mister relembrar, o prenúncio de estudantes capazes nos outros níveis começa na iniciação, ou seja, o ensino primário e de base na maioria das vezes vão determinar o desempenho futuro do educando nos outros escalões de ensino, e a falta de preparação adequada de seus educadores (neste prisma professores), e de infra-estruturas capacitadas, podem dificultar e ate mesmo definir uma carreira futura indesejada para a criança e por fim a sonhos, esforços e ansiedades de muitos pais. A educação é coisa seria se quisermos pensar num futuro melhor para Angola, e o estado tem que se readmitir na sua função de levar a educação para nação, já que estaria a cometer uma inconstitucionalidade por omissão, pois esta expresso no preceito constitucional como um dos objectivos garantida na lei constitucional da república como um dos direitos fundamentais do cidadão art. 49 - 1 " o estado promove o acesso de todos os cidadãos a instrução".


O principal mentor do analfabetismo em Angola, podemos muito dizer que é a Guerra e a Pobreza. Além do colonialismo, a guerra civil teve o seu impacto no aumento deste grande fenómeno. Como é sabido a populaão angola encontra-se mais centralizada na zonas rurais, uma vez, estas áreas eram as mais afectadas pelos frontos. Como as pessoas a tendência era procurar melhores zonas, fazia que as crianças não conseguissem estudar e nem talvez terminar as classes. A pobreza tem sido o outro ponto muito frequente e dinamizador do analfabetismo, visto que a população Angolana na sua maioria é pobre motivo pela qual muitas famílias não conseguem pôr as crianças a estudar e se estiver as dificuldades são imensas.
O analfabetismo de adultos e crianças em idade escolar é um dos problemas socioeconómicos na vida dos habitantes de Angola, consequentemente um atraso para o desenvolvimento do país.  Analfabetismo não combina com estratégias para um modelo de desenvolvimento económico sustentável (conhecimento e utilização dos recursos naturais, de modo a satisfazer as necessidades da geração actual e das gerações futuras: desenvolver sem prejudicar nem destruir os recursos no presente e no futuro).
O analfabetismo acarrecta com ela inúmeras consequências que são mais desfavoráveis para os que se encontram nesta condição de forma directa e afectando de forma indirecta o desenvolvimento técnico, social e económico do próprio pais, e é por este simples facto que muitas das empresas sediadas no nosso pais não param de contactar técnicos estrangeiros a virem prestar serviço cá em Angola, só isto prova que o desenvolvimento deste pais caminha a passos de camaleão.

2.1-Como Erradicar

A pesquisa científica das causas do analfabetismo em Fonte Boa-AM implica na investigação da relação entre a população, a organização escolar, os recursos naturais existentes, e as políticas públicas que têm sido implementadas na área da educação; assim, pode-se identificar as causas do baixo Índice de Desenvolvimento Humano na história Deste país município, para a indicação de soluções viáveis à erradicação do analfabetismo.
Soluções que contribuam com o desenvolvimento sustentável daquele município. Identificar as causas do analfabetismo na zona urbana e indicar soluções para a erradicação do mesmo, é competência do estado e da sociedade em geral.


As causa do analfabetismo são muitas das vezes inexplicáveis salvo se for num pais como Angola que tem mais do que motivos convincentes para os declarar em publico e em bom-tom, que a raiz dos muitos males que atravessa o nosso povo é a guerra que assolou o pais durante mais de 20 anos, mas esta mesma guerra que trouxe, fome, miséria, destruição luto, muito e muito mais, também trouxe com ela o analfabetismo a este paraíso, que é Angola, a já quase 4 ou 5 anos de paz o país ainda acarrecta as sequelas deste mal é tão fácil de ser erradicado, basta o governo e a sociedade em geral unirem esforços em conjunto, e fazer face a este tabu.
Mas com ele acompanham-na causas como a:
- Pobreza; falta de possibilidades; a falta de oportunidades, o preconceito e a ignorância. Estes e outros motivos como, o pouco rendimento social e a assistência adequada aos sectores que merecem maior apoio do governo, colaboram de uma forma esférica para o analfabetismo em Angola.


O principal incentivador desta situação é o próprio estado, que aos poucos esta se demitindo de sua função educacional e abrindo margem para o aparecimento acentuado destes colégios, porque se hoje a educação em angola esta em crise devido o desleixo e a falta de apoio que a educação vem enfrentando deste os meados dos anos 90, tudo por falta de verbas, péssima remuneração dos professores, infra-estruturas obsoletas, falta de material didático e de ensino, greves constantes, o mísero salários em atraso etc. etc.
Tudo isto faz com que pessoas com ideias capitalistas , e procurando o lucro fácil, fazem a festa com a desgraça do setor público educacional que aos poucos muitas escolas vão perdendo o nível e no salva-se quem puder, algumas são jogadas ao abandono existindo ficticiamente, a fuga dos professores para as escolas privadas em busca de melhores salários (USD), os poucos filhos da elite aparente existente em angola ( vencimento em dólares ) abandonam o publico porque o nível deixa muito a desejar. Estes colégios privados e alguns fantasmas praticam os seus preços em dólar e desta forma acabam beneficiando a minoria da população. O filho do trabalhador pacato convive coma triste.


O estado tem que recuperar a boa imagem que este sector esbanjava até finais dos anos oitenta do qual toda equipa do Muangolê Notícias ainda beneficiou, não podem deixar que as escolas públicas e gratuita percam o bom nível de professores ( hoje em fuga para as privadas ) e de ensino exemplar de outros tempos sejam relegados para segundo plano.
Não podemos permitir que a desculpa guerra seja factor que toda a riqueza do país seja desviado para as operações militares do presente e esqueçamos a educação para o futuro de paz, nem podemos admitir que milhares de estudantes interrompam seus estudos por falta de vagas que é um cúmulo nos dias de hoje, apesar de que os vossos não estudam lá e isto é uma verdade irreversível, mas pensem no futuro da nação, no nível de instrução do povo que eram governar. 


Um dos sinais de melhorias na educação em Angola são as famosas reformas (neste sector educacional) visando assim actualizar os jovens e pessoas em níveis académicos técnicos e universitários, de formas a poderem corresponder aos desafios da correria da globalização em que estão sujeitos todas as sociedades deste planeta.
Dotar e capacitar os alunos e o corpo docente com novas metodologias de ensino, a Internet e a informáticas são provas rentáveis de que o sector educacional em Angola vem tendo melhorias e melhorando algumas das suas crises, outro grande incentivo é a famosa disciplina de F.A.I  que é uma disciplina com bastante adrenalina para os alunos cooperando no ensino incentivando os alunos a estudarem fazendo trabalhos de pesquisa, e com bastante qualidade explorando assim aquilo de bom que os alunos sabem fazer estudar dentro e fora da escola.
É possível observar como ainda existe um índice maior de angolanos de analfabetos, por isso que o governo lançou no ano de 2012 um projecto chamado de plano Estratégico para Revitalização da Alfabetização, onde o diretor nacional de Ensino de Adultos do Ministério da Educação de Angola, conhecido Makulo Valentim Afonso, pretende que esta taxa reduza  em  até 10 pontos percentuais até o ano de  2017, este projecto foi criado para ajudar milhares de angolanos o investimento na educação tem como foco refletir sobre as condições de pobreza e miséria da população.








COCNCLUSÃO


De acordo com a pesquisa feita, concluimos que o analfabetismo é uma responsabilidade social, logo, de todos os integrantes da sociedade. O analfabetismo só existe porque não há um esforço conjunto da sociedade para erradicá-lo.
Mas como devagarinho vai-se muito longe, acreditamos nesta imensa Angola, e sabemos que o analfabetismo não é o único mal que aflige esta bela pátria, e que o governo esta a incentivar esforços de forma a fazer face a este mal, há muitas outras formações, pelo qual o homem passa, até se tornar um homem letrado ou um intelectual, mas o analfabetismo é um dos primeiros passos, para se formar um homem culto e intelectual, ou melhor erradicando o analfabetismo e apostando na educação a sociedade angolana estará a formar homens e seres sociais para a sociedade angolana. Estudiosos apontam vários factores como causa do analfabetismo. Alguns afirmam que existe um sentimento de culpa e vergonha por parte dos analfabetos frente aos alfabetizados e a exclusão deless no mundo da informação. Os analfabetos considerariam-se "cegos sociais" porque não podem descodificar o código da escrita.
Entre as causas do problema, estariam, por exemplo, o desemprego, pais analfabetos que, sem estímulo, não vêem perspectivas em mandar seus filhos à escola, falta de escolas próximas à moradia e a distância entre as cidades e a zona rural. Estes factores acabam contribuindo apra que os próprios estudantes se acomodem em trabalhos braçais, que não exigem domínio da leitura.












BIBLIOGRAFIA

UNESCO-UNICEF-MEC, «Angola: opções para a reconstrução do sistema educativo. Estudo sectorial», tomos I e II, Dezembro 1993.
Patrick V. DIAS (1990), «Educação e Desenvolvimento na África subsahariana. Desajustamentos conceptuais e logros ideológicos», in Revista Internacional de Estudos Africanos, n.ºs 12-13, pp. 263-320.
Ministério da Educação. «I. Projecto Educação. Estudo sobre o Desenvolvimento do Ensino Particular em Angola», Setembro de 1997.

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