PEDAGOGIA ATIVA

O que é pedagogia ativa? A pedagogia ativa vê a educação como apontando caminhos para a autodeterminação pessoal e social e como o desenvolvimento da consciência crítica através da análise e transformação da realidade; enfatiza o caráter ativo da criança no processo de aprendizagem, interpretando-o como achado de significados, criticando, inventando, investigando em permanente contato com a realidade; atribui importância à motivação da criança e à relação escola-comunidade e vida; identifica o professor como animador, guia e catalisador do processo de aprendizagem; concebe a verdade como um projeto que é desenvolvido e não é de propriedade de poucas pessoas; a relação entre teoria e prática como processos complementares e a relação professor-aluno como processo de diálogo, cooperação e abertura permanente.

Esta pedagogia concentra seu interesse na natureza da criança e tende a desenvolver nele o espírito científico, de acordo com as exigências da sociedade, sem ignorar os aspectos fundamentais da cultura.

A pedagogia ativa, como tendência orientadora da tarefa pedagógica para o pré-escolar, leva como ponto de partida para que todos aprendam a própria atividade, porque é através dela que as crianças criam conhecimento que, sendo experimentados e incorporados, permitem que eles atuem novamente na realidade de uma maneira mais eficaz e complexa.

A pedagogia ativa sustenta que tudo o que envolve as crianças pode ser uma fonte inesgotável de questões, que provocam a busca de informações, formulação de hipóteses, análise, verificação, exploração e observação. Desta forma, todo o meio é um gerador de atividades, que se tornam insumos de conhecimento e aprendizagem com significado e propósito, enriquecidos com as experiências anteriores das crianças e com o intercâmbio comunicativo estabelecido entre o grupo infantil e o professor.

Dentro da pedagogia ativa, a atividade é considerada como um elemento fundamental, uma vez que as diferentes concepções educacionais do mundo contemporâneo postulam que as ações práticas levam mais rapidamente à aprendizagem e ao conhecimento. para considerar a atividade no processo educacional a partir de duas perspectivas: * Ação como efeito sobre as coisas, isto é, como experiência física. * Ação como colaboração social, como um esforço de grupo, ou seja, como uma experiência social.

Educado para que as pessoas atuem melhor no ambiente social, cultural, econômico e político em que se desenvolvem para que, conhecendo melhor o meio ambiente, participem na defesa desses valores que os seus A comunidade e a sociedade consideram importante e, ao mesmo tempo, participam da renovação e busca de novos e melhores valores, quando uma mudança é necessária.

É da própria atividade consciente que a criança constrói suas próprias ferramentas conceituais e morais, contribuindo ativamente para a construção de seus esquemas internos de coordenação e retrabalho. A experiência de sua própria atividade em coisas ou em linguagem enriquece seu pensamento. Com o gerenciamento atual dos recursos telemáticos, ele encontra processos e assimila informações a uma velocidade maior graças à intensidade interativa produzida.

As actividades de crianças de três a seis anos, no nível pré-escolar, devem ser estruturadas e adequadas aos seus estágios de desenvolvimento, para alcançar a abrangência e a harmonia em seus processos no nível cognitivo e social. e emocional Quando a criança está em uma atividade que responde aos seus interesses e necessidades, não espere que o professor dê tudo resolvido e indique a maneira de fazê-lo: procure, pergunte, proponha e execute as ações e trabalhe, você acha necessário cumprir com seu propósito.

A forma de atividade principal ou reitor que a criança realiza através do seu processo evolutivo varia com a idade, o que significa que existe uma forma de atividade nos diferentes estágios de desenvolvimento que prevalece sobre o outro sem minar ou estar ausente outros tipos de atividades. Sabe-se que o jogo é a atividade orientadora da pré-escola, o que não implica que existam outras formas de atividade, como a manipulação de objetos, comunicação ou atividades diferentes do que comumente chamamos de jogo. No entanto, as transformações fundamentais nesta idade dependem em grande parte do caráter do jogo, especialmente o jogo simbólico, o papel, cujo papel é decisivo no desenvolvimento alcançado nesta etapa.

O jogo é o motor do processo de desenvolvimento da criança e constitui sua principal atividade: é social por natureza e é despertado pelo desejo de conhecer o novo mundo, comunicar-se com os outros crianças, para participar da vida dos adultos. - Através do jogo, a criança adquire independência, cultiva relações com seu ambiente natural, social, familiar e cultural, promove o espírito de cooperação, amizade, tolerância, solidariedade , constrói novos conhecimentos daqueles que já possui, desenvolve suas habilidades e qualidades como líder, como um bom parceiro, ou seja, ele se desenvolve como pessoa, adquire padrões comportamentais e uma filosofia para com a vida.

Como já dissemos, o ponto de partida de todo o aprendizado é a própria atividade, porque através dele o sujeito constrói conhecimentos e esquemas que lhe permitem atuar novamente na realidade de formas mais complexas, transformando-a em o tempo que ele transforma. Todo o ambiente que envolve a criança é um gerador de atividades que, quando dirigidas e estimuladas pelo professor, se tornam uma fonte de conhecimento e uma aprendizagem significativa visando um propósito. Este é o principal fundamento da pedagogia ativa.

A pedagogia ativa não só reconhece a atividade interna e externa da criança em face do conhecimento, mas também leva em consideração a concepção global da criança sobre o mundo. As atividades propostas nesta abordagem devem ser estruturadas e adequadas ao seu nível, responder aos interesses da criança e ser direcionadas para o cumprimento de um objetivo. - Também é importante ter em mente que uma criança ativa não é a pessoa que faz muitas atividades externas. Muitas vezes, uma criança que pensa estar sentada em sua mesa pode ser mais ativa que aquela que apara ou faz muitos desenhos e exercícios em folhas de papel.

A pedagogia activa permite estabelecer uma organização docente destinada a eliminar a passividade do aluno, a memorização do conhecimento transmitido, a utilização de uma resposta didática, as necessidades internas que ensinam, entre outras coisas, a superar as dificuldades de forma consciente. Portanto, esta pedagogia causa um movimento de reação e descoberta, pois nela, o professor facilita a atividade, observa e desperta interesse, como através do uso de métodos ativos, resultando no aluno, o sujeito ativo eo professor um facilitador do processo.

É por isso que falar hoje de pedagogias ativas tem tanto ou mais sentido do que no seu tempo, uma dessas contribuições mais radical e significativa tem sido o aumento das necessidades, capacidades e influências do meio ambiente humanos e, por outro lado, veja como a sociedade precisa da escola para ajudá-lo a se reorganizar e se transformar em favor da comunidade.

A pedagogia tradicional começou a ser questionada por dentro. A crítica mais importante surgiu da chamada escola nova. Para o papel ativo no conceito e na prática, que é atribuído aos alunos também é conhecida como pedagogia ativa.

A nova escola, baseada em novas orientações, questiona a educação tradicional. Essa tendência educacional pode ser chamada de reformista. Nasce como uma expressão legítima de uma nova alternativa pedagógica na qual se juntarão professores e pais. A nova escola nasceu como um confronto teórico e prático na crítica da "escola tradicional".

A dinâmica do desenvolvimento teórico e prático da nova escola leva diferentes direções e nuances, muitas vezes contraditórias. O ponto comum mais bem sucedido de todas as críticas, formuladas positivamente, é - afastar-se da imagem da velha aluna - no conceito de orientação para a criança, pois está centrada no profundo conhecimento do aluno, para que ele possa desenvolver.

A origem da nova escola está ligada à revolução francesa, só produz no início do século XV, épocas de transformações socioeconômicas e políticas e principalmente durante o desenvolvimento industrial.

OBJETIVOS:

1. Destaque o ensino ativo e objetivo.
2. Despertar o interesse do aluno, através do uso de métodos ativos.

MARCO TEÓRICO:

ORIGEM E DESENVOLVIMENTO DA NOVA ESCOLA

A nova escola se originou no final do século XIX e início do século XX. De novas orientações, a nova escola questiona a velha escola (pedagogia tradicional). Essa tendência educacional pode ser chamada de reformista. Nasceu na Europa como uma nova alternativa pedagógica, na qual une vontades e esforços: professores e pais.

Em todos os tempos, houve uma nova educação, pelo menos no espírito dos pensadores e reformadores que sempre lutaram para destruir uma organização escolar envelhecida (pedagogia tradicional), criando instituições e realizando experiências de renovação, entregando suas idéias ao futuro. Vittorino da Feltre, Comenius, Rousseau, Pestalozzi, no entanto, não alcançaram seu objetivo. Não foi até o século 19 que surgiu o grande movimento da nova educação
Luzuriaga distingue 4 momentos no desenvolvimento da nova educação:

1ª Criação das primeiras escolas na Europa e América (1889-1900). Neste período, as escolas de Abbotsholme foram fundadas por Cecil Reddie (1889); e o de Bedales by Badley (1893). Na América do Norte, Dewey abre em 1896 a "escola primária universitária" de Chicago.

2ª formulação de novas ideias ou teorias da nova educação (1900-1907). Nesta fase, começaram as duas grandes correntes pedagógicas do século: o instrumentalismo de Dewey e o da escola do trabalho que nasceu com Kerschensteiner.

3º Criação e publicação dos primeiros métodos ativos. . O método de María Montessori na Itália, e o de Ovide Decroly, na Bélgica e o método do projeto Kipatrick são aplicados pela primeira vez.
4ª Divulgação, consolidação e oficialização das ideias e métodos da nova educação (1918 até à data). Nesta fase, são fundadas as principais associações da nova educação; surgem novos métodos, como os de Cousinet, Freinet e novas idéias pedagógicas, tornam-se oficiais nas principais reformas escolares. 

QUAL É A NOVA ESCOLA?

A nova escola não pode ser assimilada a uma única tendência da educação atual. É um movimento muito complexo que supõe uma atitude espiritual, particular e um fundamento científico severo.
A nova educação, portanto, é uma forma de educação, como é a "educação tradicional", que permite que ambos convivem na mesma era e explica a subsistência, em muitos espíritos, da educação tradicional.


Dewey expôs as diferenças entre esses dois tipos de educação: o ensino tradicional se opõe à nova educação; aprender de textos e professores se opõe a aprender através de experiências; para a aquisição de habilidades técnicas isoladas por treinamento, a aquisição se opõe; até os fins e os materiais estáticos se opõem ao conhecimento de um mundo sujeito a mudanças.

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