TRABALHO ELABORADO POR FLUSIL MOMENT
Escola
Superior Pedagógica do Bengo
ESP-BENGO
Departamento
de Ciências da
Educação
Dificuldade da
Aprendizagem
Imaginação,
Memoria e suas Alterações
O Professor
_____________________
LIC. Justino C. Jamba
Caxito, Abril /
2015
ESCOLA SUPERIOR
PEDAGÓGICA DO BENGO
Imaginação,
Memoria e suas Alterações
Curso:
Psicologia
IIº ano
Sala nº10
Período: Diurno
Integrantes do
Grupo:
Bernardo César
Domingos Calferi
Maria
Ernesto Chitula
Brito
O Professor
_____________________
LIC. Justino C. Jamba
Caxito, Abril /
2015
DEDICATÓRIA
Dedicamos este
trabalho
Felismina da Graça
Alice Camalanga.
EPIGRAFE
Quem adquire a
sabedoria é amigo de si mesmo, e quem guarda o entendimento prosperará.
Provérbio
19;8
AGRADECIMENTO
Agradecemos a Deus em
primeiro lugar, que deu origem a nossa existência e, pela luz e sabedoria, em
seguida ao professor pela oportunidade que nos concedeu de assim falar de um
tema muito interessante e, por ter acreditado nas nossas capacidades.
RESUMO
De
uma maneira mais simples e objectiva podemos definir Imaginação como actividade psíquica geralmente voluntaria que
consiste na evocação de imagens recebidas no passado através dos órgãos de
sentido. As alterações da imaginação fazem – se por dois sentidos: Alteração da
Imaginação por Exaltação e Alteração da Imaginação por Depressão. Uma
imaginação esta alterada quando encontramos ela sob efeito de irritação. E deprimida
quando encontra-se num nível baixo ou desencorajada. A memória é a capacidade
das mais importantes e complexas do homem e, a outros níveis, comum a todos os
animais, mais uma vez até os animais de estruturas mais simples parecem possuir
a capacidade de memorizar. Amnésia Anterógrada
refere-se ao esquecimento dos factos, Amnésia
Retrógradas é quando ocorre perda da memória, Amnésia Retroanterograda refere-se ao esquecimento dos factos
ocorridos e depois da causa determinante,
Dismnesia- impossibilidade de fixar os factos ou qualquer material é
frequente nos deficientes mentais. Paramnesia-
(ilusão da memoria) - é considerada como uma falsa recordação ou um falso
reconhecimento. Um indivíduo considera os acontecimentos novos como já vividos.
Hipermnesia- ocorre hipermnesia
quando lembranças causais são reproduzidas com mais vivacidade e exactidão que
normalmente, ou quando se recordão particularidades que comummente não surge na
consciência.
Palavra-chave: Imaginação,
memória, Alterações, Factos
ÍNDICE
Capítulo 1
1.
Introdução----------------------------------------------------------------------------------------7
1.1
Importância do tema---------------------------------------------------------------------------8
1.2
Sistematização e organização-----------------------------------------------------------------9
1.3
Conceitualizações e termologia-------------------------------------------------------------10
1.4
Revisão bibliográfica-------------------------------------------------------------------------11
Capítulo – 2
2.
Imaginação, Memória e suas alterações-----------------------------------------------------12
2.1
Formas de imaginação ----------------------------------------------------------------------12
2.3
Função da Imaginação-----------------------------------------------------------------------12
2.3
A Imaginação e a Inteligência--------------------------------------------------------------13
Tipos
de imaginação------------------------------------------------------------------------------13
Imaginação
e suas Alterações -------------------------------------------------------------------13
Capítulo -3
3.
A Memória -------------------------------------------------------------------------------------14
3.1
Conceitos de Memória-----------------------------------------------------------------------14
3.2
Factores Influentes na Memória------------------------------------------------------------15
3.4
Processos de Memória----------------------------------------------------------------------15
3.5
Esquema do Processo de Memorização---------------------------------------------------15
3.6 Tipos de Memória ---------------------------------------------------------------------------10 O Esquecimento na Memória
a Curto Prazo--------------------------------------------------17
3.7
Memória de Longo Prazo--------------------------------------------------------------------18
3.8
Factores que Explicam o Esquecimento --------------------------------------------------19
3.2
1 Factores que Explicam o Esquecimento ------------------------------------------------20
Capítulo-4
4.Conclusão
-------------------------------------------------------------------------------------21
5.Bibliografia--------------------------------------------------------------------------------------22
Capítulo- 1
1. Introdução
No presente trabalho abordar-se á o tema Imaginação, Memoria e suas Alterações.
E visa aclarear certas interrogações que temos encontrado durante a vida quotidiana.
Muitos
de nós tem usado os termos imaginação, memória sem saber como definir nem
diferencia - lás com o presente podemos encontrar métodos de como definir,
diferenciar, divisão e como elas se alteram.
De
uma maneira resumida e clara, tentaremos dar explicações sobre esses fenómenos
e como estes se processam.
1.1 Importância do Tema
O
presente trabalho com o tema Imaginação, Memoria e suas Alterações é importante
porque visa esclarecer certas interrogações, que nem temos sabido como as
responder. Muitas vezes utilizamos expressões como; Nem imaginas como estou a
sentir, chega de leitura minha memória cansou…
Já pensou se um dia te for
questionado o que é a imaginação?
O que é a memoria?
Como elas se alteram?
Então
és ali a importância deste tema, porque questões do género aqui são respondidas
1.2 Sistematização e Organização
1- No
capítulo 1, faremos a introdução do nosso trabalho, a importância do tema, a
sistematização e a organização, faremos também a conceitualização, termologia e
a revisão bibliográfica.
2- No
capítulo-2, faremos o desenvolvimento da Imaginação.
3- No
capítulo-3, faremos o desenvolvimento da Memoria e suas alterações.
4- No
capítulo 4, faremos a conclusão, sugestões, recomendações, e por fim a
bibliografia.
1.3 Conceitualizações e Termologia
Imaginação:
Actividades psíquicas
geralmente voluntariam que consiste na evocação de imagens percebidas no
passado ou na criação de novas imagens.
Memoria:
Habilidades de
codificar, processar e guardar informação.
Episódica:
Aquilo que casualmente,
por acidente.
Semática:
Aquilo que tem
significado.
Quinéstesia:
Aquilo que vem pelo
movimento.
Sensorial:
Referente aos sentidos
1.4 Revisão Bibliográfica
1-Manual
de Psicologia Geral 9ª edição, Henry Gleitman, Alan J. Fridlund e Daniel
Reisberg.
2-Abrenhosa,
Maria Antonio e Leitão, Miguel; 12º ano, Arial editores, I e II Volumes
3-Grife, Maria Cristina e Moreno; José Eduardo; Chaves
Para a Psicologia do Desenvolvimento.
4-CHPLIM,
James P, dicionário de psicologia, edição 14, António Luís Marques, Matias et
Mario de Naranda, Lisboa, 1981 p. 175-572
5-DAVIDOFF,
Linda L, Introducao a psicologia3, edicao são Paulo 2014
6-Material
de Apoio, da Dr. Gercelina Jacinto
Capítulo – 2
2. Imaginação, Memória e suas Alterações
Tudo que é novo suscita da
imaginação um raro prazer, porque ele enche a alma com uma agradável surpresa,
gratifica sua curiosidade e lhe da uma ideia de que antes não possuía.
Segundo a concepção de Satriana em
sua obra `` O Imaginário `` Psicologia Fenomenológica da Imaginação. Define
Imaginação como a capacidade ou faculdade mental que permite a representação de
objectos, segundo aquelas qualidades dos mesmos que são dadas a mente através
dos sentidos.
De uma maneira mais simples e
objectiva podemos definir Imaginação como actividade psíquica geralmente
voluntaria que consiste na evocação de imagens recebidas no passado através dos
órgãos de sentido.
2.1 Formas de imaginação
Quanto a forma a Imaginação podemos
classifica-la em duas (2) formas, a saber:
Imaginação
Produtora e Imaginação criadora.
Imaginação
Produtora: É quando as imagens são reproduzidas e evocadas correspondendo
as coisas realmente percebidas. E muitas vezes confundidas com a memoria.
Imaginação
Criadoras: É quando as imagens ou inventadas não corresponde a nenhuma
percepção real.
Ex: fadas, dragões, sereias etc.
2.2 Função da Imaginação
A imaginação tem um valor
considerável em todas as formas da actividade humana sua influencia se faz
sentir impreciosamente em todas as acções do homem, mesmo na aparência
desprovida de contribuição imaginativa.
Na arte e na leitura seu valor é
imenso pós é ele que ficção, concede o ideal, e da vida colorida da
originalidade a obra artística, seria apenas uma cópia banal da realidade.
Na ciência não é menos valiosa a sua
contribuição pós o trabalho imaginativo é a fonte onde denomina as hipóteses
que conduzem a descoberta.
Na vida individual a influência da
imaginação é benéfica pós é pela mesma que reagimos contra a rotina.
2.3 A Imaginação e a Inteligência
Bussuet diz que a imaginação e a
inteligência se unem e se auxiliam ou se embaração mutuamente, o bom uso da
imaginação consiste em tornar o espírito atento, em sustentar o pensamento, o
mau uso consiste em deixa – lá decidir.
2.4 Tipos de imaginação
A imaginação quanto ao tipo pode
ser:
Imaginação
efectiva, imaginação construtiva ou intelectual, imaginação fantasiosa,
Imaginação
empatia e imaginação emocional.
Imaginação Efectiva: combina
informações para formar novos conceito e ideias, e normalmente estimulada por
experiencia passada.
Imaginação Construtiva ou
Intelectual: é usada quando desenvolvemos hipóteses a partir das informações, é
originária de uma ideia ou conceitos definidos.
Imaginação Fantasiosa: cria e
desenvolve histórias, imagens, poemas, e peças de teatro, pode partir de um
facto ou experiencia pessoal, pode ser uma mistura de diferentes tipos de
imaginação, usado por artistas, músicos, escritor etc.
Imaginação
Empatia: É a compaixão, nossa capacidade de nos ligarmos a outras pessoas e
sentir o que elas sentem, é a ligação emocional com outras pessoas, que permite
que a nossa mente veja de diferentes perspectivas e realidades, a partir de
sentimentos das outras pessoas.
Imaginação
Emocional: É uma das imaginações mais poderosas e pode dominar facilmente a
mentalidade ou processo de pensamento das pessoas.
2.5
Imaginação e suas Alterações
As
alterações da imaginação fazem – se por dois sentidos: Alteração da Imaginação
por Exaltação e Alteração da Imaginação
por Depressão.
Uma
imaginação esta alterada quando encontramos ela sob efeito de irritação. E
deprimida quando encontra-se num nível baixo ou desencorajada.
Capítulo – 3
3. A Memória
Se hoje temos experiencia podemos
dizer que é graças a memória, e estamos apetrechados com aquisições
anteriormente feitas, não estamos em branco face as situações com que nos
deparamos.
É pela memória que a pessoa adquire
sentimento da sua própria identidade.
A memória não é simples conservação
de algo que ocorreu no passado. A memoria é antes de mais o reconhecimento das
experiencias passadas.
O que seria de nós se cada um fosse
amputado toda a experiencia passada, do já vivido?
Sem memoria cada momento seria
sempre uma nova experiencia, cada pessoa seria sempre um estranho, cada tarefa
(vestir, andar de motorizada, cozinhar, escrever) seria sempre um novo desafio.
É por isso que a memória é uma função
essencial para continuidade da vida individual ou colectiva.
3.1 Conceitos de Memória
Para
Cícero a memória é um tesouro, o guardião de todas as coisas.
A memória é a capacidade das mais
importantes e complexas do homem e, a outros níveis, comum a todos os animais,
mais uma vez até os animais de estruturas mais simples parecem possuir a
capacidade de memorizar.
Memória é uma função biológica e
psicológica indispensável. Por meio dela fazemos uma experiencia que é o
percurso de toda uma vida.
Memória é o processo psíquico que
regista e conserva (por reconhecimento ou recordação) fenómenos percebidos
anteriormente.
Memória é a retenção e a recordação
de experiencias.
Psicólogos definem memória como um
processo psíquico que regista, conserva e reproduz (por reconhecimento ou
recordação) fenómenos percebidos anteriormente. É a retenção e recordação de
experiencia.
De uma forma mais simples e
objectiva podemos definir memória como o arquivo da mente, é o depósito da
aprendizagem acumulada.
3.2 Factores Influentes na Memória
Existem vários factores que
influenciam a memória, entre eles: A atenção, concentração, tempo, sugestões e
interesses, ambiente e o factor idade.
Atenção:
Quanto mais atenção prestar as coisas facilmente nos lembraremos delas. Atenção
da percepção facilitara a memorização.
Concentração:
quanto maior for a concentração melhor será o processo de memorização. A
desconcentração dificulta a memorização e facilita o esquecimento.
Tempo:
o tempo repartido facilita a memorização, longos tempos de memorização
dificultam a recordação.
Sugestões
e Interesses: Os factos que nos interessam, momentos mais significativos da
vida profissional e sentimental, as emoções e afectividades são de mais fácil
memorização e recordação.
Ambiente:
Ambientes calmos e agradáveis proporcionam uma melhor memorização e facilitam a
recordação.
Factor
idade.
3.3 Processos de Memória
Vamos supor que és apresentado a uma
rapariga, de manha, o nome dela é Roseth. Na aquela tarde tu a vês e dizes tu
és a Roseth, conhecemo-nos hoje de manha.
Sem dúvidas lembraste-te do nome
dela. Isto foi possível porque, primeiro, quando foram apresentados, tu de
alguma forma colaste o nome de Roseth na memória. A este processo dá-se o nome
de fixação ou codificação.
3.4 Esquema do Processo de
Memorização
Entrada de informação =
Armazenamento = Saída (recordação)
Entrada: (processo de fixação ou
codificação) de informação recebida pela percepção através dos órgãos
aferentes. Tudo o que vemos, saboreamos, sentimos, pensamos, imaginamos e
fantasiamos é objecto de memorização.
Armazenamento:
(processo de retenção ou conservação) é feita pelo cérebro que tem capacidade
de guardar a informação recebida e trabalhar sobre ela. De forma a
compreende-la, interpreta-la, e relacionando-a com a informação já existente.
Isto chama-se processamento de dados.
Saída:
(processo de reprodução ou recuperação) envolve o reconhecimento e a
recordação.
Obs: A memória pode falhar em
qualquer um dos estágios poderia ser reflexo de um fracasso na fixação, na
retenção ou na reprodução.
3.5 Tipos de Memória
Existem vários tipos de memória
diferentes para diferentes tipos de informação mas o grupo preferiu abordar
apenas aquelas que são mais conhecidas, no caso da Memoria Sensorial, Memória a
Curto Prazo e a Memoria a Longo Prazo.
Memória
Sensorial: É a memória dos sentidos (visão, audição, olfacto, tacto,
paladar) inclusive a memória sensório - motora.
Desempenha um papel muito menor no
pensamento e recordação.
A memória sensorial armazena por um
tempo 125 mensagens e tem uma grande capacidade de registar todos os dados dos
órgãos sensoriais.
Memoria
a curto prazo ou Memoria de Operação: Consiste em armazenar a informação
por apenas alguns segundos após o desaparecimento do estímulo.
Ex:
quando queremos fazer alguma encomenda, procuramos na lista telefónica o número
da agência, retemos esse número, repetindo-o mentalmente o tempo necessário
para disca-lo. Se passar uma hora alguém pedir tal número provavelmente não o
recordamos.
Lembrar que apesar de reter
conhecimentos por pouco tempo envolve os três processos: fixação, retenção e
reprodução.
Fixação
(codificação): serve para fixar a informação na memória a curto prazo
precisamos dar atenção, aliais, a nossa memória de curto prazo só contem apenas
o que foi selecionado.
Ex:
Compraste alguma coisa numa loja e alguém depois perguntou-lhe qual era a cor
dos olhos da vendedora, é possível que não consigas responder, não por causa de
uma falta de memória, mas porque tu nem se quer prestaste atenção nos olhos da
vendedora.
Também podemos fixar a informação
em:
-
Representação visual (uma imagem)
-
Representação fonológica (sons)
-
Representação semântica (baseada no significado da informação)
b) Retenção (armazenamento): um dos factos mais notáveis na memória a
curto prazo é que a sua capacidade é muito limitada. Em media o limite é de
sete itens, com acréscimo ou subtracção de mais ou menos dois itens… algumas
pessoas cinco itens e outra ate nove.
Herman Ebbinghaus, que iniciou o
estudo experimental da memória em 1885, relatou resultados que indicavam que o
seu próprio limite, de armazenarão, era ate sete itens. 70 Anos depois George
Miller, (1956) repetiu a experiencia de memorizar e ficou impressionado ao
concluir com o mesmo resultado de Ebbinghaus.
c)Reprodução (recuperação): estudos revelam que quando mais itens
(informação) existem na memória a curto prazo, mais lenta se torna a recuperação.
Temos mais facilidade de recuperar
em pouco tempo informação recentes e quanto mais tempo passar maior a
possibilidade de não recuperarmos.
A estrutura cerebral envolvida na
memoria a curto prazo e o córtex frontal juntamentamente com os neurónio dos
lobos pré-frontais e outras diferentes regiões do cérebro que entram em
funcionamento para tarefas especificas a serem rapidamente executadas.
3.6 O Esquecimento na Memória a
Curto Prazo
Como já frisamos anteriormente,
podemos ser capazes de reter sete itens brevemente, mas na maioria dos casos
eles logo serão esquecidos.
O esquecimento ocorre ou porque os
itens decaem com o passar do tempo, ou porque são substituídos por novos itens.
A informação na memória a curto
prazo pode simplesmente desaparecer no decorrer do tempo, a principal causa do
esquecimento na memória a curto prazo é a substituição de itens antigos por
novos.
3.7 Memória de Longo Prazo
A memoria a longo prazo esta
envolvida quando a informação precisa precisa ser retida por intervalos tão
curtos quantos minutos (por exemplo, algo dito numa conversa) ou durante uma
vida inteira (tais como as memórias de infância de um adulto).
E graça a este tipo de memória que
somos capazes de ler, de reconhecer trajectos identificar pessoas conhecida de
recorda episódio da nossa infância e t c. A sua duração e limitada.
Na memória ao longo prazo também
distinguem-se três processos: Fixação
(codificação), Retenção ou Conservação (Armazenamento) e Reprodução
(Recordação).
a) Fixação
(Codificação) – Representação dominante da memória ao longo prazo e baseada no
significado da informação e não na representação visual (Imagem) nem fonológica
(Som)
Afixação da informação ocorre mesmo
quando os itens são palavras isoladas mais é mais notável quando eles são
frases. Vários minutos diferentes de ouvir uma frase, a maior parte do que
conseguimos recordar é o significado da frase.
Ex: quando as pessoas descrevem
situações sociais políticas complexas, elas podem lembrar-se mal de muitos
detalhes específicos mas podem descrever com precisão a situação básica.
b)
Retenção (armazenamento) - o facto de que parte do esquecimento se deve a
falha de recuperação não significa que todo esquecimento se deve a isso. A
retenção nesta memória é douradora excepto se ocorrer algum incidente
perturbador. É praticamente certo que se perca alguma informação no
armazenamento ou quando recebemos terapias eléctricas aplicadas ao cérebro
(pode ocorrer perda de memoria para eventos que ocorreram meses antes da terapia),
acidentes que podem danificar parte do córtex cerebral ou do hipocampo ligados
a memória.
c) Reprodução (recuperação) – muitos
casos de esquecimento da memória de longo prazo resultado da perda de acesso a
informação e não a perda de informação propriamente dita. Ou seja, uma memória
fraca muitas vezes reflecte uma falha de reprodução ao invés de uma falha de
conservação.
3.8 Factores que Explicam o
Esquecimento
Desde sempre os seres humanos
procuraram explicar o esquecimento, isto é, a incapacidade de reter, recordar
ou reconhecer uma informação.
As
lesões ou doenças cerebrais podem provocar perdas de informação que vai desde o
esquecimento a amnésia.
Várias teorias sugerem explicações
para processos de perda de material memorizado. As diferentes propostas de
explicação apresentam diferentes factores para explicar o esquecimento.
Hoje constata-se que o esquecimento
não é produto de apenas um factor mas de interacção de vários factores.
Desaparecimento
e alteração do traço amnésico (registado no cérebro devido na passagem do
tempo); o esquecimento teria origem na perda de retenção provocada pela não
utilização armazenado. O traço enfraqueceria devido a falta de repetição do
exercício.
Interferência
de aprendizagem (se associarmos diferentes itens a mesma lista quando tentarmos
usar esta lista para recuperar um dos itens, os outros podem tornar-se activos
e interferir na nossa recuperação). Podemos experimentar dois tipos de
interferências: Inibição retroactivo e Inibição proactiva.
-Interferência
Retractiva: corresponde ao efeito negativo que a informação nova tem sobre
a anterior. A tarefa B inibe a recordação da tarefa A.
Ex: Se uma sua amiga chamada
Felismina se muda e finalmente apontas o novo número de telefone terás
dificuldade para lembrar o número antigo. Porque? Porque tu estas a usar a
lista do número de telefone da Felismina para recuperar o número antigo mais
esta lista activa o novo número, o qual interfere na recuperação do antigo.
Ex: 2 depois de uma pessoa usar o
cartão várias vezes com o novo código, tem dificuldade em recordar o código
anterior.
-Interferência Proactiva: corresponde a influência negativa que
aprendizagem anterior tem sobre a recordação de uma nova aprendizagem.
A tarefa A inibe a recordação B.
Ex: suponha que a sua vaga no
estacionamento que usas a um ano tenha mudado.
A princípio podes achar difícil
recuperar da memória a nova localização da vaga.
Porque? Porque tu estas a tentar
associar a sua nova localização a pista, minha vaga de estacionamento, mais
essa pista recupera a vaga antiga, que interfere no aprendizado da nova.
3.9 Memoria e suas Alterações
Por razoes diferentes a memória pode
apresentar as seguintes alterações:
Amnésia Anterógrada- refere-se ao es quecimento dos factos transcorridos depois
da causa determinante do distúrbio e o transtorno mais frequente desse tipo de
alteração da memória é o de fixação. Costuma ser devido a uma concomitante
alteração da atenção.
Como a maioria dos casos se deve a
alteração orgânica é como se houvesse uma diminuição da receptividade do
sistema nervoso aos estímulos. A amnésia Anterógrada pode ser observada com
lesões cerebrais agudas ou crónicas, sejam devidas as causas traumáticas,
circulatórias ou tóxicas. Os doentes com amnésias anterogradas não podem
relembrar os factos recentes, porem conservando a capacidade para recordar
acontecimentos passados mais remotamente.
Amnésia
Retrógradas é quando ocorre perda da memória para factos ocorridos antes do
evento que o causou. Aqui também o dano cerebral de qualquer natureza tem
destaque principal entre as causas. Esse tipo de amnésia se estende por dias ou
semanas anteriores a lesão. Em alguns casos raros, a amnésia retrógrada pode
compreender todos os acontecimentos anteriores da vida do enfermo.
Amnésia
Retroanterograda- refere-se ao esquecimento dos factos ocorridos e depois
da causa determinante. Trata-se de uma alteração simultânea da fixação e da
reprodução. Encontra-se nos casos grave de demensia orgânica e de traumatismos
cranianos encefálicos.
Dismnesia-
impossibilidade de fixar os factos ou qualquer material é frequente nos
deficientes mentais.
Paramnesia-
(ilusão da memoria) - é considerada como uma falsa recordação ou um falso
reconhecimento. Um indivíduo considera os acontecimentos novos como já vividos.
Hipermnesia- ocorre hipermnesia
quando lembranças causais são reproduzidas com mais vivacidade e exactidão que
normalmente, ou quando se recordão particularidades que comummente não surge na
consciência.
A hipermnesia pode ser observada em
alguns estados orgânicos como é caso das afecções febris e toxi-infeciosas.
Nesses casos podem aparecer lembranças da juventude ou da infância ou de factos
que pessoas nem se quer tinha mais consciência d3e sua existência. Também pode
haver hipermnesia por estimulação hipnótica.
Capítulo-4
4.Conclusão
Concluímos que a Imaginação é uma
actividade psíquica geralmente voluntaria que consiste na evocação de imagens
recebidas no passado através dos órgãos de sentido, elas podem ser Imaginação
Produtora: quando as imagens são reproduzidas e evocadas correspondendo as
coisas realmente percebidas, Imaginação Criadoras: É quando as imagens ou inventadas
não corresponde a nenhuma percepção real. Elas são muitas vezes confundidas com
a memória. As alterações da imaginação fazem – se por dois sentidos: Alteração
da Imaginação por Exaltação e Alteração da Imaginação por Depressão. Uma
imaginação esta alterada quando encontramos ela sob efeito de irritação. E
deprimida quando encontra-se num nível baixo ou desencorajada. A memória é a
capacidade das mais importantes e complexas do homem, suas alterações são
Amnésia Anterógrada, Amnésia Retrógradas, Amnésia Retroanterograda.
5. Bibliografia
Manual
de Psicologia Geral 9ª edição, Henry Gleitman, Alan J. Fridlund e Daniel
Reisberg.
Abrenhosa,
Maria Antonio e Leitão, Miguel; 12º ano, Arial editores, I e II Volumes
Grife, Maria Cristina e Moreno; José Eduardo; Chaves
Para a Psicologia do Desenvolvimento.
CHPLIM,
James P, dicionário de psicologia, edição 14, António Luís Marques, Matias et
Mario de Naranda, Lisboa, 1981 p. 175-572
DAVIDOFF,
Linda L, Introducao a psicologia3, edicao são Paulo 2014
Material
de Apoio, da Dr. Gercelina Jacinto
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