Região Académica I
◊
Luanda ◊ Bengo ◊
Escola Superior Pedagógica do Bengo
Departamento de Ciências Sociais
O PAPEL DO ALFINETE NO ALAMBAMENTO
Trabalho
apresentado ao Departamento de Ciencias sociais,na cadeira de Tradição Oral e Cultura Africana
como requisito parcial para avaliaçao
Autor
Daniel
joao chipalanga
O P R O
F E S S O R ________________
Professor Dr. Tarcísi Tchivole
Escola Superior Pedagógica do Bengo
Departamento de Ciências Sociais
O PAPEL DO ALFINETE NO ALAMBAMENTO
Trabalho
apresentado ao Departamento de Ciencias sociais, na cadeira de Tradição Oral e Cultura Africana
como requisito parcial para avaliaçao
Autor
Daniel joao chipalanga
O P R O F E S S O R _______________
Professor Dr. Tarcísio Tchivole
Bengo, 2018
Índice
Dedicatória------------------------------------------------------------------------------------------
III
Agradecimentos
-------------------------------------------------------------------------------------
IV
Resumo-----------------------------------------------------------------------------------------------
V
1. –
Introdução--------------------------------------------------------------------------------
01
1.1
– Alembamento
-------------------------------------------------------------------- 01
1.2
- Alfinete
---------------------------------------------------------------------------- 01
1.3
- Tradição
--------------------------------------------------------------------------- 01
1.4
– Formulação de problema
------------------------------------------------------- 02
1.5
– Objecto de Estudo
--------------------------------------------------------------- 02
1.6
- Campo de Acço -------------------------------------------------------------------
02
1.7
– Justificativa
----------------------------------------------------------------------- 02
1.8
– Delimitação
----------------------------------------------------------------------- 03
1.9
- Objectivo Geral -------------------------------------------------------------------
03
1.1.1 -
Objectivo Específico -------------------------------------------------------------
03
1.10 -
Hipotise ---------------------------------------------------------------------------
03
1.11 –
Metodologia
--------------------------------------------------------------------- 03
1.12 –
Estrura do Trabalho
------------------------------------------------------------ 04
CAPÍTULO II
2
- A importancia do alfinete no alembamento ---------------------------------------
05
2.1
- Aliança entre grupos familiares
--------------------------------------------------- 06
2.3
- Apresentação aos Familiares ----------------------------------- 06, 07, 08,
09, 10
CAPÍTULO III
3
- Conclusão -------------------------------------------------------------------------------
11
2.1
- Sugestões e Recomentações
------------------------------------------------------ 12
2.2
- Referência Bibliográfica
------------------------------------------------------------ 13
DEDICATÓRIA
Aos
meus pais que lutarão desde da minha infancia até aos dias de hoje que
encontro;
Aos
meus Professores da cadeira que fazem parte do meu curso;
Aos
meus colegas e atodos aqueles que me tem ajudado directa ou indirectamente,
contribuindo na minha formação, nã esquecendo a minha esposa junto dos meus
filhos que tanto amo.
AGRADECIMENTOS
À
Deus, que tem sido tão atencioso em proteger-me dia pós dia.
Ao
Departamento de Ciências sociais, pelos esforços e empenho apresentado para a
nossa formação;
Ao professor
desta cadeira, por ter dado mais uma oportunidade de esmiuçamento lógico do
tema em causa e medir-nos o grau de capacidades de reflexão; Não esquecendo à
todos quantos directa ou indirectamente ajudaram-me na elaboralão deste
trabalho.
O meu muito Obrigado.
Resumo
Desde
os primeiros primordios da humanidade, houve sempre Ritos de Alambamento. Por
isso, eles são sempre uma realidade que prepassa por todos os períodos da
história. Porem, a sistematização destes Ritos de Alambamento, comessam com
Emile Durkheim e o seu tratamento epistemológico assim como a respectiva
compreensão, passaram por vários pensadores e, cada qual segundo o ramo da sua
investigação na forma como cada povo realiza
ou efectua o seu alambamento.
Os
ritos no alambamento, sao momentos nos quais uma comunidade se representa a
simema, que sao as representações colectivas, onde o povo reavive as suas
proprias convicções, crenças e valores. Por iso no alambamento os ritos criam
integrações nao apenas como trancedente mas que tambem como o proprio grupo ou
comunidade.
O
rito é um conjunto de actos marcados por fidelidade às regras, levando-os a
passar de um estado Ontoexistencial para outro considerado superior ou melhor
onde a concretização dos objectivovos destes ritos passam pela realização de
rituais.
Introdução
No
presente trabalho, me proponho à tratar de um tema, (A Importância do Alfinete no Alembamento), no ponto de vista
acadêmico, é bastante vásto e sujeito as várias análises dos historiadores mais
conceituados.
Por
tanto, procurarei fazer uma apreciação eclética[1]
das fontes consultadas de modo à ter uma ideia geral a cerca do tema, visto que
atendendo a grandeza e aquilo que o proprio Alembamento, certamente nao é
possível esgotar o tema neste trabalho.
Darei
o melher de mim a fim de compreender e desenvolver o tema. Com tudo, é um
trabalho de investigação oral e que como tal, nao está isento de erros, pelo
que está aberta a crítica, visto no mundo científico, a humanidade é uma
virtude.
Alembamento, é
uma cerimónia tradicional considerado como o segundo passo depois de
apresentação do noivo na familia da futura esposa[2].
É
o momento em que se entrega os doutes exigidos pelos familiares da futura
esposa acompanhada de algumas serimonias de bebidas e comidas, valores
monitários e posteriormente a música e o conselho de ambas partes aos noivos.
Alfinete, segundo o Dicionário de língua
portuguesa, define o mesmo artigo como hastezinha de metal para pegar roupa,
joia que se prega nas gravatas assim como dinheiro das senhoras para as suas
compras particulares[3].
Tradiçáo, também
no Dicionário de Língua Prtuguesa, é tida como uma transmissão de doutrinas
ligado aos constumes, durante longo espaço de tempo especialmente pelas
palavras e pelos exemplos3.[4]
Formulação do problema.
Na
Escola Superior Pedagógica do Bengo,
está a acontecer um projecto de extensão universitária com o tema “A
integração da docência, investigação e da extensão desde a formação do
licenciado na Esp-Bengo”;
Sendo assim, no momento em que fui a procura
das informações a serca do alembamento, me deparei com várias dificuldades no
que diz respeito;
A
falta de meios financeiros, transporte assim como as comunicações para me
manter contactos com as pessoas com mais esperiências.
Com
tudo, a formulação de problema baseou-se nas seguintes questões;
Qual
é a importância do alembamento no Bengo, e no Município do Dade, em particular
no seio das populações do Bairro de Quitonhe?
O
que é que representa o Alfinete dentro do alembamento?
Qual
é a sua importância no alambamento?
Objecto de estudo
O objecto de estudo incide sobre tudo
naqulilo que é a representação de alfinete dentro de um alambamento.
Campo
de acção
A rota de pesquisa enquadra se no programa
de investigação, ensino e extenção
universitário desde a formação do licenciado na Esp-Bengo, a pesquisa foi
realisada na província do Bengo.
Justificativa
O primeiro motivo: Saber a importância do
alfinete dentro do alambamento na tradição da provincia do Bengo.
Segundo
motivo: Saber o significado do alfinete dentro do alembamento na tradição da
província do Bengo.
Delimitação
A
delimitação visa traçar parametros, incultar o campo de ambragencia para melhor
estudar-mos uma temética, para que seja compreensivo no estudo, rasão pela qual
delimitei no tempo e no espaço, a delimitação temporal 1990 a 2000, e a
delimitação espacial é a província do Bengo.
Objectivo geral
O Papel do Alfinete no Alembamento.
Objectivos
específicos
Destacar
a importância do Alfinete dentro Alembamento nas populações da Província do
Bengo e, em particular do Bairro de Kitonhi.
Explicar a importância do Alfinete dentro
Alembamento das populações da Província do Bengo e, em particular do Bairro de
Kitonhi.
Icentivar a pratica do alfinete no
alembamento para a preservação da cultura nas populações da Província do Bengo
e, em particular do Bairro de Kitonhi.
Hipótses
Qualquer
realização de um trabalho científico, deve-se partir de alguns pressupostos,
sendo assim, achei pertinente formular as seguintes hipótses;
H1 – O alfinete é simbolo de filho na
tradição.
H2
– Se a mulher não nasce ou tem problemas de fazer filho, devolve-se nas
familias de origem.
Metodologia
Tendo
obedecido a metodologia de trabalho, No que diz respeito a recolha de dados,
utilizou-se o metodo comparativo, e a
fonte primária, em que entrevistei várias pessoas para a obtenção de dados que
precisava, por outro lado, tive que contactar
os mas vellhos, de forma a obter informações a quanto a realização da
pesquisa.
Por
outro lado, utilizou-se o método bibliográficos
que facilitou analisar outras obras que falam do mesmo tema no ponto de
vista geral, servindo assim de alavanca para o início deste trabalho.
Estrutura do Trabalho
Para
uma melhor compreensão desta temática, o trabalho está sistematizado em Três
capítulos, onde no primeiro capítulo, monstra a importância do tema;
Da
sistematização e organização do trabalho e, dos conceitos e termologias de
algumas palavras e muito mais.
No
segundo Capítulo, fala da abordagem geral;
Da
importância do alfinete no alembamento;
Da
aliança entre grupos familiares e, da apresentação aos familiares.
No
terceiro Capítulo, fala da conclusão do trabalho;
Das
sugestões, recomentações e, consequentemente da propria referência
Bibliografia.
Capítulo
– II A IMPORTÂNCIA DO ALFINETE NO
ALEMBAMENTO
ABORDAGEM GERAL
No
capítulo em referência, serão abordados aquilo que é a importância de meios à
serem entregue pelos familiares do rapaz e dar o significado do alfinete dentro do alembamento nas
populações do Dande e em particulas as do Bairro de Kitonhe, onde o casamento
tradicional é um processo em que os aspectos económicos, sociais, religiosos
estão muitas vezes misturados, sendo por isso dificil eliminar a linha
divisoria das águas.
Segundo
o Historiadoriador Festo Sapalo, de
nacionalidade angolano, afirmava numa das suas intervista aos jornal de Angola
que o alembamento é um lugar de encontro de todos os membros de uma comunidade.
Disse
ainda o Historiador Sapalo, que na
medida em que cada um vai participando neste tipo de acto, deve se sentir como actor
e nao como um simples espectador.
Acresenta
também que este acto é considerado como uma experiência, um dever fixado pela
comunidade, um rítimo de vida, no qual devemos tomar parte os membros de
familias, a quele que não participa é considerado como amaldiçoado e
consequentemente considerado como rebelde acentuado.
Em
geral, falar do alembamento em Angola, seria debrussa-la parte à parte, isto
por que cada província, realisa de uma maneira diferente à outra.
Quando
alguem não se casa na cultura, significa que é rejeitado pelas sociedades e
pelas comunidades, pois, o casamento sistematiza, controla a vida social e
organiza as relações entre parentes na fixação da filhação.
O
percurso do matrimónio tradicional é uniformizado tal como o uso e constumes matrimoniais
e o valor da virgindade constitui a essencia da unidade cultural dos povos de
Angola.
O
Alembamento é ainda uma tradição cultural bastante forte nas populações de
Angola, considerado como o casamento civil ou religioso. O mesmo surge da
necessidade de se valorizar a mulher por ela ser a procriatura dos filhos assim
como a sua familiria que o educa até que ela saia da casa de seus pais para os
familiares de seu futuro esposo. No Alembamento não há Certidões, assinaturas e
nem rituais religiosas isto para servir de consagração de casamento.
Aliança entre grupos
familiares
O
casamento entre povos, a mulher e o homen, tornam um novo agregado, reforçam
amizade e aliança entre familias, os dois grupos familiares constituem o núcleo
das relaçoes profundas das duas familias. Nesta aliança, todos os membros das
familias, colaboram na preservaçao dos valores culturais e na garantia da
fecundidade assim como o prolongamento do casamento, os conjuges ficam
valorizados e sao compensado económicamente pela duas familias.
O
matrimonio desta alinça, é legítimo nas duas partes familiares que unem a
linhagem sem interveçao das autoridades tradicionais como do Estado. Ambas as
partes, baseam-se na unificação familiares um contrato, sendo assim, o acto nao
diz só o respeito a uma só pessoa,
(Rapaz ou Rapariga), mas que sim, compromete as duas familias a que pertençem,
os jovem casam-se, juntam-se numa única familia que resulta dos dois clãs e
nasce a dimenção comunitária e social. Mais a esposa nunca perde a sua
identidade de membro do seu grupo étinico mesmo que este casamento termine.
Caso que aconteça, ela volta a sua familia a qual onte pertençe.
A
esposa dentro do grupo étinico do marido, conserva e simbolisa a presença
de seus agregados familiares e sertifica
a união de familias.
Apresentação aos Familiares
Segumdo
o depoimento do mais velho Domingos Manuel António, filho de Manuel Domingos António, e de Delfina Fanfão Nariano, nascida aos 26
de Julho de 1956 em Caxito, Município do Dande Província do Bengo, residente no
Bairro de Kitonhi afirmou que; depois do jovem manifestar o interesse e o amor
pela rapariga, a primeira coisa a fazer
é levar ao conhecimento de seus tios anuciando o seu sentimento pela mesma.
Nesta
altura ainda nao é permitido ter relaçoes sexuais com a rapariga, esperando os
seus tios avaliar o comportamento da moça ou rapariga, a sua linhagem familiar,
até o estado economico, depois de chegar a um acordo entre familias do rapaz,
os tios dirigem-se aos pais da rapariga, para informar o sentimento do sobrinho
ou do filho, alegando que, o nosso filho ou sobrinho, gostou da vossa filha mas
levam ja alguns valores monitarios, ou ainda valores em representação que
representam-se como simbolo da união dos
doi, (o rapaz e a rapariga).
A
partir daquele momento, os pais da jovem levam ao conhecimento dos demais
familiar, que a nossa filha está oucupada e a partir daí aumentam o controlo
sobre ela. Alguns dias depois, os tios da menina enviam uma carta para os
familiares do rapaz, a descrição dos artigos ou meios que se devem
apresentar-se como doutes do proprio Alembamento.
Sendo assim, os familiares do rapaz
preparam-se, e marcam a data do encontro com a contra parte, monidos dos
artigos e dos valor monitário exigidos pelas familias da moça ou da rapariga
como doutes que na lingua Kimbundo chama-se (Kubindula Kudibito para kudigie), o que significa. Viemos bater a
porta para nos conhecerem e ao mesmo tempo a entrada na familia da rapariga.
Para
ela, o poder do tio é muito forte por que representa uma compesação e a oferta
de Deua Nzambi, resultante da sua vontade e não dos esforços e egoímo dos
indivíduios. Por isso, a propriedade individual, é a pertença da Comunidade com
maior incidência no poder que juntamente é um bem público. A este propósito,
simboliza a grandeza de um povo na sua maneira de transmitir a psicologia
social da vida e de gerir as almas.
Uma
pessoa assumir o poder e pôr de lado tudo que é seu, ambandonando mesmo o seu
nome pessoal, para adoptar a apelação colectiva correspondente a sua linhagem,
isso leva crer que, a sociabilidade e solidariedade no seio do povo Kimbundo,
tenham a sua origem nesta concepção psico filosofica que remonta desde seus
antepassados, que na sua vivência triste ou de alegria, isto é, na morte ou nas
festividades de casamentos, todos os membros na familia ou clã, intervêm com
contribuições monetárias e/ou meios materiais para este efeito.
Nesta
linha de pensamento, o chefe responde às vontades do seu povo, da sua linhagem,
não se considera super homem e, nem impõe a sua ditadura, pelo contralio,
dirigem, guia em conformidade como se fosse o espírito de um colegio de gestão
da familia, critica e deixa-se criticar, aceitando abertamente para o
engrandecimento da familia.
O
poder é problema de investidura, mais não é como resultado de um individuo que
põe a mão numa bacia de ginguba e tira-la como bem enteder. Logo, so quanto a
pessoa demonstra qualidade e espírito de responsabilidade é que merece a
confiança da familia ou clã.
Entre
estes artigos, consta: (01) Um fato para o Pai, (01) Um fato para o Tio materno
respectivamente, (01) Um Kimoni para a Mãe, (01) Um Lenço também para a Mãe,
(02) Dois Pares de Chinelas, (01) Um Garrafão de Oleo de Palma, (01) Uma ou
(02) Duas Peças de panos que não seja nacional para as Tias, (01) Um Quilo de
Café, Tabaco em rama ou Vulume de
Cigarros, noutras familias pedem até gindungo e, uma Grosa de Fosforo e, por
ultimo (01) Um evelope que contem os valores monitários.
Estes valores, tem como a
representação da subistituição da aqueles valores
que os pais da rapariga foram gastando durante a infancia da mesma.
Segundo
os depoimentos do Mais Velho Francisco Mateus Paulo, filho de Mateus Francisco Paulo, e de Joana José Francisco, nascida aos 07 de
Maio de 1942 na Comuna do Úcua,
Município do Dande Província do Bengo, residente no Bairro de Kitonhi,
deu o siginificado, deu o alfinete,
segundo ele, explica que este alfinete que é agrafado no lenço, representa a
frauda na criança.
(O que quer dizer que, a familia do rapaz pedem
filho para o prolongamento da sua geração na familia), onde em Kimbundo
diz-se Tuandala Mona, o que
significa que, queremos filhos ou filhas.
A
serca das Bebidas, devem apreparem: Um ou (02) Dois Litros de Vinho Tinto em Garafas, (01) Um ou (02) Dois Garrafões de
Vinho Tinto, para simbolizar o sangue
perdida da mãe durante o parto, assim como o sofrimento do proprio pai.
(01) Um ou (02) Dois Litros de Aguardente, (10) Dez ou (20) Vinte Litros de
Bebidas Tradicional, (Marufo) ou Caporroto, (05) Cinco ou mais grades de
gasosa, igual número de grades de cerveja, idepedentemente das familias.
No
dia da apresentação entre as duas familias, a familia do pretedente é recebida
e acolhida, com toda dignidade, numa sala, onde estão presente duas familias
entre as familias do seu pai e da sua mãe da pretendida, para textemunharem a
recepção dos artigos que serão entregues pelas familias do rapaz.
No
acto da entrega o emissario do pretendente, (Tio ou alguem em representaçáo), (Griote) apresenta os parentes que o acompanha, mas isto é antes de
se proceder a entrega dos artigos que sáo conferidos pelas familias da jovem.
Depois
da entrega dos meios vem o momento da festa ou confraternização de ambas as
partes familiares que aleviarão a dor de gindungo. A realização do casamento regista.se uma
serie de serimónias agradaveis até mesmo impossiveis de serem descritas em um
trabalho escolar. Mais o importante é salientar que a alegria é incomensurável
sobretudo, quando ambos os lados se conformam com a escolha dos jovens.
Podemos
apenas salientar que quanto satisfeitas, são as condições normalmente exigiveis
e que são do conhecimento de todos, é realizada a cerimónia do casamento com
danças, comidas, bebidas e outros gestos
tradicionais de satisfação tais como, os que simbolizam a victoria pela
conguista de mais um ser produtor para o engradecimento da familia.
A
conclusão das cerimónias de satisfação de ambas as partes familiares, é sempre
partilhada com regresso da familia do rapaz à procedencia acompanhada com a
mulher ora conseguida.
Umas
das frases que se utiliza para dar a conhecer aos que não assistiram ao acto é
o seguinte: A partir do Norte ao Leste da província, isto nos Municipios de
Ambriz, Nambuangongo, Dembos Quibaxe, Bula-Atumba e Pango Aluquem, os que falam
Kikongo expressam desta maneira; Tunlendele,
Tuizidi Yani, Os que falam Umbundo, dizem por sua vez em dialecto; Twatiuca, Tweya Lay, os que falam Kimbundo por sua vez também, se
expressão desta maneira, Tuavutuca,
Tueza Nay, o que quer dizer que, (voltamos
e, trouxemos ela). Isto significa para os Kimbundos que, cumprir com as
formalidades da familia da rapariga (noiva)
e casa-la é uma grande honra.
Segundo
a Mas Velha Teresa Agostinho Barbosa, filha de Agostinho António Barrbosa e de Domingas
João Agostinho, nascida aos 07 de Janeiro de 1946 em Caxito, Município do
Dande Província do Bengo, residente no Bairro de Kitonhi, falou que, quando
isso acontessa a menina, é tratada como membro intengrante nas faminilias,
tanto nas familias do seu esposo como nas familias onde ela saiu, assim vice
versa, salvo erro se o comportamento dela for indigno o que venha fazer com que
a sua familia seja incluida neste especto.
Para
que não acontessa esta situação, a noiva ou a noivo, pode ser escolhido pelos
pais do rapaz ou da da rapariga bem como
por consentimento do proprio pretendente, seja qual for, o mecanismo seguido é
obrigatório ao rapaz sendar ou apresentar o assunto aos pais em relaçao à mesma
que este aspira ser sua futura esposa.
Mas
isto é antes de se conhecerem corporalmente por que na maior parte dos casos,
os dois jovem possam serem da mesma linhagem directa ou então, se pode tratar
das familias ou clãs proibidas de casarem-se por experiencias amargas vividas
pelos antepassados de ambas partes.
Ainda
a Mais Velha, faz uma análise do passado a serca do Alembamento, onde para ela,
o alambamento antes de 1990, as populações não se interessavam muito pelo
dinheiro até mesmo pela carta, mais que sim, pelo simbolismo da valorização
cultural, o respeito pela moça e, consequentemente pela propria familia.
Conclusão
Depois
de uma recolha selectiva do conteúdo que retrata do tema em questão, percebí
que, o alfinete dentro do
Alembamento nas populações do Bengo e em particular as do Bairro de Kitonhi,
tem uma grande importância e significante, fazendo parte na aquilo que é o
matrimónio da aliança considerado como
legítimo nas duas partes familirares, unindo assim um novo agregado, reforçando
amizade e aliança entre familias constituidas como um núcleo das relaçoes
profundas das duas familias.
Sugestões e Recomentações
Sugestões
Que
se implemente políticas educativa clara e bem definida em prol da consideração
do alembamento para um ensino e aprendizagem da história.
Recomentações
Ao
órgão competente como o Ministério da Cultura, junto do Ministério da Educação
assim como o Departamento das Ciencias Sociais de modo à se incrementar os
manueis específico para o efeito.
Referencia
Bibliográfica
TERRITÓRIO, Ministério da
Adiministração, 1º Encontro Nacional sobre a Autoridade Tradicional em Angola.
YAKULENGE, Gaudêncio Felix, Uma
Teologia Cristã desde os Ritos de Ovakwanyama, Edição, Paulos, 2012.
ALEXANDRE, Dissegomoka
Sebastiao,Psicologia Filosofica dos Bakongos e sua Expanão no Mundo, Luanda;
Edição Humbi Humbi, 2000.
Intrevistas
Domingos
Manuel António,
de 62 anos de idade, Natural do Dande residente em Caxito, Bairro de Kitonhi,
Município do Dande, Província do Bengo, Campones
Francisco Mateus Paulo, de 76
anos de idade, Natural da Comuna do Úcua, Residente em Caxito, Bairro de
Kitonhi, Município do Dande, Província do Bengo, Campones
Teresa
Agostinho Barbosa de
72 anos de idade, Natural do Dande, Residente em Caxito, Bairro de Kitonhi,
Município do Dande, Província do Bengo, Campones
[1]CAMACHO, Alfredo, TAVARES, António O nosso Dicionário com
apendeces históricos geograficos, Luanda, plantano, Eclectismo, princípio interlectual que sem ter sistema, o proprio
aceita dos outros o que ele tem de mulhor.
[4]Tradição; transmissão
de doutrinas ligado aos constumes, transmitidas pelas palavras e pelos exemplos.
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