Revisão Anatomica do Aparelho Respiratório






REPÚBLICA DE ANGOLA
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
GOVERNO DA PROVÍNCIA DO BENGO
ESCOLA DE FORMAÇÃO DE TÉCNICO DE SAÚDE DO BENGO




ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM MÉDICO CIRÚRGICO




TUBERCULOSE





Grupo nº 02
Classe: 12ª
Sala: 16
Período: Tarde
Curso: Enfermagem


O DOCENTE

__________________________
KIFUANDO LÁZARO










BENGO/2018















Lista dos Integrantes


1.     Américo Miranda João............................................................... Nº 07
2.     Ana Paula Luís Kassambe........................................................ .Nº 08
3.     André José Abílio ...................................................................... Nº 09
4.     André Vieira Manuel................................................................. Nº 10
5.     Ângela David Fumuassuca........................................................ Nº 11
6.     Angelina Cuvala Rodrigues........................................................ Nº 12





























Agradecimento


Agradecemos primeiramente a Deus todo poderoso, por ter nos dado a força para a elaboração deste trabalho. Agradecemos ao nosso professor Kifuando Lázaro, por nos ter dado o tema e que continue a nos inculcar conhecimentos para que sejamos excelentes técnicos de Enfermagem.

































Dedicatória

Dedicamos este trabalho a Deus todo poderoso, porque sem ele nada somos. E seguida dedicamos ao nosso professor da disciplina de Assistência de Enfermagem Médico Cirúrgico, professor Kifuando Lázaro, que tem tido a paciência de transmitir-nos conhecimentos, que Deus o proteja sempre, especialmente a nossa família pelo apoio moral e financeiro que nos têm dado. Nosso muito obrigado.














ÍNDICE



2.Revisão anatomica do sistema respiratorio.........................................................................2
2.1. Função.................................................................................................................................3
9.1. Exame clinico..............................................................................................­­­­­.......................13
9.2. Exames complementares..................................................................................................14
10. Tratamento..........................................................................................................................15
11. Doenças relacionadas........................................................................................................16
12. Complicações......................................................................................................................17
13. Factos de riscos..................................................................................................................18
14. Prevenção............................................................................................................................19
15. Cuidados de enfermagem..................................................................................................20
   16. Conclusão............................................................................................................................21














Introdução
A tuberculose é considerada uma doença socialmente determinada, a sua ocorrência está direitamente associada a forma como se organizam os processos de produção e reproduçao social. Os processos de produção e reprodução relacionam-se ao modo de viver e o trabalho da pessoa (Gandhi, 2006).
Em 1993 a OMS declarou a tuberculose uma emergência mundial. O programa nacional de controlo da TB foi criado em 1981.


































2. Revisão Anatomica do Aparelho Respiratório
                   2.1. Função


O sistema respiratório é responsavel pela entrada do ar que contem o oxigénio e pela eliminação do gás carbónico resultante do metabolismo celular. Ou, tem como função facultar ao organismo uma troca de gases com o ar atmosférico, asegurando permanente concentração de oxigénio no sangue, necessário para as reações metabólicas, e em contrapartida servindo como via de eliminação de gases residuais, que resultam dessas reações e que são representadas pelo gás carbónico.
2.2. Descrição

Este sistema é constituído pelos tratos (vias) respiratório superior e inferior. O trato respiratório superior é formado por órgãos localizados fora da caixa torácica: nariz externo, cavidade nasal, faringe, laringe e parte superior da traquéia. O trato respiratório inferior consiste em órgãos localizados na cavidade torácica: parte inferior da traqueia, brônquios, bronquíolos, alvéolos e pulmões.

As camadas das pleura e os músculos que formam a cavidade torácica também fazem parte do trato respiratório inferior.O intercâmbio dos gases faz-se ao nível dos pulmões, mas para atingi-los o ar deve percorrer diversas porções de um tubo irregular, que recebe o nome conjunto de vias aeríferas.

Nariz

O nariz é uma protuberância situada no centro da face, sendo sua parte exterior denominada nariz externa e a escavação que apresenta interiormente conhecida por cavidade nasal.

Faringe

A faringe é um tubo que começa nas coanas e estende-se para baixo no pescoço. Ela se situa logo atrás das cavidades nasais e logo a frente às vértebras cervicais. Sua parede é composta de músculos esqueléticos e revestida de túnica mucosa. A faringe funciona como uma passagem de ar e alimento.A faringe é dividida em três regiões anatômicas: Nasofaringe, Orofaringe e Laringofaringe.


Laringe

A laringe é um órgão curto que conecta a faringe com a traqueia. Ela se situa na linha mediana do pescoço, diante da quarta, quinta e sexta vértebras cervicais.A Laringe tem três Funções:
1º-Atua como passagem para o ar durante a respiração;
2º-Produz som, ou seja, a voz (por esta razão é chamada de caixa de voz);
3º-Impede que o alimento e objetos estranhos não entrem nas estruturas respiratórias (como a traqueia).

Traqueia

A traqueia é um tubo de 10 a 12,5 cm de comprimento e 2,5 cm de diâmetro. Constitui um tubo que faz continuação à laringe, penetra no tórax e termina se bifurcando nos 2 brônquios principais. Ela se situa medianamente e anterior ao esôfago, e apenas na sua terminação, desvia-se ligeiramente para a direita.

Brônquios

Os brônquios principais fazem a ligação da traqueia com os pulmões, são considerados um direito e outro esquerdo. A traqueia e os brônquios extrapulmonares são constituídos de anéis incompletos de cartilagem hialina, tecido fibroso, fibras musculares, mucosa e glândulas.

Os pulmões

Os pulmões são órgãos esponjosos e elásticos formados por milhões de alvéolos que se enchem de ar. Têm aproximadamente 25 cm de comprimento e 700 g de peso. O pulmão direito é maior em largura que o esquerdo, por apresentartrês lóbulos (o esquerdo tem dois), mas é mais curto em altura, pois no lado direito o fígado está presente, fazendo com que o diafragma fique mais elevado.
 No pulmão esquerdo há uma incisura cardíaca (cavidade para o coração). Ainda que os  órgãos do trato respiratório superior conduzem o ar, são os pulmões que realizam as funções mais importante.Por isso vamos detalhar um pouco mais a anatomia e fsiologia desses dois orgãos.
Exteriormente os pulmões são revestidos por uma menbrana dupla chamada pleura, cuja função principal é proteger os pulmões. A pleura possui dois folhetos parietais (fica em contacto com as costelas e com os musculos intercostas) e o vesical (fica em contacto direito com os pulmões). Os pulmões são formados por milhões de pequenas estruturas em forma de saco chamado de alvéolos. (MercildaBartmann, pag.188)

Função do Pulmão

A principal finalidade dos pulmões é fornecer ao nosso sangue oxigênio, que é transportado para as células do corpo. Os demais órgãos respiratóriostêm a função de encaminhar o ar aos pulmões, é nos mesmos que ocorre conversão do sangue venoso (sangue pobre em oxigênio e rico em dióxido de carbono) em sangue arterial (sangue rico em oxigénio).
O sistema respiratório pode ser acometido por uma série de doenças, e muitas delas necessitam somente de tratamento clínico. Aqui abordaremos sobre a tuberculose pulmonar.

3. Conceito

A palavra tuberculose é de origem latina (tubercum), diminuitivo de tuber, que segnifica tumor, referindo-se aos nódulos que a doençca causa no pulmão (Conde, 2006).  
A tuberculose é uma doença infecto-contagiosa aguda ou crónica que se caracteriza,por infiltrados pulmonares e formação de glanulomas com caseação, fibrosa e cavitação (E.M. cirurgico 4º edição. Editora Guardabara Koogan. pg.684).

Segundo Margoto (2006), a tuberculose é uma doença provocada por uma bacteria chamada Mycobacterium Tuberculosis ou basilo de koch,descoberta em 1882 por um investigador alemão de nome Robert Koch. Este basilo pode atingir qualquer órgão ou sistema, mas o órgão por excelência é o pulmão.

                                       4. Classificação.               

Existem basicamente dois tipos de tuberculoseque são extraspulmonares e pulmonares (Coutinho 2012).

4.1. Tuberculoses pulmonares

Ø  Tuberculose pleuriasia: este tipo de infecção conduz ao rompimento do granuloma no espaço pleural. A quebra faz com que o fluido pará de entrar neste  espaço e comprir os pulmões.

Ø  Tuberculose pneomonia ou primária:este é uma forma rara da tubeculosealtamente contagiosa, e quase como pneomonia em sua aprensentação e sintomas. Pessoas com problemas ou sistema imunologico fraco são mais susceptiveis de serem infectadas por esta doença. As crianças, idosos e imunocomprometidos com infecções como VIH/SIDA, etc., são mais senciveis a esta doença.

Ø  Tuberculose miliar: esta forma ocorre em um periodo muito curto de contrair infecção primária. Não é facil diagnosticar e pode tirar raios – X do peito repetitida vezes.
O primeiro sinal fisico desta condição é o aparecimento de pequenos nodulos nos pulmões.

Ø  Tuberculose cavitarios: uma forma altamente contagiosa da tuberculose, a bacteria tem a capacidade de causar serios danos aos lobos superiores dos pulmões atraves da formação de grande cavidade internas.

Ø  Tuberculose da laringe: este tipo é geralmente considerado como uma complicação de tuberculose pulmonar.A infecção afecta principalmente a lanrige e / ou da área das cordas vocais. Se não tratada, pode levar á danos permanentes para as cordas vocais e pode causar um paciente infectado pela vida, sem palavras.



Segundo dadoss da OMS (2006), nove milhões de pessoas contrairam a bactéria causadoura da tuberculose em 2013. Dessas 1,5 milhão morreram em decorrência da doença, sendo que aproximadamente 95% dessas mortes ocorreram em países menos desenvolvidos.  Embora, actualmente, esta doença tenha tratamento, ainda mata anualmente,milhões de pessoas, principalmente na África e no Sudeste Asiático.

Com controle feito pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e outras organizações de saúde, e com tratamentos cada vez mais eficazes para doenças imunes, o número de casos no mundo vem caindo consideravelmente em todos os continentes. O local com mais casos é o sudeste asiático, com 34%, seguido da África, com 30% dos casos, e da ilhas do Pacífico, com 21%. Na Europa, ocorrem apenas 4,5% e, nas Américas, apenas 2,9%.
Em Angola a tuberculose constitui um problema de saúde pública que tem merecido uma especial atenção por parte do governo. Anualmente são resistrado mais de 2000 novos casos de tuberculose com baciloscopia positiva, ela representa uma das principais causas de obito em jovens, adultos.A pobreza as deslocações internas de milhares de pessoas por causa da guerra e epidemia da infecção por VIH, dificulta o controlo da tuberculose (Luisa 2015).

A tuberculose no geral é causada por uma bacteria denominada Mycobacterium tuberculosis ou Bacilo de Koch (BK). Outras espécies de micobactérias também podem causar a tuberculose.
 São elas: Mycobacterium bovis, africanum e microti(Lima 2011).


A transmissão, principalmente respiratória, ocorre quando são inaladas as partículas, sob a forma de aerossóis, que contém o bacilo, e que se encontram no meio ambiente. Isto é verificado quando ocorre contacto íntimo e prolongado da pessoa doente com aquelas que convivem no mesmo domicílio ou no trabalho e estas últimas são denominadas comunicantes.

A transmissão da tuberculose é direita, de pessoa a pessoa, portanto, a aglomeração de pessoa é o principal factor de transmissão. Má alimentação, falta de higiene, tabagismo, alcoolismo ou qualquer outro factor que baixe a imunidade também favorece o estabelecimento da tuberculose. (Campos et  all. 2000).
7.Fisiopatologia

A inoculação pelo bacilo pode resultar em dois processos. Infecção lactente assintomática e doença ativa. Dependendo da população,entre10% a 30% dos inoculados progridem diretamente para a doença ativa.Entre tanto a inoculação pelo bacilo de Koch resulta em uma infecção lactente assintomática. Inicia-se com uma reação inflamatória aguda e inespecífica, formando um pequeno foco de broncopneumonia (Jaime Pina 2000).
Evolui então para uma reação granulomatosa especifico (2-4 semanas). Evolui para cura por fibrose e classificação, sendo que nem todos os bacilos são destruídos podendo permanecer viáveis por décadas. Cerca de 80% dos casos da tuberculose evoluem como doença pulmonar. Os pacientes podem permanecer saudáveis, poranos, porém ,em alguns poderá haver uma reativação tardia de vestígios de lesões da infecção primaria, especialmente nos pacientes que  apresentam uma depressão imunológico, como nos idosos enfermos e individuo imunocomprometidos (Jaime Pina 2000).


8.Quadro clínico

O quadro clínico da tuberculose depende do orgao acometido. No caso da tuberculose do aparelho respiratorio e muito diversa, dependendo da extensão das lesões, da sua localisação e da propria reação do hospedeiro. Embora algumas sintomatologias clínica sejasugestiva desta entidade, pode igualmente aparecer noutras doenças (Conde,2009). Alguns pacientes não exibem nenhum indicio da tuberculose, outras apresentam sintomas aparentemente simples que são ignoradas durante algum tempo. Contudo na maioria dos infectados, os sinais e sintomas mais frequentes são.

Febre de aproximadamente 37,5ºc, perda de peso progressiva, falta de apetite, suor noturno, cansanço, mal-estar geral, tosse seca continua no inicio (depois com presença de secreção por mais de 4 semanas), apatia e palidez.Os casos graves apresentam dispineia, perda de grande quantidade de sangue , colapso do pulmão, dor toracica.
9. Diagnóstico

Para ser diagnosticada a tuberculose são necessários exames clínicos e complementares.
9.1. Exame clínico

O exame clínico incluem anamnese e exame fisico (percursão, inspecção eauscultação). O exame clínico com anamnese é utilizado para avaliar o estudo geral do individuo suspeito, os sintomas, história e epidemiologia. Quando o pacienteé bem conduzido, já resulta no diagnostico sem a necessidade de outros exames (Breta e Gamas 2006).

9.2. Exames Complementares (Laboratorial e Imagiologico)

Actualmente os exames complementar mais utilizada na investigação diagnostica são.

Ø  Baciloscopia: permite a confirmação do diagnostico. É o mais empregado em função da sua simplicidade, rapidez e baixo custo. A pesquisa de bacilos alcóol- ácido resistente no exame após a coloração pela técnica de Ziehl Neelson é o exame mais difundido e de fácil acesso. A baciloscopia pode ser identificada como um exame semi-quantitativo ou bioagente, sendo indicada para todos os sintomas e para o controlo mensal da evolução bacteriologica do doente durante o tratamento. (Breta e Gama, 2006).

Ø  Exame radiologico: método de diagnostico complementar bastante utilizado. Nas formas extrapulmonares, o exame radiologico tem grande importância, pois facilita a colheita de exames em locais de dificil acesso. A radiografia do torax passa a ter um expressivo papel diagnostico diferencial de forma atípica ou de outras pneomopatia.Exame permite diagnosticar,medir a extenção da lesão e avaliar a evolução da lesão.

Ø  Exame histopatologico: meio de diagnostico que pode ser empregado na investigação das formas extrapulmonares. Algumas lesões que geralmente se apresentam como um granuloma,geralmente com necrose caseificação e infiltrados pulmonares histiocitário.



Ø  Prova tuberculina: não destingue o individuo doente do infectado. Em áreas onde a vacina BCG é feita rotineiramente, seu valor é maior em pessoas não vacinadas com BCG.

Ø  Cultura para microbacterias:é o método mais sencivel e especifico capaz de detectar entre 10 á 100 baciolos,o mais utilizado no brazil é o meio de Lowestein- Jensen.

10. Tratamento

A tuberculose é uma doença grave, porém tem cura. O tratamento é a peça chave no controlo tuberculose, porque garante a interrupção da cadeia de transmissão e anula o foco de infecção, sendo gratuito no sistema único de saúde (MINSA, 2010).

O tratamento da tuberculose é feito em duas fazesque são:

·         Fase intensiva:

Rifampicina, Izoniazida, Pirazinamida, Etambutol, (nos dois primeiros meses). Nesta fase deve ser utilizada a forma (quatro em um, ou seja, quatro medicamento em um só comprimido).O  número de comprimido vria segundo o peso do pacente.

·         Fase de manutenção:
Rifampicina e Isoniazida (por quatro meses). O comprimido deve ser tomado em jejum, uma hora antes do café da manha (mata bicho) ou 2 horas após. Há esquemas especias nos casos de intolerância aos medicamentos, ou no caso de hepatotoxicidade, de hipersensibilidade ou de resistência ás drogas. (Alexandre, em 2010).


O paciente deve entender, que os dois objectivos do tratamento da tuberculose consiste em enterromper a transmissão da doença, tornando o paciente não infeccioso e impedir sãs morbilidade e mortalidade curando o paciente (Brunner e Suddarth, 2008).



11. Doenças relacionadas:

.Bronco pneumonia
.HIV
.Menengite
.Málaria
.Anemia
.Pneumonia



12.Complicações


A tuberculose pode causar: Lesão difusa dos tecidos pulmonares com inflamação e necrose tissunal, dispineia (insificiência respiratória), fistulas bronco pleurais que pode formar-se devido a lesão nos tecidos pulmonares. Resultante em pneumotorax, a doença também causa hemorragia (derrame pleural), pneumonia, convulsões, contratura muscular, diarreia e vomitos. Pequenos focos de microbacterias podem infectar outros órgãos do corpo incluindo-se os rins e os sistemas nervosos centrais e músculo esquelético. (Nery & Pinto, 2008).

Os principais factores de riscos são:

.Idade
.Acóolismo
.Tabagisno
.Económico
.Ambientais
.Socias

14.  Prevenção

A prevenção da doença se torna eficaz a partir da imunização massiva da população. Por isso, o próprio Ministério da Saúde aconselha que logo após o nascimento os bebês já sejam vacinados contra a doença. A vacina BCG é essencial principalmente em indivíduos debilitados, como bebês prematuros ou com o vírus HIV (transmitido através do parto).

Apesar disso, outras recomendações podem ser importantes na hora de evitar a doença, como evitar ambientes fechados e sem a circulação necessária do ar, evitar colocar as mãos nos olhos, nariz ou boca quando elas não estiverem higienizadas.

Para prevenir a doença é necessário imunizar as crianças obrigatoriamente no primeiro ano de vida ou no máximo até quatro anos, com a vacina BCG. A prevenção inclui evitar aglomerações, especialmente em ambientes fechados, mal ventilados e sem iluminação solar.

Indivíduos que não receberam a vacina BCG nos primeiros anos de vida devem realizar o teste PPD (também conhecido como Mantoux) para evitar um possível contato com a bactéria. Quando esse teste não apresenta nenhum tipo de reação, significa que a vacinação contra a tuberculose nunca foi realizada.


15.Cuidados de Enfermagem

A assistência prestada ao paciente por parte da Enfermagem é focada na terapêutica medicamentosa. Entretanto, o profissional de saúde deve destacar outras ações de enfermagem na consulta que também são essenciais para a qualidade de vida do paciente, na perspectiva holística do cuidado.

Nesse sentido, destaca-se a atenção especial às questões quanto a alimentação, prática de actividade física, hábitos saudáveis no tocante ao uso de drogas (álcool, tabaco) e informes gerais acerca da patologia no tocante esclarecimentos sobre a mesma, transmissão, prevenção e associação ao HIV, em especial, no tocante aos oferecimentos da realização da sorologia.

Segundo os autores de referência como Boucher at all, (2008); Bulechk e Dochterman, (2010) referem que as intervenções de enfermagem devem basear-se nas seguintes acções:

·         A observação dos sinais de insuficiência respiratória, tais como na perfusão perifericos esforço respiratório;
·         Uso de equipamentos de protecção, principalmente mascaras N95 ou bico de pato;
·         Administração correcta de antibióticos terapia e atenção para a sua saturação de O2 através de oximentro e gasomentria arterial;
·         Verificação das tomadas de medicamentos (todos os dias em jejum);
·         Verificação dos sinais de alteração hepática (icterícia, por exemplo) ou outros sinais de intolerância aos medicamentos (vómitos, dor abdominal);
·         Isolamento repsiratório por 15 dias;
·         Diga ao cliente para usar mascara quando sair do quarto;
·         Monitore o estado respiratório do cliente.


Considerações Finais

Em suma, a tuberculose é uma patologia infecto-contagiosa que atinge o parênquima pulmonar. Seu agente etiológico é o Mycobacterium tuberculosis, conhecido como Bacilo de Koch. O período de incubação varia de 4 a 12 meses após a infecção inicial. A transmissão ocorre de pessoa a pessoa de forma direta pelo ar, fala espirro ou tosse.

O presente estudo aponta diversos factores correlacionados às actuações da Enfermagem, com papel protagonista no destaque da promoção de cuidados diretos a pacientes com Tuberculose. O profissional de Enfermagem tem sua importância na assistência ao paciente portador de Tuberculose, pois é ele que conquista maior vínculo com o cliente, ao acolhê-lo na unidade de saúde aumentando assim a adesão ao tratamento.

























Referências Bibliográficas

Enfermagem médico cirúrgico 4 º edição, (alguns colaboradores: Mary Ann Boucher, Linda F. O. Connor, Ken W, Edmisson , Mónica Narvaez Ramires e Mercida Bartmano.

BRASIL. Ministério da Saúde. Manual técnico para o controle da tuberculose. Disponível em: http://dtr2001.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderno_atencao_basica.pdf. Acesso em: 01 ago 2010.

Fonte: Assessoria Médica Fleury






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