TRABALHO ELABORADO POR JAY KLENDER WORSES
LISTAS DE SIGLAS E
ABREVIATURAS
1.1.FORMULÇÃO DE PROPBLEMA
1.2.JUSTIFICATIVA
2- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1.DEFINIÇÕES
DE TERMOS E CONCEITOS
2.2.
CLASSIFICAÇÃO
3- A ANATOMIA E FISIOLOGIA DA
GLÂNDULA MAMÁRIA
3.2.
COMPOSTOS ORGÂNICOS PRESENTES NO LEITE
3.3. O
COLOSTRO
3.4. PROPRIEDADE DO COLOSTRO
3.5. IMPORTÂNCIA DO COLOSTRO
3.6.A IMPORTÂNCIA DO ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO
NOS PRIMEIROS SEIS MESES DE VIDA.
3.7. O INICIO DA AMAMENTAÇÃO
3.8. IMPORTÂNCIA DA AMAMENTAÇÃO
3.9.
PROTECÇÃO
3.10.VANTAGEM DA AMAMENTAÇÃO
3.11. ALEITAMENTO MATERNO
3.12. AS VANTAGENS DO LEITE MATERNO
3.13. DÚVIDAS SOBRE A AMAMENTAÇÃO
3.14. PERIGOS DA AMAMENTAÇÃO ARTIFICIAL
4. ESCOLHA DE UM MÉTODO DE ALIMENTAÇÃO INFANTIL
4.1. BENEFÍCIOS DO ALEITAMENTO MATERNO
4.2. BENEFÍCIOS PARA A CRIANÇA
4.3. BENEFÍCIOS PARA A MÃE
4.4. POSICIONAMENTO
4.5. TÉCNICAS
DE AMAMENTAÇÃO
4.6. FASES DO LEITE MATERNO
4.7. OS
COMPONENTES DO LEITE MATERNO PARA A SAÚDE DA CRIANÇA
4.8. FACTORES DE PROTECÇÃO
4.9. ESTADO NUTRICIONAL DAS
CRIANÇAS NÃO AMAMENTADAS
4.10. FACTORES QUE LEVAM AO DESMAME PRECOCE
4.11. PROBLEMAS
NA AMAMENTAÇÃO
4.12 PROBLEMAS DO LACTENTE
4.13. PROBLEMAS COM A MÃE
4.14.TÉRMINO DA AMAMENTAÇÃO
5-OBJECTIVOS:
5.1. OBJECTIVO GERAL
5.2. OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
5.3.IMPORTÂNCIA DO ESTUDO
6-METODOLOGIA
6.1.TIPOS DE ESTUDO
6.2.LOCAL DE ESTUDO
6.3. UNIVERSO
6.4. AMOSTRA
6.5.VARIÁVEIS
6.6- RECOLHA, PROCESSAMENTO DE DADOS E APRESENTAÇÃO
DE RESULTADOS
7.CONSIDERAÇÕES ÉTICAS
9.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
SUGESTÕES E
RECOMENDAÇÕES
V- REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
REPÚBLICA DE ANGOLA
GOVERNO DA PROVÍNCIA DO BENGO
ESCOLA DE FORMAÇÃO DE TECNICOS DE SAÚDE DO
ALEITAMENTO MATERNO
ESTUDO SOBRE O
ALEITAMENTO MATERNO NA SALA DE PARTO DO HOSPITAL MUNICIPAL DO DANDE NO IIº
SEMESTRE DE 2018
Trabalho de fim do curso apresentado á
Escola de Formação de Técnicos de Saúde do Bengo, para obtenção do Título de
Técnico de enfermagem.
AUTORES:
Augusto Sebastião Neto
Graziela do Carmo Ambrósio
Isabel Ndialano Ndumbo
Laurinda Mavacala
Natália Domingos Evaristo
Rosa Nguina Castelo Denga
Sara Nicolau da Paixão Tomás
Sílvia Maria António Faria
Orientador:
Manuel Afonso
Caxito/2018
REPÚBLICA DE ANGOLA
GOVERNO DA PROVÍNCIA DO BENGO
ESCOLA DE FORMAÇÃO DE TECNICOS DE SAÚDE DO
ALEITAMENTO MATERNO
ESTUDO SOBRE O
ALEITAMENTO MATERNO NA SALA DE PARTO DO HOSPITAL MUNICIPAL DO DANDE NO IIº
SEMESTRE DE 2018
Trabalho
de fim do curso apresentado á Escola de Formação de Técnicos de Saúde do Bengo,
para obtenção do Título de Técnico de enfermagem.
AUTORES:
Augusto Sebastião Neto
Graziela do Carmo Ambrósio
Isabel Ndialano Ndumbo
Laurinda Mavacala
Natália Domingos Evaristo
Rosa Nguina Castelo Denga
Sara Nicolau da Paixão Tomás
Sílvia Maria António Faria
Orientador:
Manuel Afonso
Caxito/2018
Autorizamos exclusivamente para fins académicos e científicos, a reprodução
total ou parcial deste trabalho sempre que citada a fonte.
Augusto Sebastião Neto
Graziela do Carmo Ambrósio
Isabel Ndialano Ndumbo
Laurinda Mavacala
Natália Domingos Evaristo
Rosa Nguina Castelo Denga
Sara Nicolau da Paixão Tomás
Sílvia Maria António Faria
Data: _____∕_____∕__________
FICHA CATALOGRÁFICA
Augusto
Sebastião Neto, Graziela do Carmo Ambrósio, Isabel Ndialano Ndumbo, Laurinda
Mavacala, Natália Domingos Evaristo, Rosa Nguina Castelo Denga, Sara Nicolau
da Paixão Tomás, Sílvia Maria António Faria.
ESTUDO SOBRE O ALEITAMENTO MATERNO NA
SALA DE PARTO DO HOSPITAL MUNICIPAL DO DANDE NO IIº SEMESTRE DE 2018
Trabalho de fim de curso apresentado á
Escola de Formação de Técnicos de Saúde do Bengo, para obtenção do Título de
Técnico de enfermagem.
Pág.
Orientador:
Manuel Afonso
Co-Orientador:
Palavras-chaves:
aleitamento, conhecimentos-Puérperas, Importância
|
FOLHA DE APROVAÇÃO
Augusto Sebastião Neto,
Graziela do Carmo Ambrósio, Isabel Ndialano Ndumbo, Laurinda Mavacala, Natália
Domingos Evaristo, Rosa Nguina Castelo Denga, Sara Nicolau da Paixão Tomás, Sílvia
Maria António Faria.
ESTUDO SOBRE O
ALEITAMENTO MATERNO NA SALA DE PARTO DO HOSPITAL MUNICIPAL DO DANDE NO IIº
SEMESTRE DE 2018
Trabalho de fim de curso apresentado á
Escola de Formação de Técnicos de Saúde do Bengo, para obtenção do Título de
Técnico de enfermagem.
Aprovado em: ______________∕__________________⁄2018
BANCA
EXAMINADORA
O presidente:_________________________________________________
1º Vogal____________________________________________________________________________________
2º Vogal____________________________________________________________________________________
EPÍGRAFE
Mais digno
de ser escolhido é o bom nome do que as muitas riquezas; e o favor é o melhor
do que a prata e o ouro.
Instrui o
menino no caminho em que deve andar, até quando envelhecer não se desviará
dele. (Provérbios 22:1e 6).
|
DEDICATÓRIA
Dedicamos este trabalho a todas as puérperas
que colaboraram directa ou indirectamente na recolha de informações no que diz
respeito ao nosso tema.
E também dirigimos o presente estudo a
todos os docentes da Escola de Formação de Técnicos de Saúde do Bengo, e por
último dedicamos a camada estudantil e especialmente aos colegas do curso de
Enfermagem.
|
AGRADECIMENTO
Agradecemos
a Deus todo-poderoso pela força e pela bênção que depositou em nós em momentos
que arduamente fomos à busca de matéria para constituir este rico trabalho, por
tanto agradecemos também as pessoas mais próximas que servem de braços direito,
auxilio e apoio na constituição deste trabalho.
|
|
|
AM- Aleitamento Materno
OMS- Organização Mundial de Saúde
UNICEF- Fundo das Nações Unidas para a Infância
GI- Gastro-lnstesdnal
PNDS - Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde
IGA- Imunoglobulina
HMD- Hospital Municipal do Dande
EFTSB- Escola de Formação de Técnicos de Saúde do Bengo
LISTAS DE TABELAS
Tabela nº 01 distribuição das pacientes
puérperas por grupo etário que foram entradas na sala de parto do Hospital
Municipal do Dande no IIº semestre de 2018.
Tabela nº 2 distribuição De respostas das
pacientes puérperas por nível acadêmico que foram entrada na sala de parto do
Hospital Municipal do Dande no IIº semestre de 2018.
Tabela nº 03 distribuição de respostas das
pacientes puérperas quanto a profissão que foram entrada na sala de parto do
Hospital Municipal do Dande no IIº semestre de 2018.
Tabela nº 04 distribuição de respostas das
pacientes puérperas que já ouviram falar sobre à importância do leite materno
que foram atendidas na sala de parto do Hospital Municipal do Dande no IIº
semestre de 2018.
Tabela nº 05 distribuição de respostas das
pacientes puérperas sobre os factores de risco do aleitamento artificial que
foram atendidas na sala de parto do Hospital Municipal do Dande no IIº semestre
de 2018.
RESUMO
Augusto Sebastião Neto, Graziela do Carmo A.
Francisco, Isabel Ndialano Ndumbo, Laurinda Mavacala, Natália Domingos Evaristo,
Rosa Nguina Castelo Denga, Sara Nicolau da Paixão Tomás, Sílvia Maria António
Faria. O leite materno é um
alimento essencial nos primeiros seis meses de vida da criança pós contém uma
composição equilibrada de nutrientes, sendo fundamental para o crescimento e
desenvolvimento e trazendo muitos benefícios como a prevenção de doenças comuns
na infâncias e doenças cronicas na idade adulta. (ESCARCE, et al., 2013). A
mulher que no processo da amamentação necessitada de apoio por parte da
família, comunidade e profissionais de saúde, pois esta é uma fase de transição
e aprendizagem, onde a nutriz se depara com dificuldades e limitações, sendo
fundamental o apoio familiar e da equipa de saúde para que a nutriz se segura
para amamentar e tenha sucesso nesta nova etapa da sua vida (BAPTISTA; FARIA
MELO; 2013). O presente estudo teve como objectivo; avaliar até que ponto as
puérperas sabem da importância do aleitamento materno aos lactentes. Trata-se
de um estudo descritivo transversal com uma abordagem quantitativa as puérperas
atendidas na sala de parto do Hospital Municipal do Dande. Com os estudos
feitos no Hospital em referencia, com uma análise feita sobre o pensamento de
(VALDES, 1996) observa que os lactentes alimentados ao seio têm um melhor
desenvolvimento arcada dentaria, do palato e de outras estruturas faciais do
que os lactentes que receberam mamadeiras. Também, apresentam uma menor
incidência de caries.
Palavras-chave: Aleitamento Materno, Conhecimento-
Puérperas, Importância.
ABSTRACT
Augusto Sebastião Neto, Graziela do Carmo A.
Francisco, Isabel Ndialano Ndumbo, Laurinda Mavacala, Natália Domingos
Evaristo, Rosa Nguina Castle Denga, Sara Nicolau da Paixão Tomás, Sílvia Maria
António Faria. Breast milk is an essential food in the first six months of the
child's post life contains a balanced composition of nutrients, being essential
for growth and development and bringing many benefits such as prevention of
diseases common in childhood and chronic diseases in adulthood. (ESCARCE, et
al., 2013). The woman who in the process of breastfeeding needs support from
the family, community and health professionals, as this is a phase of
transition and learning, where the nurse is faced with difficulties and
limitations, being fundamental the family support and the team of health so
that the nurse can be sure to breastfeed and succeed in this new phase of her
life (BAPTISTA; FARIA MELO, 2013). The aim of the present study was to evaluate
the extent to which puerperal women know about the importance of breastfeeding
to infants. It is a cross-sectional descriptive study with a quantitative
approach to the puerperal patients attended in the delivery room of the
Municipal Hospital of Dande. With the studies done at the Hospital in
reference, with an analysis made on the thought of (VALDES, 1996), it is
observed that breast-fed infants have a better development of dental arch,
palate and other facial structures than infants who received bottles . Also,
they present a lower incidence of caries.
Key words: Breastfeeding,
Knowledge-Puerperas, Importance.
FICHA CATALOGRÁFICA
FOLHA DE APROVAÇÃO
EPÍGRAFE
DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTO
LISTAS DE SIGLAS E
ABREVIATURAS
LISTA DE TABELAS
RESUMO
ABSTRACT
Sendo o aleitamento
materno uma prioridade para o século XXI torna-se necessário verificar as
condicionantes para a manutenção do aleitamento materno em exclusivo até aos
seis meses e em complemento até aos 2 anos ou mais (OMS, 2001).
O leite materno é o
alimento ideal, tendo composição adequada os devidos nutrientes e temperatura
certa, não precisando de nenhuma manipulação, além de possuir a medida correcta
para acompanhar as necessidades da criança no decorrer do seu crescimento (REA,
2004). E é por meio das mamadas que são transmitidos os anti-corpos da mãe ao
seu filho, protegendo contra infecções diarreia, anemia, falta de ferro no
sangue e desidratação. Toda via, para as mãe, o aleitamento também acarrecta
benefícios, como o estimulo ao aumento da produção de leite, redução da
incidência do câncer de mama e a protecção da Mulher contra a incidência de
osteoporose.
No entanto, a partir dos
6 meses de idade, as necessidades nutricionais do lactente não podem ser
supridas somente pelo leite materno, pós a partir dessa fase a maioria das
crianças atinge um estágio mais desenvolvido de mastigação, deglutição e excreção
que necessitam também de maior aporte nutricional. Segundo (FARIA: Osório,
2005).
Amamentação é a melhor
maneira de alimentar o bebé constituindo bases para efeito biológico e
emocionais no desenvolvimento da criança. Para mãe, amamentação materna
exclusiva contribui para volta mais rápida da forma física, diminuindo
sangramento, retorno mas rápido do útero para tamanho normal, diminui chances
de anemia devido ao sangramento pós parto. Deste modo, podemos assim dizer que
vários estudos de investigação identificam os efeitos benéficos do leite humano
para as crianças durante o primeiro ano de vida. A amamentação tem muitas
vantagens para as mães, para as famílias e para a sociede em geral ao discutir
os benefícios da amamentação com os pais, é fundamental que os enfermeiros e
outros profissionais de saúde compreendam profundamente estes benefícios do
ponto de vista fisiológico e psico-social.
Actualmente, na sociedade moderna, a
mulher assume, na maioria das vezes, o sustento da sua família, sendo obrigada
a trabalhar. Cabe ressaltar que nem sempre a mãe está preparada para a prática
do aleitamento ou sabe da importância do mesmo para o desenvolvimento do seu
bebé. A mulher deveria ser preparada para a amamentação desde o início da
gravidez enfocando-se o assunto durante pré-natal para que, ao iniciar a
prática do aleitamento materno possa ter consciência do bem que está fazendo ao
seu filho e para que a mulher, ao ser orientada, não se deixe influenciar por mitos
a respeito da amamentação ou propagandas indiscriminadas de substitutos de
leite materno.
1.1.FORMULÇÃO DE PROPBLEMA
Observa-se
que as mulheres sofrem influências dos mitos e crenças existentes relacionados
com o corpo e a vaidade, e com a composição do leite materno, estes factores
interferem na decisão de amamentar. Tendo sido encontrado divergências de informações
por parte das mulheres da amostra e dos profissionais no que concerne às puérperas
terem recebido ou não informações acerca da importância e da técnica da
amamentação, sugere-se que sejam organizadas estratégias por parte dos
profissionais envolvidos que possam dirimir esta lacuna.
De
acordo com Gil (2010), toda pesquisa inicia com um tipo de problema, ou
inadequação. Para o mesmo autor, o problema constitui um assunto controverso,
mal funcionamento crónico de alguma coisa, questão levantada para inquirição ou
ainda uma situação não satisfatória respondida em qualquer campo de
conhecimento que pode ser objecto de estudo de pesquisa científica ou discussão
académica.
Assim
surge a seguinte questão:
·
Qual
é o conhecimento das puérperas atendidas na sala de parto no hospital
municipal do Dande sobre a importância do aleitamento materno?
1.2.JUSTIFICATIVA
Abordaremos sobre este tema
porque temos estado a observar um índice muito elevado de mortalidade infantil
afectando o continente Africano e propriamente em Angola na província do Bengo,
por este motivo despertou-nos a curiosidade e o interesse de fazer um estudo
sobre a importância do aleitamento materno e os seus benefícios assim estaremos
a dar o nosso contributo para reduzir a taxa de mortalidade infantil no
Bengo.
1.
2- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1.DEFINIÇÕES
DE TERMOS E CONCEITOS
Aleitamento materno: é a primeira alimentação humana e fonte de nutrientes
para as funções biológicas, sendo considerado o melhor alimento para crianças,
por ter papel muito importante na protecção imunológica contra
doenças infecciosas, na adequação nutricional
e no desenvolvimento afectivo e psicológico. (AAP, 1979).
O Colostro: é a primeira secreção láctea produzida pelo seio
materno, podendo ter uma coloração translúcida (transparente) ou amarelada.
(PATTON, 1990).
A lactação: é um processo natural, um momento em que a mãe e o
bebé estarão se conhecendo, aprendendo e interagindo. (CARVALHO, 1998).
O leite humano: é a primeira fonte de nutrientes que uma criança
necessita para seu crescimento nos primeiros meses de vida.
2.2.
CLASSIFICAÇÃO
Lactogénese:
início da produção do leite
Ingurgitamento: edema do tecido mamário causado por aumento do aporte
sanguíneo e linfático na mama.
São as seguintes classificações do aleitamento materno a dotado pela
Organização Mundial de Saúde (OMS) e intemacionalmente reconhecidas: (WHO,
2007).
•
Aleitamento materno
predominante: a criança recebe,
além do leite humano, água ou bebidas com Aleitamento materno
exclusivo: a criança recebe somente leite materno, direito do
seio ou ordenhado, ou leite humano de outra fonte, sem outros líquidos ou
sólidos, com excepção de gotas ou xaropes contendo vitaminas, sais de
hidratação oral suplementos minerais ou medicamentos.
•
Base de água (água
adocicada, chás).
•
Aleitamento materno: a criança recebe leite humano (directo da mama ou ordenhado), independentemente da quantidade
e de estar recebendo ou não outros alimentos.
•
Aleitamento materno
complementado: para entrar nesta
categoria a,criança deve estar recebendo leite humano e, necessariamente, os
alimentos sólidos e semi-sólidos. Ela pode estar recebendo, além desses
alimentos, outros alimentos incluindo leite de outras espécies.
3- A ANATOMIA E FISIOLOGIA DA
GLÂNDULA MAMÁRIA
As mamas femininas são
órgãos parenquimatosos lobulares em forma de cacho de uva. O seu parênquima,
formado por fibras elásticas e tecido adiposo contém de 15 a 20 lóbulos,
formados, por sua vez, por uma grande quantidade de alvéolos que se agrupam à
volta de pequenos duetos lactíferos que confluem para um dueto terminal. Os
duetos terminais, em número correspondente à quantidade de lóbulos existentes
na mama, abrem-se, isoladamente no mamilo (bico de seio). Antes de se abrirem
no mamilo, os duetos lactíferos dilatam-se sob a aréola, formando os chamados
“saco de leite”.
Tanto os alvéolos como os
duetos excretores que deles saem, são cobertos por um epitélio de função
secretora, o mamilo é uma pequena elevação na superfície arredondada da mama,
pigmentada, enrugada, de forma e tamanho variado. Geralmente são de forma
cilíndrica ou cónica. Mas por vezes tem forma achatada ou alongada, o que
dificulta a amamentação do lactente, uma vez que este terá dificuldades de
fixar o mamilo e sugar o leite.
A pele à volta do mamilo
tem a mesma pigmentação e recebe o nome de aréola ou região peripapilar, onde
existem as glândulas mamárias rudimentares - glândulas de montgomere: na região
dos mamilos e da aréola existem fibras musculares lisas e uma grande quantidade
de terminações nervosas (receptores) que condicionam a fisiologia da mama.
A função da glândula
mamária é a lactação, ou seja, a produção e secreção do leite.
Esta importantíssima
função tem início no começo da gravidez, mas só após o parto atinge o completo
desenvolvimento. A secreção do leite ocorre sob a influência da hormona no lobo
anterior da hipófise sob o controlo do sistema nervoso central. Durante a
amamentação, excitam-se os receptores da glândula mamária que enviam impulsos
ao sistema nervoso central. Este, ao receber tais impulsos, estimula a produção
da hormona lactogénica hipofisária (prolactina) que, por sua vez, tem acção
directa na mama, aumentando a sua capacidade secretora.
N.B.:
Fortes emoções psíquicas podem provocar a redução ou mesmo a interrupção total
da lactação, que vem comprovar a ligação entre as mamas e o córtex cerebral.
3.2.
COMPOSTOS ORGÂNICOS PRESENTES NO LEITE
Os compostos orgânicos
presentes no leite são: gorduras, proteínas e a lactose que são importantes
para o desenvolvimento e crescimento. A lactose fornece energia. O leite humano
é constituído por proteínas anti-infecciosas.
3.3. O
COLOSTRO
O colostro contém mais
proteínas anti-infecciosas que o leite maduro, mais quantidade de glóbulos
brancos. As proteínas anti-infecciosas e os glóbulos brancos presentes no
colostro fornecem a primeira imunização contra doença que um bebé enfrenta após
o nascimento. Os anti-corpos também ajudam provavelmente a prevenir alergia?
O colastro tem efeitos
purgativos, o qual favorecem a eliminação do mecônio (as primeiras fezes
escuras do bebé) do intestino do bebé. O colostro contém factores de
crescimento que contribuem para o desenvolvimento do intestino imaturo do bebé
após o nascimento, contribuindo para a prevenção de alergia e intolerância de
outros alimentos.
O colostro é mais rico em
algumas vitaminas que o leite maduro, principalmente em vitamina A. A vitamina
A ajuda a reduzir a gravidade de qualquer infecção que o bebé possa contrair.
·
O colostro fornece ao bebé:
Energia
|
Proteína
|
Vitamina A
|
Vitamina C
|
31%
|
32%
|
45%
|
95%
|
3.4. PROPRIEDADE DO COLOSTRO
·
O Colostro é constituído pelas seguintes
propriedades:
1.
Rico em anti-corpos
2.
Muitos tipos de leucócitos
3.
Laxante
4.
Possui factores de crescimento
5.
Rico em vitamina A.
3.5. IMPORTÂNCIA DO COLOSTRO
2.
Protege contra infecção e alergia;
3.
Elimina o mecônio e ajuda a prevenir a
icterícia;
4.
Ajuda na maturação intestinal;
5.
Reduzir a capacidade das infecções, etc.
A
criança obtém um melhor desenvolvimento em contexto de inteligência.
3.6.A IMPORTÂNCIA DO ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO
NOS PRIMEIROS SEIS MESES DE VIDA.
Segundo a OMS, é recomendado amamentação materna
exclusiva por 4-6 meses e complementada até 2 anos, pois, não há vantagem em se
iniciar alimentos complementares antes dos seis meses, podendo acarretar
prejuízos para a saúde do bebé. Por isso, vários países adoptaram oficialmente
a amamentação materna exclusiva, devendo se estender até os 6 meses de vida da
criança (MUNIZ, 2010).
A amamentação é a melhor maneira de alimentar a criança
nos primeiros meses de vida, e ideal para o crescimento saudável e para o seu
desenvolvimento. O leite materno é o alimento natural para os bebés, ele
fornece toda a energia e os nutrientes de que o recém-nascido precisa nos
primeiros meses de vida e fornece, até metade do primeiro ano e até um terço
durante o segundo ano de vida. O leite materno contém linfócitos e
imunoglobulinas que ajudam no sistema imune da criança ao combater infecções
e protegendo também contra
doenças crónicas e infecciosas, e ainda promove o desenvolvimento sensor e cognitivo da
criança (SOUZA, 2010).
De acordo com (UNICEF, 2007) as crianças que recebem
leite materno, possuem melhor desenvolvimento e apresentam relativo aumento da
inteligência em relação ás crianças não amamentadas no
peito, além de prevenir alterações ortodônticas, de fala e diminuição na
incidência de cáries. Até os seis meses de vida o bebé amamentado com leite
materno não necessita de chá, água ou qualquer outro tipo de alimento, pois o
leite já contém todos os nutrientes necessários e na quantidade que ele
precisa, não sendo necessária complementação alimentar.
Crianças que são amamentadas no peito são mais
seguras e tem mais
facilidade para aceitar os
alimentos, pois o leite tem características da alimentação da mãe. Vários
trabalhos foram publicados mostrando diferenças no crescimento infantil de
crianças amamentadas com leite materno e outras com fórmulas, resultando tanto
em efeitos positivos quanto negativos da duração da amamentação sobre o crescimento
das crianças no primeiro ano de vida. Foram identificados em sua grande maioria
um ganho de peso em crianças com amamentação prolongada até os 4 ou 6 meses de
vida, já no segundo trimestre, ocorre uma inversão, ou seja, crianças
amamentadas com leite materno tomam -se mais
magras que as crianças
amamentadas com fórmulas (MUNIZ, 2010).
O leite materno possui em sua composição a endócrina que
ajuda a suprimir a dor e reforça a eficiência das vacinas. Possui também
células brancas vivas (leucócitos), anticorpos, factor benéfico (impedindo a
diarreia), lactoferrina (que impede o crescimento de bactérias patogênicas)
(OLIVEIRA, 2011).
De acordo com a (UNICEF, 2007) o leite humano protege
contra alergias, previne infecções gastrointestinais, urinárias e
respiratórias, além de se adaptarem mais facilmente a outros alimentos que
podem ter uma relativa importância na prevenção de diabetes e linfomas. Estudos demonstram que os
benefícios da amamentação não se restringem apenas ao período da lactação, mas estendem
-separa a vida adulta com repercussões na qualidade de vida do ser humano
(MORAIS, 2010).
O leite artificial foi desenvolvido em laboratório para
que pudesse ficar o mais próximo do leite humano, e por mais
que tenham os nutrientes
necessários nunca será igual ao leite materno. O leite artificial
costuma causar constipação intestinal e gases no bebé. Além do mais,
o leite materno já vem pronto e
limpo e é a forma mais barata, na temperatura correcta
para o bebé, não tendo risco de
contaminação, como ocorre com as mamadeiras que a cumulam sujeiras e dão trabalho
para serem preparadas (OLIVEIRA, 2011).
A importância social do aleitamento materno é difícil de
ser quantificado, pois, a criança que se alimenta ao seio adoece menos,
necessitando menos de atendimento médico, hospitalizações e medicamentos, além
de diminuir as faltas dos pais ao trabalho. Portanto, o resultado da
amamentação pode beneficiar não somente as crianças e suas famílias como também
a sociedade (MUNIZ, 2010).
3.7. O INICIO DA AMAMENTAÇÃO
Os primeiros 14 dias após
o parto são cruciais para a amamentação bem-sucedida, pós é nesse período que a
lactação se estabelece, além de ser um período de intenso aprendizado para a mãe e o bebé.
Amamentação deve ser
iniciada tão logo quanto possível, de preferência nas primeiras horas após o
parto. A suceção espontânea do recém-nascido pode não ocorrer de 46 minuto a 2
horas após o parto, porém o contacto pele-a-pele repente após o parto é muito importante.
Contacto precoce com a mãe está associado com maior duração da amamentação,
melhor interação mãe bebé, melhor controlo temperatura do recém-nascido, níveis
mais altos de glicose e menos choro renascido. Além disso, suceção precoce da
mama pode reduzir o risco de pós-parto, ao liberar ocitocina, e de icterícia no
recém-nascido, por a motilidade gastrointestinal.
3.8. IMPORTÂNCIA DA AMAMENTAÇÃO
A amamentação tem sido
incentivada não apenas por ser o leite materno 0 alimento completo e digestivo
para o bebé, mas também por ter acção imunizante, protegendo o bebé de diversas
doenças. O aleitamento materno exclusivo é considerado indispensável nos
primeiros seis meses de vida da criança, tanto para o bebé ganha mamando ao
peito afecto e saúde. O acto de amamentar é o primeiro momento de carinho entre
mãe e filho, além disso, quando amamentado no geio materno o bebé recebe
protecção contra infecções, alergias e muitas outras doenças. A amamentação
também traz vantagens para a mãe: o sangramento pós parto diminui maia
rapidamente, assim como as chances de desenvolver anemia, câncer de mama,
câncer de ovário e a volta ao peso que tinha antes de engravidar é mais rápida.
O leite materno promove
crescimento e desenvolvimento adequados, hectores de protecção que se modificam
com o crescimento da criança, segundo necessidades. Além disso, estabelece
maior vínculo materno infantil. A amamentação é gratificante para a mãe e
interfere beneficamente na saúde da mulher, por exemplo, diminuindo a
probabilidade de desenvolvimento de câncer de mama, ajudando no processo da
volta do útero ao tamanho natural e na depressão pós parto. Estudos feitos
demonstraram que as crianças que recebem aleitamento artificial têm maior risco
de desenvolver distúrbios gastrointestinais, respiratórios, otites e infecções
urinárias.
Com a amamentação
exclusiva, o bebé terá menores chances de desenvolver hábitos de sucção não
nutritivos, como sugar o dedo ou chupeta. Estes hábitos são frequentemente
observados nas crianças menores de 24 meses que não foram amamentadas. Ninguém
mais tem dúvidas dos benefícios que o aleitamento materno traz para o bebé. Os
benefícios da amamentação também são evidenciados no campo da biologia.
3.9.
PROTECÇÃO
Os bebés exclusivamente
amamentadas com o leite do peito sofrem menos de contraírem diarreia. A
amamentação protege os bebés contra as doenças respiratórias, assim ouso a
meningite, otite, etc.
3.10.VANTAGEM DA AMAMENTAÇÃO
Amamentar um bebé com o
peito, protege para além do bebé a saúde da mulher é várias formas e pode
trazer benefícios a toda família, tanto do ponto de vista emocional COBO
económico. Todos os leites diferentes / O leite materno é mais barato que o
artificial.
3.11. ALEITAMENTO MATERNO
Nas últimas décadas, tem
aumentado o número de crianças amamentadas m seio. O que é óptimo, pois já
estão cientificamente demonstradas as inúmeras vantagens resultantes do
aleitamento materno, particularmente nos países em desenvolvimento, o que leva
a uma redução significativa tanto da mortalidade como do adoecimento dos
recém-nascidos.
3.12. AS VANTAGENS DO LEITE MATERNO
A amamentação não é boa
apenas sob o ponto de vista da saúdo física do bebé: é através do acto de
amamentar que a mãe estabelece seu primeiro elo com a criança, construindo mais
rapidamente uma relação de afecto e carinho. Essa intensa proximidade com a mãe
irá tomar-se a base do desenvolvimento de sua afectividade e de sua inteligência, no primeiro ano de vida.
·
Vejamos
as vantagens do leite materno:
É o melhor dos alimentos
para o bebé. Isto é tão verdadeiro que a criança pode alimentar-se apenas com o
leite da mãe, não precisando comer ou beber mais nada – nem mesmo tomar água ou
chazinho;
É o mais completo em
todos os aspectos. É melhor do que e mais vitaminado e o caro dos leites em pó.
E é mais forte do que o leite de vaca ou de cabra. Contém tudo o que bebé
necessita para se nutrir, crescer e se desenvolver com saúde;
É forte. Do ponto de vista nutricional tem
qualidade e quantidade de gordura importantes para o desenvolvimento cerebral
da criança, e também todos os demais nutrientes necessários para o seu
crescimento e desenvolvimento;
É prático. Não precisa
ser fervido e está sempre fresco e à disposição da fiança, a qualquer hora. Já
vem na temperatura e fórmula certas, nada lhe precisa itt acrescentado:
É económico, porque é de
graça. Calcula-se que, quando não amamentada, uma criança representa um gasto
de cerca de quinhentos reais com a sua alimentação, no primeiro ano de vida.
3.13. DÚVIDAS SOBRE A AMAMENTAÇÃO
É muito comum que as mães
façam uma série de perguntas sobre a questão da amamentação exclusiva no peito.
Por exemplo:
·
Quando o bebé deve começar a mamar?
·
Qual é o melhor horário para a
amamentação?
·
Como se deve segurar o bebé?
·
''A criança que é amamentada precisa de
chupeta ou mamadeira? E a mulher que trabalha fora como deve fazer para
continuar a amamentar seu bebé?
·
Há cuidados especiais para com os seios
que amamentam? E depois de completar os seis meses, como devem ser o desmame?
·
E se a mãe ficar fraca ou doente, deve
parar de amamentar? E se ela fumar, beber ou tiver que tomar remédios, eles
passam para o leite?
·
Vejamos
cada uma dessas questões.
Desde que nasce, o bebé
pode e deve começar a mamar. Quanto mais cedo melhor, inclusive para a mãe. Vimos
que tudo o que o bebé precisa para se nutrir nos primeiros seis meses de vida
está no leite materno. Se estiver sendo amamentado correctamente, nem de água
precisa.
Na primeira semana, o
bebé mama a cada hora, ou de duas em duas horas. Quando é mais quieto, menos
activo, a mãe pode estimulá-lo a mamar. Após a primeira semana, a mãe deve dar
de mamar todas as vezes que a criança tenha fome. Não existe, como se pensava
antigamente, horário fixo para a amamentação. O bebé sempre sabe quando tem
fome. Com o decorrer do tempo, vão se alongando os intervalos entre as mamadas.
Pouco a pouco, a mãe e a criança vão aprendendo, um tomo outro, o melhor ajuste
dos horários das mamadas.
Com relação a cuidados para
com os seios, pode ocorrer o seio empedrado. É aquele caso em que o leite
acumula-se nas mamas, formando caroços doloridos.
3.14. PERIGOS DA AMAMENTAÇÃO ARTIFICIAL
Uma mãe que amamenta seu
filho com o leite artificial nos primeiros seis meses vida, expõe o seu próprio
filho aos seguintes perigos:
·
Interfere com a formação do vínculo
afectivo;
·
Mais diarreia e infecção respiratória;
·
Diarreia prolongada;
·
Mal nutrição e deficiência de vitamina A.
·
Mais alergia e intolerância ao leite;
·
Aumenta o risco de contrair doenças;
·
Obesidade
·
Valores mais baixos nos testes de
inteligências.
NB:
Fortes emoções psíquicas podem provocar a redução ou mesmo a interrupção total
da lactação, que vem comprovar a ligação entre as mamas e o córtex cerebral.
4. ESCOLHA DE UM MÉTODO DE ALIMENTAÇÃO INFANTIL
A amamentação é uma
extensão natural da gravidez e do nascimento; é muito mais que um simples meio
de nutrição das crianças. Habitualmente, as mulheres escolhem o aleitamento
porque conhecem os seus benefícios para a criança. Muitas procuram a
experiência de ligação única entre mãe e filho proporcionada pela amamentação;
o apoio do companheiro e da família constitui um factor de extrema importância
na decisão da mãe amamentar e na sua capacidade de fazê-lo com sucesso. A preparação
pré-natal inclui, idealmente, o pai do bebé, proporcionando-lhe informação
sobre os benefícios de aleitamento materno e sobre a forma como ele pode
participar nos cuidados ao bebé e na alimentação (Pollock, Bustamante-Forest
& Giarrantano, 2002).
Os pais que escolhem a
'alimentação com fórmulas lácteas, muitas vezes tomam esta decisão sem estar
completamente informados e sem compreenderem completamente os benefícios da
amamentação com fórmulas lácteas. Mesmo as mulheres que são informadas dos benefícios
do aleitamento materno podem continuar a optar pela alimentação com fórmulas
lácteas. As crenças culturais, bem como mitos e informações erradas sobre o
aleitamento materno, influenciam a decisão das mulheres. Muitas mulheres
consideram a alimentação com biberão mais conveniente ou menos embaraçosa que
amamentação.
4.1. BENEFÍCIOS DO ALEITAMENTO MATERNO
O leite humano é concebido especialmente para os bebés
humanos e é nutricionalmente superior a qualquer alternativa. É
bacteriologicamente seguro e está sempre fresco. Os nutrientes do leite materno
estão equilibrados de forma ideal e a sua absorção é mais
fácil do que a dos nutrientes das
fórmulas lácteas. O leite materno sofre alteração ao longo do tempo para
satisfazer as necessidades da criança a medida que ela vai crescendo. Contêm
factores de crescimento que promovem desenvolvimento cerebral e do sistema
gastrointestinal (GI). O leite materno fornece factor de imunização que
combatem doenças e alergenos provenientes do ambiente em que a mãe e filhos
estão inseridos (Gartner e tal., 2005; Lawrence & Lawrence, 2005).
Vários estudos de investigação identificam os efeitos
benéficos do leite humano para as crianças, durante o primeiro ano de vida.
Estudos epidemiológicos a longo prazo mostraram que estes benefícios não
terminam com o desmame, prolongando-se durante a infância e para além dela. A
amamentação tem muitas vantagens para as mães, para as famílias e para a
sociedade em geral ao discutir os benefícios da amamentação com os pais, é
fundamental que os enfermeiros e os outros profissionais de saúde compreendam
profundamente estes benefícios do ponto de vista fisiológico e psicossocial.
4.2. BENEFÍCIOS PARA A CRIANÇA
·
Menor incidência e gravidade de ‘doenças
infecciosas: meningite bacteriana, bacteriemia, diarreia, infecções
respiratórias, intercolite necrosante, otite média, infecções do tracto urinário,
início sepses tardia nos bebés pré-termo.
·
Redução da mortalidade infantil
pós-neonatal.
·
Menor incidência de diabetes tipo 1 e tipo
2.
·
Menor incidência de linfoma, leucemia.
·
Diminuição da incidência e gravidade da
asma e outras alergias.
·
Melhoria discreta do desenvolvimento
cognitivo.
·
Bebés que mamam exclusivamente no peito
até os seis meses têm menos risco de desenvolver asma e artrite reumatoide e
recebem uma proteína que combate vírus e bactérias do trato gastrointestinal.
·
Previne a anemia.
·
O ómega 3, presente no leite materno,
ajuda no desenvolvimento e crescimento dos prematuros nos primeiros meses de
vida.
4.3. BENEFÍCIOS PARA A MÃE
·
Diminuição da hemorragia pós-parto e
evolução uterina mais rápida.
·
Diminuição do cancro da mama, útero e
ovário.
·
Recuperação mais rápida do peso
pré-gestacional.
·
Diminuição do risco de osteoporose após a
menopausa.
·
O momento da amamentação aumenta o vínculo
entre mãe e filho e colabora para que a criança se relacione melhor com outras
pessoas.
·
Ajuda no desprendimento da placenta,
contribuindo para a volta do útero ao tamanho normal. Com isso, também evita o
sangramento excessivo e, consequentemente, que a mãe sofra de anemia.
·
Favorece a aquisição do papel maternal.
·
De acordo com a UNICEF (2007), a
amamentação também ajuda no planejamento familiar, evitando que a mulher
engravide novamente. Mas essa gravidez só será evitada se a mãe ainda não tiver
menstruado após o parto e se a amamentação for exclusiva, e ainda se a criança
tiver menos de seis meses de idade, do contrário a mulher poderá engravidar.
·
Segundo ANTUNES (2008), mães relatam a
diminuição de mau humor e estresse após as mamadas, efeito mediado pelo
harmónio ocitocina que é liberado em grande quantidade na corrente sanguínea
durante a amamentação. Elas relatam também a sensação de bem-estar no final das
mamadas que deve-se a liberação indígena de beta- endorfina no organismo
materno.
·
Estudos têm demonstrado a relação benéfica
entre a amamentação e a incidência de doenças, como cânceres ovarianos,
fracturas ósseas por osteoporose, menor risco por artrite reumatoide
(NASCIMENTO, 2011).
4.4. POSICIONAMENTO
Existem quatro posições
básicas para o aleitamento materno: a de segurar o bebé em bola de râguebi, a
de embalar, a de embalar modificada ou no colo e a de decúbito lateral. Nos
primeiros dias após o nascimento é vantajoso usar a posição que mais facilita a
boa pega e permita o máximo conforto para a mãe. A posição de segurar o bebé em
bola de râguebi é muitas vezes recomendada nas primeiras mamadas porque a mãe
pode ver facilmente a boca do bebé enquanto orienta o bebé para o mamo.
Normalmente, esta é a posição preferida pelas mães cujo parto foi por
cesariana.
4.5. TÉCNICAS
DE AMAMENTAÇÃO
A mãe deve estar sentada
de maneira confortável e agradável com suas costas apoiadas. A cabeça do
lactente deve estar apoiada na parte interna do cotovelo com seu abdómen em
contacto com o abdómen da mãe, a mão da mãe segura a região glútea para,
aproximar ou afastar o bebé.
Para interromper a
mamada, que deve durar 20 minutos de cada lado aproximadamente, não se deve
puxar o bebé, pois ele poderá morder o mamilo, o que provocará dor e até
fissura. Deve-se introduzir o dedo mínimo na boca do lactente até os maxilares
e pressionar suavemente a mandíbula. Amamentar correctamente não dói, e se
ocorrer dor, é porque algo está errado. (JUNQUEIRA, 1999)
A melhor posição para o
bebé é sentado, com os lábios virados para fora como que apoiados na mama. O
bebe abocanha o mamilo e grande parte da auréola. O dedo indicador protege-o
quando a mama está muito cheia para que não bloqueie a narina impedindo a
respiração nasal. (JUNQUEIRA, 1999).
A criança deve fazer um
vedamento perfeito, abocanhando uma maior porção da auréola para que ocorra o
padrão respiratório correcto. O bebé deve estar com todo o corpo virado para a
mãe, que deve estar confortável e relaxada. CARVALHO (1998) A mãe não deve
segurar o rosto do bebé para não confundi-lo com o reflexo de busca, que faz
com que a criança abra a boca para receber o mamilo.
O reflexo de deglutição
ocorre pela presença do leite na parte posterior da língua, no palato mole,
faringe e epiglote, momentaneamente a respiração será interrompida.
No início da ordenha, os
movimentos são rápidos, depois lentos e, no final, irregulares. As bochechas
ficam encovadas pelo uso dos bucinadores, a língua não faz ruídos.
Ao término da mamada, o
mamilo apresenta-se alongado, até três vezes o seu tamanho, sem dor. Se o
mamilo apresentar-se achatado, com estrias vermelhas ou áreas esbranquiçadas, é
sinal de que a pega está incorrecta e a sucção, ineficiente. Devem-se evitar
problemas com as mamas para que se tenha sucesso na lactação. VINHAS (1988). Ao
citar WALTER (1997), RODRIGUES (1999) preconiza que crianças menores de seis
meses devem mamar sentadas na perna da mãe, de frente para o mamilo. O bebé
fará movimentos produzidos, promovendo desenvolvimento mandibular.
4.6. FASES DO LEITE MATERNO
Segundo JUNQUEIRA (1999), cita as
seguintes fases do aleitamento materno:
·
Colostro:
produzido nos quatro dias pós-parto, é amarelo, espesso e vai mesclando-se,
mudando de coloração quando o leite começa a ser produzido. O volume é de dois
a vinte ml/mamada, suficiente para o recém-nascido. O Colostro o protege de
germes do ambiente, tem íunção imunológica.
·
Leite
de Transição: é o leite produzido entre o quarto e o
décimo dia após o parto. Após o quarto dia, há um aumento brusco da produção do
leite e vai aumentando até alcançar seiscentos a setecentos ml/dia. Do
décimo-quinto ao trigésimo dia pós-parto, esse volume toma-se estável.
·
Leite
Maduro: é mais claro, contém factores de protecção contra
infecções e nutrientes necessários para o crescimento e desenvolvimento do
bebé, produzido pós o 15° dia.
4.7. OS
COMPONENTES DO LEITE MATERNO PARA A SAÚDE DA CRIANÇA
Segundo o Parizzoto e
Zorzi (2008) afirmam que o leite materno é composto por:
·
Vitaminas
·
Agua
·
Lipídios
·
Ácidos graxos
·
Proteína
·
Minerais
·
Ferro
4.8. FACTORES DE PROTECÇÃO
Além do IGA, o leite
materno apresenta outros factores de protecção como: anticorpos IgM e IgG,
macrófagos, neutrófílos, linfócitos BeT, lacto ferrina, lisosima. (RIBEIRO,
2010)
4.9. ESTADO NUTRICIONAL DAS
CRIANÇAS NÃO AMAMENTADAS
O estado nutricional de uma criança é um factor importante para
identificação de desnutrição no qual necessitam maior atenção para a prevenção
de futuras deficiências. Além disso, este diagnóstico mede de diversas maneiras
as condições nutricionais do organismo, determinados pela ingestão, absorção,
utilização e excreção de nutrientes. (NICK, 2011). Nos dias actuais, as mulheres optam pela amamentação, mas as
crianças não podem optar. Elas têm o direito de serem amamentadas para
crescerem sadias física e mentalmente, e ter qualidade de vida. Os
profissionais de saúde têm um papel muito importante na defesa do direito do RN
de ser amamentado (ABDALA, 2011).
Para verificação do
estado nutricional de crianças, usa-se o método antropométrico que é o método
de investigação baseado na avaliação da composição corporal total (NICK, 2011).
As crianças não amamentadas com leite materno têm o dobro dos riscos de
apresentarem desnutrição clínica das que são amamentadas exclusivamente com
leite humano. A desnutrição infantil é considerada um dos principais problemas
de saúde pública no Brasil. A desnutrição infantil é uma doença crónica que
traz graves prejuízos ao crescimento, desenvolvimento e sobrevivência infantil
levando a um alto grau de morbidades e mortalidade. Estudos mostram que a
amamentação exclusiva até os seis meses de vida do bebé, supre todas as
necessidades nutricionais necessárias ao crescimento e desenvolvimento da
criança (NICK, 2011).
4.10. FACTORES QUE LEVAM AO DESMAME PRECOCE
Desmame precoce: A OMS e
o Fundo das Nações Unidas para a infância (UNICEF), em 1980, definiram o
desmame como um processo pelo qual são introduzidos gradualmente na dieta da
criança outros alimentos para complementação do leite materno (MUNIZ, 2010).
Pesquisas demonstram que vários são os factores atribuídos ao desmame precoce e
a não aderência ao AME. As razões alegadas pelas mães para o desmame ou a
introdução de outros alimentos podem ser agrupadas por área de
responsabilidade:
·
Deficiência orgânica da mãe,
·
Problema com o bebé,
·
Atribuição de responsabilidade a mãe
·
Influência de terceiros.
Segundo (MORAIS et. al,
2010), as informações transmitidas culturalmente acarretam na decisão de
amamentar ou não, pois o vínculo mãe e filho transmitem as informações
culturais assim como as crenças e os tabus fazendo parte de uma herança
sociocultural determinando diferentes significados sobre aleitamento materno
para a mulher.
O desmame precoce
apresenta-se nos dias actuais como um dos grandes problemas de saúde pública,
pois é cada dia maior o número de mães que fazem uso de outros tipos de
alimentos em detrimento ao leite materno (NICK, 2011). As causas do desmame
precoce muitas vezes são de aspectos cultural, que acreditam que os alimentos
lácteos, não humanos, podem trazer tantos ou maiores benefícios para os seus
filhos (NICK, 2011).
4.11. PROBLEMAS
NA AMAMENTAÇÃO
Segundo VALDÉS (1996).
Afirma que se existirem problemas na amamentação, deverão ser solucionados o
mais rápido possível para que não se compliquem.
·
Dor
ao Amamentar: sentir dor não é normal, pode ser má
colocação da boca ao mamar, sucção disfuncional ou fungos no mamilo. A dor
interfere na ejecção do leite, o bebé mama pouco, fica inquieto, chorando, o
que angustia a mãe e prejudica a amamentação.
·
Fissuras
Mamilares: ocorrem por pressão da boca no mamilo. É sinal de que
está havendo uma má técnica de amamentação. A correcção é colocar a auréola e o
mamilo na boca da criança. Evitar medicamentos; após a mamada, colocar um pouco
do próprio leite e deixar secar ao sol. Em fissura extensa, modificar a posição
da mamada. Reduzir os horários de amamentação. Se a fissura não curar, pode ser
micose ou sucção disfuncional. Deve-se examinar a boca e a sucção do lactente.
Se a fissura complicar, pode se tomar mastite.
·
Ingurgitamento
Mamário: com o esvaziamento ineficiente das mamas, há retenção
de leite. Será primário se a mama endurecer e aumentar de tamanho. Deve-se
extrair o leite para o bebé conseguir sugar. As mamas ficam mais sensíveis. Na
forma secundária, além de acumular o leite, o edema impede que ele saia. As
mamas ficam duras, doloridas, quentes e enrijecidas. Deve-se esvaziar as mamas
e estimular o reflexo de descida.
·
Monilíase:
infecção do mamilo e auréola por Cândida Albicans. As mamas ficam rosadas,
fissuradas e aparecem placas esbranquiçadas na boca do bebé. Podem ocorrer
lesões na pele e, durante a mamada a dor é intensa.
·
Retenção
de leite: nódulos mamários sensíveis por mau esvaziamento, por
compressão externa ou obstrução internam, que se agrava por intervalos
prolongados entre as mamadas.
·
Mastite:
processo infeccioso, caracterizado por dor, ingurgitamento e eritema
localizado; geralmente é unilateral. Gera um mal-estar geral, febre e
calafrios. Factores predisponentes: fissuras, esvaziamento incompleto, retenção
de leite, intervalos grandes entre as mamadas, amamentação de gémeos, desmame
brusco e esgotamento da mãe.
·
Abcesso
mamário: é consequência de mastite tratada de forma
inadequada.
4.12 PROBLEMAS DO LACTENTE
Uma das causas de
fracasso da amamentação é quando o bebé recusa o peito. Isto poderá ocorrer por
insuficiência ou excesso de leite, pelo uso de mamadeiras ou por outros
problemas que o impeçam de mamar. Entre esses problemas, destacamos:
·
Disfunção
Motora Oral: lactentes por imaturidade, problemas
neurológicos ou dor facial (uso do fórceps ou chupeta) podem apresentar
dificuldades para sugar.
·
Apresentam
características como Hipertonia: posição de extensão
(cabeça para trás); as extremidades tensas e lábios invertidos (o lactente
morde o mamilo, que fica branco e deformado). Hipotonia: mais comum em lactente
pré-termo, ou de baixo peso, o tono fica reduzido, flexão diminuída nas
extremidades e a sucção é frágil.
·
Disfunção
Motora Oral Secundária à Mamadeira e à Chupeta:
o bebé faz com o mamilo o mesmo movimento de sugar a chupeta, empurrando-o para
fora da boca ao invés de comprimi-lo contra o palato. Morde só sua ponta, sem
obter o leite e causando dor.
·
Problemas Anatómicos da Boca do Lactente:
o mais comum é a fissura labial ou palatina. É possível que o fissurado mame. A
mãe pode ajudar pressionando a auréola, facilitando a ejecção do leite. A
posição terá que ser sentada o mais vertical possível.
4.13. PROBLEMAS COM A MÃE
·
Se
Hospitalizada: se possível, facilitar, permitindo que o
bebé mame algumas vezes, ordenhando o leite para evitar o ingurgitamento
mamário.
·
Mães
que Trabalham: é um desafio que se enfrenta. Geralmente o
número de mamadas diminui e introduz-se a alimentação complementar, ou é
interrompida de vez a amamentação. Algumas alternativas para manter a
amamentação são: retardar a volta ao trabalho, levar o filho para o trabalho,
receber o bebé durante o expediente, trabalhar em horário parcial, ordenhar o
leite para que seja dado ao bebé na ausência da mãe.
·
Para
Ajudar a Mãe que Trabalha: evitar tensões, saber técnica de
extracção manual, manter leite congelado de reserva, apoio clínico para dúvidas
e problemas.
·
Nutrição
Materna: condições extremas de desnutrição podem afectar a
qualidade e a quantidade do leite materno.
4.14.TÉRMINO DA AMAMENTAÇÃO
O desmame não deve ser
encarado como um evento, mas, sim, como um processo, sem data definida para
iniciar e terminar, que depende de muitas variáveis, incluindo, entre outras,
maturidade da criança e desejo da mãe.
Cada vez mais tem-se
defendido o desmame natural, por proporcionar transição mais tranquila, menos
stressante para a mãe e a criança, preenchendo as necessidades fisiológicas,
imunológicas e psicológicas da criança até ela estar madura para o desmame.
5-OBJECTIVOS:
5.1. OBJECTIVO GERAL
·
Avaliar até que ponto as puérperas sabem
da importância do aleitamento materno aos lactentes.
5.2. OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
·
Identificar as características
socio-demográficas das puérperas que serão atendidas na sala de parto:
Ø Faixa Etária
Ø Nível Académico
Ø Profissão
·
Explicar as puérperas a importância do
leite marteno;
·
Orientar as puérperas que o leite
artificial é um dos factores que contribui na elevada taxa de mortalidade
infantil;
·
Explicar as puérperas as factores de risco
do aleitamento artificial.
5.3.IMPORTÂNCIA DO ESTUDO
O trabalho é de grande importância,
pois tem um carácter de pesquisa científica e académica, com um rico tema que é
a importância do aleitamento materno na
sala de parto. Nele; aprimoramos não tudo mas sim o suficiente que poderia
ser dito no que tange ao mesmo, desde as vantagens e desvantagens do
aleitamento materno e de alguns cuidados que mãe deverá ter no exercício da
mesma função. Pois, dar de mamar um bebé é transmitir nele todo afecto, carinho
e alegria que sentimos por ele. fi dar-lhe vida, saúde, conforto, prazer,
satisfação, protecção e tudo de útil e agradável a ele.
Também é do nosso conhecimento de que
amamentar é dar amor ao bebé e o leite do peito protege a criança contra as
infecções e uma série de doenças que poderiam surgir a as mães não aleitassem
seus filhos com o leite do peito.
6-METODOLOGIA
6.1.TIPOS DE ESTUDO
Realizamos um Estudo
Descritivo transversal em todas pacientes puérperas que deram entrada na sala
de parto no Hospital Municipal do Dande do IIº Semestre de 2018.
6.2.LOCAL DE ESTUDO
O estudo será realizado na sala de
parto do hospital Municipal do Dande no IIº Semestre de 2018, é um Hospital de
nível Secundário que está localizado na Açucareira no Bairro 8, Município do
Dande, Província do Bengo.
6.3. UNIVERSO
O universo será de todas as pacientes
puérperas que deram entrada na sala de parto do Hospital Municipal do Dande no
IIº Semestre de 2018.
6.4. AMOSTRA
A amostra será do tipo probabilístico
de todas pacientes puérperas que deram entrada na sala de parto no Hospital
Municipal do Dande no IIº Semesre de 2018.
6.5.VARIÁVEIS
·
Faixa etária
·
Nível académico
·
Profissão
6.6- RECOLHA, PROCESSAMENTO DE DADOS E APRESENTAÇÃO
DE RESULTADOS
A recolha de dados será
feita através de um formulário que será previamente avaliado e testado,
contendo tipo das variáveis em estudo com o auxilio de questionários. Os dados
serão processados no programa microsoft excel 2010 e digitalizados no microsoft
word 2010, os resultados serão apresentados em tabelas, gráficos e projectos
por intermédio da microsoft power Point com o auxilio da Data Show.
7.CONSIDERAÇÕES ÉTICAS
O estudo foi realizado
com o consentimento do Director Geral e o Chefe da Sala de Parto do Hospital
Municipal do Dande.
Os nomes dos pacientes
serão mantidos em sigilo.
8. Resultados (tabelas mestras)
Tabela nº 01 distribuição das pacientes
puérperas por grupo etário que deram entrada na sala de parto do Hospital
Municipal do Dande no IIº semestre de 2018.
Faixa
etária
|
Nº
|
%
|
14-18anos
|
9
|
15
|
19 -25anos
|
22
|
36,6
|
26-30 anos
|
20
|
33,3
|
31-35 anos
|
3
|
5
|
≥ 38 anos
|
2
|
3,3
|
Total
|
60
|
100
|
Fonte: formulário
de recolha de dados
Tabela nº 2 distribuição De respostas das
pacientes puérperas por nível acadêmico que deram entrada na sala de parto do
Hospital Municipal do Dande no IIº semestre de 2018.
Nível
académico
|
Nº
|
%
|
Iletrada
|
0
|
0
|
Básico
|
29
|
48,3
|
Médio
|
30
|
50
|
Bacharel
|
1
|
1,6
|
Licenciada
|
0
|
0
|
Pós-graduação
|
0
|
0
|
Total
|
60
|
100
|
Fonte: formulário
de recolha de dados
Tabela nº 03 distribuição de respostas das
pacientes puérperas quanto a profissão que deram entrada na sala de parto do
Hospital Municipal do Dande no IIº semestre de 2018.
Profissão
|
Nº
|
%
|
Zungueira
|
10
|
16,6
|
Camponesa
|
7
|
11,6
|
Doméstica
|
6
|
10
|
Funcionária Pública
|
7
|
11,6
|
Estudante
|
30
|
50
|
Total
|
60
|
100
|
Tabela nº 04 distribuição de respostas das
pacientes puérperas que já ouviram falar sobre à importância do leite materno
que serão atendidas na sala de parto do Hospital Municipal do Dande no IIº
semestre de 2018.
Conhecimento
|
Nº
|
%
|
Sim
|
43
|
71,6
|
Não
|
17
|
28,3
|
Total
|
60
|
100
|
Tabela nº 05 distribuição de respostas das
pacientes puérperas sobre os factores de risco do aleitamento artificial que
serão atendidas na sala de parto do Hospital Municipal do Dande no IIº semestre
de 2018.
Nível de conhecimento
|
Nº
|
%
|
Doenças diarreica aguda
|
43
|
71,6
|
Desnutrição
|
17
|
28,3
|
Total
|
60
|
100
|
Fonte: formulário
de recolha de dados
9.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Depois de tudo que foi
lavrado e espelhado, chegados as seguintes conclusões:
Um milhão de mortes
principalmente de recém-nascido podem ser evitados se todas as mulheres
iniciarem amamentação na primeira hora do nascimento, conforme as novas
evidências científicas, uma vez que uma criança amamentada com o leite materno
recebe amor, protecção e certo anti-corpo que protegeram a criança de certas
infermidade ou infecções.
E por fim, a mulher que
amamenta deve ficar atenta para o facto de que está frequentemente exposta a
uma variedade de substâncias que podem ser transferidas para leite materno. Por
exemplo, poluentes ambientais (com destaque para o fumo), vírus alimentos que
causam alergia, cafeína, álcool e medicamentos.
SUGESTÕES E
RECOMENDAÇÕES
Tendo em conta as conclusões e as
diferentes abordagens ao longo do trabalho apresentam-se as seguintes sugestões:
1-
Propor a direção da escola os resultados da
presente investigação para que se valorize a sua possível introdução na
preparação do projecto tecnológico e a sua metodologia.
2-
Aplicar o procedimento como via de
preparação dos profissionais de saúde para desenvolver com êxito o processo da
importância do aleitamento materno, através de cursos, seminários, e eventos
científicos.
3-
Que se avalia a possibilidade de aplicar
esta proposta metodológica em outras instituições do Ensino médio, uma vez aplicada
e validada no contexto de investigação.
Aplicação da proposta de maneira
sistemática, como contributo prático da presente pesquisa permitirá obter um
maior desenvolvimento dos passos metodológicos do conceito de importância do
aleitamento materno, incidindo positivamente na actividade Professional na área
de saúde para elevar a qualidade do processo de ensino -aprendizagem da
importância do aleitamento materno.
V- REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
V.R. Badiajina (Manuel de Obstetrícia). 6ª
Edição, editora - Mir - URSS.
Ciências da Natureza, Vida mágica. 6° Ano
(Porto Editora - Autores Peralta, Catarina Rosa e Calhau. Maria Beleza.
Praticas de Bioquímica para ciência da
saúde (Editor Lidei - edições técnicas; Autores: Reis, Camilo Hipólito-;
Alçada, Manuel Nuno M. P. e Azevedo, Isabel) Internet (Google).
ANTUNES, L.S. etnal. Amamentação natural
como fonte de prevenção em saude.
Ciência de saude Colectiva Rio de Janeiro,
v. 13, n 1, feb.2008.
Enfermagem materna-Neonatal e saúde da
mulher ( Susan scortt
ANEXO
REPÚBLICA DE
ANGOLA
GOVERNO DA
PROVÍNCIA DO BENGO
ESCOLA DE FORMAÇÃO DE TECNICOS DE SAÚDE DO
PROTOCOLO DE INVESTIGAÇÃO
ALEITAMENTO MATERNO
ESTUDO SOBRE O ALEITAMENTO MATERNO NA SALA DE PARTO DO HOSPITAL XX NO IIº
SEMESTRE DE 2018
AUTORES:
Augusto
Sebastião Neto
Graziela do Carmo Ambrósio
Isabel
Ndialano Ndumbo
Laurinda
Mavacala
Natália
Domingos Evaristo
Rosa
Nguina Castelo Denga
Sara
Nicolau da Paixão Tomás
Sílvia
Maria António Faria
Orientador: Manuel Afonso
Caxito/2018
REPÚBLICA DE
ANGOLA
GOVERNO DA
PROVÍNCIA DO BENGO
ESCOLA DE FORMAÇÃO DE TECNICOS DE SAÚDE DO
PROTOCOLO DE INVESTIGAÇÃO
ALEITAMENTO MATERNO
ESTUDO SOBRE O ALEITAMENTO
MATERNO NA SALA DE PARTO DO HOSPITAL XX NO IIº SEMESTRE DE 2018
AUTORES:
Augusto
Sebastião Neto
Graziela do Carmo Ambrósio
Isabel
Ndialano Ndumbo
Laurinda
Mavacala
Natália
Domingos Evaristo
Rosa
Nguina Castelo Denga
Sara
Nicolau da Paixão Tomás
Sílvia
Maria António Faria
Orientador: Manuel Afonso
Co-Orientador: X
Caxito/2018
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
1.1 JUSTIFICATIVA
2. OBJECTIVOS
2.1 GERAL
2.2 ESPECÍFICOS
3. METODOLOGIA
4. RESULTADOS
(TABELAS MESTRAS)
5. RECURSOS
5.1 ORÇAMENTO
5.2 CRONOGRAMA DE
ACTIVIDADE
6. REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
ANEXOS
O aleitamento materno
surge desde os tempos primitivo, sendo uma escolha primordial dos pais.
Durante certo período da
história humana, valorizou-se muito tudo aquilo que podia ser concreto (visto,
tocado, verificado) o que livrou a Medicina de superstições, instituindo-se um
modelo científico de investigação dos fenómenos humanos. Por outro lado. Esse cientificíssimo,
por estar aprisionado ao sensória, fez- se acompanhar de uma suspeita
irracional de tudo o que não pudesse ser medido, pesado, verificado a luz da
ciência empírica. Nesse mundo racional, os sentimentos e as emoções eram vistos
como algo enganoso, místico, religioso, ou nas mais favoráveis considerações
como uma visão poética ou romântica.
O leite materno é o
melhor e mais completo para o bebé, disso, ele fortalece o sistema imunológico
protegendo algumas doenças. Amamentar é muito mais do que nutrir a criança, é
um processo que envolve a interação profunda entre a mãe e filho, com percussão
do estado nutricional da criança em sua habilidade de se defender de infecções
em sua fisiologia e no seu desenvolvimento cognitivo e emocional.
Acreditavam que o feto e
a criança recém-nascida, até 2 ou 3 anos, não experimentavam emoções,
consideravam que a personalidade não tinha-se desenvolvido o suficiente para
algum tipo de relação com o mundo. Freud demonstrou que esta observação não
tinha mais sentido, mesmo porque tanto os bebés como as crianças não só sentiam
o que acontecia em a sua volta, mas tinham uma sexualidade latente. Demonstrou
também que as emoções afectavam a saúde física, o que fez surgir e noção de
doenças psicossomáticas.
Abordaremos
sobre este tema porque temos estado a observar um índice muito elevado de
mortalidade infantil afectando o continente Africano e propriamente em Angola
na província do Bengo, por este motivo despertou-nos a curiosidade e o
interesse de fazer um estudo sobre a importância do aleitamento materno e os
seus benefícios assim estaremos a dar o nosso contributo para reduzir a taxa de
mortalidade infantil no Bengo.
·
Avaliar até que ponto as puérperas sabem da
importância do aleitamento materno aos latentes.
·
Identificar as características sociodemográficas das
puérperas que serão atendidas na sala de parto:
Ø Faixa etária,
Ø Nível académico.
Ø Profissão
·
Explicar as puérperas à importância do leite materno.
·
Orientar às puérperas que o leite artificial é um dos
factores que contribui na elevada taxa de mortalidade infantil.
3. METODOLOGIA
3.1
Tipo de Estudo
Realizaremos um
estudo descritivo transversal em todas as pacientes puérperas que deram entrada
na sala de parto no Hospital Municipal do Dande no IIº semestre de 2018.
O estudo será
realizado na sala de parto do Hospital Municipal do Dande no IIº semestre de
2018, é um Hospital de nível secundário que está localizado na açucareira no
bairro 8, município do Dande, província do Bengo.
O Universo será de
todas pacientes puérperas que deram entrada na sala de parto do Hospital
Municipal do Dande no IIº semestre de 2018.
A amostra será do
tipo probabilístico de todas pacientes puérperas que deram entrada na sala de
parto no Hospital Municipal do Dande no IIº semestre de 2018.
- Faixa etária
- Nível Académico
- Profissão
Tabela nº 01 distribuição das pacientes
puérperas por grupo etário que deram entrada na sala de parto do Hospital
Municipal do Dande no IIº semestre de 2018.
Faixa etária
|
Nº
|
%
|
14-18anos
|
|
|
19 -25anos
|
|
|
26-30 anos
|
|
|
31-35 anos
|
|
|
≥ 38 anos
|
|
|
Total
|
|
|
Fonte: formulário
de recolha de dados
Tabela nº 2 distribuição De respostas das
pacientes puérperas por nível acadêmico que deram entrada na sala de parto do
Hospital Municipal do Dande no IIº semestre de 2018.
Nível académico
|
Nº
|
%
|
Iletrada
|
|
|
Básico
|
|
|
Médio
|
|
|
Bacharel
|
|
|
Licenciada
|
|
|
Pós-graduação
|
|
|
Total
|
|
|
Fonte: formulário
de recolha de dados
Tabela nº 03 distribuição de respostas das
pacientes puérperas quanto a profissão que deram entrada na sala de parto do
Hospital Municipal do Dande no IIº semestre de 2018.
Profissão
|
Nº
|
%
|
Zungueira
|
|
|
Camponesa
|
|
|
Doméstica
|
|
|
Funcionária
Pública
|
|
|
Estudante
|
|
|
Total
|
|
|
Tabela nº 04 distribuição de respostas das
pacientes puérperas que já ouviram falar sobre à importância do leite materno
que serão atendidas na sala de parto do Hospital Municipal do Dande no IIº
semestre de 2018.
Conhecimento
|
Nº
|
%
|
Sim
|
|
|
Não
|
|
|
Total
|
|
|
Tabela nº 05 distribuição de respostas das
pacientes puérperas sobre os factores de risco do aleitamento artificial que
serão atendidas na sala de parto do Hospital Municipal do Dande no IIº semestre
de 2018.
Nível de
conhecimento
|
Nº
|
%
|
Doenças
diarreica aguda
|
|
|
Desnutrição
|
|
|
Total
|
|
|
Fonte: formulário
de recolha de dados
A recolha de dados
será feita através de um formulário que será previamente avaliado e testado,
contendo tipo das variáveis em estudo com o auxílio de questionários. Os dados
serão processados no programa Microsoft Excel 2010 e digitalizados no Microsoft
Word 2010, os resultados serão apresentados em tabelas, gráficos e projectos
por intermédio da Microsoft Power Point com auxílio da Data Show.
O estudo será
realizado com o consentimento do Director geral e a chefe da sala de parto do
Hospital Municipal do Dande.
Os nomes das
pacientes serão mantidos em sigilo.
5.RECURSOS
5.1 Orçamento
Recursos
|
Designação
|
Quantidades
|
Preços kz
|
Total akz
|
Humanos
|
Autores
|
|
|
|
Orientadores
|
|
|
|
|
Materiais
|
Computador
portátil
|
|
|
|
Modem
|
|
|
|
|
Impressora
|
|
|
|
|
Tinteiro
|
|
|
|
|
Papel A4
|
|
|
|
|
Esferográficas
|
|
|
|
|
Lápis
|
|
|
|
|
Borrachas
|
|
|
|
|
Correctores
|
|
|
|
|
Pen Drive
|
|
|
|
|
CD 700 MB
|
|
|
|
|
Máquina calculadora
|
|
|
|
|
Prancheta
|
|
|
|
|
Encadernação
|
|
|
|
|
Total
|
|
|
|
5.2 CRONOGRAMA DE ACTIVIDADE
Junho à Agosto de 2018.
|
Actividades
Semanas
|
1ª
|
2ª
|
3ª
|
4ª
|
5ª
|
6ª
|
7ª
|
8ª
|
9ª
|
10ª
|
11ª
|
12
ª
|
1
|
Escola do tema
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
2
|
Pesquisa bibliográfica
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
3
|
Elaboração do protocolo de pesquisa
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
4
|
Aprovação do protocolo de pesquisa
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
5
|
Recolha e tratamento de dados
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
6
|
Apresentação e discussão dos resultados
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
7
|
Elaboração do relatório final de pesquisa
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
8
|
Preparação da apresentação
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
9
|
Apresentação do Relatório Final
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
V.R. Badiajina (Manuel de Obstetrícia). 6ª
Edição, editora - Mir - URSS.
Ciências da Natureza, Vida mágica. 6° Ano
(Porto Editora - Autores Peralta, Catarina Rosa e Calhau. Maria Beleza.
Praticas de Bioquímica para ciência da
saúde (Editor Lidei - edições técnicas; Autores: Reis, Camilo Hipólito-;
Alçada, Manuel Nuno M. P. e Azevedo, Isabel) Internet (Google).
ANTUNES,
L.S. etnal. Amamentação natural como fonte de prevenção em saude.
Ciência
de saude Colectiva Rio de Janeiro, v. 13, n 1, feb.2008.
Enfermagem
materna-Neonatal e saúde da mulher ( Susan scortt
REPÚBLICA DE
ANGOLA
GOVERNO DA
PROVÍNCIA DO BENGO
ESCOA
DE FORMAÇÃO D TÉCNICOS DE SAUDE DO BENGO
ALEITAMENTO MATERNO
ESTUDO SOBRE O ALEITAMENTO MATERNO NA
SALA DE PARTO DO HOSPITAL XX NO IIº SEMESTRE DE 2018
DADOS GERAIS
Nome:________________________________________________________________.
Idade:
_______ Anos. Género:_________ Naturalidade____________________________.
Data:______/______/_______.
1.
Providência
dos Pacientes:
a)
Mifuma
|
|
b)
Kimaria
|
c)
Kingungo
|
d)
Kawango
|
e)
Kitongola
|
f) Outros
2.
Nível académico dos cuidadores:
a)
Técnico
Básico
|
b)
Técnico
Médio
|
c)
Técnico
Superior
|
3.
Perfil sócio demográfico do doente:
|
a) Trabalha;
b)
Não
trabalha;
|
4.
Grau de satisfação das pessoas :
|
a) Normal;
b)
Razoável;
|
c)
Bom;
|
5.
Com quantos meses é recomendado o aleitamento
exclusivo
a)
Um
mês
|
b)
3
meses
|
c)
5
meses
|
d)
6
meses
|
6.
Com quantos anos a criança deixa de mamar:
a)
1
Mês
|
b)
6
Meses
|
c)
1
Ano
|
d)
2
Anos
|
7.
Quando a tua criança não está a mamar bem qual é a sua
conduta:
a)
Hospital;
|
b)
Tratamento
Tradicional;
|
c)
Tratamento
Caseiro;
|
8.
Qual é a importância do aleitamento materno:
|
a) Melhor
saúde
b)
A
criança dorme muito
|
c)
Melhor
desenvolvimento físico
|
d)
A
criança fica mole
|
e)
Falta
de água potável
|
9.
Quando a criança é amamentada exclusivamente ela fica
com:
a)
Cefalia
|
|
b) Dores
Abdominais;
c)
Náuseas
|
|
d) Dispneia
|
e) Melhor
saúde
10.
Quantas vezes devemos amamentar a criança durante o
dia:
a)
Uma
vez
|
b)
3
Vezes
|
c)
Sempre
que for necessário
|
d)
Exclusivamente
|
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