INTRODUÇÃO AO ALEITAMENTO MATERNO

TRABALHO ELABORADO POR JAY KLENDER WORSES




REPÚBLICA DE ANGOLA
GOVERNO DA PROVÍNCIA DO BENGO
ESCOLA DE FORMAÇÃO DE TECNICOS DE SAÚDE DO

ALEITAMENTO MATERNO

ESTUDO SOBRE O ALEITAMENTO MATERNO NA SALA DE PARTO DO HOSPITAL MUNICIPAL DO DANDE NO IIº SEMESTRE DE 2018

Trabalho de fim do curso apresentado á Escola de Formação de Técnicos de Saúde do Bengo, para obtenção do Título de Técnico de enfermagem.         

AUTORES:

Augusto Sebastião Neto
Graziela do Carmo Ambrósio                                                       
Isabel Ndialano Ndumbo
Laurinda Mavacala                                                                  
Natália Domingos Evaristo                                                     
Rosa Nguina Castelo Denga
Sara Nicolau da Paixão Tomás
Sílvia Maria António Faria

Orientador: Manuel Afonso




Caxito/2018

 

REPÚBLICA DE ANGOLA
GOVERNO DA PROVÍNCIA DO BENGO
ESCOLA DE FORMAÇÃO DE TECNICOS DE SAÚDE DO

ALEITAMENTO MATERNO

ESTUDO SOBRE O ALEITAMENTO MATERNO NA SALA DE PARTO DO HOSPITAL MUNICIPAL DO DANDE NO IIº SEMESTRE DE 2018

Trabalho de fim do curso apresentado á Escola de Formação de Técnicos de Saúde do Bengo, para obtenção do Título de Técnico de enfermagem.         

AUTORES:

Augusto Sebastião Neto
Graziela do Carmo Ambrósio                                                       
Isabel Ndialano Ndumbo
Laurinda Mavacala                                                                  
Natália Domingos Evaristo                                                     
Rosa Nguina Castelo Denga
Sara Nicolau da Paixão Tomás
Sílvia Maria António Faria

Orientador: Manuel Afonso




Caxito/2018
Autorizamos exclusivamente para fins académicos e científicos, a reprodução total ou parcial deste trabalho sempre que citada a fonte.

Augusto Sebastião Neto
Graziela do Carmo Ambrósio                                                       
Isabel Ndialano Ndumbo
Laurinda Mavacala                                                                  
Natália Domingos Evaristo                                                     
Rosa Nguina Castelo Denga
Sara Nicolau da Paixão Tomás
Sílvia Maria António Faria

Data: _____∕_____∕__________

FICHA CATALOGRÁFICA

Augusto Sebastião Neto, Graziela do Carmo Ambrósio, Isabel Ndialano Ndumbo, Laurinda Mavacala, Natália Domingos Evaristo, Rosa Nguina Castelo Denga, Sara Nicolau da Paixão Tomás, Sílvia Maria António Faria.


ESTUDO SOBRE O ALEITAMENTO MATERNO NA SALA DE PARTO DO HOSPITAL MUNICIPAL DO DANDE NO IIº SEMESTRE DE 2018


Trabalho de fim de curso apresentado á Escola de Formação de Técnicos de Saúde do Bengo, para obtenção do Título de Técnico de enfermagem.   

Pág.

Orientador: Manuel Afonso
Co-Orientador:

Palavras-chaves: aleitamento, conhecimentos-Puérperas, Importância



FOLHA DE APROVAÇÃO


Augusto Sebastião Neto, Graziela do Carmo Ambrósio, Isabel Ndialano Ndumbo, Laurinda Mavacala, Natália Domingos Evaristo, Rosa Nguina Castelo Denga, Sara Nicolau da Paixão Tomás, Sílvia Maria António Faria.


ESTUDO SOBRE O ALEITAMENTO MATERNO NA SALA DE PARTO DO HOSPITAL MUNICIPAL DO DANDE NO IIº SEMESTRE DE 2018
                                         

Trabalho de fim de curso apresentado á Escola de Formação de Técnicos de Saúde do Bengo, para obtenção do Título de Técnico de enfermagem.         



Aprovado em: ______________∕__________________⁄2018

BANCA EXAMINADORA

O presidente:_________________________________________________
1º Vogal____________________________________________________________________________________
2º Vogal____________________________________________________________________________________

EPÍGRAFE

Mais digno de ser escolhido é o bom nome do que as muitas riquezas; e o favor é o melhor do que a prata e o ouro.
Instrui o menino no caminho em que deve andar, até quando envelhecer não se desviará dele. (Provérbios 22:1e 6).















 



DEDICATÓRIA

Dedicamos este trabalho a todas as puérperas que colaboraram directa ou indirectamente na recolha de informações no que diz respeito ao nosso tema.
E também dirigimos o presente estudo a todos os docentes da Escola de Formação de Técnicos de Saúde do Bengo, e por último dedicamos a camada estudantil e especialmente aos colegas do curso de Enfermagem.




















 

AGRADECIMENTO

Agradecemos a Deus todo-poderoso pela força e pela bênção que depositou em nós em momentos que arduamente fomos à busca de matéria para constituir este rico trabalho, por tanto agradecemos também as pessoas mais próximas que servem de braços direito, auxilio e apoio na constituição deste trabalho.


















 




LISTAS DE SIGLAS E ABREVIATURAS


AM- Aleitamento Materno
OMS- Organização Mundial de Saúde
UNICEF- Fundo das Nações Unidas para a Infância
GI- Gastro-lnstesdnal
PNDS - Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde
IGA- Imunoglobulina
HMD- Hospital Municipal do Dande
EFTSB- Escola de Formação de Técnicos de Saúde do Bengo
















LISTAS DE TABELAS

Tabela nº 01 distribuição das pacientes puérperas por grupo etário que foram entradas na sala de parto do Hospital Municipal do Dande no IIº semestre de 2018.

Tabela nº 2 distribuição De respostas das pacientes puérperas por nível acadêmico que foram entrada na sala de parto do Hospital Municipal do Dande no IIº semestre de 2018.

Tabela nº 03 distribuição de respostas das pacientes puérperas quanto a profissão que foram entrada na sala de parto do Hospital Municipal do Dande no IIº semestre de 2018.

Tabela nº 04 distribuição de respostas das pacientes puérperas que já ouviram falar sobre à importância do leite materno que foram atendidas na sala de parto do Hospital Municipal do Dande no IIº semestre de 2018.

Tabela nº 05 distribuição de respostas das pacientes puérperas sobre os factores de risco do aleitamento artificial que foram atendidas na sala de parto do Hospital Municipal do Dande no IIº semestre de 2018.













RESUMO


Augusto Sebastião Neto, Graziela do Carmo A. Francisco, Isabel Ndialano Ndumbo, Laurinda Mavacala, Natália Domingos Evaristo, Rosa Nguina Castelo Denga, Sara Nicolau da Paixão Tomás, Sílvia Maria António Faria. O leite materno é um alimento essencial nos primeiros seis meses de vida da criança pós contém uma composição equilibrada de nutrientes, sendo fundamental para o crescimento e desenvolvimento e trazendo muitos benefícios como a prevenção de doenças comuns na infâncias e doenças cronicas na idade adulta. (ESCARCE, et al., 2013). A mulher que no processo da amamentação necessitada de apoio por parte da família, comunidade e profissionais de saúde, pois esta é uma fase de transição e aprendizagem, onde a nutriz se depara com dificuldades e limitações, sendo fundamental o apoio familiar e da equipa de saúde para que a nutriz se segura para amamentar e tenha sucesso nesta nova etapa da sua vida (BAPTISTA; FARIA MELO; 2013). O presente estudo teve como objectivo; avaliar até que ponto as puérperas sabem da importância do aleitamento materno aos lactentes. Trata-se de um estudo descritivo transversal com uma abordagem quantitativa as puérperas atendidas na sala de parto do Hospital Municipal do Dande. Com os estudos feitos no Hospital em referencia, com uma análise feita sobre o pensamento de (VALDES, 1996) observa que os lactentes alimentados ao seio têm um melhor desenvolvimento arcada dentaria, do palato e de outras estruturas faciais do que os lactentes que receberam mamadeiras. Também, apresentam uma menor incidência de caries.

Palavras-chave: Aleitamento Materno, Conhecimento- Puérperas, Importância.







ABSTRACT

Augusto Sebastião Neto, Graziela do Carmo A. Francisco, Isabel Ndialano Ndumbo, Laurinda Mavacala, Natália Domingos Evaristo, Rosa Nguina Castle Denga, Sara Nicolau da Paixão Tomás, Sílvia Maria António Faria. Breast milk is an essential food in the first six months of the child's post life contains a balanced composition of nutrients, being essential for growth and development and bringing many benefits such as prevention of diseases common in childhood and chronic diseases in adulthood. (ESCARCE, et al., 2013). The woman who in the process of breastfeeding needs support from the family, community and health professionals, as this is a phase of transition and learning, where the nurse is faced with difficulties and limitations, being fundamental the family support and the team of health so that the nurse can be sure to breastfeed and succeed in this new phase of her life (BAPTISTA; FARIA MELO, 2013). The aim of the present study was to evaluate the extent to which puerperal women know about the importance of breastfeeding to infants. It is a cross-sectional descriptive study with a quantitative approach to the puerperal patients attended in the delivery room of the Municipal Hospital of Dande. With the studies done at the Hospital in reference, with an analysis made on the thought of (VALDES, 1996), it is observed that breast-fed infants have a better development of dental arch, palate and other facial structures than infants who received bottles . Also, they present a lower incidence of caries.

Key words: Breastfeeding, Knowledge-Puerperas, Importance.



















                             




FICHA CATALOGRÁFICA
FOLHA DE APROVAÇÃO
EPÍGRAFE
DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTO
LISTAS DE SIGLAS E ABREVIATURAS
LISTA DE TABELAS
RESUMO
ABSTRACT



Sendo o aleitamento materno uma prioridade para o século XXI torna-se necessário verificar as condicionantes para a manutenção do aleitamento materno em exclusivo até aos seis meses e em complemento até aos 2 anos ou mais (OMS, 2001).

O leite materno é o alimento ideal, tendo composição adequada os devidos nutrientes e temperatura certa, não precisando de nenhuma manipulação, além de possuir a medida correcta para acompanhar as necessidades da criança no decorrer do seu crescimento (REA, 2004). E é por meio das mamadas que são transmitidos os anti-corpos da mãe ao seu filho, protegendo contra infecções diarreia, anemia, falta de ferro no sangue e desidratação. Toda via, para as mãe, o aleitamento também acarrecta benefícios, como o estimulo ao aumento da produção de leite, redução da incidência do câncer de mama e a protecção da Mulher contra a incidência de osteoporose.

No entanto, a partir dos 6 meses de idade, as necessidades nutricionais do lactente não podem ser supridas somente pelo leite materno, pós a partir dessa fase a maioria das crianças atinge um estágio mais desenvolvido de mastigação, deglutição e excreção que necessitam também de maior aporte nutricional. Segundo (FARIA: Osório, 2005).

Amamentação é a melhor maneira de alimentar o bebé constituindo bases para efeito biológico e emocionais no desenvolvimento da criança. Para mãe, amamentação materna exclusiva contribui para volta mais rápida da forma física, diminuindo sangramento, retorno mas rápido do útero para tamanho normal, diminui chances de anemia devido ao sangramento pós parto. Deste modo, podemos assim dizer que vários estudos de investigação identificam os efeitos benéficos do leite humano para as crianças durante o primeiro ano de vida. A amamentação tem muitas vantagens para as mães, para as famílias e para a sociede em geral ao discutir os benefícios da amamentação com os pais, é fundamental que os enfermeiros e outros profissionais de saúde compreendam profundamente estes benefícios do ponto de vista fisiológico e psico-social.


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



 

1.1.FORMULÇÃO DE PROPBLEMA


Observa-se que as mulheres sofrem influências dos mitos e crenças existentes relacionados com o corpo e a vaidade, e com a composição do leite materno, estes factores interferem na decisão de amamentar. Tendo sido encontrado divergências de informações por parte das mulheres da amostra e dos profissionais no que concerne às puérperas terem recebido ou não informações acerca da importância e da técnica da amamentação, sugere-se que sejam organizadas estratégias por parte dos profissionais envolvidos que possam dirimir esta lacuna.

De acordo com Gil (2010), toda pesquisa inicia com um tipo de problema, ou inadequação. Para o mesmo autor, o problema constitui um assunto controverso, mal funcionamento crónico de alguma coisa, questão levantada para inquirição ou ainda uma situação não satisfatória respondida em qualquer campo de conhecimento que pode ser objecto de estudo de pesquisa científica ou discussão académica.
Assim surge a seguinte questão:

·         Qual é o conhecimento das puérperas atendidas na sala de parto no hospital municipal do Dande sobre a importância do aleitamento materno?










 



1.2.JUSTIFICATIVA


Abordaremos sobre este tema porque temos estado a observar um índice muito elevado de mortalidade infantil afectando o continente Africano e propriamente em Angola na província do Bengo, por este motivo despertou-nos a curiosidade e o interesse de fazer um estudo sobre a importância do aleitamento materno e os seus benefícios assim estaremos a dar o nosso contributo para reduzir a taxa de mortalidade infantil no Bengo. 
























1.       

2- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA


2.1.DEFINIÇÕES DE TERMOS E CONCEITOS


Aleitamento materno: é a primeira alimentação humana e fonte de nutrientes para as funções biológicas, sendo considerado o melhor alimento para crianças, por ter papel muito importante na protecção imunológica contra doenças infecciosas, na adequação nutricional e no desenvolvimento afectivo e psicológico. (AAP, 1979).

O Colostro: é a primeira secreção láctea produzida pelo seio materno, podendo ter uma coloração translúcida (transparente) ou amarelada. (PATTON, 1990).

A lactação: é um processo natural, um momento em que a mãe e o bebé estarão se conhecendo, aprendendo e interagindo. (CARVALHO, 1998).

O leite humano: é a primeira fonte de nutrientes que uma criança necessita para seu crescimento nos primeiros meses de vida.

2.2. CLASSIFICAÇÃO

    
Lactogénese: início da produção do leite

Ingurgitamento: edema do tecido mamário causado por aumento do aporte sanguíneo e linfático na mama.

São as seguintes classificações do aleitamento materno a dotado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e intemacionalmente reconhecidas: (WHO, 2007).

         Aleitamento materno predominante: a criança recebe, além do leite humano, água ou bebidas com Aleitamento materno exclusivo: a criança recebe somente leite materno, direito do seio ou ordenhado, ou leite humano de outra fonte, sem outros líquidos ou sólidos, com excepção de gotas ou xaropes contendo vitaminas, sais de hidratação oral suplementos minerais ou medicamentos.
         Base de água (água adocicada, chás).

         Aleitamento materno: a criança recebe leite humano (directo da mama ou ordenhado), independentemente da quantidade e de estar recebendo ou não outros alimentos.

         Aleitamento materno complementado: para entrar nesta categoria a,criança deve estar recebendo leite humano e, necessariamente, os alimentos sólidos e semi-sólidos. Ela pode estar recebendo, além desses alimentos, outros alimentos incluindo leite de outras espécies.

3- A ANATOMIA E FISIOLOGIA DA GLÂNDULA MAMÁRIA



As mamas femininas são órgãos parenquimatosos lobulares em forma de cacho de uva. O seu parênquima, formado por fibras elásticas e tecido adiposo contém de 15 a 20 lóbulos, formados, por sua vez, por uma grande quantidade de alvéolos que se agrupam à volta de pequenos duetos lactíferos que confluem para um dueto terminal. Os duetos terminais, em número correspondente à quantidade de lóbulos existentes na mama, abrem-se, isoladamente no mamilo (bico de seio). Antes de se abrirem no mamilo, os duetos lactíferos dilatam-se sob a aréola, formando os chamados “saco de leite”.

Tanto os alvéolos como os duetos excretores que deles saem, são cobertos por um epitélio de função secretora, o mamilo é uma pequena elevação na superfície arredondada da mama, pigmentada, enrugada, de forma e tamanho variado. Geralmente são de forma cilíndrica ou cónica. Mas por vezes tem forma achatada ou alongada, o que dificulta a amamentação do lactente, uma vez que este terá dificuldades de fixar o mamilo e sugar o leite.

A pele à volta do mamilo tem a mesma pigmentação e recebe o nome de aréola ou região peripapilar, onde existem as glândulas mamárias rudimentares - glândulas de montgomere: na região dos mamilos e da aréola existem fibras musculares lisas e uma grande quantidade de terminações nervosas (receptores) que condicionam a fisiologia da mama.


A função da glândula mamária é a lactação, ou seja, a produção e secreção do leite.
Esta importantíssima função tem início no começo da gravidez, mas só após o parto atinge o completo desenvolvimento. A secreção do leite ocorre sob a influência da hormona no lobo anterior da hipófise sob o controlo do sistema nervoso central. Durante a amamentação, excitam-se os receptores da glândula mamária que enviam impulsos ao sistema nervoso central. Este, ao receber tais impulsos, estimula a produção da hormona lactogénica hipofisária (prolactina) que, por sua vez, tem acção directa na mama, aumentando a sua capacidade secretora.

N.B.: Fortes emoções psíquicas podem provocar a redução ou mesmo a interrupção total da lactação, que vem comprovar a ligação entre as mamas e o córtex cerebral.

 

3.2. COMPOSTOS ORGÂNICOS PRESENTES NO LEITE


Os compostos orgânicos presentes no leite são: gorduras, proteínas e a lactose que são importantes para o desenvolvimento e crescimento. A lactose fornece energia. O leite humano é constituído por proteínas anti-infecciosas.

3.3. O COLOSTRO


O colostro contém mais proteínas anti-infecciosas que o leite maduro, mais quantidade de glóbulos brancos. As proteínas anti-infecciosas e os glóbulos brancos presentes no colostro fornecem a primeira imunização contra doença que um bebé enfrenta após o nascimento. Os anti-corpos também ajudam provavelmente a prevenir alergia?

O colastro tem efeitos purgativos, o qual favorecem a eliminação do mecônio (as primeiras fezes escuras do bebé) do intestino do bebé. O colostro contém factores de crescimento que contribuem para o desenvolvimento do intestino imaturo do bebé após o nascimento, contribuindo para a prevenção de alergia e intolerância de outros alimentos.

O colostro é mais rico em algumas vitaminas que o leite maduro, principalmente em vitamina A. A vitamina A ajuda a reduzir a gravidade de qualquer infecção que o bebé possa contrair.

·         O colostro fornece ao bebé:
Energia
Proteína
Vitamina A
Vitamina C
31%
32%
45%
95%


3.4. PROPRIEDADE DO COLOSTRO


·         O Colostro é constituído pelas seguintes propriedades:
1.      Rico em anti-corpos
2.      Muitos tipos de leucócitos
3.      Laxante
4.      Possui factores de crescimento
5.       Rico em vitamina A.

3.5. IMPORTÂNCIA DO COLOSTRO


2.      Protege contra infecção e alergia;
3.      Elimina o mecônio e ajuda a prevenir a icterícia;
4.      Ajuda na maturação intestinal;
5.      Reduzir a capacidade das infecções, etc.
A criança obtém um melhor desenvolvimento em contexto de inteligência.

3.6.A IMPORTÂNCIA DO ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO NOS PRIMEIROS SEIS MESES DE VIDA.


Segundo a OMS, é recomendado amamentação materna exclusiva por 4-6 meses e complementada até 2 anos, pois, não há vantagem em se iniciar alimentos complementares antes dos seis meses, podendo acarretar prejuízos para a saúde do bebé. Por isso, vários países adoptaram oficialmente a amamentação materna exclusiva, devendo se estender até os 6 meses de vida da criança (MUNIZ, 2010).

A amamentação é a melhor maneira de alimentar a criança nos primeiros meses de vida, e ideal para o crescimento saudável e para o seu desenvolvimento. O leite materno é o alimento natural para os bebés, ele fornece toda a energia e os nutrientes de que o recém-nascido precisa nos primeiros meses de vida e fornece, até metade do primeiro ano e até um terço durante o segundo ano de vida. O leite materno contém linfócitos e imunoglobulinas que ajudam no sistema imune da criança ao combater infecções e protegendo também contra doenças crónicas e infecciosas, e ainda promove o desenvolvimento sensor e cognitivo da criança (SOUZA, 2010).

De acordo com (UNICEF, 2007) as crianças que recebem leite materno, possuem melhor desenvolvimento e apresentam relativo aumento da inteligência em relação ás crianças não amamentadas no peito, além de prevenir alterações ortodônticas, de fala e diminuição na incidência de cáries. Até os seis meses de vida o bebé amamentado com leite materno não necessita de chá, água ou qualquer outro tipo de alimento, pois o leite já contém todos os nutrientes necessários e na quantidade que ele precisa, não sendo necessária complementação alimentar.

Crianças que são amamentadas no peito são mais seguras e tem mais facilidade para aceitar os alimentos, pois o leite tem características da alimentação da mãe. Vários trabalhos foram publicados mostrando diferenças no crescimento infantil de crianças amamentadas com leite materno e outras com fórmulas, resultando tanto em efeitos positivos quanto negativos da duração da amamentação sobre o crescimento das crianças no primeiro ano de vida. Foram identificados em sua grande maioria um ganho de peso em crianças com amamentação prolongada até os 4 ou 6 meses de vida, já no segundo trimestre, ocorre uma inversão, ou seja, crianças amamentadas com leite materno tomam -se mais magras que as crianças amamentadas com fórmulas (MUNIZ, 2010).

O leite materno possui em sua composição a endócrina que ajuda a suprimir a dor e reforça a eficiência das vacinas. Possui também células brancas vivas (leucócitos), anticorpos, factor benéfico (impedindo a diarreia), lactoferrina (que impede o crescimento de bactérias patogênicas) (OLIVEIRA, 2011).

De acordo com a (UNICEF, 2007) o leite humano protege contra alergias, previne infecções gastrointestinais, urinárias e respiratórias, além de se adaptarem mais facilmente a outros alimentos que podem ter uma relativa importância na prevenção de diabetes e linfomas. Estudos demonstram que os benefícios da amamentação não se restringem apenas ao período da lactação, mas estendem -separa a vida adulta com repercussões na qualidade de vida do ser humano (MORAIS, 2010).

O leite artificial foi desenvolvido em laboratório para que pudesse ficar o mais próximo do leite humano, e por mais que tenham os nutrientes necessários nunca será igual ao leite materno. O leite artificial costuma causar constipação intestinal e gases no bebé. Além do mais, o leite materno já vem pronto e limpo e é a forma mais barata, na temperatura correcta para o bebé, não tendo risco de contaminação, como ocorre com as mamadeiras que a cumulam sujeiras e dão trabalho para serem preparadas (OLIVEIRA, 2011).

A importância social do aleitamento materno é difícil de ser quantificado, pois, a criança que se alimenta ao seio adoece menos, necessitando menos de atendimento médico, hospitalizações e medicamentos, além de diminuir as faltas dos pais ao trabalho. Portanto, o resultado da amamentação pode beneficiar não somente as crianças e suas famílias como também a sociedade (MUNIZ, 2010).

3.7. O INICIO DA AMAMENTAÇÃO


Os primeiros 14 dias após o parto são cruciais para a amamentação bem-sucedida, pós é nesse período que a lactação se estabelece, além de ser um período de intenso aprendizado para a mãe e o bebé.

Amamentação deve ser iniciada tão logo quanto possível, de preferência nas primeiras horas após o parto. A suceção espontânea do recém-nascido pode não ocorrer de 46 minuto a 2 horas após o parto, porém o contacto pele-a-pele repente após o parto é muito importante. Contacto precoce com a mãe está associado com maior duração da amamentação, melhor interação mãe bebé, melhor controlo temperatura do recém-nascido, níveis mais altos de glicose e menos choro renascido. Além disso, suceção precoce da mama pode reduzir o risco de pós-parto, ao liberar ocitocina, e de icterícia no recém-nascido, por a motilidade gastrointestinal.

3.8. IMPORTÂNCIA DA AMAMENTAÇÃO


A amamentação tem sido incentivada não apenas por ser o leite materno 0 alimento completo e digestivo para o bebé, mas também por ter acção imunizante, protegendo o bebé de diversas doenças. O aleitamento materno exclusivo é considerado indispensável nos primeiros seis meses de vida da criança, tanto para o bebé ganha mamando ao peito afecto e saúde. O acto de amamentar é o primeiro momento de carinho entre mãe e filho, além disso, quando amamentado no geio materno o bebé recebe protecção contra infecções, alergias e muitas outras doenças. A amamentação também traz vantagens para a mãe: o sangramento pós parto diminui maia rapidamente, assim como as chances de desenvolver anemia, câncer de mama, câncer de ovário e a volta ao peso que tinha antes de engravidar é mais rápida.

O leite materno promove crescimento e desenvolvimento adequados, hectores de protecção que se modificam com o crescimento da criança, segundo necessidades. Além disso, estabelece maior vínculo materno infantil. A amamentação é gratificante para a mãe e interfere beneficamente na saúde da mulher, por exemplo, diminuindo a probabilidade de desenvolvimento de câncer de mama, ajudando no processo da volta do útero ao tamanho natural e na depressão pós parto. Estudos feitos demonstraram que as crianças que recebem aleitamento artificial têm maior risco de desenvolver distúrbios gastrointestinais, respiratórios, otites e infecções urinárias.

Com a amamentação exclusiva, o bebé terá menores chances de desenvolver hábitos de sucção não nutritivos, como sugar o dedo ou chupeta. Estes hábitos são frequentemente observados nas crianças menores de 24 meses que não foram amamentadas. Ninguém mais tem dúvidas dos benefícios que o aleitamento materno traz para o bebé. Os benefícios da amamentação também são evidenciados no campo da biologia.

·         Amamentação como alimentação torna-se amamentação por reafirmação e conforto.

3.9. PROTECÇÃO


Os bebés exclusivamente amamentadas com o leite do peito sofrem menos de contraírem diarreia. A amamentação protege os bebés contra as doenças respiratórias, assim ouso a meningite, otite, etc.

3.10.VANTAGEM DA AMAMENTAÇÃO


Amamentar um bebé com o peito, protege para além do bebé a saúde da mulher é várias formas e pode trazer benefícios a toda família, tanto do ponto de vista emocional COBO económico. Todos os leites diferentes / O leite materno é mais barato que o artificial.

3.11. ALEITAMENTO MATERNO


Nas últimas décadas, tem aumentado o número de crianças amamentadas m seio. O que é óptimo, pois já estão cientificamente demonstradas as inúmeras vantagens resultantes do aleitamento materno, particularmente nos países em desenvolvimento, o que leva a uma redução significativa tanto da mortalidade como do adoecimento dos recém-nascidos.

3.12. AS VANTAGENS DO LEITE MATERNO


A amamentação não é boa apenas sob o ponto de vista da saúdo física do bebé: é através do acto de amamentar que a mãe estabelece seu primeiro elo com a criança, construindo mais rapidamente uma relação de afecto e carinho. Essa intensa proximidade com a mãe irá tomar-se a base do desenvolvimento de sua afectividade e de sua inteligência, no primeiro ano de vida.

·         Vejamos as vantagens do leite materno:

É o melhor dos alimentos para o bebé. Isto é tão verdadeiro que a criança pode alimentar-se apenas com o leite da mãe, não precisando comer ou beber mais nada – nem mesmo tomar água ou chazinho;

É o mais completo em todos os aspectos. É melhor do que e mais vitaminado e o caro dos leites em pó. E é mais forte do que o leite de vaca ou de cabra. Contém tudo o que bebé necessita para se nutrir, crescer e se desenvolver com saúde;

É  forte. Do ponto de vista nutricional tem qualidade e quantidade de gordura importantes para o desenvolvimento cerebral da criança, e também todos os demais nutrientes necessários para o seu crescimento e desenvolvimento;
É prático. Não precisa ser fervido e está sempre fresco e à disposição da fiança, a qualquer hora. Já vem na temperatura e fórmula certas, nada lhe precisa itt acrescentado:

É económico, porque é de graça. Calcula-se que, quando não amamentada, uma criança representa um gasto de cerca de quinhentos reais com a sua alimentação, no primeiro ano de vida.

3.13. DÚVIDAS SOBRE A AMAMENTAÇÃO


É muito comum que as mães façam uma série de perguntas sobre a questão da amamentação exclusiva no peito. Por exemplo:
·         Quando o bebé deve começar a mamar?
·         Qual é o melhor horário para a amamentação?
·         Como se deve segurar o bebé?
·         ''A criança que é amamentada precisa de chupeta ou mamadeira? E a mulher que trabalha fora como deve fazer para continuar a amamentar seu bebé?
·         Há cuidados especiais para com os seios que amamentam? E depois de completar os seis meses, como devem ser o desmame?
·         E se a mãe ficar fraca ou doente, deve parar de amamentar? E se ela fumar, beber ou tiver que tomar remédios, eles passam para o leite?
·         Vejamos cada uma dessas questões.

Desde que nasce, o bebé pode e deve começar a mamar. Quanto mais cedo melhor, inclusive para a mãe. Vimos que tudo o que o bebé precisa para se nutrir nos primeiros seis meses de vida está no leite materno. Se estiver sendo amamentado correctamente, nem de água precisa.

Na primeira semana, o bebé mama a cada hora, ou de duas em duas horas. Quando é mais quieto, menos activo, a mãe pode estimulá-lo a mamar. Após a primeira semana, a mãe deve dar de mamar todas as vezes que a criança tenha fome. Não existe, como se pensava antigamente, horário fixo para a amamentação. O bebé sempre sabe quando tem fome. Com o decorrer do tempo, vão se alongando os intervalos entre as mamadas. Pouco a pouco, a mãe e a criança vão aprendendo, um tomo outro, o melhor ajuste dos horários das mamadas.

Com relação a cuidados para com os seios, pode ocorrer o seio empedrado. É aquele caso em que o leite acumula-se nas mamas, formando caroços doloridos.

3.14. PERIGOS DA AMAMENTAÇÃO ARTIFICIAL


Uma mãe que amamenta seu filho com o leite artificial nos primeiros seis meses vida, expõe o seu próprio filho aos seguintes perigos:
·         Interfere com a formação do vínculo afectivo;
·         Mais diarreia e infecção respiratória;
·         Diarreia prolongada;
·         Mal nutrição e deficiência de vitamina A.
·         Mais alergia e intolerância ao leite;
·         Aumenta o risco de contrair doenças;
·         Obesidade
·         Valores mais baixos nos testes de inteligências.
NB: Fortes emoções psíquicas podem provocar a redução ou mesmo a interrupção total da lactação, que vem comprovar a ligação entre as mamas e o córtex cerebral.

4. ESCOLHA DE UM MÉTODO DE ALIMENTAÇÃO INFANTIL


A amamentação é uma extensão natural da gravidez e do nascimento; é muito mais que um simples meio de nutrição das crianças. Habitualmente, as mulheres escolhem o aleitamento porque conhecem os seus benefícios para a criança. Muitas procuram a experiência de ligação única entre mãe e filho proporcionada pela amamentação; o apoio do companheiro e da família constitui um factor de extrema importância na decisão da mãe amamentar e na sua capacidade de fazê-lo com sucesso. A preparação pré-natal inclui, idealmente, o pai do bebé, proporcionando-lhe informação sobre os benefícios de aleitamento materno e sobre a forma como ele pode participar nos cuidados ao bebé e na alimentação (Pollock, Bustamante-Forest & Giarrantano, 2002).

Os pais que escolhem a 'alimentação com fórmulas lácteas, muitas vezes tomam esta decisão sem estar completamente informados e sem compreenderem completamente os benefícios da amamentação com fórmulas lácteas. Mesmo as mulheres que são informadas dos benefícios do aleitamento materno podem continuar a optar pela alimentação com fórmulas lácteas. As crenças culturais, bem como mitos e informações erradas sobre o aleitamento materno, influenciam a decisão das mulheres. Muitas mulheres consideram a alimentação com biberão mais conveniente ou menos embaraçosa que amamentação.

4.1. BENEFÍCIOS DO ALEITAMENTO MATERNO


O leite humano é concebido especialmente para os bebés humanos e é nutricionalmente superior a qualquer alternativa. É bacteriologicamente seguro e está sempre fresco. Os nutrientes do leite materno estão equilibrados de forma ideal e a sua absorção é mais fácil do que a dos nutrientes das fórmulas lácteas. O leite materno sofre alteração ao longo do tempo para satisfazer as necessidades da criança a medida que ela vai crescendo. Contêm factores de crescimento que promovem desenvolvimento cerebral e do sistema gastrointestinal (GI). O leite materno fornece factor de imunização que combatem doenças e alergenos provenientes do ambiente em que a mãe e filhos estão inseridos (Gartner e tal., 2005; Lawrence & Lawrence, 2005).

Vários estudos de investigação identificam os efeitos benéficos do leite humano para as crianças, durante o primeiro ano de vida. Estudos epidemiológicos a longo prazo mostraram que estes benefícios não terminam com o desmame, prolongando-se durante a infância e para além dela. A amamentação tem muitas vantagens para as mães, para as famílias e para a sociedade em geral ao discutir os benefícios da amamentação com os pais, é fundamental que os enfermeiros e os outros profissionais de saúde compreendam profundamente estes benefícios do ponto de vista fisiológico e psicossocial.

4.2. BENEFÍCIOS PARA A CRIANÇA


·         Menor incidência e gravidade de ‘doenças infecciosas: meningite bacteriana, bacteriemia, diarreia, infecções respiratórias, intercolite necrosante, otite média, infecções do tracto urinário, início sepses tardia nos bebés pré-termo.
·         Redução da mortalidade infantil pós-neonatal.
·         Menor incidência de diabetes tipo 1 e tipo 2.
·         Menor incidência de linfoma, leucemia.
·         Diminuição da incidência e gravidade da asma e outras alergias.
·         Melhoria discreta do desenvolvimento cognitivo.
·         Bebés que mamam exclusivamente no peito até os seis meses têm menos risco de desenvolver asma e artrite reumatoide e recebem uma proteína que combate vírus e bactérias do trato gastrointestinal.
·         Previne a anemia.      
·         O ómega 3, presente no leite materno, ajuda no desenvolvimento e crescimento dos prematuros nos primeiros meses de vida.

4.3. BENEFÍCIOS PARA A MÃE


·         Diminuição da hemorragia pós-parto e evolução uterina mais rápida.
·         Diminuição do cancro da mama, útero e ovário.
·         Recuperação mais rápida do peso pré-gestacional.
·         Diminuição do risco de osteoporose após a menopausa.
·         O momento da amamentação aumenta o vínculo entre mãe e filho e colabora para que a criança se relacione melhor com outras pessoas.

·         Ajuda no desprendimento da placenta, contribuindo para a volta do útero ao tamanho normal. Com isso, também evita o sangramento excessivo e, consequentemente, que a mãe sofra de anemia.
·         Favorece a aquisição do papel maternal.

·         De acordo com a UNICEF (2007), a amamentação também ajuda no planejamento familiar, evitando que a mulher engravide novamente. Mas essa gravidez só será evitada se a mãe ainda não tiver menstruado após o parto e se a amamentação for exclusiva, e ainda se a criança tiver menos de seis meses de idade, do contrário a mulher poderá engravidar.

·         Segundo ANTUNES (2008), mães relatam a diminuição de mau humor e estresse após as mamadas, efeito mediado pelo harmónio ocitocina que é liberado em grande quantidade na corrente sanguínea durante a amamentação. Elas relatam também a sensação de bem-estar no final das mamadas que deve-se a liberação indígena de beta- endorfina no organismo materno.


·         Estudos têm demonstrado a relação benéfica entre a amamentação e a incidência de doenças, como cânceres ovarianos, fracturas ósseas por osteoporose, menor risco por artrite reumatoide (NASCIMENTO, 2011).

4.4. POSICIONAMENTO


Existem quatro posições básicas para o aleitamento materno: a de segurar o bebé em bola de râguebi, a de embalar, a de embalar modificada ou no colo e a de decúbito lateral. Nos primeiros dias após o nascimento é vantajoso usar a posição que mais facilita a boa pega e permita o máximo conforto para a mãe. A posição de segurar o bebé em bola de râguebi é muitas vezes recomendada nas primeiras mamadas porque a mãe pode ver facilmente a boca do bebé enquanto orienta o bebé para o mamo. Normalmente, esta é a posição preferida pelas mães cujo parto foi por cesariana.

4.5. TÉCNICAS DE AMAMENTAÇÃO


A mãe deve estar sentada de maneira confortável e agradável com suas costas apoiadas. A cabeça do lactente deve estar apoiada na parte interna do cotovelo com seu abdómen em contacto com o abdómen da mãe, a mão da mãe segura a região glútea para, aproximar ou afastar o bebé.

Para interromper a mamada, que deve durar 20 minutos de cada lado aproximadamente, não se deve puxar o bebé, pois ele poderá morder o mamilo, o que provocará dor e até fissura. Deve-se introduzir o dedo mínimo na boca do lactente até os maxilares e pressionar suavemente a mandíbula. Amamentar correctamente não dói, e se ocorrer dor, é porque algo está errado. (JUNQUEIRA, 1999)

A melhor posição para o bebé é sentado, com os lábios virados para fora como que apoiados na mama. O bebe abocanha o mamilo e grande parte da auréola. O dedo indicador protege-o quando a mama está muito cheia para que não bloqueie a narina impedindo a respiração nasal. (JUNQUEIRA, 1999).

A criança deve fazer um vedamento perfeito, abocanhando uma maior porção da auréola para que ocorra o padrão respiratório correcto. O bebé deve estar com todo o corpo virado para a mãe, que deve estar confortável e relaxada. CARVALHO (1998) A mãe não deve segurar o rosto do bebé para não confundi-lo com o reflexo de busca, que faz com que a criança abra a boca para receber o mamilo.

O reflexo de deglutição ocorre pela presença do leite na parte posterior da língua, no palato mole, faringe e epiglote, momentaneamente a respiração será interrompida.

No início da ordenha, os movimentos são rápidos, depois lentos e, no final, irregulares. As bochechas ficam encovadas pelo uso dos bucinadores, a língua não faz ruídos.

Ao término da mamada, o mamilo apresenta-se alongado, até três vezes o seu tamanho, sem dor. Se o mamilo apresentar-se achatado, com estrias vermelhas ou áreas esbranquiçadas, é sinal de que a pega está incorrecta e a sucção, ineficiente. Devem-se evitar problemas com as mamas para que se tenha sucesso na lactação. VINHAS (1988). Ao citar WALTER (1997), RODRIGUES (1999) preconiza que crianças menores de seis meses devem mamar sentadas na perna da mãe, de frente para o mamilo. O bebé fará movimentos produzidos, promovendo desenvolvimento mandibular.

4.6. FASES DO LEITE MATERNO


Segundo JUNQUEIRA (1999), cita as seguintes fases do aleitamento materno:
·         Colostro: produzido nos quatro dias pós-parto, é amarelo, espesso e vai mesclando-se, mudando de coloração quando o leite começa a ser produzido. O volume é de dois a vinte ml/mamada, suficiente para o recém-nascido. O Colostro o protege de germes do ambiente, tem íunção imunológica.
·         Leite de Transição: é o leite produzido entre o quarto e o décimo dia após o parto. Após o quarto dia, há um aumento brusco da produção do leite e vai aumentando até alcançar seiscentos a setecentos ml/dia. Do décimo-quinto ao trigésimo dia pós-parto, esse volume toma-se estável.

·         Leite Maduro: é mais claro, contém factores de protecção contra infecções e nutrientes necessários para o crescimento e desenvolvimento do bebé, produzido pós o 15° dia.


4.7. OS COMPONENTES DO LEITE MATERNO PARA A SAÚDE DA CRIANÇA


Segundo o Parizzoto e Zorzi (2008) afirmam que o leite materno é composto por:
·         Vitaminas
·         Agua
·         Lipídios
·         Ácidos graxos
·         Proteína 
·         Minerais
·         Ferro

4.8. FACTORES DE PROTECÇÃO


Além do IGA, o leite materno apresenta outros factores de protecção como: anticorpos IgM e IgG, macrófagos, neutrófílos, linfócitos BeT, lacto ferrina, lisosima. (RIBEIRO, 2010)

4.9. ESTADO NUTRICIONAL DAS CRIANÇAS NÃO AMAMENTADAS


O estado nutricional de uma criança é um factor importante para identificação de desnutrição no qual necessitam maior atenção para a prevenção de futuras deficiências. Além disso, este diagnóstico mede de diversas maneiras as condições nutricionais do organismo, determinados pela ingestão, absorção, utilização e excreção de nutrientes. (NICK, 2011). Nos dias actuais, as mulheres optam pela amamentação, mas as crianças não podem optar. Elas têm o direito de serem amamentadas para crescerem sadias física e mentalmente, e ter qualidade de vida. Os profissionais de saúde têm um papel muito importante na defesa do direito do RN de ser amamentado (ABDALA, 2011).

Para verificação do estado nutricional de crianças, usa-se o método antropométrico que é o método de investigação baseado na avaliação da composição corporal total (NICK, 2011). As crianças não amamentadas com leite materno têm o dobro dos riscos de apresentarem desnutrição clínica das que são amamentadas exclusivamente com leite humano. A desnutrição infantil é considerada um dos principais problemas de saúde pública no Brasil. A desnutrição infantil é uma doença crónica que traz graves prejuízos ao crescimento, desenvolvimento e sobrevivência infantil levando a um alto grau de morbidades e mortalidade. Estudos mostram que a amamentação exclusiva até os seis meses de vida do bebé, supre todas as necessidades nutricionais necessárias ao crescimento e desenvolvimento da criança (NICK, 2011).

4.10. FACTORES QUE LEVAM AO DESMAME PRECOCE


Desmame precoce: A OMS e o Fundo das Nações Unidas para a infância (UNICEF), em 1980, definiram o desmame como um processo pelo qual são introduzidos gradualmente na dieta da criança outros alimentos para complementação do leite materno (MUNIZ, 2010). Pesquisas demonstram que vários são os factores atribuídos ao desmame precoce e a não aderência ao AME. As razões alegadas pelas mães para o desmame ou a introdução de outros alimentos podem ser agrupadas por área de responsabilidade:

·         Deficiência orgânica da mãe,
·         Problema com o bebé,
·         Atribuição de responsabilidade a mãe
·         Influência de terceiros.

Segundo (MORAIS et. al, 2010), as informações transmitidas culturalmente acarretam na decisão de amamentar ou não, pois o vínculo mãe e filho transmitem as informações culturais assim como as crenças e os tabus fazendo parte de uma herança sociocultural determinando diferentes significados sobre aleitamento materno para a mulher.
O desmame precoce apresenta-se nos dias actuais como um dos grandes problemas de saúde pública, pois é cada dia maior o número de mães que fazem uso de outros tipos de alimentos em detrimento ao leite materno (NICK, 2011). As causas do desmame precoce muitas vezes são de aspectos cultural, que acreditam que os alimentos lácteos, não humanos, podem trazer tantos ou maiores benefícios para os seus filhos (NICK, 2011).

4.11. PROBLEMAS NA AMAMENTAÇÃO


Segundo VALDÉS (1996). Afirma que se existirem problemas na amamentação, deverão ser solucionados o mais rápido possível para que não se compliquem.

·         Dor ao Amamentar: sentir dor não é normal, pode ser má colocação da boca ao mamar, sucção disfuncional ou fungos no mamilo. A dor interfere na ejecção do leite, o bebé mama pouco, fica inquieto, chorando, o que angustia a mãe e prejudica a amamentação.
·         Fissuras Mamilares: ocorrem por pressão da boca no mamilo. É sinal de que está havendo uma má técnica de amamentação. A correcção é colocar a auréola e o mamilo na boca da criança. Evitar medicamentos; após a mamada, colocar um pouco do próprio leite e deixar secar ao sol. Em fissura extensa, modificar a posição da mamada. Reduzir os horários de amamentação. Se a fissura não curar, pode ser micose ou sucção disfuncional. Deve-se examinar a boca e a sucção do lactente. Se a fissura complicar, pode se tomar mastite.

·         Ingurgitamento Mamário: com o esvaziamento ineficiente das mamas, há retenção de leite. Será primário se a mama endurecer e aumentar de tamanho. Deve-se extrair o leite para o bebé conseguir sugar. As mamas ficam mais sensíveis. Na forma secundária, além de acumular o leite, o edema impede que ele saia. As mamas ficam duras, doloridas, quentes e enrijecidas. Deve-se esvaziar as mamas e estimular o reflexo de descida.


·         Monilíase: infecção do mamilo e auréola por Cândida Albicans. As mamas ficam rosadas, fissuradas e aparecem placas esbranquiçadas na boca do bebé. Podem ocorrer lesões na pele e, durante a mamada a dor é intensa.

·         Retenção de leite: nódulos mamários sensíveis por mau esvaziamento, por compressão externa ou obstrução internam, que se agrava por intervalos prolongados entre as mamadas.


·         Mastite: processo infeccioso, caracterizado por dor, ingurgitamento e eritema localizado; geralmente é unilateral. Gera um mal-estar geral, febre e calafrios. Factores predisponentes: fissuras, esvaziamento incompleto, retenção de leite, intervalos grandes entre as mamadas, amamentação de gémeos, desmame brusco e esgotamento da mãe.

·         Abcesso mamário: é consequência de mastite tratada de forma inadequada.

4.12 PROBLEMAS DO LACTENTE


Uma das causas de fracasso da amamentação é quando o bebé recusa o peito. Isto poderá ocorrer por insuficiência ou excesso de leite, pelo uso de mamadeiras ou por outros problemas que o impeçam de mamar. Entre esses problemas, destacamos:

·         Disfunção Motora Oral: lactentes por imaturidade, problemas neurológicos ou dor facial (uso do fórceps ou chupeta) podem apresentar dificuldades para sugar.
·         Apresentam características como Hipertonia: posição de extensão (cabeça para trás); as extremidades tensas e lábios invertidos (o lactente morde o mamilo, que fica branco e deformado). Hipotonia: mais comum em lactente pré-termo, ou de baixo peso, o tono fica reduzido, flexão diminuída nas extremidades e a sucção é frágil.

·         Disfunção Motora Oral Secundária à Mamadeira e à Chupeta: o bebé faz com o mamilo o mesmo movimento de sugar a chupeta, empurrando-o para fora da boca ao invés de comprimi-lo contra o palato. Morde só sua ponta, sem obter o leite e causando dor.
·         Problemas Anatómicos da Boca do Lactente: o mais comum é a fissura labial ou palatina. É possível que o fissurado mame. A mãe pode ajudar pressionando a auréola, facilitando a ejecção do leite. A posição terá que ser sentada o mais vertical possível.

4.13. PROBLEMAS COM A MÃE


·         Se Hospitalizada: se possível, facilitar, permitindo que o bebé mame algumas vezes, ordenhando o leite para evitar o ingurgitamento mamário.

·         Mães que Trabalham: é um desafio que se enfrenta. Geralmente o número de mamadas diminui e introduz-se a alimentação complementar, ou é interrompida de vez a amamentação. Algumas alternativas para manter a amamentação são: retardar a volta ao trabalho, levar o filho para o trabalho, receber o bebé durante o expediente, trabalhar em horário parcial, ordenhar o leite para que seja dado ao bebé na ausência da mãe.

·         Para Ajudar a Mãe que Trabalha: evitar tensões, saber técnica de extracção manual, manter leite congelado de reserva, apoio clínico para dúvidas e problemas.

·         Nutrição Materna: condições extremas de desnutrição podem afectar a qualidade e a quantidade do leite materno.

4.14.TÉRMINO DA AMAMENTAÇÃO


O desmame não deve ser encarado como um evento, mas, sim, como um processo, sem data definida para iniciar e terminar, que depende de muitas variáveis, incluindo, entre outras, maturidade da criança e desejo da mãe.

Cada vez mais tem-se defendido o desmame natural, por proporcionar transição mais tranquila, menos stressante para a mãe e a criança, preenchendo as necessidades fisiológicas, imunológicas e psicológicas da criança até ela estar madura para o desmame.


5-OBJECTIVOS:

5.1. OBJECTIVO GERAL

·         Avaliar até que ponto as puérperas sabem da importância do aleitamento materno aos lactentes.

5.2. OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

 

·         Identificar as características socio-demográficas das puérperas que serão atendidas na sala de parto:
Ø  Faixa Etária
Ø  Nível Académico
Ø  Profissão
·         Explicar as puérperas a importância do leite marteno;
·         Orientar as puérperas que o leite artificial é um dos factores que contribui na elevada taxa de mortalidade infantil;
·         Explicar as puérperas as factores de risco do aleitamento artificial.

5.3.IMPORTÂNCIA DO ESTUDO


O trabalho é de grande importância, pois tem um carácter de pesquisa científica e académica, com um rico tema que é a importância do aleitamento materno na sala de parto. Nele; aprimoramos não tudo mas sim o suficiente que poderia ser dito no que tange ao mesmo, desde as vantagens e desvantagens do aleitamento materno e de alguns cuidados que mãe deverá ter no exercício da mesma função. Pois, dar de mamar um bebé é transmitir nele todo afecto, carinho e alegria que sentimos por ele. fi dar-lhe vida, saúde, conforto, prazer, satisfação, protecção e tudo de útil e agradável a ele.

Também é do nosso conhecimento de que amamentar é dar amor ao bebé e o leite do peito protege a criança contra as infecções e uma série de doenças que poderiam surgir a as mães não aleitassem seus filhos com o leite do peito.



6-METODOLOGIA

 

6.1.TIPOS DE ESTUDO

Realizamos um Estudo Descritivo transversal em todas pacientes puérperas que deram entrada na sala de parto no Hospital Municipal do Dande do IIº Semestre de 2018.

6.2.LOCAL DE ESTUDO


            O estudo será realizado na sala de parto do hospital Municipal do Dande no IIº Semestre de 2018, é um Hospital de nível Secundário que está localizado na Açucareira no Bairro 8, Município do Dande, Província do Bengo.

6.3. UNIVERSO


 O universo será de todas as pacientes puérperas que deram entrada na sala de parto do Hospital Municipal do Dande no IIº Semestre de 2018.

6.4. AMOSTRA


            A amostra será do tipo probabilístico de todas pacientes puérperas que deram entrada na sala de parto no Hospital Municipal do Dande no IIº Semesre de 2018.

6.5.VARIÁVEIS 

·         Faixa etária
·         Nível académico
·         Profissão

6.6- RECOLHA, PROCESSAMENTO DE DADOS E APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS


A recolha de dados será feita através de um formulário que será previamente avaliado e testado, contendo tipo das variáveis em estudo com o auxilio de questionários. Os dados serão processados no programa microsoft excel 2010 e digitalizados no microsoft word 2010, os resultados serão apresentados em tabelas, gráficos e projectos por intermédio da microsoft power Point com o auxilio da Data Show.

7.CONSIDERAÇÕES ÉTICAS


O estudo foi realizado com o consentimento do Director Geral e o Chefe da Sala de Parto do Hospital Municipal do Dande.

Os nomes dos pacientes serão mantidos em sigilo.



















8. Resultados (tabelas mestras)

Tabela nº 01 distribuição das pacientes puérperas por grupo etário que deram entrada na sala de parto do Hospital Municipal do Dande no IIº semestre de 2018.
Faixa etária
%
14-18anos
9
15
19 -25anos
22
36,6
26-30 anos
20
33,3
31-35 anos
3
5
≥ 38 anos
2
3,3
Total
60
100
Fonte: formulário de recolha de dados

Tabela nº 2 distribuição De respostas das pacientes puérperas por nível acadêmico que deram entrada na sala de parto do Hospital Municipal do Dande no IIº semestre de 2018.
Nível académico
%
Iletrada
0
0
Básico
29
48,3
Médio
30
50
Bacharel
1
1,6
Licenciada
0
0
Pós-graduação
0
0
Total
60
100
Fonte: formulário de recolha de dados








Tabela nº 03 distribuição de respostas das pacientes puérperas quanto a profissão que deram entrada na sala de parto do Hospital Municipal do Dande no IIº semestre de 2018.






Profissão
%
Zungueira
10
16,6
Camponesa
7
11,6
Doméstica
6
10
Funcionária Pública
7
11,6
Estudante
30
50
Total
60
100

Tabela nº 04 distribuição de respostas das pacientes puérperas que já ouviram falar sobre à importância do leite materno que serão atendidas na sala de parto do Hospital Municipal do Dande no IIº semestre de 2018.

Conhecimento
%
Sim
43
71,6
Não
17
28,3
Total
60
100

Tabela nº 05 distribuição de respostas das pacientes puérperas sobre os factores de risco do aleitamento artificial que serão atendidas na sala de parto do Hospital Municipal do Dande no IIº semestre de 2018.

Nível de conhecimento
%
Doenças diarreica aguda
43
71,6
Desnutrição
17
28,3
Total
60
100
Fonte: formulário de recolha de dados

 

 

 


 9. CONSIDERAÇÕES FINAIS

 


Depois de tudo que foi lavrado e espelhado, chegados as seguintes conclusões:
Um milhão de mortes principalmente de recém-nascido podem ser evitados se todas as mulheres iniciarem amamentação na primeira hora do nascimento, conforme as novas evidências científicas, uma vez que uma criança amamentada com o leite materno recebe amor, protecção e certo anti-corpo que protegeram a criança de certas infermidade ou infecções.

E por fim, a mulher que amamenta deve ficar atenta para o facto de que está frequentemente exposta a uma variedade de substâncias que podem ser transferidas para leite materno. Por exemplo, poluentes ambientais (com destaque para o fumo), vírus alimentos que causam alergia, cafeína, álcool e medicamentos.




















SUGESTÕES E RECOMENDAÇÕES


Tendo em conta as conclusões e as diferentes abordagens ao longo do trabalho apresentam-se as seguintes sugestões:

1-       Propor a direção da escola os resultados da presente investigação para que se valorize a sua possível introdução na preparação do projecto tecnológico e a sua metodologia.

2-      Aplicar o procedimento como via de preparação dos profissionais de saúde para desenvolver com êxito o processo da importância do aleitamento materno, através de cursos, seminários, e eventos científicos.


3-      Que se avalia a possibilidade de aplicar esta proposta metodológica em outras instituições do Ensino médio, uma vez aplicada e validada no contexto de investigação.

Aplicação da proposta de maneira sistemática, como contributo prático da presente pesquisa permitirá obter um maior desenvolvimento dos passos metodológicos do conceito de importância do aleitamento materno, incidindo positivamente na actividade Professional na área de saúde para elevar a qualidade do processo de ensino -aprendizagem da importância do aleitamento materno. 







 




V- REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

 

V.R. Badiajina (Manuel de Obstetrícia). 6ª Edição, editora - Mir - URSS.
Ciências da Natureza, Vida mágica. 6° Ano (Porto Editora - Autores Peralta, Catarina Rosa e Calhau. Maria Beleza.

Praticas de Bioquímica para ciência da saúde (Editor Lidei - edições técnicas; Autores: Reis, Camilo Hipólito-; Alçada, Manuel Nuno M. P. e Azevedo, Isabel) Internet (Google).

ANTUNES, L.S. etnal. Amamentação natural como fonte de prevenção em saude.
Ciência de saude Colectiva Rio de Janeiro, v. 13, n 1, feb.2008.
Enfermagem materna-Neonatal e saúde da mulher ( Susan scortt








ANEXO














REPÚBLICA DE ANGOLA
GOVERNO DA PROVÍNCIA DO BENGO
ESCOLA DE FORMAÇÃO DE TECNICOS DE SAÚDE DO

PROTOCOLO DE INVESTIGAÇÃO
ALEITAMENTO MATERNO
ESTUDO SOBRE O ALEITAMENTO MATERNO NA SALA DE PARTO DO HOSPITAL XX NO IIº SEMESTRE DE 2018

AUTORES:

Augusto Sebastião Neto
Graziela do Carmo Ambrósio                                                       
Isabel Ndialano Ndumbo
Laurinda Mavacala                                                                  
Natália Domingos Evaristo                                                     
Rosa Nguina Castelo Denga
Sara Nicolau da Paixão Tomás
Sílvia Maria António Faria


Orientador: Manuel Afonso




Caxito/2018

REPÚBLICA DE ANGOLA
GOVERNO DA PROVÍNCIA DO BENGO
ESCOLA DE FORMAÇÃO DE TECNICOS DE SAÚDE DO

PROTOCOLO DE INVESTIGAÇÃO

ALEITAMENTO MATERNO

ESTUDO SOBRE O ALEITAMENTO MATERNO NA SALA DE PARTO DO HOSPITAL XX NO IIº SEMESTRE DE 2018

AUTORES:

Augusto Sebastião Neto
Graziela do Carmo Ambrósio                                                       
Isabel Ndialano Ndumbo
Laurinda Mavacala                                                                  
Natália Domingos Evaristo                                                     
Rosa Nguina Castelo Denga
Sara Nicolau da Paixão Tomás
Sílvia Maria António Faria


Orientador: Manuel Afonso
Co-Orientador: X

Caxito/2018

SUMÁRIO

1.      INTRODUÇÃO
1.1  JUSTIFICATIVA
2.      OBJECTIVOS


2.1  GERAL
2.2  ESPECÍFICOS

3.      METODOLOGIA

4.      RESULTADOS (TABELAS MESTRAS)

5.      RECURSOS
5.1  ORÇAMENTO
5.2  CRONOGRAMA DE ACTIVIDADE

6.      REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

          ANEXOS














O aleitamento materno surge desde os tempos primitivo, sendo uma escolha primordial dos pais.

Durante certo período da história humana, valorizou-se muito tudo aquilo que podia ser concreto (visto, tocado, verificado) o que livrou a Medicina de superstições, instituindo-se um modelo científico de investigação dos fenómenos humanos. Por outro lado. Esse cientificíssimo, por estar aprisionado ao sensória, fez- se acompanhar de uma suspeita irracional de tudo o que não pudesse ser medido, pesado, verificado a luz da ciência empírica. Nesse mundo racional, os sentimentos e as emoções eram vistos como algo enganoso, místico, religioso, ou nas mais favoráveis considerações como uma visão poética ou romântica.

O leite materno é o melhor e mais completo para o bebé, disso, ele fortalece o sistema imunológico protegendo algumas doenças. Amamentar é muito mais do que nutrir a criança, é um processo que envolve a interação profunda entre a mãe e filho, com percussão do estado nutricional da criança em sua habilidade de se defender de infecções em sua fisiologia e no seu desenvolvimento cognitivo e emocional.

Acreditavam que o feto e a criança recém-nascida, até 2 ou 3 anos, não experimentavam emoções, consideravam que a personalidade não tinha-se desenvolvido o suficiente para algum tipo de relação com o mundo. Freud demonstrou que esta observação não tinha mais sentido, mesmo porque tanto os bebés como as crianças não só sentiam o que acontecia em a sua volta, mas tinham uma sexualidade latente. Demonstrou também que as emoções afectavam a saúde física, o que fez surgir e noção de doenças psicossomáticas.









Abordaremos sobre este tema porque temos estado a observar um índice muito elevado de mortalidade infantil afectando o continente Africano e propriamente em Angola na província do Bengo, por este motivo despertou-nos a curiosidade e o interesse de fazer um estudo sobre a importância do aleitamento materno e os seus benefícios assim estaremos a dar o nosso contributo para reduzir a taxa de mortalidade infantil no Bengo. 
























·         Avaliar até que ponto as puérperas sabem da importância do aleitamento materno aos latentes.

·         Identificar as características sociodemográficas das puérperas que serão atendidas na sala de parto:
Ø  Faixa etária,
Ø  Nível académico.
Ø  Profissão
·         Explicar as puérperas à importância do leite materno.
·         Orientar às puérperas que o leite artificial é um dos factores que contribui na elevada taxa de mortalidade infantil.
·         Explicar as puérperas os factores de risco do aleitamento artificial.

3. METODOLOGIA

3.1 Tipo de Estudo


Realizaremos um estudo descritivo transversal em todas as pacientes puérperas que deram entrada na sala de parto no Hospital Municipal do Dande no IIº semestre de 2018.








O estudo será realizado na sala de parto do Hospital Municipal do Dande no IIº semestre de 2018, é um Hospital de nível secundário que está localizado na açucareira no bairro 8, município do Dande, província do Bengo.


O Universo será de todas pacientes puérperas que deram entrada na sala de parto do Hospital Municipal do Dande no IIº semestre de 2018.

A amostra será do tipo probabilístico de todas pacientes puérperas que deram entrada na sala de parto no Hospital Municipal do Dande no IIº semestre de 2018.

- Faixa etária
- Nível Académico
- Profissão

Tabela nº 01 distribuição das pacientes puérperas por grupo etário que deram entrada na sala de parto do Hospital Municipal do Dande no IIº semestre de 2018.

Faixa etária
%
14-18anos


19 -25anos


26-30 anos


31-35 anos


≥ 38 anos


Total


Fonte: formulário de recolha de dados

Tabela nº 2 distribuição De respostas das pacientes puérperas por nível acadêmico que deram entrada na sala de parto do Hospital Municipal do Dande no IIº semestre de 2018.

Nível académico
%
Iletrada


Básico


Médio


Bacharel


Licenciada


Pós-graduação


Total


Fonte: formulário de recolha de dados

Tabela nº 03 distribuição de respostas das pacientes puérperas quanto a profissão que deram entrada na sala de parto do Hospital Municipal do Dande no IIº semestre de 2018.

Profissão
%
Zungueira


Camponesa


Doméstica


Funcionária Pública


Estudante


Total



Tabela nº 04 distribuição de respostas das pacientes puérperas que já ouviram falar sobre à importância do leite materno que serão atendidas na sala de parto do Hospital Municipal do Dande no IIº semestre de 2018.

Conhecimento
%
Sim


Não


Total



Tabela nº 05 distribuição de respostas das pacientes puérperas sobre os factores de risco do aleitamento artificial que serão atendidas na sala de parto do Hospital Municipal do Dande no IIº semestre de 2018.

Nível de conhecimento
%
Doenças diarreica aguda


Desnutrição


Total



Fonte: formulário de recolha de dados

A recolha de dados será feita através de um formulário que será previamente avaliado e testado, contendo tipo das variáveis em estudo com o auxílio de questionários. Os dados serão processados no programa Microsoft Excel 2010 e digitalizados no Microsoft Word 2010, os resultados serão apresentados em tabelas, gráficos e projectos por intermédio da Microsoft Power Point com auxílio da Data Show.


O estudo será realizado com o consentimento do Director geral e a chefe da sala de parto do Hospital Municipal do Dande.

Os nomes das pacientes serão mantidos em sigilo.



















5.RECURSOS

5.1 Orçamento

Recursos
Designação
Quantidades
Preços kz
Total akz
Humanos
Autores



Orientadores









Materiais
Computador portátil



Modem



Impressora



Tinteiro



Papel A4



Esferográficas



Lápis



Borrachas



Correctores



Pen Drive



CD 700 MB



Máquina calculadora



Prancheta



Encadernação



Total














5.2 CRONOGRAMA DE ACTIVIDADE

Junho à Agosto de 2018.

N
Actividades

Semanas










10ª

11ª

12 ª
1
Escola do tema












2
Pesquisa bibliográfica












3
Elaboração do protocolo de pesquisa












4
Aprovação do protocolo de pesquisa












5
Recolha e tratamento de dados












6
Apresentação e discussão dos resultados












7
Elaboração do relatório final de pesquisa












8
Preparação da apresentação












9
Apresentação do Relatório Final

























REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

V.R. Badiajina (Manuel de Obstetrícia). 6ª Edição, editora - Mir - URSS.
Ciências da Natureza, Vida mágica. 6° Ano (Porto Editora - Autores Peralta, Catarina Rosa e Calhau. Maria Beleza.
Praticas de Bioquímica para ciência da saúde (Editor Lidei - edições técnicas; Autores: Reis, Camilo Hipólito-; Alçada, Manuel Nuno M. P. e Azevedo, Isabel) Internet (Google).
ANTUNES, L.S. etnal. Amamentação natural como fonte de prevenção em saude.
Ciência de saude Colectiva Rio de Janeiro, v. 13, n 1, feb.2008.
Enfermagem materna-Neonatal e saúde da mulher ( Susan scortt






















REPÚBLICA DE ANGOLA
GOVERNO DA PROVÍNCIA DO BENGO
ESCOA DE FORMAÇÃO D TÉCNICOS DE SAUDE DO BENGO


ALEITAMENTO MATERNO
ESTUDO SOBRE O ALEITAMENTO MATERNO NA SALA DE PARTO DO HOSPITAL XX NO IIº SEMESTRE DE 2018

DADOS GERAIS


Nome:________________________________________________________________.
Idade: _______ Anos. Género:_________ Naturalidade____________________________.
Data:______/______/_______.

1.      Providência dos Pacientes:

a)     


Mifuma    
b)     

Kimaria
c)     

Kingungo
d)    

Kawango
e)     

Kitongola
f)       Outros

2.     Nível académico dos cuidadores:

a)     

Técnico Básico
b)     

Técnico Médio
c)     

Técnico Superior

3.     Perfil sócio demográfico do doente:

 

a)      Trabalha;
b)     

Não trabalha;

4.     Grau de satisfação das pessoas :

 

a)      Normal;
b)     

Razoável;
c)     

Bom;    

5.     Com quantos meses é recomendado o aleitamento exclusivo

a)     

Um mês
b)     

3 meses
c)     

5 meses
d)    

6 meses

6.     Com quantos anos a criança deixa de mamar:

a)     

1 Mês
b)     

6 Meses
c)     

1 Ano
d)    

2 Anos

7.      Quando a tua criança não está a mamar bem qual é a sua conduta:
a)     

Hospital;
b)     

Tratamento Tradicional;
c)     

Tratamento Caseiro;

8.     Qual é a importância do aleitamento materno:
 

a)      Melhor saúde
b)     

A criança dorme muito
c)     

Melhor desenvolvimento físico
d)    

A criança fica mole
e)     

Falta de água potável

9.     Quando a criança é amamentada exclusivamente ela fica com:

a)     
Cefalia

 

b)      Dores Abdominais;

c)     

Náuseas
 

d)     Dispneia

 

e)      Melhor saúde

10.                       Quantas vezes devemos amamentar a criança durante o dia:
a)     

Uma vez
b)     

3 Vezes
c)     

Sempre que for necessário
d)    

Exclusivamente


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