SUMÁRIO
O presente trabalho realizou-se ma
Província do Bengo, Município do Buala-Atumba, na Comuna do Kiage. que a sua
população sobrevive dependentemente da agricultura e da caça. e segundo o censo
2014, do INE/Angola, a sua população estima-se em 250 habitantes, onde a
maioria percentagem é do género feminino. a sua língua local é Kicongo e o
Município em que está situado o mesmo bairro limita-se geograficamente da
seguinte maneira:
A comuna do Kiaje esta constituído por
13 bairros e é limitada a norte com a comuna de Terreiro, e ao este com a comum
da Aldeia Nova, e ao oeste com a Comuna do Koxi.
A componente sinofre, visa
essencialmente estudar um problema queira de natureza social comportamental,
intelectual, ou moral que afecta negativamente o processo de ensino e
aprendizagem.
O problema a ser estudado centra-se na
dificuldade da motivação da aula como causa de sucesso escolar no processo de
ensino e aprendizagem, que afectam não só a turma da 1ª Classe, mas sim a
própria escola, assim sendo, eu como professor tenho em simultânea identificar
estratégias para se inverter o quadro do mal para o bem e ultrapassar tais
situações. este trabalho denominado simples, é uma síntese do currículo das
escolas de formação de professor do futuro, que tem como objectivo trazer a
realidade mais próxima dos problemas que afectam negativamente a escola onde o
finalista de encontrou durante o seu período de estagio sobre todos os
problemas que afectam o processo de ensino e aprendizagem.
A educação é uma das mais nobres
actividades do homem, pois, existe uma grande relação entre os níveis
educacionais de um povo e o bem-estar social. Porém, sem a educação de
qualidade não há desenvolvimento sustentado nem democrácia, é por isso que a
qualidade na mesma é uma questão importantíssimo nas sociedades contemporânea.
Num mundo globalizado marcado pela inovação tecnológica, pois que não pode
haver professor mal formado ou desmotivado. O presente estudo fala a cerca da
motivação da aula como causa de sucesso escolar no processo de ensino e
aprendizagem.
Trata-se, pois, de um estudo de natureza
comparativo, visto que foi realizado entre a escola primária e o Iº Ciclo nº
240, Município do Bula-Atumba, Comuna do Kiage, cuja finaldade é a de
compreender a importância que a motivação carreta no processo de ensino
–aprendizagem. Com efeito, pretendemos buscar fundamentos teóricos para
justamente sustentar a ideia ora levantada,
Como sabemos, a motivação depende em
grande parte da integração entre os factores internos e externos no sentido de
se preparar o individuo para uma aprendizagem mais eficiente, dinamica,
participativa, integradora e activa. Com base aos criterios emanada pelo
Ministério da Educação. No entanto, a motivação sempre existiu desde os tempos
mais remotos como elemento catalizador para alcance dos bons resultados no
processo docente-educativo.
Portanto, a motivação é um assunto
bastante interessante no processo de ensino-aprendizagem, precisamos de
congregar maior esforço e incentivar os docentes que fazem o pouco uso da
mesma.
Com efeito, o nosso trabalho está
estruturado por quatro Capítulos, sendo que, o primeiro capítulo refere-se da
problemática que serviu de base para a identificação de questões científicas, a
justificação, limitação, delimitação, hipoteses, formulação dos objectivos do
estudo.
No segundo capítulo realçamos sobre a
fundamentação teórica através dos seguintes subtemas: Conceitos de motivação da
aula, a reflexão sobre o papel do professor, a importancia da motivação e
alguns aspectos influeneciadores da motivação.
Finalmente no último capítulo falamos a cerca da
metodologia e a interpretação dos dados obtidos através dos instrumentos de
colectas de dados. Assim sendo, pensamos que é um estudo bastante pertinente
visto que incentiva cada vez mais o quadro docente em realizar as suas
actividades com maior eficácia.
Na escola primária que se situa na
Província do Bengo, Município do Bula-Atumba, na Comuna do Kiage, concretamente
na Sede, tem assistido vários problemas que afectam negativamente o processo de
ensino e aprendizagem. Tendo em conta as dificuldades que se encontrava na
aquela escola, sobre a motivação da aula como causa de sucesso escolar no processo
de ensino e aprendizagem. Houve então a necessidade de criar métodos para
melhorar estes fenómenos. É realizado na escola nº 240, Vicente de Almeida.
O mesmo trabalho tem como objectivo
principal melhorar o uso da motivação da aula como causa de sucesso escolar no
processo de ensino e aprendizagem na escola do Kiage.
No presente estudo, pretendemos
apresentar reflexões que dizem respeito a motivação na sala de aula por parte
do professor, no sentido de suscitar e levar o aluno a uma aprendizagem eficaz.
Lamentavelmente, constatamos que, hoje
em dia a escola está praticamente doente, porque diariamente verificamos o
desinteresse dos alunos em frequentar as aulas, a antipatia que tem por esta ou
por aquela disciplina, a indisciplina na sala de aula, o elevado número de
alunos fracassados, e até mesmo o insucesso escolar.
Para sairmos desta situação, pensamos
que é preciso um esforço conjunto de todos os agentes educativos, através de um
profundo esforço imaginativo, criativo e racional sobre os meios técnicos e
humanos para a escola poder cumprir com a sua grande missão que é a de educar.
Com relação a esta situação formulou-se
o problema científico como: desenvolver a motivação na aula como causa de
sucesso escolar no processo de ensino-aprendizagem na escola Primária e do I
Ciclo nº 240, no Município do Bula-Atumba, na Comuna do Kiage.
São vários as vantagens da motivação. A
motivação é um factor primordial e fundamental e contribui directamente no
interesse, não só pelas diversas disciplinas administradas durante as aulas e
em cada ano lectivo, mas também desperta e contribui na formação da
personalidade, tendo como uma das virtudes o optimismo. A motivação é acima de
tudo a alavanca, o trompolim para a realização de todo e qualquer acto quer
seja pessoal ou colectivo, académico ou profissional, em suma, em todas as
dimensões da vida. Dizer que a razão do interesse pelo tema, reside
essencialmente no facto do mesmo ser a base fundamental de todo o processo de
ensino aprendizagem, e exercer um papel primordial no aprendizado do aluno.
Tendo em atenção o Universo de factores
que concorrem para o inverso da motivação, e porque, as consequências são
nefastas, também despertou-nos maior interesse na dissertação do tema. Dentre esses
factores podemos destacar os seguintes: falta de incentivo do professor, dos
pais e encarregados de educação, mau ambiente escolar e falta de bom
relacionamento entre os colegas na escola, desintegração familiar motivada pela
separação dos progenitores, fraco nível de escolaridade dos pais ou
encarregados de educação, a influência negativa dos colegas ou dos amigos no
meio circundante.
Com base nesses fundamentos, sendo a
motivação o elemento essencial e fundamental, nos prepusemos a falara do tema
no sentido de partilharmos, sugerirmos e contribuirmos com o nosso saber na
melhoria das condições que direitamente estão associadas a este grande bem
intrinsecamente ligado ao aluno, professor ou seja, numa tripla
responsabilidade de tarefas consubstanciadas em família-aluno-escola e seus
respectivos agentes.
Considerando a educação como o processo
que visa o desenvolvimento harmonioso do homem nos seus aspectos intelectuais,
moral e cívico a sua inserção na sociedade, como estudante em pedagogia e
futuros professores, estamos profundamente preocupados com o futuro da educação
e escola. Dai a razão da escola dessa temática, porque acreditamos que a
motivação é um dos principais instrumentos para o sucesso educativo.
Com esta investigação, queremos
contribuir da forma positiva na qualidade do processo de ensino-aprendizagem,
que visa educar, ensinar, e transformar o homem novo capaz de criar coisas
novas, transformando a sociedade num espaço justo e mais humano. Certamente a
esta missão muito depende da personalidade motivada do professor na sala de
aula, que vai ser o embaixador na transmissão de conhecimentos a este aluno. Por
isso, acreditamos nós, que para a escola alcançar o seu objectivo que é a
perfeição do homem, é preciso acreditar na educação e nos seus profissionais.
Fundamentar alguns aspectos teóricos e
práticos relacionados com a motivação da aula, como causa de sucesso escolar no
processo de ensino e aprendizagem, na Escola Primária e do I Ciclo nº 240 no
Município do Bula-Atumba na Comuna do Kiage.
Um primeiro objectivo, realizar um
estudo teórico para sistematizar os conhecimentos científicos que existe a
motivação da aula como causa de sucesso escolar no processo de ensino e
aprendizagem.
Um segundo objectivo, diagnosticar o
estado actual da motivação da aula como causa de sucesso escolar no processo de
ensino e aprendizagem na escola Primária e do I Ciclo nº 240 – Kiage, Município
do Bula-Atumba.
Um terceiro objectivo, realizar um
estudo comparativo entre a escola primária e do Iº Ciclo nº 240, Município do
Bula-Atumba na Comuna do Kiage.
Um quarto objectivo, contribuir com
algumas recomendações metodológicas para melhorar a motivação da aula como
causa de sucesso escolar no processo de ensino e aprendizagem na escola
primária e do Iº Ciclo nº 240 – Kiage, Município do Bula-Atumba.
Segundo Marcone e Locato (2002 P, 121 a
122) afirmam que as hipóteses são suposições colocadas como respostas
plausíveis e provisora para o problema de pesquisa. Como isso deu-se enfase as
possíveis respostas.
A motivação do aluno na sala de aula
depende de factores como de que estão intrinsecamente ligados ao estado de
espírito do mesmo. Por esta razão, directa ou indirectamente, agravada a
pobreza reinante no seio da família, muitos alunos vão a escola sem tomarem se
quer uma refeição; a falta de merenda escolar, contribui na ausência de
motivação do aluno no processo de ensino – aprendizagem.
1-
Um aluno que
vive insolado da família, e que tem fuga paternidade ou que vive num meio
restrito. A falta de incentivo por parte dos pais e encarregados de educação, a
mudança constante de residência, os conflitos constantes das famílias, esta
criança, por sua vez não se encontra motivada em aprender.
2-
Outo factor, é a
ausência de planeamento das aulas por parte dos professores e a sua ausência do
conhecimento da vida social do aluno.
3-
Desde que
educador se apaixone e torne da arte de ensinar a sua companheira predilecta,
permite que seja o espelho, guia para os seus educandos sendo que a atitude do
educador pode influenciar de forma positiva ou negativa da motivação do aluno no
processo de ensino e aprendizagem.
4-
O meio ambiente
em que o aluno estiver envolvido e a falta de relações positiva entre a família
e a escola.
1.1
DEFINIÇÃO DE TERMOS E CONCEITOS
1.1.1
CONCEITO DE MOTIVAÇÃO
Segundo Piletti (2010, p. 238), “a MOTIVAÇÃO, consiste em oferecer ao aluno os estímulos e
incentivos apropriados para tornar aprendizagem mais eficaz”.
Para Feijó (2008,p.53), “a
motivação humana, é um conjunto de condições responsáveis pela variação na
intensidade, qualidade e Direcção do comportamento.
Pintricch (2000, p.133), diz que no
contexto educacional, a motivação dos alunos é um importante desafio que nós
devemos confrontar, pois tem implicações directas na qualidade do envolvimento
do aluno com o processo de ensino-aprendizagem.
O aluno motivado procura novos
conhecimentos e oportunidades, evidenciando envolvimento com o processo de
aprendizagem, participa nas tarefas com entusiasmo e revela disposição para
novos desafios. ALCARÁ e GUIMARÃES (2007 p.177-178).
A motivação do aluno é uma variável
relevante do processo de ensino-aprendizagem, visto que, o rendimento escolar
pode ser explicado unicamente por conceito como inteligência, contexto familiar
e condição sócio-economica. MURRAI (1986, p.20).
De acordo com Pfrom (1987 p. 20), a
motivação representa um facto interno que dá uma energia interna, dirige e
integra o comportamento de uma pessoa.
Garrido (1990 p.20), a motivação é
um processo psicológico, uma força que tem origem no interior do individuo e
que impulsiona uma acção.
Segundo Balancho e Coelho (1996,
p.17). A motivação é tudo o que desperta, dirige a conduta com efeito, é tida
como um elemento fundamental no uso de recurso do individuo, de modo á se
alcançar um objectivo. Esta característica reforça a justificação da
importância que é atribuída á motivação na aprendizagem escolar. Por esse
motivo, os autores sublinham que através da motivação, consegue-se que o aluno
encontre razão para aprender, para melhorar, descobrir e rentabilizar
competências.
Pintrich
e Schunk (2002, p. 133), a motivação é um factor primordial no desempenho
académico dos alunos.
A motivação é um processo,
que pode ser inferida a partir de determinados comportamentos. É conhecimento
como um factor central para o desenvolvimento pessoal e académico dos alunos,
pós, os problemas motivacionais, porem, podem comprometer gravemente
aprendizagem dos alunos. MARINI (2008. P. 479-480).
Devis (2009 p. 135)
alude que a motivação é caracterizada por uma seleção cuidada das estratégias
de acção. Insistindo na actividade até que os Objectivos definidos sejam
alcançados.
Buruchuvitch (2009
p.137) destaca a necessidade de transformar a sala de aula num ambiente afável,
activando no aluno o sentimento de pertença. É essencial que o professor
construa um ambiente onde o aluno se sinta integrado. Vejam legitimadas as suas
dúvidas e os pedidos de ajuda. Concretamente, a motivação não é somente uma
característica própria do aluno, é também mediada pelo professor, pelo ambiente
da sala de aula e pela cultura da escola. Visto que as distintas formas de
promover a motivação, é que o próprio professor seja um modelo de pessoa
motivada para que o aluno aprenda.
Segundo Vigostski (2003
p.137) Diz que o processo de aprendizagem pode ser definido na forma que os
alunos adquirem conhecimento, desenvolvem competência e modificam o
comportamento, é uma mudança relactivamente estável do comportamento, de uma
maneira mais ou menos constante, conseguida pela experiencia, observação e pela
pratica motivada.
A movimentação humana é
observada desde terna idade sob diferentes formas. Ex: O bebe que busca a
satisfação de sua fome, somada aos aconchego de um colo quente e acolhedor,
demostra, ao sugar o peito ou uma mamadeira, possuir motivação de sobra,
através, de seu instinto e da fisiologia que lhe cobra a nutrição e os afectos
expressos pelo choro, por vezes intenso e fortes, e os movimentos mais bruscos
de braços e pernas. Faz com que cujo desenvolvimento de locomoção e manipulação
de objeto, vê-se outras possibilidades inerentes ao tipo de motivação na
criança. No brincar, especial circunstância do quotidiano infantil, encontra-se
rica fonte de informação acerca de seu mundo interno nas suas emoções e
pensamentos, (ibidem).
Bzuneck
(2000, p.9), a motivação, é algo que suscita ou incita uma conduta, que
sustenta uma actividade progressiva, que canaliza a actividade para um dado
sentido. Afirma que, a motivação é o impulso que move a pessoa ou que a põe em
acção e a faz mudar de curso.
Not,
(1993, p.3), diz que, toda actividade requer uma dinâmica que se define por
dois conceitos: o de energia e direcção. Na psicologia, esse dinamismo tem sua
origem nas motivações que os sujeitos podem ter. Portanto, observa-se a forte
presença de motivação por meio de determinadas actividades, presentes em uma
criança de tenra idade, aos dois anos por exemplo.
Acompanhando o crescimento dela, nota-se novo
momento de se construir a motivação. Uma forma de exemplificar este processo na
Psicologia infantil, ocorre por meio da análise das competências adquiridas. A
criança torna-se competente em seu meio social, levando-a a estar motivada. A
aprendizagem é influenciada pela inteligência, incentivo e motivação.
Bergamini (1990,
p. 26), a motivação passa a ser compreendida como um esquema de ligação
estimulo-resposta. Os elementos fundamentais para manter as novas informações
adquiridas e processadas pelo individuo são o estimulo, o impulso, o reforço e
a resposta.
Lima
(2004, p. 26), diz que, o reforço acontece quando depois de determinado
comportamento se segue uma consequência desagradável, o individuo tenderá
afastar-se da situação que a gerou. Nesta sequência, um individuo motivado
possui um comportamento activo empenhado no processo de aprendizagem, e desta
forma, aprende melhor.
Partindo
dos conceitos acima referidos, a motivação é uma das ferramentas mais
importantes no processo de ensino-aprendizagem, pois motivar é preparar o aluno
naquilo que se pretende ensinar; é levar o educando à participar de forma
activa e consciente nos trabalhos escolares. O aluno motivado, interessa-se no
processo de ensino-aprendizagem e esforça-se intencionalmente na construção do
seu saber.
Assim
sendo, podemos perceber que a motivação depende da interação entre os factores
internos e externos no sentido de se preparar o individuo para uma aprendizagem
que se pretende por excelência. Assim, pensamos que sem a motivação, por mais
esforços empreendido pelo professor na aula, será sempre em vão se o aluno não
estiver motivado a aprender.
Fernandes
(2012, p.02), “Aula, é a forma básica de organização da actividade do
professor, pois, permite sintetizar e expor a matéria da disciplina para o
alcance de Objectivos propostos, nomeadamente o desenvolvimento psicomotor do
aluno”.
Oliveira
(1997, p. 19), “ Aula é um vocábulo que provém do Grego – aulê que significa
espaço ao ar livre, pátio, morada onde o “aluno” devia sentir-se bem e a
vontade.
Segundo
Libâneo (1990, p 177), “aula é o conjunto dos meios e condições pelos quais o
professor dirige e estimula o processo de ensino em função da actividade
própria do aluno no processo de aprendizagem escolar, ou seja, a assimilação
consciente e activa dos conteúdos”. Para tal, em função dos conceitos
apresentados, pensamos que estamos em altura de darmos o nosso parecer: A aula,
é o conjunto de actividades devidamente organizada e sistematizada, que envolve
um conjunto de elementos didácticos, recursos de ensino, métodos, objectivos, e
outros, com vista a atingir um fim.
Segundo
Dicionário prático de pedagogia (2011, p. 233) Processo é a acção de proceder,
de avançar. Sucessão de operações, acções ou fenómenos encarados como um todo e
que caminha em direcção a um resultado determinado.
Libâneo
(2006, p. 54), “ Processo de ensino-aprendizagem é uma sequência de actividades
do professor e dos alunos, tendo em vista a assimilação de conhecimento e
desenvolvimento de habilidades, através dos quais os alunos aprimoram
capacidades cognitivas (pensamento independente, observação, analise – síntese
e outras).
Segundo
Queiroz Tânia Dias (2011, p. 112), o Ensino é uma acção na qual um individuo
mais experiente transmite os conhecimentos, gerais ou específicos, para que
outro individuo possa compreender e assimilar Desenvolvimento das faculdades
físicas, intelectuais e morais do ser humano.
Ensino
é o conjunto de sistemas e métodos para dar instruções a uma pessoa. É uma das
mais elevadas formas de servir a sociedade (ibidem).
Piletti
(2010, p. 34), converge com Libâneo nos aspectos que dizem respeito ao processo
de assimilação e o pensamento no que tange as questões ligadas ao
ensino-aprendizagem, e acresce dizendo que a aprendizagem, é um processo de
aquisição e assimilação, mais ou menos consciente, de novos padrões e novas
formas de perceber, ser, pensar e agir.
Segundo
Piletti (2010, p. 24 e 29), o ensino visa a aprendizagem, sendo que a
aprendizagem é um fenómeno, um processo bastante complexo. Ainda, diz que a
aprendizagem só se torna significativa quando ela envolve a pessoa como um
todo, especialmente a sua estrutura cognitiva. Tornando os conhecimentos
aplicáveis e significativos para a vida. Afirmando que essas mesmas teorias
sobre aprendizagem são estudadas pela Psicologia Educacional.
Hough
e Duncan, o ensino é estratégia geral a pôr em prática para provocar mudanças
de comportamentos e facilitar a aprendizagem. Dada a essa situação, surgem as
seguintes questões:
Q
comportamentos se querem obter? Em função de que objectivos gerais da educação
são fixados esses comportamentos? Com base em que critérios se escolhem esses
objectivos? Qual é o sistema de valores que preside a essa escolha? Estas
definições ficam a um nível pragmático e não põem todas estas questões
fundamental.
A
preocupação de racionalizar a pedagogia e de ajustar o acto de ensinar ao acto
de aprender, levou aos docentes a interessarem-se pela definição dos
objectivos. B.S BLOM e R. MAGER, (1998, p. 40) propuseram taxonomias que
ajudaram a estabelecer racionalmente programas de aprendizagem e a examinar
simultaneamente as etapas do ensino e da aprendizagem. Poder-se-á instalar uma
verdadeira dialética entre as duas etapas e permitir uma regulação constante no
processo de ensino-aprendizagem.
Segundo
Queiroz (2011, p. 23) A aprendizagem é o acto de aprender e construir
conhecimentos ao longo processo de ensino-aprendizagem.
A
aprendizagem, não é apenas um processo de aquisição de conhecimentos, conteúdos
ou informações. Pois, as informações são importantes, mas precisam passar por
um processamento muito complexo, a fim de se tornarem significativos para a
vida das pessoas. Todas as informações, dados das experiências devem ser
trabalhadas, de maneira consciente e crítica, por quem os recebe (ibidem).
Aprendizagem,
é um processo de aquisição e assimilação de novos padrões e novas formas de
perceber, ser, pensar e agir.” SCHMITZ, E.P. OPCIT (2002, p. 53).
Piletti
(2010, p. 30), conceitua os vários tipos de aprendizagem
Aprendizagem
motora ou motriz, consiste na aprendizagem de hábitos que incluem desde simples
habilidades motoras, aprender a andar e aprender dirigir um automóvel, por
exemplo: até habilidades verbais e gráficas – aprender a falar e a escrever.
O nosso tema está inserido na linha
temática da motivação da aula como causa de sucesso escolar no processo de
ensino e aprendizagem, e esta presente no banco de problemas da escola nº 240
no Município de Bula-Atumba, na Comuna do Kiage.
O presente trabalho realizou-se na
Província do Bengo, Município do Bula-Atumba na Comuna do Kiage, concretamente
na Sede, com o tema: A Motivação da aula como causa de Sucesso escolar no
processo e Iº Ciclo nº 240 do Kiage, Município do Bula-Atumba.
Relactivamente a entrevista realizada
com o Director da escola do ensino primário e Iº Ciclo nº 240 – Kiage, o mesmo
definiu a motivação como sendo a pré-disposição que o individuo tem em realizar
uma determinada acção ou tarefa acrescendo nele os estímulos exteriores. Ou seja,
processo pelo qual o professor prepara o aluno no sentido de aprender os
conteúdos em estudo. Já para o Sub-Director Pedagógico, a motivação é a base
fundamental para toda aprendizagem.
Segundo o Director, a motivação é
importante porque o processo de ensino-aprendizagem eficaz depende da motivação
e, para o Sub-Director Pedagógico, sem a motivação a criança sente-se
aborrecida e cansada na dala de aulas. Pelo que podemos perceber que o aspecto
motivacional dos principais veículos para o secesso educativo, pois que sem
ele, por mais esforço que o professor faça será sempre em vão.
No que concerne a motivação dos
professores na escola, verifica-se que quando regista alguns atrasos salarial,
os mesmos não sentem motivados em cumprir com as suas obrigações laborais,
visto que o ordenado mensal é um factor intrínseca a vida do professor e da
família, que serve como a mola, impulsionadora para o cumprimento exitoso, com
dedicação e zelo nas suas tarefas.
Já o Director da Escola nº 240 disse,
que quando se verifica alguns atrasos salarial, os professores não se sentem
motivados e parte deles furtam-se das suas obrigações, as vezes num período de
Sete dias, visto que muitos deles têm como residência em Luanda e como não
possuem meios de transporte, encontram enumeras dificuldades para se
locomoverem até ao local de serviço. Para eles, de uma forma geral, convergiram
na ideia de que a escola tem-se preocupado em criar um ambiente adequado e
propício onde as crianças se sintam bem, por isso, elas sentem-se motivadas no
ambiente escolar. A escola para além de se preocupar em criar um ambiente
propício com os professores, a Direcção tem realizado uma série de actividades
extra-escolares com os alunos, e encontro com os encarregados de educação no
sentido de se formar de uma maneira geral os discentes.
O Sub-Director Pedagógica, afirma que
existe uma ligação entre a direcção, professor e alunos e todos trabalham no
sentido de se alcançarem os objectivos. Em relação a motivação da aula defendeu
que é importante visto que não transforma nem torna o professor num objecto
estático, mas sim um investigador na busca constante dos conhecimentos. Ainda,
afirma que nem todos os professores da escola concebem a verdadeira importância
da motivação, por isso a direcção da escola tem realizado seminários de
capacitação pedagógica no sentido de se promover uma aprendizagem eficaz, onde
o seu papel na qualidade de Subdirector Pedagógico tem sido a de dialogar com
os seus colegas, em relação aos aspectos metodológicos, bem como com base a uma
agenda ou programação, vai assistindo e ainda, algumas aulas. Nesta perspectiva,
notamos que não é só o aluno que precisa ser motivado para aprendizagem, mas
sim, o próprio professor deve antes ser motivado e auto motivar-se, de forma a
trabalhar em prol dos objectivos estabelecidos, buscando uma melhor qualidade
do ensino.
Continuando, o Subdirector Pedagógico,
afirma ainda que os professores da escola estão preocupados com a aprendizagem
dos seus educandos e não o cumprimento dos programas de formas a verificar, se
os mesmos professores têm planificado as suas aulas, direcionando a
aprendizagem aos alunos. Isso, leva-o a assistir algumas aulas e quando se
depara com algumas dificuldades motivacional, conversa com o professor
passando-lhe algumas experiências de como este pode motivar os seus alunos
durante a aula.
Precisamos compreender que a educação é
tarefa de todos nós, para tal, é imprescindível todo tipo de ajuda prestado do
professor no sentido de se atingir os objectivos previamente definidos
superiormente. Assim são recomendadas as visitas de assistência as aulas dos
professores no sentido de ajudá-los a melhorar a sua prática docente.
No entanto, na qualidade de gestores
máximos da instituição, têm criado um ambiente dalutar em todos os membros da
Comunidade escolar, têm realizado seminários de capacitação de forma que os
professores deem a verdadeira importância da motivação no exercício das suas
funções. Para eles, independentemente de os professores terem levado ou
realizado algumas aulas fora da sala de aula, aumentando para o efeito a
capacidade de observação, argumentação e reflexão dos seus alunos, ainda não se
sentem satisfeitos porque muitos professores não têm seguido com essa
orientação, pelo que continuarão a trabalhar para promover actividades do
género, porque acreditam que o aluno aprendem de uma maneira mais descontraída
e directa com o fenómeno em estudo. Para eles, o sucesso educativo depende da
maneira como os professores motivam as suas aulas, visto que, a aula é uma
coisa boa, mas sem motivação ela se torna uma banalidade.
Se os professores não motivarem os
alunos durante as aulas correrão o risco de terem uma sociedade revoltada. É preciso
que se ensine algo com significado para os alunos a fim de não obrigarem a
decorarem conteúdos eu no ver dos alunos não tem nenhuma utilidade prática. Acreditam
ainda que a motivação não depende unicamente dos professores, mas sim de todos
os elementos que concorrem na aprendizagem dos alunos, tais como: a própria
criança, a família, a igreja e a sociedade de forma geral.
Por isso, restruturou-se a comissão de
pais e encarregados de educação, para juntos trabalharem na resolução dos
principais problemas que afligem os educandos.
Havendo alguns consensos em relação o
acima exposto, podemos afirmar que a escola por si só não é capaz de formar o
homem integralmente, por isso de forma cooperativa, trabalha com a família e a
sociedade no geral na construção do homem novo capaz de responder com os
desafios no futuro. Em suma, torna-lo num bom cidadão.
Relactivamente a questão que se refere
ao conceito de motivação, os professores convergiram na ideia de que consiste
no processo de preparar e predispor o aluno no sentido de aprender os
conhecimentos. Para outros, a motivação é a capacidade de poder prepara o aluno
para a aquisição dos conhecimentos da aula. Já os alunos sentem-se motivados a
estudarem naquela escola, visto que os professores, segundo eles explicam bem a
matéria, a escola é bonita, gostam dos seus professores porque conta estórias e
ensinam canções bonitas e outros, acrescem dizendo que, os professores gostam
de ouvir os alunos a falarem, e porque os pais gostam que estudamos nessa
escola. Para nós, a motivação é a porta de entrada de toda aprendizagem porque,
sem ela nada podemos reter do fenómeno em estudo, por isso é recomendável a
criança de ambiente favorável para a aprendizagem.
Quando a importância da motivação, os
professores acham importante motivar os alunos porque se não motivarem os
alunos, eles ficam desorientados, o aluno motivado mostrará maior interesse na
aula. Enquanto outros acham importante porque na aula, os alunos lhe encaram
como amigo (a), para os alunos ficarem sem medo e enquadrados na aula. Enquanto
outros, acham importante porque por meio da motivação chama-se atenção e
despertam-se os alunos naquilo que se ensina.
Já alguns alunos hesitam em responder as
questões feitas pelos professores, porque uns sentem medo de errar, outros
porque os colegas vão rir-se deles e outros dizem porque o professor é mau. Com
esta situação, nos chama em atenção a relação bilateral que deve existir entre
o professor e o aluno, para resultar numa participação voluntária e activa dos
alunos nas aulas. Para isso, lembra-se ao professor o quanto é importante criar
um ambiente propício para uma aprendizagem salutar significativa e duradoura.
Os professores quando foram questionados
de como tem sido as suas aulas, a maioria disseram que as aulas têm sido
motivadas, acrescentando que motivam as aulas durante todas as fases didáticas.
Outros, têm dificuldades em motivar as suas aulas porque não tem formação
pedagógica.
Consequentemente, não conseguem, têm
pouca experiência didáctica e como consequência, não conseguem encontrar métodos
e recursos adequados para ministrarem as aulas. Em relação a questão que faz
referência da desmotivação dos alunos na escola, os professores afirmam que elas,
muitas vezes vêm já desmotivadas de casa por causa dos problemas familiares. São
ralhados, são prestados pouca atenção, saem de casa sem se alimentar e nem
organizam higienicamente os filhos. Acabamde ir a escola com o mesmo vestuário
que passou com ele a noite e já com mau aspecto. Relactivamente aos alunos,
eles gostam das disciplinas que estudam porque, para eles os professores falam
bem e gostam de ouvirem os alunos a falarem. Já para alguns pais e encarregados
de educação, dizem que as crianças voltam da escola sempre motivadas e esta
motivação continua em casa no interesse que elas monstrão em realizarem as
tarefas escolares. Afirmando que o comportamento dos professores tem sido
positivo de formas que estes têm velado por uma aprendizagem participativa e
activa.
Enquanto outros afirmam que, nem sempre
as crianças voltam motivados da escola, porque há professores que ainda batem
nas crianças, castigam-nas e outros faltam frequentemente. Para uma educação
que se pretende a de forma harmoniosamente, o homem de forma livre, activa e
participativa é necessário uma coesão entre os elementos didácticos (Conteúdos,
métodos, actividades, objectivos e os recursos de ensino), que vão permitir uma
compreensão por parte dos alunos. Por isso, aconselha-se aos professores a
utilidade de métodos e técnicas apropriadas para a transmissão dos conteúdos
programados.
Com base aos incentivos metodológicos da
Direcção para com os professores, todos afirmam de modo positivo alegando que,
a direcção tem realizado várias actividades no sentido de ajudarem os
professores a melhorarem as suas actividades, nomeadamente, Conselhos,
Distribuição de materiais didácticos e realização de Seminários de capacitação
pedagógico. Para os alunos, além de assistirem as aulas dentro das salas, os
professores têm realizado outras actividades fora da sala de aula, como:
actividades desportivas, acampamentos de estudo, trabalho de campo, limpeza na
escola, etc.
Neste contexto, podemos notar a
importância que o trabalho de campo e as actividades extra-escolares tem na
aprendizagem dos alunos, uma vez que leva-os a desenvolver outras habilidades quenão
seriam possíveis nas salas de aulas.
Tendo em conta os resultados que as
crianças apresentam, alguns pais e encarregados de educação mostram-se
satisfeitos com o grau de aproveitamento dos seus educandos, e com isso,
procuram informar-se periodicamente com os professores sobre o aproveitamento
escolar do mesmo. Já outros, apresentam.se menos satisfeitos daquilo que são os
resultados dos seus filhos, porque acreditam que os professores poderiam
trabalhar mais com os educandos sobre tudo em aspectos ligados a escrita e a
leitura.
Outros, não tem acompanhados o
desempenho de seus filhos, visitam o professor da criança para informar-se do
se aproveitamento escolar, alegando a falta de tempo. Considerando que a escola
é a segunda morada da criança que tem a missão de dar sequência na formação
iniciada pela família, há necessidade de haver uma relação intima entre a
família e a escola para direcionarem melhor o educando, preparando-lhe para a
vida futura.
Em relação aos incentivos as crianças
para estudarem, os professores aconselham conhecer a realidade do aluno (estilo
de vida), desenvolver brincadeiras como ogos, ensinar canções, continuação do
programa de distribuição de merenda escolar por parte do Governo, boa interação
entre professores e alunos, buscar o afceto (ser como um pai ou uma mãe para a
criança). Para os encarregados de educação relactivamente a essa questão, têm a
seguinte opinião: é necessário ordenar e orientar as crianças a fazerem as
tarefas escolares, ajudá-las a resolverem as questões em dúvida e ao mesmo
tempo explica-las o quanto é importante estudar. Visto que é da formação que
depende o seu futuro. Outros, acrescem a criação de condições mínimas para as
crianças estudarem (fornecimento de materiais didácticos, bata, alimentação,
vestuário, etc). Diante disso, podemos resumir que para o ensinar a criança
primeiramente é preciso amá-la.
Os professores convergem com a ideia que
a motivação é uma ferramenta fundamental do processo de ensino e aprendizagem,
porque para eles, a motivação é eu levanta a moral do aluno, de maneira que o
mesmo entenda aquilo que o professor vai transmitindo ao longo das aulas. Sem a
motivação não há interesse dos alunos em aprenderem alguma coisa, nem há
sucesso no processo do ensino-aprendizagem.
Para os pais, ainda não se sentem
completamente satisfeitos na maneira como os professores ensinam, onde estudam
os seus filhos, pelo que, recomendam mais pontualidade, dedicação, empenho e
devem também melhorar a grafia no quadro, não podendo continuar a usar o
castigo como método de ensino e outros sugerem que as entidades patronais a fim
de criarem parques infantis para diversas actividades, professores
especializados para atenderem as necessidades da criança. Para tal é preciso
motivarmos a criança para cultivar ela o interesse de aprender.
-
Tendo em conta as respostas dadas pelos
professores com base aos questionários descritos deformas a confrontarmos a
realidade nas suas práticas pedagógicas, levou-nos a observarmos algumas aulas
e podemos constatar o seguinte:
·
Alguns
professores motivam os seus alunos apenas na primeira fase didáctica da aula,
isso é, na introdução. Ao longo do desenvolvimento e conclusão da aula, os
aspectos motivacionais são menos notáveis. Desse modo, dificulta a aprendizagem
por parte dos alunos. Por outra, alguns professores fazem escolha de um método
que ao longo da aula não fazem o uso, ou usam-no muito mal. As intervenções dos
alunos são mais impostas do que voluntárias, apesar de notarmos uma linguagem
didáctica adequada em função do nível dos alunos. Já para outros professores,
notamos que têm mais experiências didácticas e dominam de forma satisfatória os
aspectos motivacionais e as suas aulas são mais dinâmicas onde os alunos
participam de forma voluntária.
A educação para além de ser uma das mais
nobres actividades do ser humano e de afigura como a base fundamental de uma
sociedade que se deseja que seja próspera e equilibrada, sendo os seus membros
bons cidadãos, homens, pais e acima de tudo indivíduos com valor acrescido.
Para a realização desde desiderato, é
necessário que desde a génese e no seio familiar se começa a marcar os
primeiros passos na criação de uma personalidade aceitável e permissível dentro
de um grupo, comunidade ou sociedade em que se encontra inserido e as
instituições sociais exercem algumas influências na educação do individuo,
sendo que a escola e os seus actores não devem ficar a margem deste processe.
Para tal, os critérios, métodos e meios
a serem utilizados para que se obtém resultados, dependem maioritariamente de
um grupo ou elemento que é a motivação. Sendo a motivação um elemento
fundamental para a absorção de conhecimentos em todas as suas dimensões, ele envolve
factores internos e externos do individuo apto para a aprendizagem e este é o
tema que serve como pano de fundo na presente abordagem.
A motivação passa a ser um factor
decisivo nesse processo porque se não haver direcção de aprendizagem com sucesso
por parte do professor, o aluno não estará motivado a aprender.
O presente trabalho, pretende contribuir
de forma positiva na qualidade do processo de ensino e aprendizagem, visando
educar, ensinar e formar o homem novo, capaz de criar coisas novas,transformando
a sociedade num espaço justo e mais humano. Pelo que a missão de educar,
ensinar, depende muito da personalidade motivada do desempenho o papel de
embaixada na transmissão de conhecimentos há este aluno e a escola alcança o
seu objectivo que é a perfeição do homem, acreditando na educação e nos
profissionais.
Ao longo da nossa pesquisa, constatámos
que os professores das escolas em estudo utilizam pouca motivação e que de
certa maneira tem contribuído negativamente na causa de sucesso das aprendizagens
dos alunos.
Outro sim, entendemos também que, a
maioria dos alunos já vêm de casa totalmente desmotivados, pois, que observa-se
a fraca participação das famílias no processo educativo.
Vimos também que grande parte dos
professores que formam objecto de estudo deste trabalho, não possuem agregação
pedagógica ou seja, não fizeram formação de professor, dai a razão de constatar
grandes dificuldades na execução das suas aulas, portanto, o presente trabalho
que cingiu-se num comparado e teve como base realizado nas escolas Primárias e
do Iº Ciclo nº 240, Município do Bula-Atumba, na Comuna do Kiage. Tendo
trabalhado com as referidas direcções, docentes, pais e encarregados de
educação.
Em síntese, podemos aferir que o sucesso
escolar dos alunos é influenciado por vários factores, nomeadamente: Estrutura
do Currículo escolar, manuais escolares, métodos de avaliação e de ensino,
qualidade dos espaços e de equipamentos escolares, formação e estabilidade do
corpo docente, dimensão das escolas e das turmas, bem como a interação
permanente dos pais e encarregados de educação e o corpo docente.
Não se pode reservar e incumbir
excessivamente a responsabilidade de educar, ensinar e instruir o aluno a
escola, particularmente ao professor, quanto os resultados dependem em grande
medida da estreita colaboração entre as partes: escola-família.
Finalmente, concluímos também que por
falta de informação e tabus de certos pais deixam toda a actividade somente
para escola e excluem-se de participar no mesmo. A motivação é o factor nuclear
para o sucesso educativo dos alunos das escolas nº 240 do Kiage.
1.
Que se considere
a motivação como elemento presente em todas as fases didácticas;
2.
Que o Ministério
da Educação promova mais Seminários de capacitação aos professores do Ensino
Primário em todo o território Nacional;
3.
Que haja mais
Professores versados no curso de Instrução Primária, para que se tenha maior
qualidade no ensino;
4.
Que os pais
joguem um papel importante no Processo de Ensino-Aprendizagem;
5.
Que tenha mais
Conteúdos que realce acerca da motivação e se trabalhe de forma cooperativa com
a família e a sociedade no geral, na formação e desenvolvimento do individuo;
6.
Aos Professores:
Desenvolver o conjunto de actividades para favorecer a motivação na sala de
aula;
7.
É necessário que
a escola no geral e os pais criem um ambiente favorável para a aprendizagem dos
educandos.
ALVES, Rubem.
A escola com que sempre sonhei. Sem imaginar que pudesse existir. 2ª Ed.
Santa Iria de AZÓA Portugal: Asa, 2002.
BERTUCCI, Janete Lara de Oliveira. Metodologia Básica para elaboração de
Trabalhos de conclusão de Curso. 1ª Ed. São Paulo: Atlas, 2011
BRANDÃO, Sérgio Vieira. Professor Carta para você. 2ª Ed. São Paulo: Paulinas, 2003.
CURY, Augusto.
Pais brilhantes e professores fascinantes. Rio de Janeiro: Sextante, 2008.
FEIJÓ, Caio. Preparando
os alunos para a vida. 3ª Ed. São Paulo: Novo Século, 2008.
FERNADES, Pedro. Aspectos
Metodológicos sobre a preparação de aulas e a implementação de plano de aula.
Luanda-Angola: Trabalho não publicado, 2012.
FREIRE, Paulo. Pedagogia
da autonomia: Saberes Necessários à prática Educativa. São Paulo: Paz e
Terra, 2010.
Senhor Director, o presente guião de
entrevista destina-se para recolha de dados referentes a motivação da aula como
causa de sucesso escolar no processo de ensino e aprendizagem, e dirige-se para
a elaboração do trabalho de fim de curso para a obtenção da Escola do Magistério
ADPP-CAXITO/BENGO.
Dados pessoais
Idade:____, Nível académico:_______________, Tempo
de serviço:___________, Morada:___________________, Sexo:_______________.
Questões
1.
Senhor Director,
o que é para si motivação?
2.
Ilustre
Director, qual é para si a importância da motivação da aula no processo de
ensino e aprendizagem?
3.
Os professores
queixam-se da falta de motivação dos alunos na sala de aula?
4.
Os professores
apresentam se motivados para trabalhar mesmo quando se verifica o atraso
salarial?
5.
Os alunos
sentem-se motivados no ambiente escolar?
6.
Na qualidade do
gestor principal da instituição, o que tem feito para que os professores deem a
verdadeira importância da motivação no exercício das suas funções?
7.
A Direcção da
escola tem realizado actividades extra-escolares, no sentido de promover na
criança a motivação e interesse pela aprendizagem?
8.
Os professores,
além da sala de aulas, têm levado os alunos a manterem contacto e a observarem
o meio que o rodeia?
9.
O Senhor
Director acredita que o sucesso do processo de ensino e aprendizagem dependem
da forma como os professores motivam as suas aulas? Porque?
10.
O Senhor
Director acha que a motivação por parte do aluno depende unicamente do
professor? Que factores podem ocorrer nesse processo?
11.
A escola tem uma
Comissão de Pais e Encarregados de educação? Tem trabalhado com os mesmos no
sentido de juntos poderem encontrar melhores formas de atuarem na transmissão
dos conhecimentos aos alunos?
Digníssimo Sub-Director Pedagógico, o
presente guião de entrevista destina-se para recolha de dados referentes a
motivação da aula como causa de sucesso escolar no processo de ensino e
aprendizagem, e dirige-se para a elaboração do trabalho de fim de curso para a
obtenção da Escola do Magistério ADPP-CAXITO/BENGO.
Dados pessoais
Idade:____, Nível académico:_______________, Tempo
de serviço:___________, Morada:___________________, Sexo:_______________.
Questões
1.
Senhor
Sub-Director, existe uma relação labora e profissional entre a direcção,
professores e alunos?
2.
O Senhor
Director sente-se motivado em exercer a função que lhe foi incumbida?
3.
Senhor Director
Pedagógico, o que é para si a motivação?
4.
Acha importante
motivar os alunos durante as aulas?
5.
O senhor
Director tem acompanhado as aulas dos professores? O que mais lhe preocupa?
6.
Como tem sido na
prática dos professores em tua escola?
7.
A Direcção tem
motivado os professores na questão metodológica no sentido de tornarem o ensino
participativo, útil e significativo para a vida do aluno?
8.
Será que os
professores concebem a verdade importância da motivação da aula, para o sucesso
do processo de ensino e aprendizagem?
9.
Será que os
professores estão mais preocupados em cumprir com os programas ou na
aprendizagem dos alunos?
10.
Os professores
têm planificado as suas aulas’
11.
Para quem
dirigem os seus objectivos?
12.
O que é que a
Sub-Direcção pedagógica faz quando se verifica a falta de motivação nas aulas?
Caro
professor, o presente questionário destina-se para recolha de dados referentes
a motivação da aula como causa de sucesso escolar no processo de ensino e
aprendizagem, e dirige-se para a elaboração do trabalho de fim de curso para a
obtenção da Escola do Magistério ADPP-CAXITO/BENGO.
Dados pessoais
Idade:____,
Nível académico:_______________, Tempo de serviço:___________, Classe que leciona:________Morada:___________________,
Sexo:_______________.
QUESTÕES
1.
Como professor,
o que é para si motivação?
2.
Achas importante
motivar os alunos durante a aula? sim___ não_____. Porque?
3.
Como tem sido a
sua aula? Motivada_____, desmotivada_____, Razoável_____.
4.
Em que momento
da aula motiva os seus alunos? Na introdução_______, no desenvolvimento_______,
na Conclusão_________, outras opções__________.
5.
Tenho
dificuldade de motivar eficazmente a minha aula porque:
a)
Não me formei em
pedagogia______________.
b)
Tenho poucas
experiências didácticas________.
c)
Não consigo
encontrar recursos adequados as aulas________.
d)
Outras
opções:____________________________________________________________________________________________________________________
6.
Durante as minhas
aulas dou muita importância a motivação porque:
a)
Acredito que é o
garanto do sucesso educativo_______________________.
b)
Porque assim os
alunos passam a gostar mãos de mim_________________.
c)
Para poder obter
uma avaliação de desempenho positivo_______________.
d)
Porque gosto de
brincar com os meus alunos_________________________.
7.
Um aluno
desmotivado pode aprender os conhecimentos transmitidos? Sim_____, Não________.
8.
Os alunos vêm
desmotivados a partir de casa? _____ algumas vezes_____, porque?
9.
A Direcção tem
motivado os professores na questão metodológica no sentido de melhorar a
qualidade do ensino?
10.
Como professor,
o que é necessário que se faça para manter motivado a criança na sala de aula e
no ambiente escolar?
11.
Podemos
considerar a motivação como sendo uma das ferramentas mais importantes no
processo de ensino e aprendizagem? sim____ não_____ Talvez_____.
Porque?______________________________________________
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.
Caro estudante, o presente questionário
destina-se para recolha de dados referentes a motivação da aula como causa de
sucesso escolar no processo de ensino e aprendizagem, e dirige-se para a
elaboração do trabalho de fim de curso para a obtenção da Escola do Magistério
ADPP-CAXITO/BENGO.
Dados pessoais
Idade:____
Classe:_________, Sexo:__________.Morada:_______________________
____________________________________________________________________________________________________________________________________________.
QUESTÕES
1.
Gosta de estudar
nesta escola? sim____ não_____.
2.
Costo da minha
escola, porque:
a)
Gosto do meu
professor______.
b)
O professo
ensina-nos canções e estórias bonitas_______.
c)
A minha escola é
bonita_______.
3.
Não gosto de
responder as perguntas que o professor faz na sala de aula, porque:
a)
O professor é
muito mau______.
b)
Os meus colegas
vão rir de mim_____.
c)
Sinto medo de
errar_______.
4.
Gosto das
disciplinas que estudo, porque:
a)
O meu professor
é muito bonito________.
b)
O meu professor
explica bem e gosta de ouvir os alunos a falar_____.
c)
O professor fala
bem___________.
5.
Venho na escola,
porque:
a)
Eu gosto de estudar_______.
b)
O Pai
manda____________.
c)
Não gosto de
ficar em casa______.
6.
Além da sala de aula, os
professores têm organizado outras actividades dora dela. Sim_____ Não______ dê
exemplo:________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________.
Estimados pai e Encarregado de educação,
o presente questionário destina-se para recolha de dados referentes a motivação
da aula como causa de sucesso escolar no processo de ensino e aprendizagem, e
dirige-se para a elaboração do trabalho de fim de curso para a obtenção da
Escola do Magistério ADPP-CAXITO/BENGO.
Dados pessoais
Idade:____
Nível académico:_________, Sexo:__________.Profissão______________
__________________________________________________________________________________________________________________________________________.
QUESTÕES
1.
O (a) Senhor (a) sente se bem por
seu filho estudar nessa escola? Sim_____ Não_______.
Porque?______________________________________________
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.
2.
De quem foi a escolha? Minha____
da Esposa_____ do filho_____ Nossa_____. Porque não há outra escola na
Comunidade_______.
3.
Será que existe uma relação entre
os pais, professores e a direcção da escola? Sim ______ Não______.
Porque?_____________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________________________________.
4.
Tem motivado as crianças a
estudarem? Sim____ Não_____. Porque?________
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.
5.
As crianças voltam da escola
motivada? Sim____ Não___ Algumas vezes_____.
6.
As crianças queixam-se do
comportamento dos professores? Sim____________ Não_____Por
exemplo:_____________________________________________
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.
7.
Sente-se satisfeito pelos
resultados apresentados pelo seu filho? Sim____ Não______ Mais ou menos________.
Porque?___________________________
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.
8.
Já procurou o
professor do seu filho para saber do seu aproveitamento escolar? Sim______
Não_______. Porque?
9.
Como pai, o que
é necessário que se faça em casa para incentivar a criança a estudar?
10.
A forma de
ensinar dos professores da escola onde o seu filho estuda, corresponde com o
seu desejo? O que espera que a escola melhore?
11.
Como encarregado
de educação, faz parte da Comissão de pais e encarregados de educação?
Sim________ Não_______.
12.
Quantas vezes
procuras o professor do seu filho em cada Trimestre?
13.
Quais são os
aspectos que mais o professor se refere quanto ao rendimento ou fracasso
escolar do seu filho?
14.
A que consenso
tem chegado de acordo a conversa com o Professor?
Enviar um comentário