INSTITUTO SUPERIOR
TÉCNICO DE ANGOLA
ISTA
CURSO DE PSICOLOGIA
O TRABALHO E A ERGONOMIA
GRUPO Nº 02
CAXITO-2021
INSTITUTO SUPERIOR
TÉCNICO DE ANGOLA
O TRABALHO E A ERGONOMIA
O homem como máquina e
adaptação da máquina ao homem
As características da
máquina humana
Adaptação da máquina ao
homem.
Trabalho científico
apresentado ao professor Lino Gonzales
H. Capemba, como requisito necessário para a avaliação na cadeira de Ergonomia.
CAXITO-2021
LISTA
NOMINAL
1.
Dikusa
Madalena Nsumbu
GRUPO Nº 02
4º ANO
SALA: 07
PERÍODO: TARDE
SUMÁRIO
2.1.2. O homem como
máquina e adaptação da máquina ao homem
2.2.1. O sistema
homem-máquina
2.2.2. Dados
referentes ao homem
2.2.3- Dados
referentes à máquina
2.1.3- As
características da máquina humana
2.1.4- Adaptação da
máquina ao homem
4- BIBLIOGRAFIA
1- INTRODUÇÃO
O presente trabalho é
fruto de uma pesquisa feita por intermédio de referências bibliográficas que
serviu de apoio e deu suporte máximo para a concretização do mesmo. Com o tema o trabalho e a
ergonomia, fez-se necessário e um grande esforço para atingirmos os objectivos
para o produto final. De tal maneira que, à medida que o tempo passa, os
hábitos e a exigências das pessoas mudam. Aquilo que era aceito como normal
para uma geração, pode tornar-se inaceitável para a outra, devido à evolução da
sociedade. Assim, o que antes era um fenômeno localizado, pode tornar-se um
fato mundial com a evolução dos meios de comunicação.
Cada vez mais, as pessoas
estão reclamando por melhores condições de trabalho e de vida. Tanto por razões
econômicas como sociais cidadãos desse grande mercado comum estão exigindo
condições de trabalho equivalentes, nivelando os diversos países entre si. Na
busca dessa equivalência, diversas melhorias são demandadas. Pode-se dizer que
se exigem, cada vez mais, soluções ergonômicas para o trabalho.
Não se conhece um
histórico claro e especifico sobre a Ergonomia, já que os conhecimentos
relativos ao homem no trabalho vêm sendo coletados, de forma mais aprofundada,
a partir da revolução industrial. Entre tanto, uma coisa é certa, os
conhecimentos parciais e empíricos aos problemas do trabalho vêm sendo
utilizados há muito tempo, podendo fazer referência à criação dos primeiros
instrumentos de trabalho. Todas as actividades humanas e principalmente o
trabalho sofre a influência de três aspectos: físico, cognitivo e o psíquico
Mendes (2003, p. 1778) diz que
“estudo do trabalho a não ser enquanto abordagens ou explicações mais ou menos
superficiais, que devem ser mais cedo ou mais tarde aglutinadas num todo mais
global e coerente”
Para um entendimento
melhor, a ergonomia neste sentido surge para contribuir para o processo
organizacional por ser uma forma de disciplina orientada que abrange as actividades
do ser humano, principalmente, em um ambiente de produção. Diante dessa
perspectiva, este trabalho tem como objectivo geral de mostrar a importância da
ergonomia no ambiente de trabalho e seus benefícios a fim de verificar os resultados
positivos de investimento e economia para a empresa.
1.1- OBJECTIVOS
1.1.1- Geral
·
Conceituar
o trabalho segundo a contribuição da ergonomia;
·
Verificar
como a ergonomia pode beneficiar a qualidade de vida do trabalhador.
1.1.2- Específicos
·
Explicar
por que a ergonomia é essencialmente no trabalho;
·
explicar
o que significa ergonomia;
·
descrever
alguns princípios básicos de ergonomia relativos ao trabalho;
·
Indicar
alguns princípios recomendados para a concepção e execução de tarefas.
1.2- Método utilizado
A metodologia utilizada
foi uma análise bibliográfica com abordagem qualitativa para comparar as várias
ideias de estudiosos na área. Gil (2002) afirma que “a pesquisa bibliográfica é
desenvolvida com base em material já elaborado, constituído principalmente de
livros e artigos científicos”
Dessa forma, se fez
necessário uma análise de bibliografias nas quais discutir-se-ão sobre a
importância da ergonomia, tais como conceitos, objectivos e resultados para as
considerações finais. Espera-se também
que os acadêmicos e/ou pesquisadores utilizem esse artigo como uma fonte de
pesquisa a fim de enriquecer e aprimorar seus conhecimentos.
2- REFERENCIAL TEÓRICO
Com o crescimento da
indústria, vieram o aparecimento das patologias associadas ao trabalho, com
isso, as empresas buscam cada vez mais o princípio da ergonomia para adaptar
seu sistema de produção ao homem. A ergonomia pode ser definida como o estudo
das formas de adaptação do trabalho ao homem, e se inicia com o estudo das
características do trabalhador para depois projetar o trabalho que exerce.
Existem várias definições de ergonomia, todas ressaltando o objeto de seu
estudo que é a interação do homem e o trabalho, no sistema
homem-máquina-ambiente
Segundo a Associação
Brasileira de Ergonomia – Abergo,
define a Ergonomia como “o estudo das interações das pessoas com a tecnologia,
a organização e o ambiente, objetivando intervenções e projetos que visem
melhorar, de forma integrada e não dissociada, a segurança, o conforto, o
bem-estar e a eficácia das atividades humanas”
Segundo IIda Itro, a ergonomia
ocupa-se primariamente dos aspectos fisiológicos do projeto de trabalho, isto
é, com o corpo humano e como ele ajusta-se ao ambiente. Isso envolve dois
aspectos.
2.1- O trabalho e a Ergonomia
Nos primórdios da
existência hominídea, o ser humano iniciou a transformação da natureza por
necessidade de sobrevivência: começou a plantar (agricultura), a cozinhar
(culinária) a caçar e a criar animais (pecuária) e a adequar objectos à sua
rotina doméstica e de proteção de sua vida frente às próprias intempéries da
natureza. Tais atividades passaram a fazer parte das necessidades de
sobrevivência e adequação de seu estilo de vida. Por vezes o trabalho foi considerado
necessário e prazeroso, mas quando o objecto da transformação da natureza
passou a ser pouco significante para o trabalhador o processo de trabalho
passou a ser entendido como fonte de insatisfação
No
entanto, segundo Guérin (2001), a actividade de trabalho está longe de ser um
conjunto de regras conhecidas previamente; trata-se de um conjunto de
regulações contextualizadas, no qual se considera, entre outros factores, a
variabilidade do ambiente e a variabilidade própria do trabalhador. Os
trabalhadores devem ser considerados, do ponto de vista da ergonomia, como
seres integrais, contribuindo para que o trabalho seja visto e tratado de uma
forma mais humana
Segundo Iida (2005), o
corpo humano se mostra mais apto ao trabalho em determinados dias e horas. Além
de o rendimento ser maior, há também menores riscos de acidentes. Diversos factores
condicionam esse estado favorável à realização de actividades. Os mais
importantes são o ritmo circadiano que é intrínseco à própria natureza e os
treinamentos que são realizados pelo homem
Portanto, o trabalho pode
ser muito prazeroso ao homem, assim como pode ser cansativo e desmotivador.
Esses fatores vão depender das condições em que se trabalha e do modo como as
tarefas diárias são realizadas, ou seja, esses aspectos que causam insatisfação
estão relacionados a factores biológicos, físicos, químicos, psicossociais,
podendo causar danos à saúde desses profissionais
Assim, a Ergonomia é o
estudo científico da relação entre o homem e seus meios, métodos e espaços de
trabalho. Seu objectivo é elaborar, mediante a constituição de diversas
disciplinas científicas que a compõem, um corpo de conhecimentos que, dentro de
uma perspectiva de aplicação, deve resultar numa melhor adaptação do homem aos
meios tecnológicos e aos ambientes de trabalho e de vida
O objectivo da ergonomia
é proporcionar ao homem condições de trabalho que sejam favoráveis, com o
intuito de torná-lo mais produtivo por meio de ambiente de trabalho saudáveis e
seguros, que solicite dos trabalhadores menor exigência e, por consequência,
concorra para um menor desgaste e um maior resultado. Deste modo, observa-se
que os autores concordam que esta ciência veio para ajudar o trabalhador e
organização para manter os trabalhadores satisfeitos e com isso conseguir
alcançar as metas almejadas
O objectivo da ergonomia
está voltado ao estudo das condições de trabalho que não apenas evitem a
degradação da saúde, mas, também, favoreçam a construção da saúde. Esta
perspectiva ativa é incapaz de ser focalizada prioritariamente pela ergonomia.
Na maioria das vezes, ela é focalizada sobre uma visão instantânea do
indivíduo
Segundo Iida (2005) “a
análise dos postos de trabalho é estudo de uma parte do sistema onde atua um
trabalhador”. O posto de trabalho é o elo do sistema homem-máquina ambiente,
pois envolve homem e equipamento que ele utiliza para realizar o seu trabalho e
envolve o ambiente pelo qual está inserido na empresa. Assim, entende-se que o
trabalhador moderno deve atualizar-se, pois a necessidade de interações com
várias ferramentas de trabalho novas e o uso de tecnologias, requer
conhecimentos e certas habilidades pessoais para trabalhar com mais conforto e
manter sua saúde, segurança e maior produtividade
Martins e Laugeni (2005)
complementam que o trabalho e o local de trabalho devem se adequar ao homem e
não o contrário. Um posto de trabalho corresponde ao local onde as atividades
são executadas. No posto de trabalho ergonômico, as máquinas, equipamentos,
ferramentas e materiais são adaptados às características do trabalho e a
capacidade do trabalhador com o objetivo de promover a redução de fadiga,
estresse, reduzir os esforços repetitivos da musculatura e, consequentemente, o
aumento de sua produtividade
2.1.2. O homem como máquina e
adaptação da máquina ao homem
Para a ergonomia a
máquina existe somente em função dos trabalhadores que se comunicam com ela. O
estudo da máquina só é possível em relação aos comportamentos do homem e em
relação com os métodos de trabalho que estruturam estes comportamentos
2.2.1. O sistema homem-máquina
Segundo Verdussem (1978)
“qualquer processo industrial dependera para seu acionamento, de um sistema
integrado homem-máquina, que deverá funcionar harmoniosamente. Este sistema é
uma sucessão de informações que estimulam os sentidos, levando a decisões que
resultam em ações que, por sua vez, determinam novos estímulos, numa contínua
alimentação”
Conforme Fialho (1997),
“o termo sistemas homens-máquina diz respeito tanto a um sistema” um homem -
uma máquina “(por exemplo, um posto de trabalho constituído por um digitador e
um terminal de computador) como também a um sistema” vários homens - várias
máquinas “(por exemplo, um conjunto de operadores encarregados de toda uma
linha de produção de uma usina siderúrgica)”.
Segundo Kennedy (1962) citado
por Fialho (1997, p. 97), “um sistema homem - máquinas é uma organização cujos
componentes são homens e máquinas, trabalhando junto para atingir objetivos
comuns, ligados através de uma rede de comunicações”. Todavia, o modelo
sistemas homens-máquina, apesar dos avanços introduzidos na ergonomia, se
caracterizam por uma abordagem muito restrita, do tipo Behaviorista
(estimula-resposta), da realidade do trabalho
Entretanto, o homem é
superior à máquina, porque tem a capacidade de decidir, julgando e resolvendo
situações imprevistas; poder de resolver situações não codificadas não se
restringe ao previsível e não requer programação, desenvolvendo seus próprios
programas, à medida que se fazem necessários Já a máquina é superior ao homem, pelo fato de
não estar sujeita á fadiga nem a fatores emocionais; as decisões de rotina são
mais confiáveis, pois são programadas; seleciona muito mais rapidamente as
informações e os dados necessários e pode memorizar, com exatidão, o maior
número de dados
2.2.2. Dados referentes ao homem
O trabalhador que ocupa
um determinado posto de trabalho deve, então, estar situado dentro do conjunto
da população de trabalhadores à qual ele pertence. A população de trabalhadores
é formada tanto de jovens como de idosos, de homens como de mulheres, de
fisicamente perfeitos como de paraplégicos. A inadaptação dos postos de trabalho ao
conjunto de trabalhadores constitui um problema social, cada vez mais
importante.
2.2.3- Dados referentes à máquina
Para a ergonomia a
máquina existe somente em função dos trabalhadores que se comunicam com ela. O
estudo da máquina só é possível em relação aos comportamentos do homem e em
relação com os métodos de trabalho que estruturam estes comportamentos. A
máquina representa ao homem vários níveis de comportamento e essas condições
físicas do trabalho, em particular as condições temporais, não podem ser
ignoradas, na medida em que toda atividade, física ou mental, pode ser
submetida a graves consequências
De acordo com Daniellou e Nael (1995 citados
por Mascia & Sznelwar, 2010, p. 149):
“A melhoria das condições de trabalho e o projecto de
dispositivos técnicos adaptados às características do homem, com base em
critérios ergonômicos, têm um duplo objectivo. O primeiro refere-se ao conforto
e a saúde dos operadores. Trata-se de evitar os riscos de acidentes e de
doenças ligadas ao trabalho e de procurar diminuir, tanto quanto possível,
todas as fontes de fadiga, sejam elas associadas ao metabolismo do corpo humano
(trabalho em turnos, trabalho em altas temperaturas), à força muscular e das
articulações, ou a exigências cognitivas do trabalho (tratamento de informação,
resolução de problemas)”.
Segundo
Santos e Fialho (1995), o trabalho é
uma forma de atividade própria do homem, enquanto ser social
2.1.3- As características da
máquina humana
As condições de trabalho
têm sido abordadas não mais considerando o homem de um lado e o dispositivo de
trabalho do outro, mas sim sua inter-relação. Rabardel (1995) explica que um
sistema homem-máquina é uma combinação operatória de um ou mais homens que interagem
com uma ou mais máquinas com o objectivo de atingir um fim, considerando um
determinado ambiente. No interior do sistema funcional, a máquina se acopla aos
processos cognitivos do operador e a tarefa considerada deve ser a do sistema
em seu conjunto
Os aspectos do
comportamento humano do trabalho estudado pela Ergonomia como características, segundo Lida (1990) citado por Barros (1996)
são:
·
O homem – características físicas, fisiológicas e sociais do
trabalhador; influência do sexo, idade, treinamento e motivação.
·
Máquina – entende-se por máquina todas as ajudas materiais
que o homem utiliza no seu trabalho, englobando os equipamentos, ferramentas, mobiliários
e instalações.
·
Ambiente – estuda as características do ambiente físico que
envolve o homem durante o trabalho, como a temperatura, ruídos e vibrações,
luz, cores, gases e outros.
·
Informação – refere-se às comunicações existentes entre os
elementos de um sistema, a transmissão de informações, o processamento e a
tomada de decisões.
·
Organização – é a conjunção dos elementos acima citados no
sistema produtivo, estudando aspectos como horários, turnos de trabalho e
formação de equipes.
·
Consequências do trabalho – aqui entram mais as questões de
controles como tarefas de inspeções, estudos dos erros e acidentes, além dos
estudos sobre gastos energéticos, fadiga e stress
Por tanto, os objectivos
práticos da ergonomia é a adaptação do trabalho ao homem, envolvendo a
segurança, a satisfação e o bem-estar dos trabalhadores com as características
do ambiente. Em outras palavras, o conceito adotado foi o da inglesa Ergonomics
Research Society. O objectivo da ergonomia segundo Ernest (1957 citado por Barnes,
1977) é o estudo: Da adaptação das tarefas e do ambiente de trabalho às
características sensoriais, perceptivas, mentais e físicas das pessoas. Essa
adaptação leva a consecução de melhores projectos de equipamentos, de sistemas
homem-máquina, de produtos de consumos, de métodos e ambientes de trabalho
Portanto, o termo
americano Engenharia de Factores Humanos aparece para designar o estudo e a
realização das máquinas, dos postos de trabalho e mesmo dos ambientes que
possam corresponder às capacidades e limites do homem. A finalidade da
Ergonomia (neste paradigma) é, portanto, de conceber equipamentos, ritmos e
ambientes de trabalho que possam facilitar aos processos de informação, de
decisão e de execução para obter um rendimento máximo do conjunto do sistema Homem
- máquina
2.1.4- Adaptação da máquina ao
homem
Sendo ergonomia a qualidade da adaptação de um
dispositivo a seu operador e à tarefa que ele realiza, e a usabilidade revelada
quando os usuários empregam o sistema para alcançar seus objectivos em um
determinado contexto de operação, diz-se que a ergonomia está na origem da
usabilidade, pois quanto mais adaptado for o sistema interativo, maiores serão
os níveis de eficácia, eficiência e satisfação alcançado pelo usuário durante o
uso do sistema. Ora, os engenheiros
de tempos e movimentos foram os primeiros a debruçar-se de um modo algo
sistemática sobre as relações da máquina ao homem. Os estudos de movimentos,
por exemplo, dos quais os Gilbreth foram os iniciadores são consagrados à
análise dos gestos e à descoberta dos mais económicos
3- CONSIDERAÇÕES FINAIS
No levantamento bibliográfico
realizado observou-se que a ergonomia, apesar de pouco difundida nas empresas,
é uma ciência que está inserida no dia a dia das pessoas, e tem foco de
melhorar o bem-estar do ser humano.
Portanto, o objectivo
proposto deste trabalho, teve como foco analisar os princípios da relação do
trabalho com a ergonomia através do estudo de tempos e movimentos dentro das
organizações. É notável que as organizações de uma forma geral, tem-se mostrado
atentas às melhorias nas condições de trabalho, revendo a relação
homem-máquina-ambiente.
A falta de atenção à
questão ergonômica traz sérios problemas, não só para os trabalhadores como
para seus empregadores, pois existe uma certa fadiga mental que os acompanha, o
que compromete a qualidade e a produtividade do trabalho, ao mesmo tempo que
expõem o empregado ao acidente de trabalho, no caso de ficar desatento, perda
de sensibilidade, ou ao desenvolvimento de doenças psíquicas como a depressão
etc.
Portanto, as práticas e
conhecimentos ergonômicos possibilitam que o posto de trabalho seja dimensionado
de forma a otimizar sua eficiência e eficácia, permitindo ao trabalhador a
execução da tarefa de forma confortável, preservando sua saúde, segurança e
prevenindo das doenças ocupacionais relacionadas à sua actividade laboral.
Ora, a ergonomia se
preocupa em garantir que o projecto (do produto, equipamento, sistemas, etc.)
complemente as forças e habilidades do homem, minimizando os efeitos de suas
limitações, em vez de forçá-lo a se adaptar. Entretanto, a luz do exposto
entende-se que é de grande importância manter o bem-estar no ambiente
organizacional através do conforto, bem-estar, pois a ergonomia visa a saúde,
segurança e satisfação do trabalhador para se conseguir resultados
satisfatórios.
Enfim, dentro de um
processo de produção qualquer, o papel dos trabalhadores é fundamental para
alcançar os objectivos organizacionais, no entanto, ao olhar especificamente o
trabalho dentro de qualquer instituição, o papel do ser humano é essencial, já
que sem os seres humanos não é realizado nenhum tipo de tarefa. Verificou-se
que a ergonomia é uma ciência que pode ser aplicada em diferentes situações,
sendo que cada situação possui suas particularidades e, portanto, demandas
pontuais as quais requerem de procedimentos e técnicas que atendam essas
demandas.
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