INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO DE ANGOLA
ISTA
POLO – CAXITO
TÉCNICA DE AVALIAÇÃO
PSICOLOGICAS
TESTES PSICOLOGICOS
CAXITO - 2021/2022
INSTITUTO
SUPERIOR TÉCNICO DE ANGOLA
TESTES PSICOLOGICOS
Trabalho apresentado como
requisito necessário para a avaliação no curso de Psicologia da Educação na
cadeira de Testes Psicológicos, orientado pelo prof. Alberto Francisco.
GRUPO
Nº 02
4º
ANO
PERÍODO:
TARDE
BENGO - 2021/2022
INTEGRANTES DO GRUPO Nº 02
1.
Donana
João José
2.
Melánia
Luís de Sousa
SUMÁRIO
1.1- Definição de
Testes Psicológicos
1.1.1- Usos dos
Testes Psicológicos
1.1.2- Os Testes
Psicológicos como Ferramentas
2- CLASSIFICAÇÃO
DOS TESTES PSICOLÓGICOS
2.1- Os Testes
Psicológicos como Produtos
3- TIPOS DE TESTES
PSICOLÓGICOS
3.4- Outros Avanços
na Testagem Psicológica
3.5- A testagem
padronizada no contexto educacional
4- USOS ACTUAIS
DOS TESTES PSICOLÓGICOS
4.3- Diferença
entre avaliação psicológica e testagem psicológica
INTRODUÇÃO
O primeiro e mais geral
sentido do termo teste listado nos dicionários é "exame, observação ou
avaliação crítica". Seu sinónimo mais próximo é prova. A palavra crítica,
por sua vez, é definida como relacionada um ponto de virada ou conjuntura
especialmente importante. Não deve nos surpreender, portanto, que quando o
termo psicológico aparece após a palavra teste, a expressão resultante adquira
uma conotação um tanto ameaçadora.
Os testes psicológicos
muitas vezes são utilizados para avaliar indivíduos em algum ponto crítico ou
circunstância significativa da vida. Ainda assim, aos olhos de muitas pessoas,
os testes parecem ser provações sobre as quais elas pouco sabem e das quais
dependem decisões importantes. Em grande parte, este livro visa fornecer aos
leitores informações suficientes a respeito dos testes e da testagem
psicológica para remover as conotações ameaçadoras e proporcionar meios para
que os que fazem uso dos testes psicológicos obtenham mais conhecimento sobre
seus usos específicos.
Entretanto, milhares de
instrumentos podem ser chamados carretamente de testes psicológicos, mas muitos
mais usurpam esta denominação, seja explícita ou sugestivamente. O objetivo
básico deste livro é explicar como distinguir os primeiros dos segundos. Por
isso, começamos com as características definidoras que os testes psicológicos
legítimos de todos os tipos têm em comum. Estas características não apenas
definem os testes psicológicos, mas também os diferenciam de outros tipos de
instrumentos.
1- REFERENCIAL TEÓRICO
O histórico dos testes
psicológicos está intimamente ligado ao aparecimento e evolução da psicologia experimental,
que teve lugar nos meados do século XIX. Um exame retrospectivo nos revela que
os testes surgiram como consequência da necessidade de instrumentos de
pesquisa, cientificamente válidos e objectivos, a fim de serem utilizados no
campo da psicologia experimental.
Os testes psicológicos
têm sido utilizados, juntamente com demais informações obtidas e organizadas
pelo psicólogo, como instrumentos na compreensão do problema estudado e como
facilitadores da tomada de decisão. No Brasil, por muito tempo tais
instrumentos foram rejeitados na prática profissional, uma vez que não atingiam
as expectativas dos profissionais, além de não oferecerem uma confiabilidade
adequada (NORONHA; VENDRAMINI, 2003).
De acordo com ALCHIERI e
CRUZ (2003), os testes psicológicos podem “representar pela medida, uma
determinada ação que equivale a um comportamento, e assim, indiretamente,
mensurar este aspecto comportamental”. Sendo assim, na avaliação psicológica os
testes são instrumentos objetivos e padronizados de investigação do
comportamento e informam sobre a “organização dos comportamentos desencadeados
pelos testes ou de suas perturbações em condições patológicas” (ALCHIERI; CRUZ,
2003, p. 29).
1.1- Definição de Testes Psicológicos
Os testes ou medidas
psicológicas são os instrumentos usados pelos profissionais da psicologia para
a investigação e avaliação dessas diferenças individuais. De acordo com Pichot,
o teste psicológico pode ser definido como uma situação padronizada que serve
de estímulo a um comportamento por parte do examinando; esse comportamento é
avaliado, por comparação estatística com o de outros indivíduos submetidos à
mesma situação permitindo assim sua classificação quantitativa e qualitativa. (PICHOT.
1949, p. 69).
Os testes psicológicos
costumam ser descritos como padronizados por dois motivos, ambos contemplam a necessidade
de objetividade no processo de testagem. O primeiro está ligado à uniformidade
de procedimentos em todos os aspectos importantes da administração, avaliação e
interpretação dos testes. Naturalmente, a hora e local em que o teste é
administrado, bem como as circunstâncias de sua administração e o examinador
que o administra, afetam os resultados.
Estritamente falando, o
termo teste deveria ser usado apenas para aqueles procedimentos nos quais as
respostas do testando são avaliadas tendo por base sua correção ou qualidade.
Tais instrumentos sempre envolvem a avaliação de algum aspecto do funcionarnento
cognitivo, conhecimento, habilidades ou capacidades de uma pessoa. Por outro
lado, instrumentos cujas respostas não são avaliadas como certas ou erradas e
cujos testando não recebem escores de aprovação ou reprovação são denominados
inventários, questionários, levantamentos, listas de verificação, esquemas ou
técnicas projetivas, e geralmente são agrupados sob a rubrica de testes de
personalidade.
Estes são ferramentas
delineadas para se obter informações a respeito das motivações, preferências,
atitudes, interesses, opiniões, constituição emocional e reações
características de uma pessoa a outras pessoas situações ou estímulos.
Tipicamente, são compostos de perguntas de múltipla escolha ou
verdadeiro-falso, exceto as técnicas projetivas, que usam perguntas abertas.
Também podem envolver escolhas forçadas entre afirmações que representam
alternativas contrastantes, ou a determinação do grau em que o testando
concorda ou discorda com várias afirmações.
Na maior parte das vezes,
os inventários de personalidade, questionários e outros instrumentos do gênero
são de auto relato, mas alguns também são delineados de modo a eliciar relatos
de outros indivíduos que não da pessoa que está sendo avaliada (por exemplo, um
dos pais, o cônjuge ou professor). Por conveniência, de acordo com o uso comum,
neste livro este teste é que vai ser aplicado a todos os instrumentas,
independentemente do tipo, que se encaixem na definição de teste psicológico. Testes
que avaliam conhecimentos, habilidades ou funções cognitivas serão designados
como testes de habilidades, e todos os outros serão referidos como testes de
personalidade.
Frequentemente, os testes
são elaborados para uma população específica e a natureza dessa população deve
ser levada em consideração ao administrar testes fora dessa população. Se um
teste é invariante para uma população (por exemplo, crianças em idade escolar
no Reino Unido), isso não significa automaticamente que o teste funciona da mesma
forma em outra população.
1.1.1- Princípios
O teste psicológico
adequado é conduzido após vigorosa pesquisa e desenvolvimento, em contraste com
questionários rápidos baseados na web ou em revistas que dizem "Descubra a
cor da sua personalidade" ou "Qual é a sua idade interior?" O
teste psicológico adequado consiste no seguinte:
·
Padronização
- Todos os procedimentos e etapas devem ser conduzidos com consistência e no
mesmo ambiente para obter o mesmo desempenho de teste daqueles que estão sendo
testados.
·
Objetividade
- Pontuação de forma que julgamentos subjetivos e vieses sejam minimizados, com
resultados para cada candidato obtidos da mesma forma.
·
Normas
do teste - A pontuação média do teste dentro de um grande grupo de pessoas,
onde o desempenho de um indivíduo pode ser comparado aos resultados de outros,
estabelecendo um ponto de comparação ou quadro de referência.
·
Confiabilidade
- Obtenção do mesmo resultado após vários testes.
·
Validade
- O tipo de teste que está sendo administrado deve medir o que se pretende
medir.
1.1.1- Usos dos Testes Psicológicos
Os testes 'psicológicos
têm sido aplicados em todos os campos da Psicologia, com finalidades práticas e
teóricas. Especificamente os testes têm sido utilizados de maneira sistemática
nas seguintes atividades psicológicas:
1)
-
Diagnóstico clínico (psicológico e psiquiátrico com o intuito de investigar e
identificar distúrbios emocionais, neuroses e psicoses, preferentemente são
usados, para esse fim, testes de personalidade do tipo projecto ou expressivo:
2)
Orientação
Educacional - visando o melhor conhecimento das características e capacidades
dos escolares, a fim de facilitar seu ajustamento e aproveitar adequadamente
suas potencialidades. Os testes de aptidão intelectual e as provas de interesses
ocupam em geral um lugar de ã estaque na atividade orientacional escolar.
3)
Orientação
profissional - os testes de aptidões, interesses e personalidade fornecem dados
a respeito das possibilidades e tendências vocacionais do indivíduo,
facilitando-lhe uma escolha profissional adequada às suas características
pessoais.
4)
Seleção
de pessoal - Os em pregadores na indústria e nu comércio, em instituições públicas
e privadas, utilizam os testes para escolher os cardíacos mais adequados às
diversas funções.
5)
Pesquisas
- Possivelmente os testes têm sido os instrumentos de pesquisa mais utilizados
pelos psicólogos. desde advento da psicologia científica.
Outrossim. são usados em
outros Campos do conhecimento humano, tais como nas pesquisas médicas,
antropológicas e sociólogos.
1.1.2- Os Testes Psicológicos como Ferramentas
O facto mais básico a respeito dos testes
psicológicos é que eles são ferramentas.
Isso significa que sempre são um meio para alcançar um fim, e nunca um
fim em si mesmos. Como outras ferramentas, os testes psicológicos podem ser extremamente
úteis e até mesmo insubstituíveis quando usados de forma apropriada e hábil. ANASTASI,
A. (1956, p. 23).
No entanto, também podem
ser mal aplicados, podendo limitar ou anular sua utilidade e, por vezes, até
mesmo resultam em consequências prejudiciais. Uma boa maneira de ilustrar as semelhanças
entre os testes e outras ferramentas mais simples é a analogia entre um teste e
um martelo. Ambos são ferramentas para fins específicos, mas podem ser usados
de várias formas. O martelo é útil basicamente para fixar pregos em superfícies
variadas. Quando usado corretamente para seu fim específico, o martelo pode
ajudar a construir uma casa, pendurar quadros em uma galeria e fazer muitas
outras coisas. Os testes psicológicos são ferramentas criadas para ajudar na
obtenção de inferências a respeito de indivíduos ou grupos, e, quando usados
corretamente, podem ser componentes-chave na prática e na ciência da psicologia.
ANASTASI, A. (1956, p. 23).
2- CLASSIFICAÇÃO DOS TESTES PSICOLÓGICOS
Ha diferentes tipos de
testes que são geralmente descritos em termos do relativo contraste ou
dicotomia que existe entre eles. ANASTASI, A. (1956, p. 24).
Teste
de lápis e papel em oposição a testes ele execução - Os testes de lápis e papel verbais ou não- verbais
as respostas são dadas pelo examinando por escrito, numa folha de papel,
enquanto que os testes de execução envolvem a realização de uma tarefa por meio
de material ou aparelhos apropriados. ANASTASI, A. (1956, p. 24).
Teste
em oposição a inventários -
Os inventários envolvem um autojulgamento por parte do examinando, enquanto que
nos testes este julgamento é feito pelo examinador. Outra característica dos
inventários é que não são julgados à base de respostas certas ou erradas, como acontece
na maioria dos testes. As provas de personalidade e de interesses são, em
geral, elaboradas em forma de inventários. ANASTASI, A. (1956, p. 24).
Teste
objectivo em oposição a teste projetivo - O teste objectivo consiste em questionário ou
inventário, nos quais há um estímulo determinado. Nos testes projectivos o
estímulo é vago e indeterminado e sua interpretação está baseada no conceito de
que o examinando projetará, nas respostas dadas ao estímulo apresentado pelo
teste, suas características pessoais. ANASTASI, A. (1956, p. 24).
Testes
individuais em oposição a testes coletivos - Conforme o nome indica, os primeiros são aplicados
individualmente, ao passo que os segundos podem ser aplicados em grupos. Há
vantagens e desvantagens inerentes a estes dois tipos de testes. ANASTASI, A. (1956,
p. 24).
2.1- Os Testes Psicológicos como
Produtos
O segundo facto mais básico a respeito dos
testes psicológicos é que eles são produtos, mas a maioria das pessoas não
atentam para isso. Os testes são produtos comercializados e usados
primariamente por psicólogos e educadores profissionais, assim como as
ferramentas da odontologia são comercializadas para dentistas. O público leigo
não está ciente da natureza comercial dos testes psicológicos porque eles são anunciados
em publicações c catálogos voltados para as categorias profissionais que os
utilizam. Não obstante, permanece o fato de que muitos, senão a maioria dos
testes psicológicos são concebidos, desenvolvidos, anunciados e vendidos para
fins aplicados no contexto da educação, administração ou saúde mental, e devem
gerar lucros para as pessoas que os produzem como qualquer outro produto
comercial. Anastasi, A. & Urbina, S. (2000).
3- TIPOS DE TESTES PSICOLÓGICOS
3.1- Testes de desempenho
Os testes de aproveitamento
são testes que avaliam o conhecimento de um indivíduo em um domínio de assunto.
Os testes de desempenho acadêmico são elaborados para serem administrados por
um avaliador treinado a um indivíduo ou grupo de pessoas. Durante os testes de
desempenho, uma série de itens de teste é apresentada à pessoa que está sendo
avaliada. Acredita-se que a pontuação em um teste reflete o aproveitamento em
uma disciplina escolar.
3.2- Testes de aptidão
Os testes psicológicos
foram projetados para medir habilidades específicas, como aptidão clerical,
perceptiva, numérica ou espacial. Às vezes, esses testes devem ser
especialmente concebidos para um determinado trabalho, mas também existem
testes disponíveis que medem aptidões clericais e mecânicas gerais, ou mesmo capacidade
de aprendizagem geral.
3.3- Observação directa
A avaliação psicológica
pode envolver a observação de pessoas à medida que realizam atividades. Esse
tipo de avaliação geralmente é realizado com as famílias em um laboratório ou
em casa. Às vezes, a observação pode envolver crianças em uma sala de aula ou
no pátio da escola. O objectivo pode ser clínico, como estabelecer uma linha de
base pré-intervenção dos comportamentos hiperativos ou agressivos de uma
criança em sala de aula ou observar a natureza da interação pai-filho para
compreender um transtorno relacional.
3.4- Outros Avanços na Testagem
Psicológica
Os êxitos alcançados com
os testes militares e as escalas Binet provaram seu valor nos processos de
tomada de decisão envolvendo pessoas. Isto rapidamente levou a esforços para a
criação de instrumentos para auxiliar em diferentes tipos de decisões.
Naturalmente, os locais onde os antecedentes dos testes psicológicos tinham
surgido escolas, clínicas e laboratórios de psicologia também foram o berço das
novas formas c tipos dos modernos testes psicológicos.
Uma revisão completa do
histórico da testagem na primeira metade do século XX está além do âmbito deste
trabalho. Não obstante, um rápido resumo dos avanços mais importantes é
instrutivo tanto por si só quanto para ilustrar a diversidade do campo, mesmo
em sua fase inicial.
3.5- A testagem padronizada no
contexto educacional
A medida que aumentava o
número de pessoas desfrutando de oportunidades educacionais em todos os níveis,
o mesmo ocorreu a necessidade de mensurações justas, equânimes e uniformes com
as quais avaliar os alunos nos estágios iniciais, intermediários e finais do
processo educacional. Os dois principais avanços na testagem educacional
padronizada no início do século são apresentados nos parágrafos a seguir.
4-
USOS ACTUAIS DOS TESTES PSICOLÓGICOS
Atualmente, as testagens
de modo geral são mais sofisticadas metodologicamente e embasadas de forma mais
consistente do que em qualquer época do passado. O uso atual dos testes, que
acontece em uma ampla variedade de situações, pode ser classificado em três
categorias: (a) tomada de decisões, (b) pesquisas psicológicas e (c)
autoconhecimento e desenvolvimento pessoal.
4.1- Tomada de decisões
O uso primário dos testes
psicológicos ocorre como ferramenta para a tomada de decisões. O uso primário
dos testes psicológicos ocorre como ferramenta para a tomada de decisões. Esta
particular aplicação da testagem invariavelmente envolve julgamentos de valor
por parte de uma ou mais pessoas que tomam as decisões e precisa determinar
critérios para selecionar, alocar classificar, diagnosticar ou conduzir outros
processos com indivíduos, grupos, organizações ou programas.
4.2- Pesquisas psicológicas
Os testes muitas vezes
são usados em pesquisas no campo da psicologia diferencial, evolutiva,
educacional, social e vocacional, da psicopatologia, entre outros. Eles
oferecem um método reconhecido para o estudo da natureza, do desenvolvimento e
das inter-relações de traços cognitivos, afetivos e comportamentais. Na
verdade, embora vários testes que tiveram origem no curso de investigações
psicológicas tenham se tornado disponíveis comercialmente, um número muito
maior de instrumentos permanece arquivados em dissertações, periódicos e vários
compêndios de mensuração experimental discutidos na seção Fontes de Informações
Sobre Testes no final deste capfrulo.
4.3- Diferença entre avaliação
psicológica e testagem psicológica
A avaliação psicológica é
um processo amplo que envolve a integração de informações provenientes de
diversas fontes, dentre elas, testes, entrevistas, observações, análise de
documentos. A testagem psicológica, portanto, pode ser considerada uma etapa da
avaliação psicológica, que implica a utilização de teste(s) psicológico(s) de
diferentes tipos.
Teste Psicológico é um instrumento que avalia (mede ou faz uma estimativa)
construtos que não podem ser observados diretamente e uma Avaliação Psicológica
não seria realizada apenas com testes, mas envolveria outras técnicas a partir
da demanda do caso.
5- CONSIDERAÇÕES FINAIS
Como vimos nas páginas
anteriores, os testes psicológicos visam não somente a conhecer um ou mais
aspectos da personalidade total, mas, em última análise, predizer o
comportamento humano, na base do que foi revelado na situação do teste.
Para uma prática bem
fundamentada da testagem psicológica é necessário, além do domínio das teorias
psicológicas que fundamentam a construção dos testes usados, conhecimentos
técnicos relacionados aos princípios básicos da psicométrica, que têm
importância relevada na utilização, compreensão e avaliação dos testes.
Outrossim, o teste
psicológico é uma ferramenta privativa do psicólogo e faz parte dos recursos
disponíveis em uma Avaliação Psicológica. O teste, por si só não se configura
como um retrato fiel do indivíduo, mas a amostra de um dado fenômeno
psicológico que está sendo mensurado. É um procedimento sistematizado que lhe
confere as caraterísticas essenciais para confiabilidade do instrumento e evita
que formas diferenciadas sejam adotadas, a não ser por viés do seu usuário.
O usuário de um teste
Psicológico é o próprio psicólogo. O zelo com todos materiais, não somente o
teste, são requisitos éticos que devem ser adotados. Afinal, quando se fala em
avaliar, medir, mensurar, analisar, estamos utilizando a fermenta do teste para
emitir um resultado. Esse resultado pode interferir de maneira positiva ou
negativa, acarretando quando não utilizado de forma correta, em prejuízos aos
indivíduos que foram submetidos a eles.
Dessa forma, num teste de
nível intelectual certos problemas servem de estímulo à capacidade de
raciocínio do examinando que apresenta, nessa situação, determinado rendimento
a comparação estatística desse rendimento com o de outros indivíduos no mesmo
teste, nos permite classificá-lo do ponto de vista intelectual.
BIBLIOGRAFIA
Anastasi, A. & Urbina, S. (2000).
Testagem psicológica, (7ª ed.). Porto Alegre: Artes Médicas
ANASTASI, A. Psychologieal testing.
New York, Macmillatl, 1956.
Lemann, N. (1999). O grande teste: a
história secreta da meritocracia americana. Nova York: Farrar, Strauss e
Giroux.
PICHOT,
P. (1949). Tests mentaux en psychiatrie. Paris: Presses Universitaires
de France.
Urbina, S. (1995). INTRODUÇÃO AOS TESTES PSICOLÓGICOS E SEUS USOS.
São Paulo.
Urbina, Susana;
Anastasi, Anne (1997). Testes psicológicos (7ª ed.). Upper Saddle River, NJ:
Prentice Hall. p. 4.
Bleger, José.
Temas de psicologia: entrevista e grupos / José Bleger. São Paulo: Martins
Fontes, 1993. 113 p. (Coleção psicologia e pedagogia).
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