CORRENTE ALTERNADA MONOFÁSICA

 



República de Angola

Ministério da Educação

GOVERNO PROVINCIAL DO BENNGO

INSTITUTO MÉDIO POLITÉCNICO DO BENGO

 

 

 

 

 

TRABALHO DE ELETRICIDADE E ELETRÓNICA

 

TEMA:

CORRENTE ALTERNADA MONOFÁSICA

 

 

 

GRUPO: 02

 

 

Docente

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BENGO/2022

 

 
































INSTITUTO MÉDIO POLITÉCNICO DO BENGO

 

 

 

TEMA:

 

CORRENTE ALTERNADA MONOFÁSICA

Potência e Corrente Alternada

Corrente Alternada Trifásica

Tensões Simples e Compostos

 

 

Grupo: 02

Sala: 10

Turma: A

Classe: 10ª

Período: Manhã

Curso: Energia Renováveis

 

N/O

NOME COMPLETO

CLASSIFICAÇÃO

1.       

António Kialamda

 

2.       

Avelina Tchaluca

 

3.       

José Van Dunem

 

4.       

Pedro Muginga

 

5.       

Manuel Mateus

 

6.       

Milton Tomas

 

7.       

Valdimiro José

 

 

 

 

 

 

BENGO/2022           



1. INTRODUÇÃO

 

Neste trabalho apresentam-se os conceitos básicos das correntes monofásicas, trifásicos, tensão simples e composto. Apresenta-se o conceito genérico de sistema n-fásico e particulariza-se para o caso do sistema trifásico sinusoidal.

Portanto, acorrente alternada monofásica é comumente encontrado em pilhas e baterias. A corrente unidirecional é uma corrente com sentido invariável, mas cujo valor ao longo do tempo não é forçosamente constante.

O estudo da energia eléctrica que fizemos nos capítulos anteriores assentou nas correntes e tensões contínuas, isto é, naquelas que não variam ao longo do tempo, que mantêm o mesmo sentido (unidireccionais) e o mesmo sentido. Existem no entanto, numerosas aplicações em que são muito diversas as vantagens em função do tempo, das tensões, correntes e outras grandezas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

2. CORRENTE ALTERNADA MONOFÁSICA

2.1. Formas de corrente elétrica

A corrente é considerada contínua quando não se altera o seu sentido, ou seja, será sempre positiva ou negativa. A maior parte dos circuitos eletrónicos trabalha com corrente contínua, cujo gráfico está representado na figura abaixo. Podemos observar que a corrente contínua é constante ao longo do tempo, representado no gráfico por um segmento de reta constante, ou seja, que não variável. Este tipo de corrente é comumente encontrado em pilhas e baterias.

 

 

 


2.2. POTÊNCIA E CORRENTE ALTERNADA

2.2.1. Corrente Alternada Sinusoidal


            A corrente unidirecional é uma corrente com sentido invariável, mas cujo valor ao longo do tempo não é forçosamente constante. A corrente contínua é um caso particular da corrente unidirecional.

 

2.2.2. Corrente de sentido variável

            A corrente de sentido variável, tal como o nome refere, é uma corrente que muda de sentido ao longo do tempo, ou seja, desloca-se num sentido e no seu sentido inverso durante esse período ao longo do tempo.

2.2.3. Corrente alternada

            É uma corrente de sentido variável com as características, periódica e valor médio nulo. Periódica, porque o sentido da corrente muda em intervalos de tempo iguais ao longo do tempo. Valor no médio nulo resultante da corrente passar pelos mesmos valores de intensidade, tanto sentido negativo como no positivo.

2.2.4. Produção de corrente alternada sinusoidal

                Tomemos como exemplo um dínamo. Ao rodar o tambor, roda-se simultaneamente o íman no interior da bobina induzindo nesta uma força eletromotriz, visto que a bobina está a ser submetida a uma variação de fluxo magnético que resulta da rotação do íman. A bobina é o induzido e o íman o indutor.

A bobina durante este processo está a ser atravessada por um fluxo magnético que varia desde um valor máximo positivo, ^m, passa pelo valor nulo, ^=0, continuando o fluxo a decrescer até atingir um valor máximo negativo, -^m, e de seguida cresce até atingir de novo o valor nulo, ^=0, seguindo-se de novo o valor máximo positivo, repetindo-se continuamente o fenómeno, e gerando-se assim a corrente alternada sinusoidal. A figura abaixo exemplifica o fenómeno.

 

2.3. CORRENTE ALTERNADA TRIFÁSICA

2.3.1. Sistemas trifásicos

            A utilização dos sistemas trifásicos em toda a cadeia de energia tem um carácter praticamente exclusivo. Somente a nível da utilização vamos encontrar um significativo e variado número de aparelhos, assim como instalações de pequena potência alimentadas com tensões monofásicas.

2.3.2. Vantagens dos sistemas trifásicos

Para a mesma potência a fornecer, um alternador trifásico tem menor volume, preço e maior fiabilidade de serviço do que a correspondente unidade monofásica.

As redes de transporte e de distribuição resultam mais simples e económicas. Utilizam três condutores de fase e eventualmente um quarto condutor de neutro, dispensando seis condutores que são requeridos por uma rede monofásica equivalente. À economia do cobre e menores perdas em linha aliam-se os menores custos e maior simplicidade de conceção e implantação das estruturas de apoio das linhas.

            A simplicidade de construção, menores custos e grande fiabilidade de funcionamento dos transformadores trifásicos e ainda dos motores assíncronos de campo girante de emprego generalizado e que não têm equivalente em monofásico, justificam só por si a existência de sistemas trifásicos.

2.3.3. Representação cartesiana e vetorial

Caixa de texto:  
Representação cartesiana (1) e vetorial (2) de um sistema trifásico de tensões, desfasadas entre si de 120°

            Na figura acima, podemos ver em representação cartesiana a evolução das tensões de um sistema trifásico a partir dos respetivos valores instantâneos.

Pode ainda fazer-se uma representação vetorial do mesmo sistema, se atendermos a que um desfasamento no tempo de 1/3 de período equivale a uma diferença angular de 120° entre os vetores representativos das tensões. Supõe-se todo o sistema rodando a uma velocidade angular w no sentido indicado, que arbitramos como positivo. As tensões Ui, U2 e U3 constituem assim um conjunto de três vetores girantes cuja grandeza mede as referidas tensões em valor eficaz.

2.3.3.1. Sequência de fases

            Da análise da figura que representa o sistema trifásico de tensões vemos que U3 está em avanço relativamente a U1. De facto, se escolhermos, por exemplo, a origem dos tempos como referência, verificamos que U3 tem já um certo valor positivo numa fase decrescente da sua alternância, enquanto U1 é nulo e só agora irá iniciar a alternância positiva por valores sucessivamente crescentes.

Verificamos igualmente que U2 está em atraso relativamente a U1. Isto significa que se admitirmos todo o sistema rodando no sentido indicado na figura que representa o sistema trifásico, e tomarmos como referência a posição ocupada a dado momento por um desses vetores, por exemplo U1, que esta será sucessivamente ocupada pelos vetores U2 e U3.

A sequência de fases indicada é 1, 2, 3 e chama-se sequência de fases positiva. Portanto, a sequência de fases é a ordem pela qual se sucedem as fases num sistema trifásico.

2.3.3.2. Ligação de cargas trifásicas Ligação em estrela


            As três cargas representadas na figura abaixo, caracterizam-se pelo mesmo valor de impedância, isto é, Z1 = Z2 = Z3. As respetivas extremidades estão ligadas aos terminais de cada um dos enrolamentos do alternador e são referenciadas pelas letras UX, VY, WZ.

2.4. TENSÃO SIMPLES E TENSÃO COMPOSTA


Consideremos um sistema trifásico com neutro, cujas linhas de alimentação são constituídas por três condutores de fase e pelo condutor neutro, referenciados, respetivamente, por L1, L2, L3 e N. Consideremos ainda os pontos 1, 2, 3. e N correspondentes aos terminais de ligação.

 


Tensão simples ou tensão de fase é a tensão existente entre qualquer condutor de fase e o condutor neutro. Num sistema trifásico com neutro temos três tensões simples, que designamos por U1, U2 e U3, que são iguais em grandeza e formam uma estrela trifásica de tensões.

2.4.1. Tensão composta

            Define-se tensão composta como a tensão existente entre duas quaisquer fases do sistema trifásico. Tensão composta será a tensão medida entre duas fases, Uab, Uac, Ubc. No sistema eléctrico português será os 400v. A relação entre os dois tipos de tensão é dada pela expressão: Uc=\/3. Us, sendo Uc a tensão composta e Us a tensão simples. Facilmente vemos que 400=\/3. 230

Relação de grandeza entre as tensões simples e composta. A relação entre a tensão composta e a tensão simples é dada pela seguinte expressão:

Uc = V3 Us

 

 

 

 

 


onde Us representa a tensão simples e Uc a tensão composta.

 

Quando nos sistemas trifásicos se indica um determinado valor da tensão sem qualquer adjetivação, deve subentender-se que se refere a uma tensão composta. Por exemplo, se dissermos que uma determinada linha de MT é de 15 kV, devemos entendê-la como a tensão composta. Outras vezes aparecem-nos duas tensões escritas apenas com um traço oblíquo a separá-las. Por exemplo, uma rede 230/400 V. A primeira designa então a tensão simples e a segunda a tensão composta.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

5. CONCLUSÃO

 

Concluindo, corrente alternada monofásica é um tipo de corrente é comumente encontrado em pilhas e baterias. A corrente unidirecional é uma corrente com sentido invariável, mas cujo valor ao longo do tempo não é forçosamente constante.

Corrente alternada é uma das formas da corrente elétrica. Nesse tipo de corrente, o sentido de condução das cargas muda rapidamente, fazendo com que os elétrons oscilem em sentidos opostos periodicamente. Ela é largamente empregada na transmissão de energia elétrica e também em motores elétricos.

A corrente alternada funciona pela condução de elétrons que oscilam em torno de um ponto fixo, a uma frequência de 60 Hz (no Brasil). Isso significa que, em um segundo, os elétrons realizam um movimento de vai e vem 60 vezes.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

6. BIBLIOGRAFIA

·         "Princípios de electricidade e electrónica", Noel M. Morris, Edições CETOP.

·         "Elementos de electricidade", Simões Morais, Edição do Autor.

·         "Electricidade". José Vagos Carreira Matias, Didáctica Editora.

·         "Física e Química na nossa vida - Viver melhor na Terra", M. Margarida R. D. Rodrigues e Fernando Morão Lopes Dias, Ciências Físico-Químicas | 9° ano, Porto Editora.

 

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