INSTITUTO SUPERIOR
TÉCNICO DE ANGOLA – ISTA
DEPARTAMENTO DE
CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
CURSO DE PSICOLOGIA
CLÍNICA
ESTUDO SOBRE OS
FACTORES PSICOSSOCIAL QUE IMPACTAM NA QUALIDADE DE VIDA E BEM-ESTAR NA REFORMA
DOS EFECTIVOS DE SERVIÇOS NACIONAL E PROTECÇÃO CIVIL E BOMBEIROS DO QUARTEL
MUNICIPAL DO DANDE
AUTOR: MÁRIO LINO ROMÃO HORÁCIO
Viana-Luanda
2022
MÁRIO LINO ROMÃO
HORÁCIO
ESTUDO SOBRE OS
FACTORES PSICOSSOCIAL QUE IMPACTAM NA QUALIDADE DE VIDA E BEM-ESTAR NA REFORMA
DOS EFECTIVOS DE SERVIÇOS NACIONAL E PROTECÇÃO CIVIL E BOMBEIROS DO QUARTEL
MUNICIPAL DO DANDE
Pré-projecto apresentado ao Instituto Superior Técnico de Angola
(ISTA) curso de Psicologia como requisito parcial ao desenvolvimento da
Monografia.
Orientado pelo Dr.: Ernesto Nambongo
Viana- Luanda
2022
ÍNDICE
1.5-Delimitação
e Limitação da Pesquisa
2.1-
Definição de Termos e Conceitos
3.4-Técnicas de Investigação da Pesquisa
3.5- Instrumentos
de recolha de dados
4-Proposta
da estrutura da Monografia
4-Cronograma das Actividades de 2021 à 2022
1- INTRODUÇÃO
O trabalho é
visto como algo capaz de gerar factores desgastantes que podem determinar o
processo saúde e doença vivenciado por trabalhadores e que, normalmente, trazem
repercussões para a qualidade de vida no trabalho e são resultados do processo
de trabalho desenvolvido na instituição.
Quando se fala
de qualidade de vida, refere-se à preocupação com o bem-estar geral dos
trabalhadores no desempenho de suas tarefas. E este conceito envolve tanto os
aspectos físicos e ambientais como os aspectos psicológicos do local de
trabalho.
Neste
sentido, é possível ocorrer problemas de diversas ordens decorrentes da
insatisfação e do desgaste das relações de trabalho, geradas pelas más
condições físicas, estruturais, organizacionais e gerenciais do âmbito laboral
e que podem repercutir negativamente na qualidade de vida geral do indivíduo.
As mudanças
ocorridas no processo de trabalho decorrentes do desenvolvimento científico,
tecnológico e social têm alterado consideravelmente o modo de viver e as
relações de trabalho na sociedade contemporânea.
1.1.Formulação do problema
Este estudo
é pertinente, tendo em vista inúmeros factores que impactam na qualidade de vida e bem-estar no trabalho dos efectivos de
Serviço e Protecção Civil e Bombeiros. Dessa forma, os gestores, face à
realidade do trabalhador devem elaborar
e adoptar medidas de reforço da qualidade de vida no trabalho, e
consequentemente, um melhor desempenho das actividades a serem desenvolvidas
por esses profissionais em prol de uma atenção adequada às necessidades da
população.
Nesse sentido,
a qualidade de vida e bem-estar prejudicada no ambiente de trabalho são
situações percebidas como problemas e a procura de explicação é activada. Surge
então a seguinte questão: Quais são os
factores que impactam na qualidade de
vida e bem-estar na reforma dos
efectivos de Serviços e Protecção Civil e Bombeiros?
1.2.Objectivo da Pesquisa
Segundo Marconi
e Lakatos (2002, p.24), toda pesquisa
deve ter um objectivo determinado para saber o que se vai procurar e o que se
pretende alcançar.
O presente trabalho tem por objectivos:
1.2.1.Objectivo Geral
ü
Analisar os factores
que impactam na qualidade de vida e
bem-estar na reforma dos efectivos de
Serviços e Protecção Civil e Bombeiros;
1.2.2.Objectivos Específicos
ü Identificar os factores que impactam na
qualidade de vida e bem-estar na reforma dos efectivos de Serviços e Protecção
Civil e Bombeiros;
ü Identificar os riscos ocupacionais efectivos
de Serviços e Protecção Civil e Bombeiros;
ü Avaliar se os factores de satisfação e
insatisfação interferem na qualidade de vida e bem-estar na reforma dos
efectivos de Serviços e Protecção Civil e Bombeiros;
ü Caracterizar as mudanças
fundamentais e programas para promover a qualidade de vida e bem-estar na reforma dos efectivos de Serviços e
Protecção Civil e Bombeiros.
1.3.Formulação das hipóteses
De acordo
com Vergara (2000), a hipótese é a antecipação da resposta do problema, e é
formulada por forma de afirmação sendo elas confirmadas ou refutadas.
Para a presente pesquisa foram levantadas as seguintes hipóteses:
H1- de um
plano de saúde específico para os
efectivos de Serviços e Protecção Civil e Bombeiros é percebido como um factor
para má qualidade de vida e bem-estar;
H2-A falta
de programas de preparação para a
reforma e não apostar no desenvolvimento
pessoal e profissional dos seus trabalhadores, são visto como factores que interferem na qualidade de vida e
bem-estar na reforma dos efectivos de Serviços e Protecção Civil e Bombeiros;
H3-A não
redução progressiva da jornada de
trabalho e da carga de trabalho
influênciam para má qualidade de vida e bem-estar na reforma dos efectivos de
Serviços e Protecção Civil e Bombeiros;
H4-Falta de
auto-cuidado, a não educação financeira e não a valorização da pessoa, são
factores que impactam na qualidade de vida e bem-estar na reforma dos efectivos
de Serviços e Protecção Civil e Bombeiros;
H5-A não
criação de ambientes de trabalho enrequecidos e inovadores para a
satisfação de seus integrantes no local
de trabalho contribuem para má qualidade
de vida e bem-estar na reforma dos efectivos de Serviços e Protecção Civil e
Bombeiros.
1.4.Justificativa da Pesquisa
Para
desenvolver um trabalho de qualidade, os efectivos de Serviços e Protecção
Civil e Bombeiros precisam de uma boa qualidade de vida e bem-estar. Assim
sendo, avaliar qualidade de vida destes efectivos de Serviços e Protecção Civil
e Bombeiros, permite-nos identificar as mudanças fundamentais para a promoção
do bem-estar total do mesmo. Este trabalho é de suma importância, porque ao se
reflectir sobre a qualidade de vida e bem-estar na reforma pode-se inferir que
isso perpassa a dimensão da satisfação do trabalhador com o trabalho realizado,
porque este precisa estar plenamente satisfeito para se perceber que vivência
esta a qualidade de vida no trabalho.
Neste
sentido, as instituições devem envidar esforços em prol da qualidade de vida e
bem-estar na reforma, a fim de tornar o trabalho mais prazeroso, proporcionar bem-estar
e amenizar o sofrimento no trabalho. Este estudo ainda trará valiosa
contribuição visto que, como psicólogos de trabalho ou das organizações,
poderemos conhecer a realidade destes efectivos de Serviços e Protecção Civil e
Bombeiros e procurar uma forma de fornecer subsídios para o planeamento de um
programa de promoção no que se refere à qualidade de vida e bem-estar dos
mesmos, no momento em que finalizada a pesquisa ela for entregue ao órgão
competente.
1.5-Delimitação
e Limitação da Pesquisa
Zassala (2013 p. 84), afirma que a
delimitação do estudo está mais condicionada à vontade do pesquisador do que
limitação. Ainda com mesmo autor, diz que, a delimitação tem que ser levada em
conta para evitar generalizações impróprias, inadequadas dos resultados.
O nosso estudo limita-se no tempo de 2021 à
2022.
Quanto ao espaço, o tema focaliza-se
sobre a cidade de Caxito. Deste modo, a nossa pesquisa delimita-se de forma
seguinte: estudo sobre os factores que impactam na qualidade de vida e
bem-estar na reforma dos efectivos de Serviços Nacional e Protecção Civil e
Bombeiros do Quartel Municipal do Dande, a mesma situa-se na província do
Bengo.
2-FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1- Definição de Termos e Conceitos
Qualidade de vida: é um termo utilizado em duas vertentes, na
linguagem quotidiana, por pessoas da população em geral, jornalistas,
políticos, profissionais de diversas áreas e gestores ligados às políticas
públicas; no contexto da pesquisa científica, em diferentes campos do saber,
como psicologia, economia, sociologia, educação, medicina, enfermagem e demais
especialidades da saúde (Seidl & Zannon, 2004).
A Qualidade de vida é um termo
polissémico, com tendência a valorizar a apreciação pessoal que os indivíduos
fazem da vida e de seu bem-estar, sendo influenciado pelas expectativas
pessoais, história familiar e mídia (Saupe, 2002).
Campos &
Neto (2008) conceituam qualidade como valor atribuído à vida, bem como às
percepções e condições sociais que são influenciadas pela doença, agravo,
tratamento, organização política e económica do sistema assistencial.
Bombeiro: No imaginário social,
a palavra “bombeiro” aparece carregada de heroísmo. Ao consultar o dicionário
da língua portuguesa, verifica-se que o vocábulo “bombeiro” se define como
“membro de uma unidade operacional tecnicamente organizada, preparada e
equipada para cumprir diversas missões: combate e extinção de incêndios,
operações de salvamento, etc” (DICIONÁRIO DA LÍNGUA PORTUGUESA COM ACORDO
ORTOGRÁFICO, 2003-2016).
O bombeiro é o sujeito que coloca a sua vida em risco apenas com o
objectivo de preservar a existência do seu próprio, mostrando-se “um
combatente, um lutador, um guerreiro da vida e da paz, com uma coragem
infinita, um espírito e sacrifício inultrapassável, com uma devoção
incomensurável (BATISTA, 2008).
A satisfação no trabalho: é um conjunto de sentimentos favoráveis que
os indivíduos apresentam em relação ao mesmo e quanto maiores forem os factores
de satisfação, maior poderá ser o empenho do profissional em prestar uma
assistência qualificada, reflectindo um serviço de melhor qualidade (Nunes et
al., 2010).
Assim,
outros aspectos importantes a serem considerados são: remuneração adequada para
a função exercida, autonomia para tomar decisões, a possibilidade de
crescimento profissional, reconhecimento pessoal e o próprio orgulho do
indivíduo em actuar em determinadas instituições.
Em
contrapartida, segundo o autor supracitado, a insatisfação no trabalho é
determinada por uma série de factores negativos que, também, poderão interferir
na qualidade dos serviços, como a ausência de perspectiva de crescimento
profissional e salários inferiores a função exercida, que conduzem, além da
insatisfação no trabalho, com o aumento do absenteísmo, da rotatividade de
profissionais e ao desgaste físico e profissional da equipa.
Trabalho: Segundo Carandina (1994) citado por Menezes (2014), a
palavra trabalho deriva do latim “tripaliare”,
que significa torturar, dando uma conotação de sofrimento e prisão, isto durou
até o século XV, que posteriormente teve significado de esforço, labor, de
construção e de realização de uma obra.
Para Pizzoli
(2005), o trabalho físico ou intelectual,
é visto como acção humana desenvolvida num contexto social, que recebe
influências de várias fontes, resultando numa acção recíproca entre o
trabalhador e os meios de produção.
2.2.Qualidade de vida
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) o termo qualidade de vida é
definido como “a percepção do indivíduo de sua posição na vida no contexto da
cultura e sistema de valores nos quais ele vive e em relação aos seus
objectivos, expectativas, padrões e preocupações” (Fleck et al., 1999).
Para Rocha & Felli (2004) citados por Menezes (2014), a qualidade de
vida (QV) é uma expressão de difícil conceituação, tendo em vista o seu
carácter subjectivo, complexo e multidimensional. Ter qualidade de vida
depende, pois, de factores intrínsecos e extrínsecos. Assim, há uma conotação
diferente de qualidade de vida para cada indivíduo, que é decorrente da
inserção desse na sociedade.
A expressão Qualidade de Vida foi empregada pela primeira vez pelo
presidente dos Estados Unidos, Lyndon Johnson, em 1964, ao declarar que “os
objectivos não podem ser medidos através do balanço dos bancos. Eles só podem
ser medidos através da qualidade de vida que proporcionam às pessoas” (Fleck et
al., 1999).
Porém pode-se perceber a dificuldade de se formar um conceito de Q.V,
Spiller et al (2008) afirmam que isto se deve com a multidimensionalidade e
subjectividade própria do tema. A subjectividade considera as percepções da
pessoa no seu contexto de vida pessoal, seus objectivos e aspirações, que são
muitas vezes influenciadas por aspectos culturais. Porquanto, a
multidimensionalidade refere-se às diferentes dimensões físicas, psicológicas,
relações pessoais, de trabalho, de meio ambiente e de recursos financeiros,
dimensões estas que a influenciam.
A QV não está atrelada apenas a um aspecto da vida do homem, ela está
associada a diversos factores que determinam que o indivíduo possa estar em
harmonia bio-psico-socio-cultural. Isso envolve saúde física, saúde mental,
relações familiares, relações interpessoais, satisfação no trabalho, entre
outras.
Outro dimensionamento é dado por Romano (1993) citado por Moura &
Rodrigues (2013), quando relata que QV não é somente a ausência ou presença de
saúde, abrange também educação, saneamento básico, acesso a serviços de saúde,
satisfação e condições de trabalho, além de outros aspectos.
A expressão QV possui vários conceitos diferentes de acordo com cada
sociedade e cultura, cada uma possui sua percepção em relação à qualidade de
vida.
A QV não depende somente de factores relacionados à saúde, mas envolve
trabalho, família, amigos e outras circunstâncias da vida, e é fundamental para
a execução de qualquer actividade inclusive na enfermagem, que tem um enfoque
direccionado para a melhoria da qualidade de vida da população, tornando-se primordial
que o próprio trabalhador de enfermagem adquira plenas condições de trabalho e
de vida (Júnior et al., 2006).
2.3.Trabalho
Na sociedade contemporânea, o trabalho passou a ocupar um lugar central
na vida do homem, mais especificamente o trabalho organizacional (Haddad,
2000).
Para Peduzzi (2001) como elemento do processo de trabalho, o agente é
apreendido no interior das relações entre objecto de intervenção, instrumentos
e actividades, bem como no interior do processo de divisão do trabalho.
Por meio da execução de actividades próprias de sua área profissional,
cada agente opera a transformação de um objecto em um produto que cumpre a
finalidade colocada, desde o início, como intencionalidade daquele trabalho
específico.
O trabalho é uma mola propulsora de um suposto e fantástico “mundo
melhor”, onde há aceitação, valorização e reconhecimento. Desta forma os
trabalhadores são instigados a melhorar sempre e aumentar a produção; e ao
incrementarem o consumo geram desconforto, sofrimento, desequilíbrio no
contexto social (Marcolan, 2007).
Para Marx (2008), o trabalho é, em primeiro lugar, um processo entre a
natureza e o homem, processo em que este realiza, regula e controla, mediante
sua própria acção, seu intercâmbio com a natureza. Neste processo o homem se
defronta com um poder natural, com a matéria da natureza.
Põe em acção as forças naturais que formam seu corpo, seus braços e
pernas, cabeça e mãos, para poder assim assimilar, de forma útil para sua
própria vida, a matéria oferecida pela natureza exterior. E transforma,
igualmente, sua própria natureza, desenvolvendo suas potencialidades latentes e
submetendo o jogo de suas forças à sua própria disciplina.
A jornada de trabalho normal diurna é considerada a divisão do tempo de
trabalho no horário entre 06 e 18 horas, baseado na semana de 6 dias e nas 44
horas semanais, sendo que dependendo da actividade desenvolvida essa carga
horária semanal sofre redução. Na divisão por turnos, os trabalhadores exercem
suas actividades modificando os horários de trabalho durante a semana, mês ou
permanecendo em horários fixos.
3- METODOLOGIA
3.1- Tipo de Pesquisa
Trata-se de uma
pesquisa do tipo de campo com uma abordagem quantitativa.
3.2- População e Amostra
A população: é o conjunto de pessoas ou de outros objectos
de estudos sobre os quais o investigador pretende tirar conclusões, possuindo
todos eles características comuns que se pretendem estudar (ZASSALA 2002).
Amostra: é o conjunto de elementos relativamente
aos quais se recolhem dados, é um subconjunto representativo da população
(ZASSALA 2002).
Para a nossa pesquisa a população será
constituida por 36 participantes e a nossa amostra será composta por 24
entrevistados, com base na entrevista semi-estruturada.
3.3-
Variáveis da Pesquisa
Variável pode ser entendida como uma classificação
ou medida, uma quantidade que se altera em cada caso ou unidade de estudo. Uma
propriedade no objecto de estudo que pode ser medida e enumerada (ZASSALA 2002).
Para a realização deste estudo trabalharemos com
dois tipos de variáveis:
1. Variável Dependente: consiste naqueles valores (fenómenos, factores) a serem
explicados ou descobertos em virtudes de serem influenciados, determinados ou
afectados pela variável independente (ZASSALA, 2002).
Neste estudo temos como
variável dependente: factores
que impactam na qualidade de vida e bem-estar.
2. Variável Independente: é o
factor manipulado (geralmente) pelo investigador, na sua tentativa de assegurar
a relação do factor com um fenómeno observado ou a ser descoberto, para ver que
influência exerce sobre um possível resultado (ZASSALA, 2002).
Temos como variáveis independentes: Idade, sexo, nível de escolaridade,
função, categoria e as nossas hipóteses.
3.4-Técnicas de Investigação
da Pesquisa
1 -
Técnicas: são maneiras de actuar, baseadas em recursos
especiais, como são os argumentos estatísticos, aparelhos e instrumentos,
mediante os quais pretende alcançar resultados, presumivelmente úteis, na
investigação científica. ([1])
Nesta pesquisa as principais
técnicas utilizadas serão:
a) Observação
b) Entrevista
c) Pesquisa bibliográfica
3.5- Instrumentos de recolha de dados
Para a elaboração deste trabalho utilizaremos o seguinte instrumento:
·
Questionário
escrito
3.6- Métodos de Pesquisa
O método é o conjunto das actividades sistemáticas
e racionais que permite alcançar o objectivo (LAKATOS & MARCONI,
2007).
Para este estudo serão utilizados como métodos de
pesquisa:
·
Método descritivo
·
Método estatístico.
3.7- Modelo de Pesquisa
Para o desenvolvimento
deste trabalho, utilizar-se-á como o modelo de pesquisa descritiva.
3.8- Procedimentos
A recolha de dados será realizada, depois da
autorização concedida pela direcção de Serviços e Protecção Civil e Bombeiros do Quartel Municipal do Dande, buscar-se-á o recrutamento dos adolescentes por meio de contactos
pessoais, ocasião está em que será marcada com um encontro pessoal entre o
investigador e os participantes, tendo a finalidade de explicar os objectivos
da investigação, bem como as condições de sigilo sobre as informações obtidas,
tal como resguardado por meio do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
(Anexo).
4-PROPOSTA DA ESTRUTURA DA MONOGRAFIA
Introdução
CAPÍTULO
I.Problemática
1.1.Formulação do problema
1.2.Objectivos da Pesquisa
1.2.1.Objectivo geral
1.2.2.Objectivos Especificos
1.3.Formulação das hipóteses
1.4.Justificativa da Pesquisa
1.5.Delimitação e Limitação da Pesquisa
CAPÍTULO
II-FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1-Definição de Termos e Conceitos
2.2-Qualidade de vida
2.3.Trabalho
2.4.Trabalho dos Profissionais de Serviços e
Protecção Civil e Bombeiros
2.5-Factores encadeadores para a má qualidade
de vida e bem-estar na reforma dos efectivos de de Serviços e Protecção Civil e
Bombeiros
2.6.Satisfação no trabalho
2.7.Satisfação no trabalho dos Profissionais de Serviços e Protecção Civil e Bombeiros
2.8.Qualidade de vida e bem estar no trabalho
dos Profissionais de Serviços e Protecção Civil e Bombeiro.
CAPÍTULO
III-METODOLOGIA
3.1-Tipo de Pesquisa
3.2-População e Amostra
3.3-Variáveis da Pesquisa
3.4-Técnicas de Investigação da Pesquisa
3.5-Instrumento de recolha de dados
3.6-Método
de Pesquisa
3.7-Modelo
de Pesquisa
3.8-Procedimentos
CAPÍTULO
IV-ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
SUGESTÕES
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
ANEXOS
APÊNDICES
4-
CRONOGRAMA DAS ACTIVIDADES DE 2021 À 2022
Actividades a realizar |
Meses |
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Abril |
Maio |
Junho |
Julho |
Agosto |
Setembro |
||||||||||||||||||||
Semana de Trabalho |
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3 |
4 |
1 |
2 |
3 |
4 |
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2 |
3 |
4 |
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Escolha e
delimitação do Tema |
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Levantamento
Bibliográfico |
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Revisão bibliográfica |
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Elaboração
do pré-projecto |
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Correcção
do pré-projecto |
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Revisão do pré-projecto |
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Entrega do pré-projecto |
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6-REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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