JUÍZOS MORAIS E PRINCÍPIOS MORAIS





REPÚBLICA DE ANGOLA
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
GOVERNO DA PROVÍNCIA DO BENGO
ESCOLA DO Iº CICLO DO ENSINO SECUNDÁRIO Nº379 DE CAXITO



TRABALHO DE E.M.C  
  


TEMA:



JUÍZOS MORAIS E PRINCÍPIOS MORAIS





Elaborado por Jorge Armando António








A DOCENTE
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ANO LECTIVO/2017
























TRABALHO DE E.M.C
  





TEMA:
JUÍZOS MORAIS E PRINCÍPIOS MORAIS





INTRODUÇÃO

No presente trabalho abordarei sobre juizos morais e principios morais, por tanto chama-se juízo a faculdade da alma que permite diferenciar entre o bem e o mal. Noutros termos, o juízo é uma opinião ou um ditame. A moral, por outro lado, está relacionada com os costumes, os valores, as crenças e as normas de uma pessoa ou de um grupo social. A moral serve de guia, por assim dizer, uma vez que distingue o que é correcto do que é incorrecto.
Entende-se por juízo moral o acto mental que estabelece se uma determinada conduta ou situação tem conteúdo ético ou se, pelo contrário, carece destes princípios. O juízo moral realiza-se a partir do sentido moral de cada indivíduo e responde a uma série de normas e regras que vão sendo adquiridas ao longo da vida.










JUIZOS MORAIS
Juízo moral é o acto mental que estabelece se uma determinada conduta ou situação tem conteúdo ético ou se, pelo contrário, carece destes princípios. O juízo moral realiza-se a partir do sentido moral de cada indivíduo e responde a uma série de normas e regras que vão sendo adquiridas ao longo da vida.
A família, a escola, a Igreja e os meios de comunicação são algumas das instituições sociais que influem na adopção dos preceitos que determinam os juízos morais. Posto isto, não há dúvida que o meio envolvente desempenha um papel preponderante no pensamento do sujeito em relação àquilo que está certo e àquilo que está errado.
Por exemplo: uma mãe decide ir roubar porque não consegue arranjar trabalho e não tem recursos para alimentar os seus filhos. Apesar das implicações legais do caso, algumas pessoas poderão emitir um juízo moral considerando que a atitude daquela mulher até se justifica. Obviamente, estes juízos nem sempre correspondem com aqueles que são desenvolvidos em tribunal. Porém, regra geral, o Poder Judicial coincide com a ética que reina numa sociedade.
Moral é o conjunto de regras adquiridas através da cultura, da educação, da tradição e do cotidiano, e que orientam o comportamento humano dentro de uma sociedade.
Etimologicamente, o termo moral tem origem no latim morales, cujo significado é “relativo aos costumes”.
As regras definidas pela moral regulam o modo de agir das pessoas, sendo uma palavra relacionada com a moralidade e com os bons costumes.
Está associada aos valores e convenções estabelecidos coletivamente por cada cultura ou por cada sociedade a partir da consciência individual, que distingue o bem do mal, ou a violência dos atos de paz e harmonia.
Os princípios morais como a honestidade, a bondade, o respeito, a virtude, e etc, determinam o sentido moral de cada indivíduo. São valores universais que regem a conduta humana e as relações saudáveis e harmoniosas.

MORAL, JUÍZO E ÉTICA

A moral é definida como o conjunto de normas, princípios, preceitos, costumes, valores que norteiam o comportamento do indivíduo no seu grupo social. A moral é normativa. Enquanto a ética é definida como a teoria, o conhecimento ou a ciência do comportamento moral, que busca explicar, compreender, justificar e criticar a moral ou as morais de uma sociedade. A ética é filosófica e científica.
A interpretação é um juízo de valor que avalia coisas, pessoas, ações, experiências, acontecimentos, sentimentos, estados de espírito, intenções e decisões como bons ou maus, desejáveis ou indesejáveis.
Juízos de fato são aqueles que dizem o que as coisas são, como são e por que são.
Tais conceitos estão cada vez mais esquecidos pela sociedade, visto que nos dias de hoje, as ações, sejam elas infligindo as leis estabelecidas pelos códigos de justiça que regem a sociedade ou as leis de conduta da boa convivência entres as pessoas, estão sendo colocados de lado, em função de uma “boa ação” ou de uma atitude na qual a justificativa seja algo que não se enquadra em nenhum dos conceitos de ética e moral citados acima, são coisas de mera decisão de uma consciência, seja isso matar 12 crianças numa escola ou estacionar o carro numa vaga de idosos.
Os valores não são os mesmos, os juízos foram esquecidos, os conceitos de ética e moral mudados, causando desta maneira, uma nova aplicação a estas palavras ser “politicamente correto”. Promover essa mudança ao que é politicamente correto a exemplos como esconder um bamdido ou acobertar atos ilícitos, entre outras coisas, é o mais certo?!
Juízos de fato são aqueles que dizem o que as coisas são, como são e por que são. Em nossa vida cotidiana, mas também na metafísica e nas ciências, os juízos de fato estão presentes. Diferentemente deles, os juízos de valor - avaliações sobre coisas, pessoas e situações - são proferidos na moral, nas artes, na política, na religião.

PRINCÍPIOS MORAIS

Na atualidade os princípios morais dependem da solidez do nosso edifício moral, que é construído ao longo da nossa vida, através das experiências que temos e da educação que nos dão. Quanto mais sólidos os alicerces, mais firmes e coerentes as opções que cada um de nós toma nas mais diversas situações do nosso quotidiano.
Alguns princípios como moral, ética, caráter e honestidade são fundamentais para a convivência social, e todos, de qualquer nível social ou educacional, mesmo os que jamais foram a uma escola ou que cresceram órfãos possuem conhecimento da maioria destes.
Sabem que não podem ser imorais, sem ética, roubar ou cometer qualquer tipo de crime, mas em nosso país isso não ocorre, pois mesmo buscando mais informações e pesquisando sobre o significado de cada uma dessas palavras, nada encontrei além do que todos sabem, ou deveriam saber.
A moral é conjunto de normas do que é certo ou errado, proibido e permitido nas atitudes humanas dentro de uma determinada sociedade, uma cultura, e possui caráter normativo, determinando a obediência a costumes e hábitos recebidos. O conjunto de qualidades e defeitos da pessoa determinam sua conduta e moral. Seus valores e firmeza morais definem a coerência de suas ações.
A ética, construída por uma sociedade com base nos valores históricos e culturais, é um conjunto de princípios morais que norteiam a conduta humana na sociedade. Embora não seja uma lei, a ética está relacionada com o sentimento de justiça social e, buscando fundamentar as ações morais exclusivamente pela razão, serve para que haja um equilíbrio entre pessoas, grupos e classes sociais.
O caráter, qualidade inerente a uma pessoa desde seu nascimento e reflete seu modo de ser. É o conjunto de características e traços particulares que caracterizam um indivíduo, e não sofre influência do meio. Uma pessoa “de caráter” é aquela com formação moral sólida e incontestável, enquanto a “sem caráter” é aquela desonesta, que não possui firmeza de princípios ou moral.
A honestidade é a qualidade de ser verdadeiro, não mentir, não fraudar ou enganar. É a honra, de uma pessoa ou instituição. O respeito e a obediência incondicional às regras morais existentesHonesto é o que repudia a malandragem, a esperteza, aquele que é transparente e exige transparência dos outros.
Depois da constatação dessa veracidade literária, espelho do meu entendimento, me pergunto o que levou nosso país à condição hoje existente, onde nenhum desses princípios é respeitado, principalmente pelos que deviam dar exemplos, e, convivendo nessas condições é que as novas gerações estão sendo educadas.
No chamado julgamento do mensalão, pudemos assistir a perplexidade de toda uma nação, ao assistir um dos ministros, o relator Joaquim Barbosa, simplesmente exercitar esses quatro princípios, simplesmente porque há anos não vê nada semelhante acontecer. No caso específico, o que seria normal passou a ser o anormal.
Com todas as provas existentes, mesmo as melhores e mais caras bancas de advogados do país não conseguiu absolvê-los e ainda assim alguns dos condenados se acham no direito de fazer reclamações a cortes internacionais, como se injustiçados fossem.
Segundo a Wikipédia, “vergonha é uma condição psicológica e uma forma de controle religioso, político, judicial e social, consistindo de ideias, estados emocionais, estados fisiológicos e um conjunto de comportamentos, induzidos pelo conhecimento ou consciência de desonra, desgraça ou condenação”.
Pois é o que menos possuem alguns membros do Poder Legislativo que, mesmo após a condenação de alguns de seus pares nesse caso, pretende impedir a cassação imediata de seus mandatos.
O terapeuta John Brad Shaw conceitua a vergonha como a "emoção que nos deixa saber que somos finitos".
Pela primeira vez em décadas assistimos alguns dos mais influentes políticos do país perceberem que são finitos, exatamente por não terem tido vergonha, moral, ética, caráter e honestidade.








CONCLUSÃO

Em suma conclui-se que o Juízo moral é o acto mental que estabelece se uma determinada conduta ou situação tem conteúdo ético ou se, pelo contrário, carece destes princípios.
Os princípios morais dependem da solidez do nosso edifício moral, que é construído ao longo da nossa vida, através das experiências que temos e da educação que nos dão.












BIBLIOGRAFIA

JOÃO, Bosco Leal, princípios morais, 2010.
FERNANDO, Albernaz, Juízos Morais, 2003.
MÁRIO, Pinto André, Juízos Morais e ética, 2011.

 














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