REPÚBLICA DE
ANGOLA
MINISTÉRIO DA
EDUCAÇÃO
GOVERNO DA
PROVÍNCIA DO BENGO
ESCOLA DO Iº CICLO
DO ENSINO SECUNDÁRIO Nº379 DE CAXITO
TRABALHO
DE E.M.C
TEMA:
JUÍZOS MORAIS E PRINCÍPIOS MORAIS
A DOCENTE
_____________________
ANO LECTIVO/2017
TRABALHO
DE E.M.C
TEMA:
JUÍZOS MORAIS E PRINCÍPIOS MORAIS
INTRODUÇÃO
No presente
trabalho abordarei sobre juizos morais e principios morais, por tanto chama-se
juízo a faculdade da alma que permite diferenciar entre o bem e o mal. Noutros
termos, o juízo é uma opinião ou um ditame. A moral, por outro lado, está relacionada
com os costumes, os valores, as crenças e as normas de uma pessoa ou de um
grupo social. A moral serve de guia, por assim dizer, uma vez que distingue o
que é correcto do que é incorrecto.
Entende-se
por juízo moral o acto mental que estabelece se uma determinada conduta ou
situação tem conteúdo ético ou se, pelo contrário, carece destes princípios. O
juízo moral realiza-se a partir do sentido moral de cada indivíduo e responde a
uma série de normas e regras que vão sendo adquiridas ao longo da vida.
JUIZOS MORAIS
Juízo moral
é o acto mental que estabelece se uma determinada conduta ou situação tem
conteúdo ético ou se, pelo contrário, carece destes princípios. O juízo moral
realiza-se a partir do sentido moral de cada indivíduo e responde a uma série
de normas e regras que vão sendo adquiridas ao longo da vida.
A família, a
escola, a Igreja e os meios de comunicação são algumas das instituições sociais
que influem na adopção dos preceitos que determinam os juízos morais. Posto
isto, não há dúvida que o meio envolvente desempenha um papel preponderante no
pensamento do sujeito em relação àquilo que está certo e àquilo que está
errado.
Por exemplo:
uma mãe decide ir roubar porque não consegue arranjar trabalho e não tem
recursos para alimentar os seus filhos. Apesar das implicações legais do caso,
algumas pessoas poderão emitir um juízo moral considerando que a atitude
daquela mulher até se justifica. Obviamente, estes juízos nem sempre
correspondem com aqueles que são desenvolvidos em tribunal. Porém, regra geral,
o Poder Judicial coincide com a ética que reina numa sociedade.
Moral é
o conjunto de regras adquiridas através
da cultura, da educação, da tradição e do cotidiano,
e que orientam o comportamento humano dentro de uma sociedade.
Etimologicamente,
o termo moral tem origem no latim morales, cujo
significado é “relativo aos costumes”.
As
regras definidas pela moral regulam o modo de agir das pessoas, sendo uma
palavra relacionada com a moralidade e com os bons costumes.
Está
associada aos valores e convenções estabelecidos coletivamente por cada cultura
ou por cada sociedade a partir da consciência individual, que distingue o bem
do mal, ou a violência dos atos de paz e harmonia.
Os
princípios morais como a honestidade, a bondade, o respeito, a virtude, e etc,
determinam o sentido moral de cada indivíduo. São valores universais que regem
a conduta humana e as relações saudáveis e harmoniosas.
MORAL, JUÍZO E ÉTICA
A moral é definida como o
conjunto de normas, princípios, preceitos, costumes, valores que norteiam o
comportamento do indivíduo no seu grupo social. A moral é normativa. Enquanto a
ética é definida como a teoria, o conhecimento ou a ciência do comportamento
moral, que busca explicar, compreender, justificar e criticar a moral ou as
morais de uma sociedade. A ética é filosófica e científica.
A interpretação é um juízo
de valor que avalia coisas, pessoas, ações, experiências, acontecimentos, sentimentos,
estados de espírito, intenções e decisões como bons ou maus, desejáveis ou
indesejáveis.
Juízos de fato são aqueles
que dizem o que as coisas são, como são e por que são.
Tais conceitos estão cada
vez mais esquecidos pela sociedade, visto que nos dias de hoje, as ações, sejam
elas infligindo as leis estabelecidas pelos códigos de justiça que regem a
sociedade ou as leis de conduta da boa convivência entres as pessoas, estão
sendo colocados de lado, em função de uma “boa ação” ou de uma atitude na qual
a justificativa seja algo que não se enquadra em nenhum dos conceitos de ética
e moral citados acima, são coisas de mera decisão de uma consciência, seja isso
matar 12 crianças numa escola ou estacionar o carro numa vaga de idosos.
Os valores não são os
mesmos, os juízos foram esquecidos, os conceitos de ética e moral mudados,
causando desta maneira, uma nova aplicação a estas palavras ser “politicamente
correto”. Promover essa mudança ao que é politicamente correto a exemplos como
esconder um bamdido ou acobertar atos ilícitos, entre outras coisas, é o mais
certo?!
Juízos de fato são aqueles
que dizem o que as coisas são, como são e por que são. Em nossa vida cotidiana,
mas também na metafísica e nas ciências, os juízos de fato estão presentes.
Diferentemente deles, os juízos de valor - avaliações sobre coisas, pessoas e
situações - são proferidos na moral, nas artes, na política, na religião.
PRINCÍPIOS MORAIS
Na atualidade
os princípios morais dependem da
solidez do nosso edifício moral, que é construído ao longo da nossa vida,
através das experiências que temos e da educação que nos dão. Quanto mais
sólidos os alicerces, mais firmes e coerentes as opções que cada um de nós toma
nas mais diversas situações do nosso quotidiano.
Alguns
princípios como moral, ética, caráter e honestidade são fundamentais para a
convivência social, e todos, de qualquer nível social ou educacional, mesmo os
que jamais foram a uma escola
ou que cresceram órfãos possuem conhecimento da maioria destes.
Sabem que não
podem ser imorais, sem ética, roubar ou cometer qualquer tipo de crime, mas em
nosso país isso não ocorre, pois mesmo buscando mais informações e pesquisando
sobre o significado de cada uma dessas palavras, nada encontrei além do que
todos sabem, ou deveriam saber.
A moral é
conjunto de normas do que é certo ou errado, proibido e permitido nas atitudes
humanas dentro de uma determinada sociedade, uma cultura, e possui caráter
normativo, determinando a obediência a costumes e hábitos recebidos. O conjunto
de qualidades e defeitos da pessoa determinam sua conduta e moral. Seus valores
e firmeza morais definem a coerência de suas ações.
A ética,
construída por uma sociedade com base nos valores históricos e culturais, é um
conjunto de princípios morais que norteiam a conduta humana na sociedade.
Embora não seja uma lei, a ética está relacionada com o sentimento de justiça
social e, buscando fundamentar as ações morais exclusivamente pela razão, serve
para que haja um equilíbrio entre pessoas, grupos e classes sociais.
O caráter,
qualidade inerente a uma pessoa desde seu nascimento e reflete seu modo de ser.
É o conjunto de características e traços particulares que caracterizam um
indivíduo, e não sofre influência do meio. Uma pessoa “de caráter” é aquela com
formação moral sólida e incontestável, enquanto a “sem caráter” é aquela
desonesta, que não possui firmeza de princípios ou moral.
A honestidade
é a qualidade de ser verdadeiro, não mentir, não fraudar ou enganar. É a honra,
de uma pessoa ou instituição. O respeito e a obediência incondicional às regras
morais existentesHonesto é o que repudia a malandragem, a esperteza, aquele que
é transparente e exige transparência dos outros.
Depois da
constatação dessa veracidade literária, espelho do meu entendimento, me
pergunto o que levou nosso país à condição hoje existente, onde nenhum desses
princípios é respeitado, principalmente pelos que deviam dar exemplos, e,
convivendo nessas condições é que as novas gerações estão sendo educadas.
No chamado
julgamento do mensalão, pudemos assistir a perplexidade de toda uma nação, ao
assistir um dos ministros, o relator Joaquim Barbosa, simplesmente exercitar
esses quatro princípios, simplesmente porque há anos não vê nada semelhante
acontecer. No caso específico, o que seria normal passou a ser o anormal.
Com todas as
provas existentes, mesmo as melhores e mais caras bancas de advogados do país
não conseguiu absolvê-los e ainda assim alguns dos condenados se acham no
direito de fazer reclamações a cortes internacionais, como se injustiçados
fossem.
Segundo a
Wikipédia, “vergonha é uma condição psicológica e uma forma de controle
religioso, político, judicial e social, consistindo de ideias, estados
emocionais, estados fisiológicos e um conjunto de comportamentos, induzidos
pelo conhecimento ou consciência de desonra, desgraça ou condenação”.
Pois é o que
menos possuem alguns membros do Poder Legislativo que, mesmo após a condenação
de alguns de seus pares nesse caso, pretende impedir a cassação imediata de
seus mandatos.
O terapeuta
John Brad Shaw conceitua a vergonha como a "emoção que nos deixa saber que
somos finitos".
Pela primeira
vez em décadas assistimos alguns dos mais influentes políticos do país
perceberem que são finitos, exatamente por não terem tido vergonha, moral,
ética, caráter e honestidade.
CONCLUSÃO
Em
suma conclui-se que o Juízo moral é o acto mental que estabelece se uma
determinada conduta ou situação tem conteúdo ético ou se, pelo contrário,
carece destes princípios.
Os princípios morais dependem da solidez do nosso edifício
moral, que é construído ao longo da nossa vida, através das experiências que
temos e da educação que nos dão.
BIBLIOGRAFIA
JOÃO, Bosco Leal, princípios morais,
2010.
FERNANDO, Albernaz, Juízos Morais,
2003.
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