FORMAÇÃO DA TERRA
De acordo com os cientistas, nosso planeta deveria
ter sido uma enorme massa pastosa incandescente que ao longo do tempo se
resfriou, desprendendo gases e vapores.
Uma parte desses vapores, que deveria ser o
vapor-d’água, à medida que se afastava da massa incandescente, resfriava-se e
se transformava em água líquida, caindo em forma de chuva. Assim, repetindo-se
por muitas vezes, a superfície da Terra foi se esfriando lentamente e grandes quantidades
de água foram nela se acumulando.
Ao longo do tempo, ela sofreu muitas outras transformações. Os
continentes, os oceanos e até a composição do ar mudaram para a Terra ser o que
é hoje.
Durante muito tempo, o homem teve dúvidas quanto ao
formato da Terra. Somente depois de observar fenômenos naturais, como os navios
que sumiam lentamente no horizonte, as posições das estrelas no céu e eclipses,
o homem constatou que a Terra é “arredondada”. Atualmente, fotos da Terra
registradas por satélites, ônibus espaciais, ou pelos próprios astronautas da
Apollo 11, que chegaram pela primeira vez à Lua em 20 de
julho de 1969, não deixaram dúvidas quanto à sua forma.
O que há dentro da Terra? E lá bem no centro dela? Como descobrir isto
se perfurações feitas pelo homem, com sondas, só chegaram a treze quilômetros
de profundidade, quando a distância até o seu centro é de aproximadamente seis
mil quilômetros?
Foi observando os vulcões e os terremotos, que o
homem ficou sabendo o que havia no interior da Terra. Por enquanto, não se
conseguiu efetivamente chegar ao seu centro. A dureza de certas rochas sob
pressão e as altas temperaturas são as maiores dificuldades encontradas.
Então, para se saber o que há no interior da Terra,
foram analisadas as amostras retiradas de perfurações e a própria lava dos
vulcões. Mas, isso não foi suficiente. Os cientistas tiveram, então, que fazer
estudos mais complexos. Passaram a estudar as vibrações produzidas pelos
terremotos ou provocadas por explosivos ou, ainda, simulações feitas em
laboratórios.
A viagem ao centro da Terra nos revela
primeiramente uma casca que a envolve, a crosta terrestre ou litosfera. Esta
primeira camada tem em média quarenta quilômetros de espessura, e é formada por
várias placas, de onde surgem os continentes.
A segunda camada chamada manto ou pirosfera (piro =
fogo), que está mais para dentro, é formada por rochas derretidas que formam o
magma. Esta massa pastosa e em altíssima temperatura, quando expelida pelos
vulcões, chama-se lava.
O núcleo ou barisfera (bari = pressão) é a camada mais interna. É
formada por ferro em três formas. A primeira de ferro derretido (núcleo
externo), a segunda por ferro em forma de vários cristais pequenos (zona de
transição) e, bem no centro, em forma de um enorme cristal de ferro, (o núcleo
interno).
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