POLITICA EDUCACIONAL COM PESSOAS COM (NEE) EM ANGOLA







Região Académica I
◊ Luanda ◊ Bengo ◊
Escola Superior Pedagógica do Bengo
Departamento de Ciências da Educação


                                         


DEFETOLOGIA




ESTUDO SOBRE AS POLÍTICAS EDUCACIONAIS EM SEIS DE LÍNGUA PORTUGUESA COM NEE.









Ano: 3º
Curso: Ensino de Psicologia











A Docente

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Região Académica I
◊ Luanda ◊ Bengo ◊
Escola Superior Pedagógica do Bengo
Departamento de Ciências da Educação


                                         


DEFETOLOGIA









ESTUDO SOBRE AS POLÍTICAS EDUCACIONAIS EM SEIS DE LÍNGUA PORTUGUESA COM NEE.












Curso: Ensino de Psicologia








A Docente

______________________











SUMÁRIO











INTRODUÇÃO


            O presente trabalho tende a debruçar sobre a necessidade educativa do ensino especial em Angola, Portugal, Brasil, Cabo Verde, Moçambique e São Tomé e Príncipe pela qual a questão da qualidade da educação impõe uma solução integrada por ela ser resultante da interacção de vários factores, muito dos quais exógenos ao sector da educação. Neste contexto, nas condições concretas dos países, deve-se criar uma educação de qualidade para todos na melhoria e ampliação dos serviços da Educação Especial, Estando cientes que, o desafio de criar escolas inclusivas não é desmedido, desde que todos nos sintamos parte integrante do desafio e, em consequência, envolvidos na mesma proporção, como parte da solução dos vários problemas, dificuldades, carências e insuficiências ainda existentes. Este artigo discute questões atuais relacionadas à política nacional de inclusão escolar no sistema regular de ensino. O termo Necessidades Educativas Especiais (NEE) está associado a pessoas com problemas sensoriais, físicos, intelectuais e emocionais e com dificuldades de aprendizagem derivadas de fatores orgânicos e/ou ambientais. Existem dois tipos de NEE:
            Permanentes (exigem adaptações generalizadas do currículo escolar, devendo o mesmo ser adaptado às características do aluno, durante grande parte ou todo o percurso escolar do aluno); Temporárias (exigem modificações parciais do currículo escolar, adaptando-o às características do aluno num determinado momento do seu desenvolvimento.









CAPÍTULO I-POLITICA EDUCACIONAL COM PESSOAS COM (NEE) EM ANGOLA

1.1-Caracterização Do Ensino Especial Em Angola

            A educação especial em Angola ainda esta organizada em forma segregativa ou seja os alunos com deficiência frequentam as escolas especiais e os instrumentos de serviço dos 4centros de atendimento clínico – especializado. Nas províncias mais distantes onde não tem escolas especiais ,eles são ensinados na praticada lógica integrativa. A educação especial funciona em condições pouco desejável no que conserne a qualificação do corpo docente ,disponibilidade de recursos e materiais especifico ao atendimento.

1.2 – Necessidade Educacional Para Criança E Adoloescente Com Problema

            Em Angola professores de alunos com necessidade educativa especiais ensinam crianças , jovens e adultos com deficiência ou mesmo pessoa com dificuldade de aprendizagem ou outras necessidades especial. Os professores também estimulam o desenvolvimento social, emocional, intelectual e físico dos seus estudantes. Os professores também avaliam as possibilidades e limitações dos alunos com respeito as insuficiências intelectuais, sociais e emocional. Também avaliam os dotes intelectuais ou outros problemas específico. Elaboram ou modificam currículos, preparam e executam programas, lições e actividades adaptadas as possibilidades e necessidades do aluno.

1.3 - Avaliação De Crianças Com Necessidades Educativa Especiais

            A inclusão escolar dos portadores de necessidades educativas é proposta dominante na Educação Especial e na Educação em geral nas últimas décadas, direccionando programas e políticas educacionais. Luanda- Os alunos da escola do II ciclo do ensino secundário 1250 ?Puniv Ana Pula?, localizada no distrito urbano do Kilamba Kiaxi, município de Luanda, foram aconselhados a apostarem fortemente na sua formação académica, para futuramente darem continuidade ao processo de crescimento do país.







CAPÍTULO II-POLITICA EDUCACIONAL COM PESSOAS COM  (NEE) EM CABO VERDE

            A educação de pessoas com Necessidades Educativa Especiais (NEE), em particular as necessidades que decorrem das deficiências física/motora; intelectual e sensorial tem sido uma das preocupações dos diferentes governos, bem como da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), a qual estabeleceu eixos que orientam a implementação da Educação Inclusiva. Cabo Verde é como um dos países signatários da política da UNESCO e vem incorporando as orientações sobre a abordagem da Educação Inclusiva, cujo princípio é a flexibilização, (re)adaptação do sistema de ensino, de modo que todas as crianças, inclusive as que apresentam necessidades específicas possam ser escolarizadas no sistema regular. Considerando o facto que existem em Cabo Verde 13.948 pessoas com alguma deficiência, o que representa 3,2% da população (INE, Censo 2000), o Ministério da Educação paulatinamente vem criando condições para que a Educação Inclusiva seja materializada no país. A organização dos serviços do MED na linha da Educação Inclusiva.

            A Lei Orgânica do Ministério da Educação (art.16)  incumbe a Direcção Geral do Ensino Básico e Secundário e a Direcção da Educação Pré-escolar e Básica a responsabilidade de promover a integração sócio-educativa das crianças com NEE. Em termos de organização/gestão de serviços, criou-se, a nível da DGEBS, o Sector da Educação Especial que, actualmente é composta 05 técnicos, a saber: 01 psicóloga com especialização em Educação Especial, 01 sociólogo, cego e com vasta experiência na área da deficiência visual; 01 técnico superior em Educação Especial; 01 professora do EBI com estágio em Língua Gestual Portuguesa e 01 mestre em Ciências da Educação/Educação Especial.

2.1-Funções do Sector da Educação Especial

            Este sector, em princípio, tem por função promover acções que permitam criar condições para se garantir que a escolarização das crianças/adolescentes com deficiências seja uma realidade. Portanto, cabe ao sector da Educação Especial promover a integração das crianças com NEE no sistema regular de ensino. As actividades do sector da Educação Especial são, por um lado, de natureza específica a área das NEE, nomeadamente as necessidades que decorrem das deficiências e, de outro, transversais aos diferentes níveis de ensino, concretamente o Pré-escolar, Básico e Secundário.

2.2-Politica Educacional Com Pessoas Com Necessidade Especial Em Portugal

            O conceito de NEE abrange crianças e adolescentes que têm dificuldade em acompanhar o currículo dito normal, sendo necessário, na maioria dos casos, proceder-se a adequações/adaptações curriculares e a recorrer, inúmeras vezes, a serviços e apoios especializados tendo sempre presente as capacidades e necessidades dessas mesmas crianças e adolescentes.  

Os alunos com necessidades educativas especiais são aqueles que, por apresentarem determinadas caraterísticas específicas, podem necessitar de serviços de educação especiais durante todo ou parte do seu percurso escolar, facilitando o seu desenvolvimento académico e pessoal. Categorias de problemas enquadráveis no conceito de NEE. Estas condições, sempre que possível, deverão ser alvo de avaliação precoce e especializada, realizada por equipas multidisciplinares, comunicando-se o resultado da avaliação ao responsável pela Escola que o aluno frequenta. Todas as escolas, sobretudo as do Ensino Básico, deveriam dispor de equipamentos e serviços de Educação Especial; porém, nem sempre assim acontece, e os pais referem frequentemente a falta de acompanhamento especializado aos seus educandos.  Por serviços de educação especial entende-se: O conjunto de recursos que prestam serviços de apoio especializados, do foro académico, terapêutico, psicológico, social e clínico, destinados a responder às necessidades especiais do aluno com base nas suas caraterísticas e com o fim de maximizar o seu potencial.


2.3-Politica Educacional Com Pessoas Com (Nee) Em Brasil

            No Brasil, muitas são as dificuldades enfrentadas pelas pessoas com necessidades especiais, dificuldades de acessibilidade e falta de tecnologias assistivas, principalmente nas escolas que estão realizando a inclusão de alunos com deficiências no ensino regular. O Atendimento Educacional Especializado, ou AEE, é um serviço da Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva, de caráter complementar ou suplementar à formação dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/ superdotação, considerando as suas necessidades específicas de forma a promover acesso, participação e interação nas atividades escolares no ensino regular. A educação da criança com deficiência auditiva.

            A educação é crucial no crescimento da pessoa. A educação da criança surda é um direito, faz parte da sua condição como ser humano, e o dever de educar é uma exigência da pessoa adulta, do pai e do educador. Para a criança surda, tal como para a criança ouvinte, o pleno desenvolvimento das suas capacidades linguísticas, emocionais e sociais é uma condição imprescindível para o seu desenvolvimento. Nas escolas é fundamental os recursos visuais para ajudar o desenvolvimento dos surdos, sempre com materiais pedagógicos ilustrados e com maior quantidade possível de referências que possam ajudar como: caderno de vocabulário, dicionário, manuais em libras, etc, devem também oferecer apoio no contra turno.

            A utilização de Libras nas escolas deve ser obrigada, as crianças com deficiência têm a necessidade de aprender o quanto antes, o aprendizado da língua deve ser incentivado tornando a educação dos surdos facilitada e incluída na educação brasileira. A aprendizagem social ou educacional precisa de contribuições desde o nascimento da criança, sendo compreendida pelas suas características. O relacionamento interpessoal familiar, faz diferença no modo como essa criança irá se identificar enquanto parte das relações sociais. 

2.4-Tecnologias Especiais Para Crianças Com Necessidades Especiais

            A Educação Especial desenvolve-se em torno da igualdade de oportunidades, em que todos os indivíduos, independentemente das suas diferenças, deverão ter acesso a uma educação com qualidade, capaz de responder a todas as suas necessidades. A evolução das tecnologias permite cada vez mais a integração de crianças com necessidades especiais nas nossas escolas, facilitando todo o seu processo educacional. Assim, o uso da tecnologia pode despertar em crianças especiais um interesse e a motivação pela descoberta do conhecimento tendo em base as necessidades e interesses das crianças. A deficiência deve ser encarada não como uma impossibilidade, mas como uma força, onde o uso das tecnologias desempenha um papel significativo.

2.5-Vantagens

            O uso das tecnologias no campo do ensino-aprendizagem traz inúmeras vantagens no que respeita às crianças com necessidades especiais, permitindo:
  • Alargar horizontes levando o mundo para dentro da sala de aula;
  • Aprender fazendo;
  • Melhorar capacidades intelectuais, tais como a criatividade e a eficácia;
  • Permitir que um professor ensine simultaneamente em mais de um local;
  • Permitir vários ritmos de aprendizagem numa mesma turma.
2.6-Política Educacional De Moçambique Em Com  Nee

            O presente trabalho pretende analisar intepretar a realidade da política educacional em Moçambique concretamento no que diz respeito as pessoas com necessidade especial. Mocambique é um estado unitário e centralizado, e a maior dos poderes e recursos está concentrado no nível central, Moçambique tem objectivo de garantir uma maior prestação de contas eficiências e efectivamente no uso de recursos por meio de decisões de serviços públicos.

            Anteriormente os Serviços da Educação era de feita de forma é exagerada tendo enconta as condições fisicas organizacionais das Instituições educativa em Moçambique temos o seguinte exemplo: o excesso de alunos nas sala da aulas impede ou dificulta o dinamismo a interação interação entre os Professores e os alunos na sala de aula o que fazia com que os professores se limitavam em expor os conteúdos e avalia-los no fim de cada período, automaticamente o aproveitamento pedagógico tende em descrescer no ano após ano.

            As políticas educativas pré-estabelecida no estado Moçambicano entra em desarmonia com as próprias realidades económicas e sociais do país, pretend-se maxificar o ensino de modo a minimizar significamente o analfabetismo por esta razão a UNESCO apresenta um elevado índice de alfabetização para justificar a receita dos doadores como a orgasnização internacional se preocupa em analisar as perspectivas da eduacção segundo a paradigma social apresentado nesse milenio que se inicia.

            Moçambique apresenta algumas políticas para a solução das pessoas com NEE.1º- Adopta a pedaogia tecnicista que é uma instrução programada com o uso de pacote de ensino ou modulo instrucionais implicando em aprender no curto espaço de tempo;
            2º- O sistema do ensino a distância, é um sitema político implementado pelo ministério da Educação como forma de dinamizar o ensino ;

3º- Criar interações entre instituições escolares e dar possibilidade de formação aos individuos localizados em distritos que não têm escola para pessoas com problema de NEE.

            Em 2001 a Minitra do Ministério do ensino Superior e Ciência e Tecnologia criou uma comissão inter disciplinar com tarefa de desenhar uma estrategia para introdução da educação a distância no ensino Superior em Moçambique esse sistema representa muita polemica e insatisfação no seio da sociedade porque forma-se vários individuos a curto espaço de tempo e em condições metodologia que não apresenta crdibilidade e eficácia em termos de qualidade.


2.7-Política Educacional De São Tomé E Principe Em Com  Nee

            Segundo as estatistica feita constata-se que a mais Tomes fora do país doque dentro sua independência deu em 1975, instalando um regime monopartidário, apartir de 1990 o país tornou-se pluripartidário.

            Organização do sistema educativo de Tomé está organizado da seguinte forma:
Ciclo Infantil dos 03 aos 05
Básico, Primeiro Nível da 1ª à 4ª Classe
Básico segundo Nível da 5ª à 6ª Classe
Secundário: 7ª à 10ª Classe
Pré-Universitário 11ª e 12ª em fase de expermentação
Universitário (Uma Universidade no País).

            Os desafio encontrado quanto se fala em analise da educação, é a públicação de dado estatisticos fidignos pelos órgãos oficiais de S.tomé Principe. Assim sendo, alguns desafios encotrado neste país são:

            Quanto as taxa de analfabetismo- Esta taxa é de cerca de 12%.
            Quanto às política de inclusão verifica-se que as fenimenas (74,1% ) são as a fectados que os meninos (71, 2%),  não acesso a escola. E a percentagem de crianças com idade de ir para escola primária que não estão escrita é também mais elevada nas meninas (28, 9%) e nos meninos (23, 3%).
            Diversas acções são desenvolvidas na forma de projecto de cooperação de técnico, mobilidade estudil e doente, formação de quadros e intercâmbio de conhecimento, com isso criou-se mecânismo institucionais que garantem o desenvolvimento de iniciativa eficaz com continuidade e com resultado concretos em respeitosas aos recursos público investidos para iniciar o processo de formação dos objectivos do programa, educação como pontes “estratégicas” foi realizado em Maio de 2013  na Baia (Brazil), reunião entre os Ministros da Educação e do Ensino Superior de Angola, Brazil, Cabo-Verde Moçambique, S.Tomé e Principe.


            Além deles reuni-se também representantes e dirigentes da organização dos Estado ibero-Americano (OEI) da comunidade dos país da Lingua Portuguesa e da UNESCO, estes manifestaram suas expetativa e percepções sobre o processo, gerando diretizes para elaboração de programa de cooperação educacional que propicie a organização e sinergia das acções fortalecendo a comunidade e aos mesmo tempo que respeite e valoriza a diversidade de cada contexto.

CONCLUSÃO

            Assim sendo a educação de pessoas portadora de necessidade especial passou ao longo dos anos a ser encarada pela sociedades como uma necessidade absoluta, especialmente sobre as educação dos surdos num primeiro momento da história da humanidade este era visto como um ser incapacidado, vários conceitos foram formulados e propostos no sentido de educar os surdos posteriormente surge à proecupação integrá-lo ao meio social nesta perspectiva os países que são retratados deram o seu máximo contribuito para superar esse grande desafio verificado no seu contexto, a fim poderem responder a esta demanda da inclusão no ensino geral as crianças com ncessidade educativa especial.















 

 


REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS


POLÍTICA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL: Um estudo sobre a inclusão do aluno surdo no ensino regular.
AMERCIO, Elaine. História da Educação Especial no Brazil até 1950.
Disponível em:
LODI, A.C.B. Purilinguismo e surdez: uma leitura bakhtiniana da história da educação dos surdos. Educação e Pesquisa, São Paulo, v.31 n. 3, p. 409-424, set./dez.2005.
ROCHA, M.S.( Coord). Programa de desenvolvimento de autodefensores.
Federação das Apaes do Estado de Minas Gerais, 2005. Disponível em:
SÁ, N.R. L. Cultura, poder e educação de surdos. São Paulo: Paulinas, 2006.
SAMPAIO, M.J.A.A construção de textos na escrita de surdos: estratégias do sujeito na transição entre sistemas linguísticos. João Pessoa, UFP, 2017.

















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