SUMÁRIO
O presente trabalho visa desenvolver
seguintes temas: Organização do projeto de um trabalho científico, Importância
do Estudo e a Formulão de Hipótese.
independente da área de actuação ou de conhecimento serão abordadas
diretrizes gerais e práticas que se aplicam em trabalhos científicos não só
podendo ser intuitivos, mas também com base em dados comprobatórios.
2. ORGANIZAÇÃO DO PROJETO DE UM TRABALHO CIENTÍFICO
Já Lakatos (2007) assevera que a pesquisa é um reflexivo
sistemático, controlado e crítico permitindo descobrir novos fatos ou dados,
relações ou leis, em qualquer campo do conhecimento. Portanto para que seja um
trabalho de pesquisa depara-se com vários fatores determinantes, ou seja, a
capa contendo o tema do trabalho, desenvolvimento, as referências
bibliográficas, considerações finais e vivenciar uma experiência problemática. O
trabalho de pesquisa tem como um planejamento das atividades a serem executadas
que possibilitará ao pesquisador não só com procedimentos lógicos e
metodológicos e sim como temos de organização produzindo um resultado eficaz.
a)
Título: O titilo do trabalho é de extrema importância tendo em vista que o
leitor saberá exatamente sobre o que estará lendo inconscientemente tendo uma
expressão de impacto.
b)
Apresentação: Será apresentado como se chegou ao tema, qual foi o problema, que
interferiu no processo, porque teve uma opção sendo parte pessoal da exposição
do seu trabalho referindo-se ao motivo de ordem pessoal do pesquisador.
c)
Objecto do problema de pesquisa: Expondo que foi feito na apresentação sendo
objetiva e técnica, explicitar como o tema é problematizado deixando claro e
delimitando seu trabalho e respondendo nas considerações finais. Qual é o
problema a ser resolvido?
d)
Justificativa: Na justificativa do seu trabalho cabe salientar a contribuição
que se espera obter com o resultado da pesquisa. É o processo para que se possa
avaliar o que se produziu sobre o assunto. Porque estou fazendo a pesquisa para
determinado trabalho? Qual a sua importância?
e)
Hipóteses e objectivos: Deve ser inserida de maneira avançada para solução do
problema, sendo que essas demonstrações constituem um raciocínio lógico de
determinada ação. A palavra hipótese, segundo dicionário Aurélio, significa uma
suposição, uma resposta plausível relacionada ao tema. Para quê?
f)
Quadro Teórico: Assevera que são os instrumentos que se apóia para conduzir o
trabalho investigativo e seguindo o raciocínio tratando de esclarecer as varias
categorias que serão utilizadas para dar conta dos fenômenos abordados e
explicados, ou seja, um material de apoio ao pesquisador para se orientar.
g)
Fontes, procedimentos e etapas: devem ser anunciadas as fontes empíricas, ou
seja, relacionado à experiência. Outra está relacionada aos documentos e
referências bibliográficas, fazendo com que o pesquisador conta para a
realização da pesquisa e os procedimentos metodológicos e técnicos que será
usado.
h)
Cronograma: O pesquisador terá que seguir rigorosamente para que não haja
desperdício de tempo, distribuindo as atividades previstas pela pesquisa.
i)
Bibliografia: estando sempre de acordo as normas técnicas previstas, os títulos
básicos, as complementares a serem utilizados para a elaboração do seu
trabalho, discriminando se for preciso, as fontes, os textos de referência
teórica, os documentos legais que poderão ser consultados em relação ao seu
trabalho.
Quando se fala em investigação, pode se dizer que usam a
intuição, da descoberta, da formulação de hipótese provocando o espírito
atuante e ficando muitas incógnitas do que as variáveis. As pessoas são
diferentes uma das outras, algumas tendo mais facilidades e outras pessoas com
dificuldades em desenvolver o processo de investigação, sendo que a atitude é o
melhor caminho pra se começar a trabalhar determinado tema.
A Princípio prevalece algumas idéias, outras são
abandonadas, acrescentam-se novas, reformulam-se outras, não necessariamente
definitiva: inicialmente do ponto de vista lógico, será somente provisória. bNo
momento em que amadurecida uma idéia, se parte de uma formulação definitiva
para se aprofundar na investigação considerando um ponto de vista técnico de
sua elaboração.
O trabalho de pesquisa deverá dar conta dos elementos
necessários para um bom desenvolvimento do raciocino demonstrativo, intuitivo e
crítico do pesquisador recorrendo a um volume significativo e suficiente para
execução da pesquisa. De certa forma temos as fontes bibliográficas, a internet
que nos dias de hoje está sendo um veículo de comunicação importante, , correio
eletrônico, revistas, artigos, sendo fontes confiáveis, pois a internet ou
revistas nem sempre temos que acreditar em tudo que está escrito, mas sim um
senso crítico e peculiar.
Após o levantamento das fontes, é hora da leitura e
coleta dos dados como exploração das fontes bibliográfica que o pesquisador
deve ter presente a estrutura geral do seu trabalho que essas idéias irão guiar
a leitura e a pesquisa inicial. De posse de um roteiro de idéias, parte-se para
a análise dos documentos em busca dos elementos que se revelam importantes para
o trabalho, como uma triagem em todo material recolhido durante a elaboração da
bibliografia, Severino (2003).
Com a construção lógica das idéias pode-se dizer que se
faça uma reunião desses dados e montando um roteiro provisório propondo que
para o futuro tenha um plano definitivo e plausível. A montagem do livro,
capítulo, artigo, entre outros, exige uma certa coerência para que o leitor
sinta confiança e se interessa pela obra pesquisada. Com certa coerência
pode-se afirmar que existem três partes fundamentais do trabalho, sendo a
introdução, o desenvolvimento e a conclusão que dentro desta estrutura que se
irá desenvolver o raciocínio demonstrativo do discurso em pauta.
Na introdução deve-se conter algo que esta relacionada ao
tema, justificativa e uma breve consideração, para que após uma leitura do
interessado desperta-se um ganho pecuniário, ou seja, um interesse de cada
pessoa em ler o seu trabalho e claro, sendo prazeroso. O desenvolvimento
corresponde ao plano elaborado e subdividido para que não confunda o leitor e
sim dando uma idéia expressiva e condizente com que elaborou na introdução.
A conclusão, sendo elementos que reúnem toda documentação
e intuição e solucionando o problema para que fique clara a decisão tomada, ou
seja, todo levantamento pesquisado, examinado, discutido e finalmente concluído
com uma posição positiva ou negativa. Se for uma pesquisa aberta onde possuem
varias críticas ou conclusões, que geram polêmicas é aconselhável uma
consideração final.
Sucintamente, a importância do estudo de Metodologia da Pesquisa Científica por
parte do aluno de licenciatura, tendo em
vista a relação entre a pesquisa científica, os procedimentos necessários para
a prática docente e a vida cotidiana. Pretende estabelecer que o entendimento sobre as diferentes formas de conhecimento
pode constituir uma estratégia para sensibilizar o aluno e torná-lo mais
receptivo ao conhecimento promovido pelas escolas, tanto em nível básico como
no nível superior. Igualmente, considera que o pensamento científico constitui
ferramenta fundamental para orientar escolhas cotidianas e a prática docente.
O
conhecimento é produzido com base em fenômenos observados, fatos conhecidos ou
fatos fundamentados em dados teóricos. Nesse contexto a elaboração de hipóteses
é de suma importância. Podemos conceituar hipóteses como sendo supostas
respostas para um problema em questão. A utilização de hipótese no seu
estudo pode trazer alguns benefícios, como:
- Delimitar
o campo de estudo;
- Prever
fatos com certa probabilidade de acertos;
Quando
estamos fazendo nossos estudos, a hipótese passa por dois processos, são eles:
(1) Formulação da hipótese e (2) Teste da Hipótese. Com o objetivo de buscar
soluções para o estudo em questão, as hipóteses podem ser comprovadas ou
refutadas. Ambos os casos são muito importantes, pois são considerados fontes
de conhecimento para o problema estudado.
Não existe
regra para definição de hipóteses, mas é importante que o pesquisador/estudante
conheça bem a bibliografia da área, observe bem os fatos e tenha uma noção
básica de como formular hipóteses (que pode ser obtida lendo estudos
anteriores). Não se deve elaborar uma hipótese apenas para o
problema em questão, mas também hipóteses fundamentais do problema, que são
diferentes alternativas. Na formulação do problema é necessário que cada meio
alternativo seja especificado e que uma hipótese esteja relacionada a cada
alternativa. Desta forma, uma lista de hipóteses alternativas deve ser feita e
examinada para eliminar aquelas alternativas que não venham ao encontro do
propósito estabelecido no estudo.
Exemplo: Suponha que você começou a investigar a taxa de
mortalidade infantil em um bairro de baixa renda. Pois bem, o objectivo do seu
estudo é saber o que acontece naquele bairro para que ele tenha uma mortalidade
tão elevada. Hipótese 1: a mortalidade infantil tem uma relação significativa
com o tipo de alimentação da criança. Hipótese 2: a mortalidade infantil tem
uma relação significativa com a falta de escolaridade dos pais. Hipótese 3: a mortalidade
infantil tem uma relação significativa com a falta de saneamento básico na
localidade.
A hipótese
pode ser definida com base em comparações com outro estudos, pesquisas ou
teorias quando existe similaridade em relação as variáveis do estudo que pretende
realizar. Exemplo: a partir dos estudos sobre os aspectos nutricionais das
crianças e suas famílias no bairro dos pinheiros, você pode fazer o mesmo
estudo porém considerando um outro bairro.
- A
hipótese deve ser conceitualmente exata, explicada por definições manuais
e operacionais;
- Sua
escrita deve ser na forma de sentença declarativa;
- Deve
ser específica e com referências empíricas;
- Deve
estar vinculada ao método e técnica utilizada na pesquisa;
- Estabelecer
relação entre duas ou mais variáveis;
- Deve
ser simples e concisa;
- A
hipótese não deve entrar em contradição com o seu enunciado;
- Em sua
formulação evite termos subjetivos, como: bom, ruim, muito, pouco, etc.
Seja o mais exato possível.
O estudante,
com base nos conhecimentos adquiridos sobre o assunto, elabora a hipótese, que
nada mais é do que um suceder de alternativas de reflexão e de experimentação.
Depois de analisado os dados, a hipótese pode ser confirmada ou rejeitada/refutada.
No primeiro caso, o estudante o resultado foi o que ele esperava, no segundo, o
resultado mostrou-se diferente do que ele imaginava. Nesse ponto, dar-se início
um novo ciclo, onde um novo estudo pode ser feito para tentar confirmar uma
outra ou a mesma hipótese.
Exemplo:
Suponhamos que você continua investigando a produtividade no trabalho de um
determinado grupo de empregados. Foi constatado um grupo de empregados com
baixa produtividade e que esse fato estava associado a má alimentação. Podemos
elaborar três hipóteses:
·
A baixa na produtividade está associada a
alimentação inadequada. Considere x como sendo a variável que representa a
baixa produtividade e y a variável que representa a má alimentação. Nesse caso,
o estudante só poderá identificar se existe ou não relação entre as duas
variáveis. Mas não é possível determinar qual delas poderia produzir alteração
na outra. Com essa hipótese, no máximo confirmaríamos se alimentação inadequada
estar ou não associada com a baixa produtividade.
·
A produtividade tem relação ou depende da
alimentação. Considere x como sendo a variável que representa a produtividade e
y a variável que representa a má alimentação. Nesse caso, o estudante tem
condição de determinar a direção da relação da variável x (baixa na
produtividade) que depende da variável y (má alimentação).
·
A precarização da alimentação produz uma
diminuição na produtividade. Neste caso, alem de se estabelecer a ligação e a
dependência entre a variável x e a variável y, também é possível determinar a
natureza da relação.
5.CONCLUSÃO
Segundo Severino (2003), antes de ser realizado um
trabalho de pesquisa precisa ser planejado. O pesquisador precisa ter bem claro
o seu objeto de pesquisa, como ele se coloca, o problema, hipóteses, elementos
teóricos, recursos instrumentais e quais etapas pretendem percorrer.
Uma hipótese (do grego antigo ὑπόθεσις, transl.
hypóthesis, composto de hypo, 'sob', 'abaixo de', e thésis, 'posição')
suposição ou especulação é uma formulação provisória, com intenções de ser
posteriormente demonstrada ou verificada, constituindo uma suposição
admissível.
É a evolução da intuição à teorização e da teoria que
levará à prática, a testar as hipóteses firmadas pelo raciocínio dedutivo
implícito à teorização, com freqüência, e por motivos vários, que segue por
vias aparentemente obscuras.
As hipóteses primeiras nem sempre são definitivas e
estas, quando firmadas, nem sempre são as ideais, ainda que satisfaçam
condições momentâneas. Ou seja, Hipótese é uma determinada forma de resolver um
problema. As hipóteses também são utilizadas amplamente nas ciências humanas, e
não apenas nas ciências exatas e nas ciências da natureza.
ALMEIDA,
Aires. Filosofia e ciências da natureza: alguns elementos históricos.
Disponível
em: http://www.cfh.ufsc.br/~wfil/aires.htm. Acesso em: 3 set. 2014.
DEMO,
Pedro. Introdução à metodologia da ciência. São Paulo: Atlas, 1985.
ECO,
Umberto. Como se faz uma tese em ciências humanas. Lisboa: Editorial Presença,
2007.
KÖCHE,
José Carlos. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e iniciação científica. Petrópolis: Vozes,
2009.
LAKATOS,
E. M; MARCONI, M. A. Metodologia do trabalho científico:
procedimentos
básicos, pesquisa bibliográfica, projeto, relatório, publicações e trabalhos
científicos. São Paulo: Atlas, 2001.
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