PROCESSO DE CRIAÇÃO DE UMA ESTRUTURA EMPRESARIAL



Ministério da Educação
INSTITUTO MÉDIO POLITÉCNICO DO BENGO-IMPB





TRABALHO DE O.G.E



PROCESSO DE CRIAÇÃO DE UMA ESTRUTURA EMPRESARIAL
 
 









     



JUNHO - 2019

PROCESSO DE CRIAÇÃO DE UMA ESTRUTURA EMPRESARIAL




GRUPO Nº
CLASSE:
TURMA: CG11A
SALA: 0
PERÍODO: TARDE
CURSO: CONTABILIDADE E GESTÃO


            O DOCENTE
________________________






JUNHO - 2019




































1- INTRODUÇÃO

Iniciar um negócio próprio e tornar-se empreendedor pode ser o princípio de uma grande e fascinante aventura para qualquer pessoa. Contudo, esta deve ser uma decisão bem pensada e fundamentada no estudo de todas as potenciais implicações que estão associadas ao papel de empreendedor.
Ser empreendedor, por oposição a empregado por conta de outrem, implica aceitar os prós e os contra inerentes à criação de um negócio próprio. Se é verdade que ser empreendedor pode permitir uma maior realização pessoal, usufruir de uma maior liberdade, independência e criatividade, também é verdade que ser empreendedor significa prescindir de um ordenado certo no fim do mês, de benefícios vários, trocando, assim, uma vida de maior segurança, por uma vida caracterizada por incertezas e riscos. Quando se opta por se ser empreendedor, não existem garantias. Ganhar ou perder, ter sucesso ou insucesso depende, em grande medida, da própria pessoa, da sua capacidade para agir correctamente.
Assim, será importante determinar, numa primeira fase, até que ponto as características pessoais de um indivíduo, bem como as suas motivações e qualificações, são ou não adequadas ao papel de empreendedor. Apesar de os empresários apresentarem, todos eles, características, aptidões e temperamentos diferentes, pode ser útil para um indivíduo, “candidato” a empreendedor, responder honestamente a um questionário que lhe permita identificar se possui ou não algumas das aptidões necessárias ao início de um negócio próprio. Caso o indivíduo entenda que a criação de um negócio é uma decisão acertada, deve, então, dar início a um conjunto de etapas nesse sentido. A decisão deve ser baseada na análise sistemática das suas diferentes componentes, de forma a assegurar o cumprimento do conjunto de condições que minimizem o risco envolvido.
Criação de uma unidade totalmente estruturada e provida de recursos (tecnológicos, financeiros, humanos, administrativos, etc . ) com intuito de estabelecer uma empresa que desponte entre as maiores no mercado, utilizando-se de uma excelente infra-estrutura e absorvendo os pequenos produtores que actuam na informalidade.


2-FUNDAMENTAÇÃO TEORICA
2.1- Processo de Criação
Com este trabalho apresenta-nos etapas necessárias para a criação de uma empresa. Tendo como tema Processo de Criação de uma estrutura Empresarial, cabe lembrar que o primeiro passo a ser dado, acontece exatamente no momento em que uma ou mais pessoas, os empresários ou empreendedores, têm a vontade de produzir ou prestar algum serviço. Como toda actividade comercial visa lucro, são necessários também alguns cuidados na escolha do tipo de serviço a ser executado, do ponto comercial aonde a empresa ou comércio estará instalado e um conhecimento, por parte, do administrador, de todos os custos legais que a atividade exige.
Não pretendemos aqui esgotar o tema, mas sim, passar uma visão geral, da amplitude do assunto, pois um gerente ou administrador precisa ter conhecimentos dos vários aspectos, ou ramos do direito, tais como legislação trabalhista, tributária, ecológica, civil, entre outras. É  possível e até nescessário a contratação de profissionais especializados em cada área, porém cabe ao administrador o conhecimento do que estamos entitulando de direito empresarial, que pode ser traduzido então pelo relacionamento que a empresa tem com os vários ramos deste mesmo direito e que a análise das questões envolvidas no dia-a-dia de uma empresa, deve ser executado sempre de uma forma global e não individualizada.
O trabalho traz como premissa criação como uma estrutura empresarial , considerando desde os aspectos de construção do alambique até os custos inerentes ao processo. O principal objectivo do trabalho é ter o conhecimento sobre este processo, tendo como base a estrategia de como criar uma empresa, no volume acima especificado.
Quando se pensa abrir uma empresa existem múltiplos factores que devem ser tidos em conta pois poderão condicionar o êxito do projeto. A questão financeira, ao contrário do que se pensa, não é o único fator e nem sequer o mais importante. Questões como: a ideia do negócio, qualidades pessoais, formação base, são essenciais para o sucesso da iniciativa.
Para constituir uma empresa deverá começar por identificar uma oportunidade de negócio e recolher informações sobre esta para poder desenvolver a ideia. Após efetuar este exercício deverá analisar experiências similares, definir o conceito do negócio, identificar pontos fracos e ameaças e analisar o potencial de lucro e de crescimento tendo em conta os riscos associados. Após efetuar o seu plano de negócios poderá operacionalizar o seu negócio. O primeiro passo para operacionalizar o seu negocio será escolher qual o tipo de empresa a adotar (Estatuto Jurídico), conhecer os passos a dar para a Constituição Legal da Empresa e obter informações sobre os possíveis Incentivos ao Investimento e possíveis Estruturas de Apoio ao arranque do negócio.
O objectivo deste trabalho é contribuir e dotar o futuro empresário com as competências fundamentais para uma tomada de decisão consciente e fundamentada acerca da viabilidade ou não do seu projecto. Todavia, um empreendedor deve antes de mais questionar-se a si próprio. Deve efectuar uma avaliação pessoal tendente a identificar qual o tipo de negócio que melhor se adequa às suas características. Para isso, é necessário recolher várias informações, nomeadamente, quanto aos motivos existentes para a criação de um negócio próprio (dinheiro, criatividade, liberdade ou outros motivos), às aptidões e qualificações pessoais apresentadas, ao montante de capital a investir, se está em causa venda de produtos ou a prestação de serviços, entre outras.
Só depois se deve preocupar com a análise do mercado, com a identificação de potenciais clientes, potenciais concorrentes, níveis de preços praticados, localizações disponíveis e adequadas. Com a elaboração de um plano de investimento, que permita identificar as necessidades de capital necessárias e com o seu faseamento. A etapa seguinte prende-se com a legalização do negócio. Esta envolve, antes de mais, a definição da estrutura empresarial pretendida, seguindo-se a obtenção das licenças e autorizações necessárias para a abertura do negócio e início de actividade. Para que a empresa possa iniciar a sua actividade pode ser, ainda, necessário contratar outro tipo de serviços, tais como seguros, contabilidade, entre outros.
Posteriormente, deve ser assegurado o financiamento do negócio quer através de capitais próprios, empréstimos pessoais, ajudas familiares, hipotecas ou poupanças e de capitais alheios. A sistematização de todas estas questões materializa-se no Plano de Negócios. Esta é a sua principal e mais importante característica: estruturar a forma de pensar e de questionar se uma boa ideia pode ser ou não um bom negócio. Claro que o empreendedor pode optar por diversas formas de negócio alternativas à criação de raiz. Uma opção é iniciar e manter um negócio a partir de casa. Esta é uma opção fácil, conveniente e barata que permite, muitas vezes, conciliar uma actividade profissional com a vida familiar. Muitos empreendedores têm optado por esta via, enquanto outros apenas o fazem numa fase inicial da actividade de negócio, enquanto existem restrições de capital.
Outra opção para dar início a uma actividade como empreendedor pode passar pela aquisição de um franchising ou pela aquisição de um negócio já estabelecido. Estas opções podem apresentar algumas vantagens, na medida em que o empreendedor pode usufruir, neste caso, de uma marca de sucesso ou de um conceito de negócio já estabelecidos e com notoriedade no mercado, o que permite reduzir algum do risco inerente à abertura de um negócio. Por outro lado, a opção pelo franchising permite ao empreendedor evitar todo um conjunto de erros que normalmente se cometem quando se inicia uma actividade empresarial. No caso do franchising, o franchisado paga ao franchisador uma comissão pelo direito de conduzir um negócio, utilizando o seu nome e os seus métodos e recebe deste as instruções necessárias para gerir o negócio, beneficiando do seu apoio, treino e publicidade.
Mas independentemente da modalidade escolhida deve SEMPRE ser elaborado um Plano de Negócios, claro que ajustado à realidade específica de cada situação concreta e tendo presente que a sua construção se baseia, num processo de previsão assente em pressupostos e, portanto, não é garantia de sucesso. Um empreendedor de sucesso será aquele que apesar de seguir o seu Plano de Negócio, é suficientemente flexível e criativo, para se adaptar às alterações do mundo que o rodeia.
2.2- Estruturas Organizacionais
Definição: “Estrutura organizacional é o instrumento administrativo resultante da identificação, análise, ordenação e agrupamento das atividades e dos recursos das empresas, incluindo o estabelecimento dos níveis de alçada e dos processos decisórios, visando ao alcance dos objetivos estabelecidos pelos planejamentos das empresas”. (OLIVEIRA, 2006).
Vamos destrinchar essa definição. As atividades da empresa devem estar bem identificadas, isto é, deve-se saber, exatamente, o que fazer e na ordem certa, primeiro uma e depois outra. Os recursos também devem estar conforme as atividades, por exemplo, uma máquina deve estar no lugar certo e as pessoas devem estar no lugar das atividades que elas sabem executar. Estabelecer os níveis de alçada e dos processos decisórios significa que a as pessoas só podem mandar ou agir dentro dos seus limites e as decisões só podem ser tomadas dentro do seu campo de ação. Uma empresa estabelece seus objectivos e, para que eles sejam alcançados, é necessário um planejamento. As atividades da empresa devem seguir o planeamento estabelecido. Se não for desta forma, tudo vira uma grande confusão.

2.3-  Avaliar as características pessoais como criador de Empresas
O empreendedor tem sido alvo de imensos estudos nas últimas décadas, inclusive hoje em dia muitos Estabelecimentos de Ensino e Instituições que promovem acções de formação, oferecem cursos nesta área específica de criação de empresas e empreendedorismo. Portanto já se sabe um pouco mais do que é necessário para aperfeiçoar as qualificações de um empreendedor que pretende alcançar mais sucessos que insucessos. Caso deseje criar uma empresa, irá encontrar neste curso, as qualificações básicas para ser um empreendedor de sucesso, assim como os seus atributos. Além disso, poderá analisar o seu potencial e saber quais as áreas a melhor. Por fim nesta primeira parte, irá aprender a criar um mapa de oportunidades de negócio.
2.3.1- Perfis de um Empreendedor
Em primeiro lugar iremos definir o conceito de empreendedor1 e só depois está apto para continuar o estudo a que se propõe, ou seja, como adquirir mais competências para criar uma empresa. O empreendedor é alguém que se especializa no julgamento da tomada de decisões, relativas à coordenação de meios escassos no mercado.
1.      O empreendedor é alguém; por outras palavras, o empreendedor é a pessoa, não a equipa, ou a comitiva, ou a organização. Apenas os indivíduos podem tomar decisões, os grupos corporativos, apenas chegam às decisões através da agregação de votos. Os indivíduos numa comitiva tomam decisões estratégicas para influenciarem outros a votarem neles.
2.      Que se especializa; qualquer pessoa está envolvida na tomada de decisões, numa altura ou noutra, mas isto, não a torna um especialista. O especialista desenvolve a sua função, para seu próprio benefício, mas também para beneficiar outros.
3.      No julgamento da tomada de decisões; o conceito de escolha é central na teoria econômica. O julgamento de uma decisão ocorre quando indivíduos diferentes partilham os mesmos objectivos e sob as mesmas circunstâncias, podem tomar diferentes decisões.
1. Definição extraída da Dissertação de Mestrado “Políticas de Promoção do Espírito Empresarial: Levantamento e análise” (Alípio, 2007)
2. Definição adaptada do Original “an entrepreneur is someone who specializes in taking judgmental decisions about the coordination of scarce resources”(Casson ,2002:20)
                     Relativas à coordenação; coordenação é um conceito dinâmico, oposto a alocação que é um conceito estático. O conceito de coordenação leva-nos a dizer que o empreendedor é um agente de mudança: ele não está preocupado apenas com a manutenção dos meios (alocados) existentes, mas com o seu melhoramento.
                     De meios escassos no mercado; Mises, diz-nos que os meios, sendo escassos, serão primeiramente destinados à consecução dos fins mais altamente valorados e apenas depois à satisfação das restantes necessidades, que são menos urgentemente sentidas.
Ou seja, o empreendedor é aquele que tem uma vocação genuína, para descobrir e avaliar a oportunidade de lucro, empreendendo um comportamento consciente para aproveitá-la. Depois de muita pesquisa, conseguimos resumir as qualidades típicas de um perfil de vencedor:
1.      Apetência para gerar desafios;
2.      Apetência para correr riscos;
3.      Capacidade para resolver problemas;
4.      Necessidade constante de status;
5.      Gozam de resistência física;
6.      Grande nível de autoconfiança; • necessidade de satisfação pessoal.
Portanto, por outras palavras, podemos dizer que os empreendedores são pessoas inconformadas que procuram constantemente novos desafios, tendem a ser pensadores de longo alcance e concentram os seus esforços mais em visões prospectivas do que em problemas imediatos. Sabem correr riscos, não têm medo de ir em frente, contudo optam por riscos calculados e por vezes não excessivos. Além disso são líderes inatos e normalmente são eles que identificam os problemas e as suas possíveis soluções que se tornam em oportunidades de negócio.
Os empreendedores geralmente gostam de ser reconhecidos socialmente pelas obras que fazem, e na sua maioria têm muita energia trabalhando por períodos longos e contínuos. Além disso são indivíduos que acreditam nas suas capacidades e lutam para controlarem os seus próprios destinos. Por fim podemos dizer que são motivados por uma necessidade de satisfação pessoal, o que por vezes dificulta a sua integração em grandes empresas, pois não podem controlar totalmente os projectos onde estão envolvidos.
2.3.2- Criação do “Retrato do Negócio”
Para escolher o negócio que se adequa às suas necessidades pessoais, deverá em primeiro lugar, analisar o produto, serviço ou a sua combinação, que tem em mente. Portanto comece por uma ideia base e vá dando corpo a essa ideia. Para formalizar o processo de início, terá de criar um retrato inicial do negócio, que irá mais tarde ser a estrutura do seu plano de negócios. Este apresenta o tipo de negócio que pretende criar e um conjunto de questões que poderá não ter as respostas todas no preciso momento em que se encontra. Este deverá ser um documento dinâmico, pois à medida que for adquirindo mais contacto com a ideia poderá actualizá-lo, para que ele reflectia exactamente o que pensa do negócio. Apresentamos em seguida uma listagem das ONZE QUESTÕES a considerar neste “Retrato do Negócio”:
1.      Quais os produtos/serviços que pensa oferecer?
2.      Quais são os seus clientes?
3.      Quais são os pontos fortes dos seus produtos/serviços?
4.      Quais são os pontos fracos dos seus produtos/serviços?
5.      Qual a procura do mercado?
6.      Quais as vantagens e desvantagens da localização do seu negócio?
7.      Qual é o tipo de equipamento e existentes que precisa para o 1º ano?
8.      Qual é a sua inovação? Ou seja, os consumidores preferem o seu produto/serviço porquê?.
2.4- O processo de criação da própria empresa
Iremos nesta parte aprofundar os seus conhecimentos, no sentido de saber quais os motivos que conduzem ao sucesso ou fracasso dos negócios. Serão apresentadas formas de encontrar novas ideias, assim como aperfeiçoar as que já definiu.
2.4.1.Criar a Empresa
Segundo Bygrave (1995), podem observar-se quatro grandes fases no processo de criação de uma empresa:
1.      A ideia, ou seja, a identificação da oportunidade;
2.      Decisão de avançar;
3.      Implementação;
4.      Crescimento.
A fase inicial do processo de criação de empresas - o reconhecimento da oportunidade  - é um dos aspectos da função empresarial mais críticos, sendo talvez um dos processos mais complexos de estudar, porque só pode ser identificado quando já aconteceu, sendo por vezes difícil precisar quando.  Casson (2003), salienta a importância da informação no estímulo à actividade empresarial:
-       A informação acerca das oportunidades de lucro precisa de ser sintetizada a partir de diferentes fontes;
-       A família é uma fonte de informação muito potente. A natureza e a extensão da família, as suas ligações, influenciam as oportunidades que estão disponíveis para o empreendedor;
-       O feedback da informação referente às actividades realizadas no passado, é crucial para o sucesso da empresa.
Portanto, assim que o empreendedor esteja convencido de que o negócio tem potencialidades e existe viabilidade pessoal, surge a decisão de avançar. Nesta fase, o empreendedor ”negoceia” com o mercado, a sua mudança de estado, sendo fundamentais para esse processo de negociação os factores exógenos (insatisfação, perda de emprego, motivação, grau de envolvimento e risco), os factores intrínsecos (educação, idade e sexo), e os factores da envolvente (concorrência, recursos disponíveis, política orçamental, legislação e incubação, entre outros). Após a decisão de avançar, inicia-se o processo de implementação, onde surgem novas características pessoais necessárias ao indivíduo, e um ambiente favorável à concretização da empresa. Casson (2003), refere que as aptidões de comunicação, são essenciais nesta fase. Depois de criada a empresa, é fundamental o seu crescimento, sem o qual não estará terminado o processo. Nesta fase, emerge a importância de uma nova dimensão - a organizacional - que, em conjunto com a pessoa e a envolvente, será determinante para a sustentabilidade do negócio.
2.4.2- Motivos de fracasso e factores de sucesso de um negócio
Iniciar um negócio inclui não só um conjunto de oportunidades como também alguns riscos. Neste sentido apresentamos em primeiro lugar alguns motivos que levam as empresas a fracassar.
Motivos de fracasso de negócios de dimensões reduzidas:
  Muita concorrência no mercado;
  Inexistência de clientes;
  Ausência de conhecimentos específicos para o negócio;
  Falta de capital;
  Flutuações económicas nos mercados, nas taxas de juro, etc…
  Inexistência de um plano de negócios.
Depois de analisar alguns dos motivos que levam as empresas a fracassar, torna-se necessário identificar as razões principais que fazem com que os negócios progridam e cresçam.
Lista de factores de sucesso do negócio:
1.  a sua empresa deverá vender o que os clientes gostam e não o que você gosta;
2.  os preços competitivos podem ser ingredientes-chave para atrair clientes;
3.  a alta qualidade é testemunhada de boca em boca pelos clientes;
4.  o empresário com características empreendedoras que impulsiona o negócio;
5.  uma equipa motivada e qualificada.
  Como desenvolvê-los:
1.     Deverá saber o que faz voltar o seu cliente e fortalecer essas situações.
2.     Deverá analisar sempre as formas de reduzir os custos.
3.     Deverá implementar um programa de desenvolvimento contínuo de qualidade
4.     Aperfeiçoar/treinar as suas características de empreendedor VENCEDOR de acordo com as suas necessidades;
Deverá procurar sempre formas novas de motivar a sua equipa assim como ministrar os melhores planos de formação.
3- A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL PODE SER DE DOIS TIPOS
          Formal e Informal.
1.      Estrutura Formal: É aquela representada pelo organograma. Todas as relações são formais. Não se pode descartá-la e deixar funcionários se relacionarem quando eles não devem ter relações diretas. A figura abaixo é um exemplo de organograma.
2.      Estrutura Informal: é o relacionamento entre as partes fora do Organograma, ou seja, as relações não estão previstas.
A estrutura informal surge naturalmente. Ela pode ajudar a empresa, facilitando o trabalho, mas pode, também, atrapalhar, realizando procedimentos errados. Por exemplo, um funcionário recebeu um documento sem carimbo. Se ele seguir a estrutura formal, o papel deve retornar pelo mesmo caminho que veio. Caso resolva ir buscar o carimbo diretamente, ele está criando uma relação informal.
3.1- Tipos de Estruturas Organizacionais Formais
As estruturas organizacionais formais podem ser dos seguintes tipos:
3.      Funcional - é estruturada por função da empresa. Ex: Departamento de Produção, Departamento Financeiro, Departamento de Marketing etc.
4.      Territorial - é usada quando a empresa é dispersa. Ex: região norte, região sul etc.
5.      Produtos/Serviços – quando a empresa tem várias linhas de produtos. Ex: têxtil, farmacêutico, químico etc.
6.      Clientes - por tipo de cliente. Ex: feminino, infantil etc.
7.      Processos - etapas de um processo. Ex: em uma indústria, tem os setores de corte, montagem, estamparia etc.
8.      Projetos - a alocação de pessoas e recursos é temporária. Quando acaba um projeto, a equipe muda para outro. Ex: uma construtora tem várias obras. Quando acaba uma construção, o pessoal e os equipamentos vão para outra obra.
9.      Matricial - a equipe trabalha para dois comandos simultaneamente. Ex: em uma fábrica, a equipe de manutenção recebe ordens da gerência de manutenção e também da gerência de produção.
10.  Mista - mistura os vários tipos de estruturas para se adaptar à realidade.
11.  Síntese: Vimos assim, o conceito de organização, seus principais tipos, a estrutura organizacional e suas partes.
Devido à competição de mercados, as estruturas organizacionais tendem a ficar cada vez mais enxutas.
3.2- O Plano Estratégico
Definir o conceito de análise estratégica a sua importância e as fases no processo de criação de empresas.
Identificar os factores exteriores à empresa que mais directamente vão influenciar o negócio em que esta estará envolvida. Analisar as capacidades estratégicas da empresa em termos de recursos e aptidões com base no conceito de cadeia de valor.
3.3.1. Fases do Plano Estratégico
Definir a estratégica empresarial é de fundamental importância no processo de criação de empresas, porque permite conhecer as características do mercado em que se quer actuar e alinhar a visão com os valores e a missão. Além disso permite conceptualizar o plano de trabalho: O que fazer, como fazer e onde deve ser feito, as premissas básicas de trabalho e a afectação de recursos. Existem quatro fases principais para desenvolver um plano estratégico:
12.  A análise estratégica;
13.  O planeamento e formulação das estratégias a aplicar;
14.  A aplicação da estratégia;
15.  A avaliação e controlo para reconduzir a estratégia da empresa durante o plano de execução. Esquematicamente:

3.3.2- A análise Estratégica
A Análise estratégica é o primeiro estudo que um empreendedor deve realizar. É com base nesta metodologia que se passa da ideia à concretização ou não do projecto, garantindo-lhe o enquadramento, a fundamentação e a sustentabilidade desejada a um projecto de sucesso. Em termos metodológicos a análise estratégica tem como objectivo identificar as condicionantes externas e internas do projecto da empresa a criar e caracterizá-las de acordo com a influência e com o impacto esperado. As influências que decorrem das condicionantes internas são classificadas como trunfos se o seu impacto é favorável ao projecto e como fraquezas se o seu impacto é desfavorável ao projecto.


Factores Internos
Trunfos
Fraquezas
Factores Externos
Oportunidades
FO
fO
Ameaças
FA
fA

A análise das inter-relações obtém-se cruzando as Oportunidades identificadas com os Trunfos e Fraquezas identificadas e cruzando as Ameaças identificadas com os Trunfos e Fraquezas identificadas. Avalia-se, deste modo, as eventuais relações que podem potenciar ou não o desenvolvimento do negócio. Para efectuar a análise interna deve solicitar o apoio de todos os recursos humanos da empresa e se possível a cooperação de uma entidade externa, no sentido de garantir uma opinião isenta de influências internas. Apresentamos em seguida alguns valores e características desta análise:
Valores
Características
Recursos humanos
Os recursos humanos escolhidos têm as competências necessárias para alcançar os objectivos fixados a curto e longo prazo?
Como irá coordenar e motivar o pessoal?
Qual é o nível de empenhamento esperado para cada pessoa?
Recursos financeiros
Qual é a rentabilidade esperada?
Qual é o sistema de controlo orçamental?
Qual é a liquidez da empresa?
Qual é a sua fonte de financiamento?
Produtos / serviços
Os produtos ou serviços apresentam factores de inovação?
Qual é a opinião do cliente quanto à relação preço qualidade dos produtos que deseja oferecer?
Qual é o serviço pós-venda que deseja utilizar?
Estrutura da Organização
Irá utilizar uma estrutura funcional, descentralizada ou centralizada?
Quais os níveis hierárquicos que irá ter?
Qual os sistema de comunicação interna que irá usar?

A análise interna irá identificar os trunfos para construir e aplicar um plano estratégico com sucesso, e as fraquezas, para conseguir avaliar a sua força e activar um plano de emergência para atingir os objectivos da empresa. A análise externa irá identificar as oportunidades externas para conseguir estar preparado e explorar essas oportunidades no momento certo e no caso de existirem ameaças estar atento ao seu aparecimento e poder reagir com algum plano de contingência a essas ameaças. Para efectuar a análise externa da empresa a criar deve ter em atenção dois tipos de análise:
       Análise do macro ambiente, e poderá utilizar o método da análise PEST;
       Análise do sector de actividade em que concorre, para tal iremos apresentar as “5 Forças de Porter” como metodologia adoptar.
3.3.3- Análise PEST
Nesta análise dentificar-se-ão os factores exteriores à empresa que mais directamente vão influenciar os negócios em que esta estará envolvida. Nesse sentido far-se-á a avaliação, em termos gerais, das condicionantes Político-legais, Económicas, Sociais e Tecnológicas, ou seja a análise PEST.
1.      P-Factores Político-legais: legislação específica, legislação concorrencial, legislação laboral, legislação ambiental, etc..
2.      E-Factores Económicos: Análise da conjuntura, taxas de juro, liquidez da economia, desemprego, rendimento disponível, etc..
3.      S-Factores Sociais: evolução demográfica, migrações, distribuição do rendimento, mobilidade na pirâmide social, mudanças no estilo de vida, atitudes relativamente ao trabalho e ao lazer, movimentos de defesa do consumidor, movimentos ambientalistas, movimentos de defesa das minorias, níveis de educação, etc..
4.       T-Factores Tecnológicos: novas descobertas e desenvolvimentos, velocidade de transferência tecnológica, taxas de obsolescência, políticas de qualidade, certificações de qualidade, apoios a investigação, esforço governamental e das empresas para desenvolvimento tecnológico, etc.
3.4-  Modelo das 5 Forças de Michael E.Porter

Além dos aspectos ambientais de carácter mais amplo, a empresa é influenciada por um conjunto de interferências externas mais imediatas. A análise do ambiente competitivo tem como objectivo avaliar as influências que mais directamente podem afectar a capacidade de organização e de esta se posicionar de forma eficaz relativamente aos seus concorrentes. O instrumento a usar é o modelo das Cinco Forças de Porter. Este modelo permite, analisar a intensidade da rivalidade entre os concorrentes existentes, que determina a capacidade de gerar lucros. Esquematicamente:











3.5-  Planeamento e Formulação
Depois de efectuada a análise interna e externa ao projecto da empresa que se deseja criar, passamos agora a desenvolver a estratégia. Começamos por definir a cultura organizacional, a visão, a missão da empresa e os objectivos a alcançar.
A cultura organizacional estabelece os valores e as crenças a seguir pela empresa. Ou seja, é um código que estabelece a relação entre os colaboradores da empresa, os accionistas, clientes, fornecedores, governo e público em geral (Por exemplo: Servir o cliente de forma a satisfaze-lo na sua plenitude). A visão da empresa descreve um ideal forte, ou seja, onde pretende chegar (Por exemplo: ser a empresa líder na oferta da melhor qualidade de bebida a qualquer pessoa e em qualquer lugar.). Portanto, a declaração de missão inclui as perspectivas dos seus promotores quanto ao tipo de produtos, definidos em termos funcionais, demográficos e geográficos. Devem ser referidas as competências distintivas, valores e políticas de actuação que dão razão de ser à sua aceitação nos mercados e as perspectivas quanto ao seu desenvolvimento. A declaração de missão descreve a finalidade da empresa, a sua razão de ser, bem como o grau e tipo de aptidões necessários para que se atinja e mantenha uma posição competitiva sustentável. É tão importante pelo que inclui como pelo que exclui.
Os objectivos são determinados para especificar os resultados que se desejam alcançar ao definir a missão da empresa. Estes são acções concretas que se desenvolvem num determinado período de tempo.
3.6-  Aplicação da Estratégia
A aplicação de um plano estratégico deve envolver todas as pessoas da empresa, tanto os que têm maior poder de decisão como os que respondem a ordens superiores. Ou seja, devem estar todos bem informados acerca da missão da empresa. Neste sentido para aplicar a estratégia escolhida deve existir uma boa comunicação, e um compromisso claro de desenvolver as diferentes competências e forças para atingir a missão definida. Além disso deve existir uma estrutura organizacional apropriada para levar a cabo a aplicação da estratégia. Portanto deverá existir uma boa relação, entre os gestores e os seus empregados, pois o êxito depende da boa gestão da empresa. Um compromisso sólido com a ajuda de pessoas competentes permitirá a aplicação do plano estratégico com êxito.
3.7- Avaliação e Controlo
Ao longo da aplicação do plano estratégico, podem surgir várias alterações na envolvente externa que fazem com que a empresa tenha de desviar a sua trajectória. Estas alterações exigem por sua vez um controlo e avaliação para se processaram os ajustes necessários à condução da estratégia com êxito.
3.8- Análise do posicionamento competitivo da Empresa
A análise das secções anteriores forneceu indicações quanto aos factores chave que afectam oposicionamentoestratégico da empresa. Os factores assim identificados serão utilizados na presente secção para identificar a posição competitiva da própria organização. São utilizados quatro tipos de instrumentos analíticos:
      Análise dos concorrentes;
      Análise dos grupos estratégicos;
      Análise de segmentação de mercados, e análise da sua atractividade;
      Análise de carteiras de negócios.
3.8.1- Análise dos Concorrentes
A análise dos concorrentes, visa a análise competitiva entre a empresa e as empresas concorrentes, na sequência de identificação dos factores ambientais chave e das forças competitivas chave identificados. Para isso é necessário caracterizar a posição e o impacto estratégico de cada um dos concorrentes:
      Quais os seus mercados alvo?
      Quais as suas aspirações estratégicas?
      Quais os seus objectivos, por exemplo, crescimento, rentabilidade, quota de mercado, etc?
      Quais os recursos em que é forte e em que é fraco?
      Tem uma estratégia actual aparente, qual?
      Quais os critérios de decisão estratégica?
Esta análise fornece indicações sobre o comportamento previsível dos principais competidores da empresa.
3.8.2- Análise dos Grupos Estratégicos
O principal objectivo é a identificação dos competidores mais directos e das bases da concorrência mais prováveis no futuro. Esta análise permite uma melhor compreensão das bases de rivalidade dentro de cada grupo e diferenças entre grupos e identificar a possibilidade de organização aceder a outros grupos ou de empresas de outro grupo a acederem ao seu.
Chama-se grupo estratégico ao conjunto de empresas concorrentes entre si que apresentam características estratégicas similares, que seguem estratégias semelhantes ou, que concorrem em bases semelhantes. Geralmente esses grupos podem ser identificados por um pequeno número de características chave, de entre as seguintes:
1.      Diversidade dos produtos ou serviços fornecidos;
2.      Cobertura geográfica;
3.      Número de segmentos servidos;
4.      Canais de distribuição;
5.      Número de marcas detidas;
6.      Esforço de marketing (despesas publicitárias, canais publicitários, força de vendas, etc.);
7.      Grau de integração vertical;
8.      Nível de qualidade;
9.      Posição quanto à inovação tecnológica;
10.  Capacidade de I & D em produtos ou processos;
11.  Investimento e posição quanto a redução de custos;
12.  Utilização de capacidade;
13.  Política de preços;
3.8.3- Caracterização das Capacidades Estratégicas da Empresa
A análise das capacidades estratégicas da empresa é feita com referência aos mercados e segmentos alvo, à sua estrutura, e factores críticos de sucesso, tendo em conta o grupo estratégico em que a empresa se pretende integrar e aquele ou aqueles em que possivelmente desejará posicionar-se. Proceder-se-á em primeiro lugar à avaliação dos recursos e competências que a empresa adquiriu no âmbito das suas estratégias anteriores.
A análise das capacidades da empresa em termos de recursos e aptidões será efectuada com base no conceito de cadeia de valor, proposto por Porter como instrumento apropriado à identificação do modo como as actividades da organização sustentam a sua vantagem competitiva estratégica. Visa-se obter uma boa compreensão das capacidades estratégicas da organização. Isso obriga, por um lado, a considerar as actividades desenvolvidas e as sinergias decorrentes da articulação entre elas e, por outro, a avaliar a quantidade e a qualidade de cada tipo chave de recursos, tais como edifícios, maquinas, pessoas e conhecimentos, disponíveis e disponibilizáveis, e o equilíbrio entre eles. Assim a análise será feita em quatro etapas:
Auditoria de recursos – que consiste na identificação da quantidade e qualidade dos recursos à disposição de uma organização para apoiar as suas estratégias, incluindo aqueles que se localizam fora dela.
Análise da cadeia de valor – vai além da auditoria de recursos e analisa o modo como os recursos são utilizados, controlados, e conectados no âmbito da sua utilização pelas actividades criadoras de valor ou facilitadoras dessa criação.
Comparação – a avaliação da capacidade estratégica pode ser feita em termos de se verificar, se ela atinge o mínimo suficiente para responder aos factores críticos de sucesso, o que garantiria a sobrevivência, ou se exprime com uma superioridade comparativa. Essas comparações são normalmente feitas em termos históricos, em comparação com organizações similares e pela comparação com a(s) melhor(es) prática(s) conhecida no sector que está a ser analisado.
Identificação dos factores chave – a identificação dos factores chave não deve ser feita por simples referência a uma check-list, mas antes, como um processo de sumarização das análises anteriores, incluindo aqui a análise do equilíbrio relativo entre actividades, entre recursos, e entre uns e outros.

4- CONCLUSÃO

Com este manual pretendeu-se clarificar e sistematizar os aspectos fundamentais inerentes ao processo de criação de uma empresa.
Criar uma empresa pressupõe, antes de mais, a existência de uma ideia de negócio suficientemente consistente e, sobretudo, de uma vontade para a concretizar. É essa consistência e vontade que devem ficar claramente explicadas e explicitadas no plano de negócios, resultando daí a sua importância.
O plano de negócios é, desde logo, um estudo exaustivo da empresa que se pretende criar, sendo fundamental que seja objectivo e que atenda a todas as circunstancias, contingências e resultados, sendo essas as principais características que devem marcar a sua elaboração.
Contudo, a construção do plano de negócios, nas suas múltiplas vertentes (estratégias e económicofinanceiras) é, também, baseada num conjunto de previsões, não sendo, assim, por si só garantia de sucesso, pesar de ajudar, e muito, na tomada de decisão.
Daí a importância do estudo de cenários alternativos e da probabilidade de ocorrência associada a cada um deles, o grau de rigor das previsões, bem como, da análise de flexibilidade dessas mesmas conclusões.
A decisão quanto à criação de uma empresa deve, assim, assentar na construção de um plano de negócios rigoroso, devendo ser complementado com um adequado estudo do risco associado a esse investimento.







5- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


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3.      Alípio, Suzana (2008), Guia do Empreendedor da ANJE - Associação Nacional de Jovens Empresários “ Como elaborar um plano de marketing”.
4.      Barros, C.: Decisões de Investimento e Financiamento de Projectos, Edições Sílabo.
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6.      Brealey, Richard A. e Stewart C. Myers: Principles of Corporate Finance, 7th Edition, McGraw-Hill, 2002.
7.      Bygrave, W.(1995), Mom-and-pops, High-potencial startups, and intrapreneurship: Are they part of the same entrepreneurship paradigm?, in J.Katz & R.Brockaus(Eds.), Jai Press Inc., London.
8.      Canada, J.R., W.G. Sullivan e J.A.White: Capital Investment Analysis for Engineering and Management, 2 th Edition, Prentice Hall, 1996.
9.      Casson, Mark (2003),The Entrepreneur: An Economic Theory, Second Edition, Edward Elgar, Northampton, MA, USA.
10.  Drucker, P. (1985a), Innovation and Entrepreneurship, Harper & Row, New York.
11.  Drucker, P. (1985b), “The Discipline of Innovation”, in Harvard Business Review (Maio/Junho), reimpresso em Novembro/Dezembro de 1998, Cambridge.
12.  Huerta de Soto, J.(2005), Escola Austríaca. Mercado e Criatividade Empresarial, Editora O Espírito das Leis, Lisboa.

13.  Johnson, Gerry, Kevan Scholes e Richard Whittington: Exploring Corporate Strategy: Text & Cases, 7th Edition, Prentice Hall, 2005.

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