A COMPOSIÇÃO DO ATOMO

INTRODUÇÃO No presente trabalho abordaremos sobre a composição do átomo, por tanto, o átomo é uma unidade básica de matéria que consiste num núcleo central de carga elétrica positiva envolto por uma nuvem de eletrões de carga negativa.
 Os átomos são objetos minúsculos cujo diâmetro é de apenas algumas décimas de nanómetros e com pouca massa em relação ao seu volume.                    A COMPOSIÇÃO DO ÁTOMOInicialmente, tanto no conceito dos filósofos gregos, quanto no conceito de Dalton, achava-se que o átomo era uma partícula indivisível. No entanto, com o passar do tempo e com o avanço dos métodos científicos, por meio de experimentos abalizados, foi possível descobrir que na verdade o átomo é divisível.Ele é composto por três partículas subatômicas principais, que são: elétrons, prótons e nêutrons. Observe na tabela abaixo algumas características de cada uma dessas partículas e, em seguida, como foram descobertas.Elétrons: Estes foram as primeiras partículas subatômicas descobertas (no anos de 1897, por J. J. Thomson). São partículas carregadas negativamente, cuja carga relativa é de -1. Sua carga em coulomb é igual a 9,110 . 10-31 C.
Apesar de os elétrons serem negativos, o átomo no estado fundamental é neutro, pois ele possui a mesma quantidade de elétrons e de prótons. Isso significa que as cargas negativas dos elétrons anulam as cargas positivas dos prótons, assim, o átomo fica neutro.Quando os átomos realizam ligações químicas para formar as substâncias simples e compostas, isso ocorre com os elétrons. Há então uma transferência ou um compartilhamento de elétrons entre dois ou mais átomos.As ilustrações da estrutura do átomo são apenas modelos, mas não representam a realidade. Por exemplo, a maior parte do átomo é um grande vazio. Para você ter uma ideia, pense no átomo de hidrogênio formado por um próton e um elétron. Se o núcleo desse átomo fosse do tamanho de uma bola de tênis, o seu elétron orbitante estaria a uma distância de três quilômetros! A eletrosfera é maior que o átomo cerca de 10 000 a 100 000 vezes.Essa foi a primeira partícula a ser descoberta. Desde a Antiguidade, cerca de 2500 anos atrás, na Grécia antiga, já se conhecia a natureza elétrica da matéria. Porém, somente em 1856 é que foi comprovada a existência do elétron no átomo. Os cientistas Geissler e Crookes usaram um tubo de raios catódicos em que, ao se aplicar uma ddp (diferença de potencial) muito alta, era possível ver um feixe de luz (raios catódicos) que ia na direção do polo positivo.Visto que cargas opostas se atraem, em 1897, J. J. Thomson (1856-1940) provou que esse feixe ordenado era composto de partículas subatômicas que tinham uma carga elétrica negativa e recebeu o nome de elétron (termo que tem origem no grego élektron, que significa âmbar – resina que era atritada e atraía pequenos objetos). Ele fez isso por determinar que a relação da carga do elétron e de sua massa apresentava o mesmo valor (e/m = 1,758805 . 1011 C. kg-1), independente do gás que estivesse no tubo ou na ampola. Se não importava qual gás era usado no experimento, isso significava que o elétron fazia parte do componente básico de qualquer matéria, o átomo.Segundo o modelo atômico de Rutherford-Böhr, essa partícula permanece girando ao redor do núcleo, em uma região denominada eletrosfera, e sua energia varia de átomo para átomo, pois depende da camada eletrônica em que ele se apresenta, no seu estado fundamental.Prótons: são partículas carregadas positivamente com carga relativa igual a +1. Sua massa relativa também é de 1.
O número de prótons existente no núcleo é chamado de número atômico (Z) e é o responsável pela diferenciação de um elemento químico de outro, ou seja, cada elemento químico é formado por um conjunto de átomos que possui o mesmo número atômico ou a mesma quantidade de prótons.
Segunda partícula a ser descoberta. Esse fato ocorreu em 1904, pelo cientista Ernest Rutherford (1871-1937) e sua equipe de trabalho. Eles usaram um tubo parecido com o tubo de raios catódicos, porém o gás que o preenchia era o gás hidrogênio e observaram um feixe que ia no sentido do polo negativo. Assim, foi comprovada a existência na estrutura do átomo de partículas positivas, que foram denominadas prótons (p), que vem do grego prôtos, que significa “primeiro”.Essa partícula permanece no núcleo do átomo e só sofre mudança em reações nucleares de fusão ou fissão. Ela tem intensidade de carga elétrica igual a do elétron, porém com sinal oposto.Nêutrons: como o próprio nome indica, essas são partículas neutras, isto é, não possuem carga elétrica. Assim, os nêutrons diminuem a força de repulsão entre os prótons no núcleo (tendo em vista que cargas de mesmo sinal repelem-se).
Essas partículas subatômicas possuem a massa relativa praticamente igual à dos prótons, isto é, 1. Mas, na realidade, a massa do nêutron é um pouco maior que a do próton. Isso é interessante porque, se fosse o contrário, isto é, se os prótons fossem ligeiramente mais pesados do que os nêutrons, todos os prótons seriam transformados em nêutrons. O resultado seria que, sem os prótons, os átomos não existiriam.O modelo atômico até então dizia que o átomo tinha um núcleo positivo, com prótons e uma eletrosfera com partículas negativas, os elétrons. Porém, visto que cargas opostas se atraem, isso comprometia a estabilidade do átomo; os elétrons iriam perder energia e percorrer um espiral em direção ao núcleo, emitindo energia em forma de luz. Dessa forma, Rutherford admitiu que no núcleo existiam também partículas subatômicas, denominadas nêutrons, que não possuíam carga nenhuma.Isso foi comprovado em 1932, por Chadwick, que realizou experimentos com material radioativo e descobriu essa partícula neutra, nomeando-a nêutron.ORIGEM E EVOLUÇÃOOs átomos formam cerca de 4% da densidade total do universo observável, a uma densidade média de cerca de 0,25 átomos/m3.  Numa galáxia como a Via Láctea, os átomos encontram-se em concentrações muito maiores. A densidade da matéria no meio interestelar varia entre 105 e 109 átomos/m3.  Acredita-se que o Sol esteja no interior da Bolha Local, uma região de gás altamente ionizado, pelo que a densidade à volta do sistema solar é de apenas 103 átomos/m3  As estrelas formam-se a partir de nuvens densas no meio interestelar, cujo processo evolutivo provoca o enriquecimento desse mesmo espaço com elementos com maior massa do que o hidrogénio ou o hélio. Cerca de 95% dos átomos da via láctea estão concentrados no interior das estrelas e a massa total dos átomos forma cerca de 10% da massa da galáxia. O restante da massa é matéria escura desconhecida.HISTÓRIA DA TEORIA ATÓMICAO termo átomo tem origem no grego ἄτομος (atomos, "indivisível"), formado a partir de ἀ- (a-, "não") e τέμνω (temnō, "cortar"), o que significa qualquer coisa que não pode ser cortada ou que é indivisível.  O conceito de átomo enquanto componente indivisível da matéria foi inicialmente proposto por filósofos gregos e indianos. Só nos séculos XVIII e XIX é que foi estabelecida a explicação física para esta ideia, ao se ter verificado que havia um limite físico a partir do qual não era possível dividir determinadas substâncias através de métodos químicos.
Esse limite era muito semelhante àquilo que o conceito filosófico de átomo da antiguidade descrevia. Durante o final do século XIX e início do século XX, foram descobertos vários componentes subatómicos e estruturas no interior do átomo, demonstrando assim que o "átomo químico" podia na realidade ser dividido, embora o nome tenha permanecido até aos nossos dias.O conceito de que a matéria é constituída por unidades individuais e que não pode ser dividida em quantidades cada vez mais pequenas de forma arbitrária existe desde a Antiguidade. No entanto, este conceito tinha por base noções filosóficas, e não o experimentalismo ou a observação empírica.
A natureza dos átomos em filosofia variou consideravelmente ao longo do tempo e entre culturas e escolas de pensamento, tendo muitas vezes associados elementos espirituais. As primeiras referências ao conceito de átomo datam da antiguidade indiana no século VI a.C.  As escolas Nyaya e Vaisheshika desenvolveram teorias complexas sobre como os átomos se combinavam entre si para formar objetos mais complexos, primeiro em pares e depois em trios de pares.  No Ocidente, as primeiras referências aos átomos surgem um século mais tarde com Leucipo, cujo pensamento foi sistematizado pelo seu aluno Demócrito, que por volta 450 a.C. cunhou o termo átomos. Embora nos conceitos indiano e grego os átomos se baseassem exclusivamente na filosofia, a ciência moderna viria a adotar séculos mais tarde o nome proposto por Demócrito.ESTRUTURA DO ÁTOMOA estrutura do átomo é dividida basicamente em duas regiões: o núcleo, que é formado pelos prótons e nêutrons, e a eletrosfera, formada por elétrons e um grande vazio.Núcleo: É uma região maciça, compacta e densa que fica no centro do átomo. O núcleo atômico é divisível, pois é constituído de duas partículas diferentes:
PRIMEIRAS TEORIAS CIENTÍFICAS Lista de elementos de John Dalton, considerado o pioneiro da teoria atómica moderna. Dalton propôs que cada elemento químico era constituído por átomos de um único tipo e os compostos químicos eram formados por grupos de átomos diferentes.Até ao desenvolvimento da química pouco ou nenhum progresso ocorreu no conceito de átomo. No entanto, o conceito básico de átomo explicava de forma precisa as novas descobertas que estavam a acontecer no campo da química.  Em 1661, o filósofo naturalista Robert Boyle publicou The Sceptical Chymist, em que argumentava que a matéria era constituída por várias combinações de "corpúsculos" ou átomos, em vez dos elementos clássicos da terra, ar, fogo e água.  A obra também forneceu a primeira definição de "elemento químico": um corpo simples e não misturado que não pode ser feito de outro corpo. Embora esta definição tenha sido negligenciada ao longo do século seguinte, o trabalho de Boyle é hoje considerado um marco da história da química por separar a alquimia da química.  É uma definição semelhante de elemento químico que consta no Traité Élémentaire de Chimie, escrito em 1789 pelo nobre e investigador científico francês Antoine Lavoisier, e que viria a dominar a química no século seguinte.
Ao longo do século XVIII, foram descobertos diversos elementos químicos, tais como a platina (1735),  o níquel (1751),  o magnésio (1755)  e o oxigénio (1771).  Porém, ainda não havia sido formulada uma teoria que explicasse uma relação inequívoca entre os átomos e os elementos químicos.
Com a sistematização da Lei das proporções definidas por Joseph Louis Proust e a lei da conservação da massa por Antoine Lavoisier, foi consolidado o conhecimento que permitiu ao inglês John Dalton explicar em 1803, a partir do conceito de átomo, o motivo pelo qual os elementos reagem sempre numa pequena razão de números inteiros e o porquê de certos gases se dissolverem melhor na água do que outros.
Dalton propôs que cada elemento fosse constituído por átomos de um único tipo e que grupos de átomos diferentes formariam os compostos químicos. Isto possibilitou o cálculo da massa atómica relativa dos átomos e a identificação de uma relação inequívoca entre um dado átomo e o respectivo elemento químico.  Por esse feito, Dalton é considerado o pioneiro da teoria atómica moderna.         CONCLUSÃO Em suma conclui-se que os atomos é composto por partículas positivas chamadas prótons, por partículas nagativas chamadas elétrons e por partículas neutras (que não têm carga ou que têm o número de cargas positivas e negativas iguais), chamadas Nêutrons.
Tanto os prótons quanto os nêutrons se localizam no núcleo dos átomos, já os elétrons, se encontram ao redor, num local que recebe o nome de Eletrosfera.                                    BIBLIOGRAFIA HARRISON, Edward Robert - Masks of the Universe: Changing Ideas on the Nature of the Cosmos, 2003.MANUEL, Oliver - Origin of Elements in the Solar System: Implications of Post-1957 Observations.
MAZO, Robert M. Brownian Motion- Fluctuations, Dynamics, and Applications, 2001MORAN, Bruce T. Distilling Knowledge: Alchemy, Chemistry, and the Scientific Revolution, 2005.

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