ENERGIA EÓLICA


 







REPÚBLICA DE ANGOLA
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO MÉDIO POLITÉCNICO DO BENGO
IMPB







TRABALHO DE INGLÊS



TEMA


ENERGIA EÓLICA







              












CAXITO-2019



ENERGIA EÓLICA














GRUPO Nº 02
CLASSE: 10ª
TURMA: 10A
SALA: 01
PERÍODO: MANHÃ



                 O DOCENTE
  _______________________









DANDE-CAXITO
SETEMBRO - 2019
INTEGRANTES DO GRUPO


N/O
NOME COMPLETO
NOTA
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ÍNDICE

































1-INTRODUÇÃO

Falar da energia eólica é muito importante, pois, a energia eólica possui um papel importante por ser uma das fontes renováveis de energia mais avançadas em termos tecnológicos e de aplicação. Além de não emitir gases poluentes em sua operação, utiliza um combustível inesgotável e sem custos. As tendências no padrão atual de consumo e de produção de energia têm se mostrado cada vez mais insustentáveis. De acordo com a Agência Internacional de Energia (IEA), se nenhuma atitude mais concreta for tomada por parte dos países, as emissões de CO2 irão mais do que dobrar até 2050 e o aumento da demanda por petróleo irá agravar as preocupações com o suprimento de energia.

Sendo assim, os governos têm investido na diversificação da sua matriz energética, englobando fontes alternativas de energia a fim de diminuir a dependência por combustíveis fósseis (associados a uma alta volatilidade de preços e incerteza com relação à oferta) e alcançar as metas de redução de emissões estabelecidas nos acordos internacionais sobre o meio ambiente.

A primeira turbina eólica comercial ligada à rede elétrica pública foi instalada em 1976, na Dinamarca. Atualmente, existem mais de 30 mil turbinas eólicas em operação no mundo. Em 1991, a Associação Europeia de Energia Eólica estabeleceu como metas a instalação de 4.000 MW de energia eólica na Europa até o ano 2000 e 11.500 MW até o ano 2005. Essas e outras metas estão sendo cumpridas muito antes do esperado (4.000 MW em 1996, 11.500 MW em 2001). As metas atuais são de 40.000 MW na Europa até 2010.

 





 




2-FUNDAMENTAÇÃO TEORICA


2.1-Conceitos e Definições

Denomina-se energia eólica a energia cinética contida nas massas de ar em movimento (vento). Seu aproveitamento ocorre por meio da conversão da energia cinética de translação em energia cinética de rotação, com o emprego de turbinas eólicas, também denominadas aero geradores, para a geração de eletricidade, ou cataventos (e moinhos), para trabalhos mecânicos como bombeamento de água.


Energia eólica é uma forma de energia solar produzida pelos ventos. As massas de ar que se movimentam na atmosfera devido a diferenças de pressão causadas pelo aquecimento irregular da superfície da Terra. Enquanto o sol aquece o ar, água e terra de um hemisfério, o outro é resfriado por radiação térmica enviada ao espaço. Diariamente a rotação da Terra espalha esse ciclo de aquecimento e resfriamento sobre sua superfície.  O aquecimento desigual de oceanos e superfícies da terra, que possuem diferentes capacidades de absorver e armazenar calor acaba provocando os deslocamentos de massas de ar. A humanidade aprendeu a aproveitar a energia dos ventos para executar uma série de trabalhos ao longo dos tempos. Os usos mais tradicionais incluem os moinhos de ventos usados para moagem, irrigação, bombeamento de água.

A produção mundial de eletricidade a partir da energia eólica cresceu de praticamente zero no início da década de 80 para mais de 20 TWh/ano no final da década de noventa, com um montante investido em torno de um bilhão de dólares. A capacidade de geração acumulada no mundo atingiu 10 GW. A taxa de crescimento no cenário internacional durante a década de 90 foi de 23%, a maior taxa entre as tecnologias de geração de eletricidade. 

2.2- Disponibilidades de Recursos


A avaliação do potencial eólico de uma região requer trabalhos sistemáticos de coleta e análise de dados sobre a velocidade e o regime de ventos. Geralmente, uma avaliação rigorosa requer levantamentos específicos, mas dados coletados em aeroportos, estações meteorológicas e outras aplicações similares podem fornecer uma primeira estimativa do potencial bruto ou teórico de aproveitamento da energia eólica.

Para que a energia eólica seja considerada tecnicamente aproveitável, é necessário que sua densidade seja maior ou igual a 500 W/m2, a uma altura de 50 m, o que requer uma velocidade mínima do vento de 7 a 8 m/s (GRUBB; MEYER, 1993). Segundo a Organização Mundial de Meteorologia, em apenas 13% da superfície terrestre o vento apresenta velocidade média igual ou superior a 7 m/s, a uma altura de 50 m. Essa proporção varia muito entre regiões e continentes, chegando a 32% na Europa Ocidental, como indicado na Tabela 6.1. Mesmo assim, estima-se que o potencial eólico bruto mundial seja da ordem de 500.000 TWh por ano. Devido, porém, a restrições socioambientais (18), apenas 53.000 TWh (cerca de 10%) são considerados tecnicamente aproveitáveis (Tabela 6.2). Ainda assim, esse potencial líquido corresponde a cerca de quatro vezes o consumo mundial de eletricidade.

2.3- Tecnologias de Aproveitamento – Turbinas Eólicas


No início da utilização da energia eólica, surgiram turbinas de vários tipos – eixo horizontal, eixo vertical, com apenas uma pá, com duas e três pás, gerador de indução, gerador síncrono etc. Com o passar do tempo, consolidou-se o projeto de turbinas eólicas com as seguintes características: eixo de rotação horizontal, três pás, alinhamento ativo, gerador de indução e estrutura não-flexível, como ilustrado na Figura 6.2 (CBEE, 2000).

Entretanto, algumas características desse projeto ainda geram polêmica, como a utilização ou não do controle do ângulo de passo (pitch) das pás para limitar a potência máxima gerada. A tendência atual é a combinação das duas técnicas de controle de potência (stall e pitch) em pás que podem variar o ângulo de passo para ajustar a potência gerada, sem, contudo, utilizar esse mecanismo continuamente (WIND DIRECTIONS, 2000).

Quanto à capacidade de geração elétrica, as primeiras turbinas eólica

Trabalhos acadêmicos na área de energia eólica tiveram início significativo desde a década de 70, mas somente em 1992 tivemos a instalação de aerogeradores de maior porte (72kW) em 1992 na ilha de Fernando de Noronha. A capacidade instalada é hoje de cerca de 35 MW com sistemas espalhados nos estados do CE, PR, PE e MG e a partir da crise de energia deste ano, novos empreendimentos estão sendo rapidamente viabilizados.

Embora o avanço da energia eólica para produção de eletricidade seja sem dúvida bastante significativo, seu potencial é ainda muito pouco aproveitado. O potencial de produção de energia no mundo é de 20-50 mil TWh/ano, ou seja mais de 100 vezes o consumo anual. Isso sem considerar o potencial “offshore”, ou seja o potencial de se colocar aerogeradores em plataformas marinhas. Essa tem sido a opção preferencial em alguns países europeus devido a problemas ambientais de uso do solo. Além disso, é importante notar que em muitos países tem havido a preocupação de consumidores e de governos de oferecer vantagens para o desenvolvimento dessa tecnologia e de um mercado para a mesma. Consumidores tem sinalizado suas preferências com relação às vantagens ambientais da geração eólica e preferiram pagar um pouco mais caro por essa forma de energia. Essa demanda estimulou um ciclo virtuoso onde o aumento de escala de produção de aerogeradores tem levado mais investimentos e melhorias técnicas. O conjunto desses fatores acabam aumentando a competitividade da energia eólica.

O aproveitamento da energia eólica merece ser olhado com atenção. Já existe no país produção de aerogeradores utilizando tecnologia alemã e vários pequenos grupos acadêmicos com conhecimento básico para conduzir um programa mais ambicioso de desenvolvimento tecnológico. As características dos ventos brasileiros, condições meteorológicas e clima exigem desenvolvimento e adaptações de projetos e materiais dos aerogeradores mais adequados e eficientes.

2.4- Impactos Socioambientais


A geração de energia elétrica por meio de turbinas eólicas constitui uma alternativa para diversos níveis de demanda. As pequenas centrais podem suprir pequenas localidades distantes da rede, contribuindo para o processo de universalização do atendimento.  Quanto às centrais de grande porte, estas têm potencial para atender uma significativa parcela do Sistema Interligado Nacional (SIN) com importantes ganhos: contribuindo para a redução da emissão, pelas usinas térmicas, de poluentes atmosféricos; diminuindo a necessidade da construção de grandes reservatórios; e reduzindo o risco gerado pela sazonalidade hidrológica, à luz da complementaridade citada anteriormente. Entre os principais impactos socioambientais negativos das usinas eólicas destacam-se os sonoros e os visuais.

Os impactos visuais são decorrentes do agrupamento de torres e aero geradores, principalmente no caso de centrais eólicas com um número considerável de turbinas, também conhecidas como fazendas eólicas. Os impactos variam muito de acordo com o local das instalações, o arranjo das torres e as especificações das turbinas. Apesar de efeitos negativos, como alterações na paisagem natural, esses impactos tendem a atrair turistas, gerando renda, emprego, arrecadações e promovendo o desenvolvimento regional.

2.5- Quanto à Capacidade


Quanto à capacidade de geração elétrica, as primeiras turbinas eólicas desenvolvidas em escala comercial tinham potências nominais entre 10 kW e 50 kW. No início da década de 1990, a potência das máquinas aumentou para a faixa de 100 kW a 300 kW. Em 1995, a maioria dos fabricantes de grandes turbinas ofereciam modelos de 300 kW a 750 kW. Em 1997, foram introduzidas comercialmente as turbinas eólicas de 1 MW e 1,5 MW, iniciando a geração de máquinas de grande porte. Em 1999 surgiram as primeiras turbinas eólicas de 2MW e hoje existem protótipos de 3,6MW e 4,5MW sendo testados na Espanha e Alemanha. Quanto ao porte, as turbinas eólicas podem ser classificadas da seguinte forma (Figura 6.3): pequenas – potência nominal menor que 500 kW; médias – potência nominal entre 500 kW e 1000 kW; e grandes – potência nominal maior que 1 MW. Nos últimos anos, as maiores inovações tecnológicas foram a utilização de acionamento direto (sem multiplicador de velocidades), com geradores síncronos e novos sistemas de controle que permitem o funcionamento das turbinas em velocidade variável, com qualquer tipo de gerador.

FIGURAS

 

FIGURA 1.1 – Moinho de vento holandês Fonte: CRESESB (2010)
FIGURA 1.6 – Turbina Mod-0A                       FIGURA 1.7 – Turbina Mod-5B




3- CONCLUSÃO


De uma forma resumida podemos concluir que a Energia eólica é aquela que é captada pelos moinhos de vento para trabalhos mecânicos há milhares de anos. Entretanto, a sua utilização na geração elétrica é muito recente, datando do final do séc. XIX. Com o choque do petróleo na década de 1970, a energia eólica ganhou maior importância, devido à preocupação com a segurança energética dos países. A tecnologia atual oferece uma variedade de máquinas, segundo a aplicação ou local de instalação.

Assim como a energia hidráulica, a energia eólica é utilizada há milhares de anos com as mesmas finalidades, a saber: bombeamento de água, moagem de grãos e outras aplicações que envolvem energia mecânica. Para a geração de eletricidade, as primeiras tentativas surgiram no final do século XIX, mas somente um século depois, com a crise internacional do petróleo (década de 1970), é que houve interesse e investimentos suficientes para viabilizar o desenvolvimento e aplicação de equipamentos em escala comercial.

Quanto à aplicação, as turbinas podem ser conectadas à rede elétrica ou destinadas ao suprimento de eletricidade a comunidades ou sistemas isolados. Em relação ao local, a instalação pode ser feita em terra firme (como exemplo, turbina de médio porte e turbinas de grande porte.
Enfim, o setor eólico vem vivenciando um grande crescimento movido pela maior atenção com relação aos impactos ambientais do setor energético, bem como com relação à segurança energética dos países nas duas últimas décadas. Devido ao seu custo de produção mais alto, em comparação com as fontes convencionais de eletricidade, a fonte eólica necessita de incentivos para se desenvolver.















4- REFERÊNCIAS


  • SHEFHERD, D.G. “Historical Development of the Windmill”. In Wind Turbine Technology – Fundamental Concepts of Wind Turbine Engineering, SPERA, S.A, (ed), 1 ed. New York, ASME Press, 1994, pp 1-46.
  • CRESESB, Tutorial – eólica – 2008. Arquivo disponível na internet via http://www.cresesb.cepel.br/index.php?link=/tutorial/tutorial_eolica.html. Arquivo consultado em 11/09/2012.
  • Izumi J.I., Energia Eólica: aerogeradores e materiais empregados, Materiais Elétricos: Compêndio de Trabalhos, UNIOESTE, volume 3. Foz do Iguaçu, 2006.
  • CHIAVERINI, V. Tecnologia Mecânica – Processos de fabricação e tratamento, volume 3, 2. Ed.- São Paulo: McGraw – Hill, 1986.
  • PIRES, J. C. P. Estudo de rotor pra turbina eólica de eixo horizontal de pequeno porte com aplicação de modelagem e simulação virtual. 2010, 102p. Tese (Mestrado em Design) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Escola de Engenharia. Faculdade de Arquitetura. Porto Alegre.














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