INSTITUTO
SUPERIOR POLITÉCNICO INTERCONTINENTAL DE LUANDA
CURSO: PEDAGOGIA
O COMÉRCIO ELETRÓNICO
O DOCENTE
_____________________
Gil Campos
CACUACO – 2020/2021
INSTITUTO
SUPERIOR POLITÉCNICO INTERCONTINENTAL DE LUANDA
O COMÉRCIO ELETRÓNICO
Trabalho de investigação científico
apresentado ao Instituto Superior Politécnico Intercontinental de Luanda, como
requisito de Avaliação para a cadeira de Informática.
Orientador: Prof. Gil Campos
Estudante: Josefa João Manuel
1º Ano
Sala: 25
Período: Manhã
Disciplina: Informática
CACUACO – 2020/2021
SUMÁRIO
2.1. Histórico do Comércio Eletrônico
2.1.2. Conceito do Comercio Eletrônico
2.2. TIPOS DE COMÉRCIO ELETRÔNICO
2.2.1 Negócio-Negócio - Business to Business (B2B)
2.2.2. Negócio-Consumidor - Business to Consumer (B2C)
2.2.4. Governo Consumidor -
Government to Citizen (G2C)
2.4.4. Sistema Eletrônico de Pagamento
3. COMÉRCIO ELETRÔNICO: VANTAGENS E DESVANTAGENS
3.1. Quais São as Vantagens de
Desvantagens do Comércio Eletrônico
1.
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem
como objectivo desenvolver o tema Comércio Eletrónico, uma vez que é de estrema
importância para a cadeira de informática. Portanto, nos últimos anos, o
ambiente empresarial tem sofrido grandes mudanças, tanto na visão nacional como
mundial. Essas mudanças estão diretamente ligadas ao grande desenvolvimento da
tecnologia da informação. Envolvendo o surgimento de novas tecnologias e da
criação de aplicações utilizadas para atender as necessidades das empresas.
Actualmente as
características predominantes no novo mundo empresarial são a globalização,
integração interna e externa das empresas, a grande concorrência, necessidades
de operações em tempo real, orientação a clientes, excesso de informação,
responsabilidade social, regulamentação governamental e entre outras. Com essa
nova tendência de mercado, o Comercio Eletrônico surgiu como novo modelo de
negócio.
Esse novo modelo
proporciona mecanismos para automatizar as vendas eletrônicas, gerenciar
suprimentos e estoques, a logística e cobrança que são acompanhadas através da
Internet.
O Comércio Eletrônico
já é uma realidade para muitas empresas nacionais e internacionais. Grandes
possibilidades de realizar compras, pesquisar preços, conhecer as
características dos produtos oferecidos, realizarem serviços bancários entre
outros benefícios proporcionados, realizar tudo isso sem sair de casa ou da
empresa e a qualquer hora do dia, é o grande responsável pelo crescimento desse
segmento.
2.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1.
Histórico do Comércio Eletrônico
Tudo começou com
desenvolvimento da Internet, épocas passadas durante a Guerra Fria a
comunicação entre bases militares americanas era feita atrás de uma rede
chamada ArpaNet. Desenvolvida pela empresa ARPA em 1969, com intuito de
interligar os departamentos de pesquisa, tinha como principalmente objectivo
diminuir a vulnerabilidade da comunicação.
Disponibilizava um Back
Bone que utilizava o espaço subterrâneo, dificultando a interrupção da
comunicação, conectava os militares e pesquisadores, sem ter um centro pré
determinado, tornando confiável. Por volta da década de 70, as universidades e
outras comunidades que faziam atividades referentes à defesa tiveram permissão
para acessar à ARPANET. Em 1975, constatou-se a existência de 100 sites. A
grande preocupação dos pesquisadores era como manter a comunicação entre
computadores sem que houvesse interrupção.
No final da década de
70, a ARPANET tinha se expandido com tamanha proporção, que seu protocolo de
comutação de pacotes originais chamados Network ControloProtocolo (NCP),
tornou-se insuficiente. O Sistema de comutação de pacotes funciona dividindo os
dados em pequenas partes, onde elas são identificadas da forma a mostrar de
onde vem e para onde vai. Então são enviados esses pacotes de um computador
para outro. Após algumas pesquisas realizadas, a ARPANET modificou NCP para
novo protocolo com nome de Transfer ControloProtocolo/ Internet Protocolo
(TCP/IP) criada pela Unix.
A característica do
TCP/IP era de permitir crescimento ilimitado da rede, com fácil implementação
em diferentes plataformas do computador. Em 1979, inventor inglês chamado
Michael Aldrich inventou as compras online. A invenção foi feita utilizando uma
televisão personalizada de 26 polegadas para um computador doméstico, onde
possuía um real sistema de processamento de tempo de transação através da linha
telefônica. Por volta dos anos de 1980, as diversas formas de Comercio
Eletrônico como cartão de crédito, caixas automáticos e bancários via telefone
foram bem aceitos e desenvolvidos.
Outros sistemas
considerados como e-commerce foram reservas da Airlines tipificado por Savre
nos Estados Unidos e a Travicom no Reino Unido. Durante essa década de 1980, a
CompuServe disponibilizava os primeiros serviços a usuários domésticos de PC,
oferecia ferramentas como e-mail, painéis de mensagens e sala de bate-papo,
adicionando serviço chamado Eletronic Mall.
Esse novo serviço
funcionava como shopping virtual, onde usuários podiam comprar produtos
diretamente do formulário de 110 comerciantes online. Tratava-se de um dos
primeiros exemplos de Comércio Eletrônico.
2.1.2.
Conceito do Comercio Eletrônico
Comércio eletrônico
trata-se de todos os processos envolvidos da cadeia de valor realizada num
ambiente eletrônico, utilizando de ferramentas com grande tecnologia de
informação e de comunicação, tendo como principal objectivo atender as
necessidades exigidas pelos negócios. Pode-se realizar de forma completa ou
parcialmente, caracterizando por transações negócio a negócio, negócio a
consumidor, intra-organizacional, com fácil e livre acesso. Para Rogério de
Andrade o conceito de comércio eletrônico define-se como:
O Comércio Eletrônico é
a aplicação de tecnologias de comunicação e informação compartilhadas entre as
empresas, procurando atingir seus objectivos. No mundo dos negócios, quatro
tipos diferentes de comércio eletrônico se combinam e interagem. (Andrade,
2001, p.13).
Já para Rob Smith o Comércio Eletrônico
trata-se de:
Negócios conduzidos
exclusivamente através de um formato eletrônico. Sistemas que se comunicam eletronicamente uns
com os outros são sistemas de e-commerce, e têm de ser capazes de funcionar
normalmente com quaisquer aplicações da Internet que estiver planejando
utilizar. Também se refere a quaisquer funções eletrônicas que auxiliam uma
empresa na condução de seus negócios.” (Smith, 2000, p.74).Ou ainda pode-se
definir Comércio Eletrônico como a compra e venda de produtos, informações e
serviços através da rede mundial de computadores.O Comércio Eletrônico trouxe
as empresa ferramentas com novas tecnologias, para realizar negócios
eletronicamente com maior eficiência, rapidez e menor custo.
2.2.
TIPOS DE COMÉRCIO ELETRÔNICO
2.2.1
Negócio-Negócio - Business to Business (B2B)
Comércio praticado pelos
fornecedores e empresas, ou seja de empresa para empresa. Onde é feito
operações de compra e venda de produtos, informações e serviços por meio da web
ou utilizando redes privadas partilhadas entre as empresa. Substituindo o
tradicional comercio físico nas lojas e estabelecimentos comerciais. Podemos considerar também B2B como troca de
informações estruturadas com parceiros de negócios através de redes privadas ou
pela web afim de manter um relacionamento efetivo entre os parceiros de
negócios.
Esse tipo de comércio
necessita atingir patamares de eficiência diferenciados. Com a globalização,
diversos desafios são impostos ao Comércio Eletrônico, então as empresas
necessitam de um processo eficaz e eficiente que atendam as expectativas dos
negócios, comprar e vender de forma econômica e eficaz.
Podem-se
citar três grupos principais de portais do B2B são:
Portal para colaborador
(Intranet), trata-se do portal utilizado para comunicação interna da empresa.
Esse tipo de portal é exclusivo aos colaboradores da instituição e ao grupo das
empresas, disponibilizando o acesso a uma variedade de recursos da rede
interna. Através dessa ferramenta, podemos manter a comunicação entre os
colaboradores, sem importa com local físico onde se encontram, distância não será
empecilho para manter a comunicação entre os colaboradores.
Portal para parceiro
(Extranet), foi criado para manter relacionamento entre as empresas B2B,
trata-se de uma rede que liga a empresa aos seus parceiros de negócios, com
objetivo de incentivar a colaboração e compartilhamento de informação. Portal
de terceiros, define-se como uma intermediação entre várias instituições de
compradores e vendedores.
Em 2005, segundo
revista InfoExame, foi movimentado 67 bilhões de dólares no mercado eletrônico
brasileiro. Apenas a Petrobrás foi responsável por 45 bilhões de dólares com
B2B. (Mendes, 2011).
2.2.2.
Negócio-Consumidor - Business to Consumer (B2C)
Comercio realizado por
empresas produtora, vendedora e prestadora de serviços com consumidor por meio
da Internet. As vantagens na utilização do B2C destacam-se na criação de lojas
virtuais, onde poderá promover promoções de determinadas marcas, obtendo lucro
por meio dos consumidores que usam frequentemente a Internet.
A cada dia surgem novas
tecnologias e ferramentas, favorecendo a criação de novas formas de
comercializar os produtos. Outra
vantagem seria que a loja virtual comporta tanto a pequena empresa como também
os grandes negócios. Existem três tipos importantes de B2C são: leilões, lojas
virtuais e serviços online. Leilões
oferecem uma licitação eletrônica, possibilidade de acompanhamento de uma
apresentação da mercadoria. As vantagens sugeridas para esse tipo de modelo é a
conveniência, flexibilidade, acesso global e economia para realizar tal evento.
As grandes desvantagens
apresentadas por essa atividade seria a falta de inspeção da mercadoria e
grandes chances de ocorre fraude durante o pagamento do produto leiloado. Lojas
online é o comércio de produtos utilizando a web. Podendo ser usada com a
finalidade de promover os produtos e serviços da empresa ou realmente
comercializar as mercadorias usando como ambiente a loja virtual.
As vantagens
apresentadas aos clientes são de preços mais baixos, maior variedade de escolha
dos produtos, melhor informação e descrição do produto, conveniência em comprar
sem ter que se locomover a uma loja física. Serviços online é disponibilização
de serviços a clientes via web. Um dos
bons exemplos seria no setor bancário e de ações comerciais. Objectivo dos
serviços online é de praticidade, facilitar a realização das tarefas pelos
clientes.
Os serviços online têm vários produtos
disponíveis tais como transferência bancária, jornais, revistas e etc. A grande
preocupação do B2C está voltada para o sistema logístico, pois a entrega dos
produtos adquiridos via Internet em ótimas condições e no prazo determinado são
um dos requisitos fundamentais no comércio eletrônico. Essa estruturação do
sistema de logística é um fator determinante para o sucesso do empreendimento.
Segundo estudo
realizado pela revista InfoExame, ano de 2005 foi movimentado pelas 50 maiores
empresas de comércio eletrônico o equivalente de 3 bilhões. Só a empresa Gol
linhas aéreas contribuiu com 1 bilhão. Bons exemplos de B2C é o site das lojas
americanas e do submarino. (Mendes, 2011).
2.2.3.
Consumidor –Consumidor
Comércio realizado
entre usuários restritos a Internet, transação de bens e serviços apenas entre
consumidores. Trata-se da comercialização entre consumidores diretamente ou
através de uma empresa intermediária. Bom exemplo desse tipo de comércio é o
leilão online, como Ebay e Mercado Livre. Os leiloes funcionam da seguinte
maneira, o consumidor deixa disponível seu produto para venda com um valor mínimo
estipulado, outros consumidores irão dar lances com valores maiores, depois que
o tempo pré-determinado terminar, o maior lance até aquele momento ficará o
produto.
2.2.4. Governo Consumidor - Government to Citizen
(G2C)
Representa o comércio
do governo ou outro órgão público com consumidor via web. Exemplo dessa
atividade seria o pagamento de taxas de imposto, multas e tarifas através da
Internet. Sendo um portal do governo oferecendo orientação e serviços aos
cidadãos, voltado para área desde serviços, educação e empregos. Esse tipo de
ferramenta proporciona ao cidadão o conhecimento, a informação e os serviços
diversos disponíveis pelo governo.
2.4.1.
Infovia
Trata-se de conjuntos
de linhas digitais por onde são transmitidos os dados na rede eletrônica. Foi
desenvolvida a partir da idéia de criar uma rede descentralizada, mudando o
conceito tradicional da rede com um computador centralizado. Baseada no formato da Internet, a infovia a
cada dia está-se tornando um sistema de redes de computadores com utilização da
banda larga, realizando a transmissão de um grande volume de textos, som,
imagens e vídeos, internamente e externamente são feito o tráfego de dados das
residências, empresas, escolas, hospitais e etc.(Albertin, 2000, p.37).
Constata-se que a infovia será utilizada para
diversos setores da comunicação, informação, negócios, educação, entretenimento
e aplicações para desenvolvimento social. A infovia possui três elementos
fundamentais para seu estabelecimento com relação à infra-estruturas, são eles:
Equipamentos
de acesso à rede:
nesse segmento podem-se destacar os vendedores de hardware e software, que
disponibilizam de meios físicos como roteadores e switches e também de meios de
acessos como computadores e televisão a cabo, além disso oferecem plataformas
de software como software de navegação na Internet e sistemas operacionais.
Estrutura
de acesso local: identifica-se
como provedores de acesso a plataforma principal de comunicação ligando
usuários e provedores de TI. Redes globais de distribuição de
informação: são representados pela infra-estruturas entre países e
continentes. Onde a maior parte dessa estrutura está localizada na extensa rede
de fibra óptica, cabos coaxiais, ondas de rádio e satélites.
2.4.2.
Internet
Podemos definir como um
conglomerado de redes com abrangência mundial entre milhões de computadores
interligados pelo TCP/IP que possibilita o acesso a diversos tipos de
informações através da transferência de dados. Disponibilizando uma variedade
de recursos dentre elas estão o correio eletrônico, comunicação instantânea e o
compartilhamento de arquivos.
Segundo (Albertin,
2000, p.40), a Internet é um dos principais componente da infraestrutura da
rede da infovia. Nos dias de hoje, a Internet é considerada como um sistema de
distribuição de informações espalhadas por diversos países. O ambiente da web é a junção do serviço
postal, sistema de telecomunicação, pesquisa bibliográfica, Comércio
Eletrônico, facilitando a interação entre as pessoas. A Internet é considerada
como um protótipo da infovia emergente, tornando-se um componente.
2.4.3.
World Wide Web
Trata-se de uma coleção
de documentos partilhados, considerando como páginas, localizadas em
computadores chamados de servidores. Onde ficam guardados arquivos em
HyperTextMarkupLanguage (HTML) e respondem solicitações. Para usar o World Wide Web é necessária uma
conexão a Internet, além disso o usuário precisa de um software navegador para
acessar essa página eletrônica.
Software navegador
realiza a interface gráfica do usuário com a Internet, enviando comandos
importantes para solicitar os dados do servidor e então formatar a tela que o
usuário irá visualizar. A partir do navegador, os usuários terão a chance de
localizar e visualizar os documentos armazenados nos servidores. Esses
softwares permitem o acesso fácil aos arquivos guardados nos servidores e à
exibição de dados de multimídia. (Albertin, 2000, p.46).
2.4.4.
Sistema Eletrônico de Pagamento
Pagamento eletrônico é
qualquer pagamento que não utiliza dinheiro vivo ou cheque em formato de papel.
Nada mais conveniente do que realizar um pagamento eletronicamente, onde tudo o
que precisa é inserir alguns dados e confirmar via web. Sistemas eletrônicos de
pagamentos estão se tornando um factor importante para a evolução do processo
do Comércio Eletrônico, quando as empresas procuram por soluções mais rápidas e
com custo menor para oferecer aos consumidores.
Os sistemas de
pagamentos eletrônicos de pagamentos estão divididos em: dinheiro eletrônico,
cheque eletrônico, cartão inteligente, cartão de crédito e cartão de débito.
Essas formas de pagamentos estão diretamente ligadas ao comércio eletrônico,
visto que os clientes online necessitam pagar pelos produtos e serviços
adquiridos.
3.
COMÉRCIO ELETRÔNICO: VANTAGENS E DESVANTAGENS
Muita gente enxerga
o comércio digital como uma oportunidade de ganhar uma renda extra e conquistar
a tão sonhada flexibilidade na jornada de trabalho. Sem dúvidas, esse padrão de
vendas é um óptimo meio para alcançar esses aspectos, mas, para isso, é preciso
analisar algumas variáveis.
No estímulo de
colocar os planos em prática, muitos empreendedores digitais deixam de colocar
na balança as vantagens e desvantagens que esse comércio pode proporcionar. Com
isso, começam a vender sem nenhum planeamento e cometem erros que poderiam ser
evitados.
3.1. Quais São as Vantagens de Desvantagens do Comércio Electrónico
Antes de colocar as
suas estratégias de venda em prática, é fundamental entender o nicho de mercado
que está explorando e observar a configuração do mundo digital. Na maioria das
vezes, os empreendedores acreditam que a determinada área oferece boas
oportunidades de negócio. Mas, na verdade, esse sector já apresenta uma
concorrência acirrada e que não abre espaço para outras marcas. Nesse sentido,
é fundamental realizar uma análise mais complexa dos segmentos de interesse,
para identificar se eles guardam boas oportunidades de negócio para os
empreendedores que apostam em inovação.
Entretanto, tudo
isso pode ser feito prestando um pouco mais de atenção nos pontos fracos e
fortes das vendas online.
3.1.1. Vantagens
O primeiro ponto é
a possibilidade de atender uma área geográfica muito grande. Imaginemos uma
loja física de placas de sinalização localizada em um bairro conhecido da cidade.
Seus clientes serão os moradores do próprio bairro e, talvez, pessoas de
regiões próximas que já ouviram falar sobre a qualidade dos seus materiais.
Contudo, no comércio digital, essa mesma loja pode atender às demandas do país
e, quem sabe, outros continentes. Outro aspecto positivo desse modelo de venda
é em relação aos custos fixos.
Para permanecer
activa, uma loja física de tela de proteção, por exemplo, precisa contratar
funcionários e custear o aluguer. No entanto, se trabalhasse na internet, poderia
oferecer um serviço de qualidade sem a necessidade de alugar uma sala
comercial. E, com esses cenários, esse baixo custo reflecte nos preços
ofertados pelo comércio electrónico, que, na maioria das vezes, são bem menores
do que as lojas físicas. Dessa forma, podemos citar todas as vantagens que esse
tipo de negócio pode proporcionar:
·
Redução de custos;
·
Direcionamento das acções por todo país;
·
Amplo horário de funcionamento (24 horas por dia);
·
Comodidade;
·
Preços competitivos.
3.1.2. Desvantagens
Não podemos negar
que as lojas virtuais proporcionam maior comodidade ao consumidor. No entanto,
a principal desvantagem do comércio electrónico é justamente essa: a falta de
contacto do cliente com o produto. Ao fazer compras pela internet, o consumidor
não consegue usar nada além da visão. Ou seja, não pode tocar, sentir ou
experimentar o produto que deseja comprar. E, geralmente, as lojas de roupas
são as que mais sofrem com isso.
Afinal, se o
cliente precisa comprar um molde de injecção plástica, por exemplo, ele não
precisa experimentar ou tocar no produto. Basta a marca incluir descrições mais
detalhadas para que o consumidor consiga visualizar o produto. Por isso,
trabalhe com fotografias de qualidade e vídeos apresentando todos os ângulos
dos produtos.
Além disso, é
interessante adotar chats de atendimento online para fornecer soluções
relevantes. Por isso, é fundamental analisar o nicho de mercado e buscar opções
não tão competitivas:
·
Concorrência;
·
Não poder tocar ou experimentar o produto;
·
Não há contacto directo com o vendedor;
·
Entrega mais demorada.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
De um modo geral,
podemos concluir que, o desenvolvimento da tecnologia, em especial a fusão
entre a computação e a telecomunicação e sua propagação estão evoluindo a área
da comunicação no sentido de ampliação do mercado, por ser fundamental na
sociedade moderna.
A internet definiu
um marco na evolução dos meios de comunicação mundialmente, pois está
modificando as possibilidades de realização de transacções comerciais ao redor
do mundo. A rede mundial está cada vez mais se mantendo como o meio mais eficiente
de comunicação entre empresas e clientes, sejam eles pessoa física ou jurídica.
O avanço dessa tecnologia da comunicação trouxe a criação do Comércio
Electrónico, que já existe na prática e está em grande expansão de mercado, mas
a aceitação ampla do processo da compra online depende da superação de vários
tipos de obstáculos como barreiras tecnológicas, culturais e organizacionais.
A respeito da
barreira tecnológica pode-se destacar a necessidade da disponibilidade
tecnológica e sua facilidade na sua utilização. A disponibilidade implica na
expansão do acesso e no custo da tecnológica, já a facilidade está relacionada
com o desenvolvimento de interfaces de comunicação com os consumidores. A
grande tendência da compra electrónica é de aumentar o número de adeptos
compradores virtuais devido às comodidades, conveniência, promoções, economia
de tempo e dinheiro, forma mais fácil de encontrar fornecedores e produtos com
menores preços em relação ao mercado físico.
A compra online
apresenta-se como um grande potencial, visto que o futuro a tendência é tudo
tornar-se digital. As empresas que não aderirem a Internet e ao Comércio
Electrónico e outras formas de novas tecnologias não serão mais competitivas
durante muito tempo e entraram em declínio.
Enfim, com certeza
a Internet e o Comércio Electrónico são muito importantes para o
desenvolvimento e a promoção de negócios, hoje e no futuro.
5.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1.
ALBERTIN,
Luiz Albertin. Comércio Eletrônico. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2000.
2.
ANDRADE,
Rogério de. Guia Prático de E-Commerce. 1. ed. São Paulo: Angra, 2001.
3.
BOGO,
Kellen Cristina. A História da Internet Como Tudo Começou. Disponível em:
http://www.viaki.com/home/internet/historia.php. Acesso em: out. 2011.
4.
KOVACS,
Michelle H.; FARIAS, Salomão A. de. Dimensões de Riscos Percebidos nas Compras
pela Internet.
5.
TARDIN,
Vicente. Mobile Commerce é o Comércio Eletrônico no Celular.
6.
Disponível
em:http://webinsider.uol.com.br/2008/10/31/mobile-commerce-e-o-comercio-eletronico-nocelular.
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