ORAÇÕES



RESUMO SOBRE ORAÇÕES 


INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO DE ANGOLA

ISTA

CURSO DE CONTABILIDADE

 

 

 

 

 

 

ORAÇÕES

  

  

 

NOME: JÚLIO FELGUEIRA SEBASTIÃO

1º ANO

SALA: 03

PERÍODO: NOITE

 

 

 

 

 

 

 

CAXITO- 2021/2022

SUMÁRIO

 

INTRODUÇÃO.. 1

1. FUNDAMENTOÇÃO TEÓRICA.. 2

1.1- ORAÇÃO.. 2

1.2- PERÍODO.. 2

1.2.1- Período simples. 2

1.2.2- Período composto. 2

1.3- SUJEITO.. 2

1.3.1- Oração sem sujeito. 3

1.4- TIPOS DE SUJEITOS.. 4

1.3.1- Sujeito elíptico. 5

1.3.2- Posição do Sujeito. 5

3. CONCLUSÃO.. 7

4- BIBLIOGRAFIA.. 8

 

 

 

 

 

 


INTRODUÇÃO

 

O presente trabalho tem como objectifvo desenvolver o tama oração. Para tal, termo da oração é uma palavra ou gtupo  de palavras que exerce uma função. Normal mente, uma oração é constituida de dois elementos essenciais: o primeiro é aquele de quem se fala; o segundo é aquilo que se fala  sobre o primeiro.

Esses termos são chamados sujeito e predicado e são os termos essenciais da oração encontrados por meio de análise sintática.

Análise Sintática - Sintaxe (do grego syntaxis, ordem, disposição) é o estudo das palavras dispostas na frase e das frases no discurso.

 Determina a relação lógica entre as ideias, que pretende identificar e ordenar, assim como decompor para avaliar cada uma de suas unidades. A ordem é sua preocupação, pois, quando esta é alterada, a mensagem também se altera.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

1. FUNDAMENTOÇÃO TEÓRICA

1.1- ORAÇÃO

A oração é uma unidade sintática. Trata-se de um enunciado linguístico cuja estrutura caracteriza-se, obrigatoriamente, pela presença de um verbo. Na verdade, a oração é caracterizada, sintaticamente, pela presença de um predicado, o qual é introduzido na língua portuguesa pela presença de um verbo. Geralmente, a oração apresenta um sujeito, termos essenciais, integrantes ou acessórios.

Observe alguns exemplos de orações:

– Corra!

– Esses doces parecem muito gostosos.

– Chove muito no inverno.

1.2- PERÍODO

O período é uma unidade sintática. Trata-se de um enunciado construído por uma ou mais orações e possui sentido completo. Na fala, o início e o final do período são marcados pela entonação e, na escrita, são marcados pela letra maiúscula inicial e a pontuação específica que delimita sua extensão. Os períodos podem ser simples ou compostos. Vejamos cada um deles:

1.2.1- Período simples

Os períodos simples são aqueles constituídos por uma oração, ou seja, um enunciado com apenas um verbo e sentido completo. Exemplo: Os dias de verão são muito longos! (verbo ser)

1.2.2- Período composto

Os períodos compostos são aqueles constituídos por mais de uma oração, ou seja, dois ou mais verbos. Exemplo: Mariana me ligou para dizer que não virá mais tarde. (Período composto por três orações: verbos ligar, dizer e vir.)

1.3- SUJEITO

Sujeito é o termo da oração com o qual o verbo concorda.

 Na oração “Os jogadores partiram atrasados”, o verbo partir concorda com os Jogadores. Por isso, dizemos que esse termo é o sujeito da oração.

O sujeito em português manifesta-se, na maior parte das vezes (sujeito prototípico- o que aparece de forma mais freqüente), como AGENTE, HUMANO, DETERMINADO, conforme o exemplo acima: os jogadores. Um exemplo de sujeito não-prototípico seria A fruta caiu da árvore em que o sujeito não é humano e não é agente.

1.3.1- Oração sem sujeito

Teremos uma oração sem sujeito quando não existe um termo com o qual o verbo concorda. É o que ocorre com

a)    Orações com verbos e expressões que significam fenômenos da natureza, como amanhecer, anoitecer, chover, ventar, nevar, gear, trovejar, fazer calor, fazer frio etc. Exemplos:

Ventou forte ontem à noite.

      Anoitece tarde no verão.

      Faz frio na Região Sul.

b) o verbo haver, no sentido de existir. Exemplo: “Havia flores no jardim.”

c) o verbo ser, indicando tempo, em geral: “ É cedo”. “Era noite.”

d) Algumas construções em que o verbo fica na terceira pessoa do singular, acompanhado do pronome se, sem haver um termo com o qual o verbo possa concordar. Exemplos:

                Vive-se muito bem nesta cidade.

               Anda-se muito de bicicleta na praia.

               Vende-se muito na véspera do Natal.

Construções em que o verbo fica na terceira pessoa do plural, sem um antecedente expresso como em:

·         Mandaram isto para você.

·         Disseram que não haverá aula amanhã.

Essas construções são mais empregadas na língua falada e trata-se de casos de agente indeterminado em oração sem sujeito.

1.4- TIPOS DE SUJEITOS

Como você já deve saber, o sujeito é um termo essencial da oração e é definido como o ser sobre o qual se faz uma declaração. No entanto, existem algumas características que fazem com que ele receba diferentes classificações, tais como: sujeito simples, sujeito composto, sujeito oculto (determinado) e sujeito indeterminado.

·         Sujeito simples: é aquele que possui apenas um núcleo, ou seja, quando o verbo se refere a uma só palavra:

Exemplos:

·         Pedro viajou. (o verbo refere-se a um substantivo)

·         Nós aprendemos o alfabeto. (o verbo refere-se a um pronome)

·         Os três construíram o projeto. (o verbo refere-se a um numeral)

·         O humilde aprende mais. (o verbo refere-se a uma palavra substantivada)

·         É provável que ele viaje hoje. (o verbo refere-se a uma oração)

Sujeito composto: é aquele que possui mais de um núcleo.

Exemplos:

·         Pai e filho viajam juntos todos os anos. (o verbo refere-se a mais de um substantivo)

·         Viajamos ele e eu para Cancún. (o verbo refere-se a mais de um pronome)

·         Aprendem mais os humildes e os esforçados. (o verbo refere-se a mais de uma palavra substantivada)

·         Chegaram seis ou sete clientes. (o verbo refere-se a mais de um numeral)

·         Era melhor esquecer o carro novo e viajar para Cancún. (o verbo refere-se a mais de uma oração)

Sujeito oculto ou sujeito elíptico: é aquele que não está explícito na oração, mas pode ser determinado pela flexão número-pessoa do verbo, ou por sua presença em alguma oração antecedente.

Exemplos:

·         Gosto de viajar todos os anos. (sujeito oculto “eu”, determinado pela desinência verbal)

·         Chamava-se Maria, tinha 16 anos e trabalha no hospital municipal. (sujeito oculto “Maria”, determinado pela presença do sujeito em oração antecedente)

 1.3.1- Sujeito elíptico

Essa realização do sujeito costuma ocorrer quando, dentro de um texto, o sujeito determinado é retomado mais adiante, no mesmo texto, e desaparece como item lexical. Vejamos o texto a seguir:

As meninas decidiram fazer um passeio pela montanha no domingo. Elas levaram lanches e passaram o dia fora.

A primeira oração contém o termo as meninas. Na segunda oração, esse termo é representado pelo pronome elas. Na terceira oração, esse termo fica elíptico: “passaram o dia fora” (sujeito elíptico do verbo passaram = as meninas). Trata-se de uma posição vazia foneticamente na sentença.

1.3.2- Posição do Sujeito

No português, a posição não marcada do sujeito, em início de discurso, por exemplo, é antes do verbo, o que ocorre principalmente com os sujeitos prototípicos, isto é, com sujeitos agentes, humanos e definidos, como já vimos. Exemplos:

·         O professor e seus alunos visitaram um museu na semana passada.

·         Spielberg produziu filmes encantadores.

Sujeitos não-prototípicos tendem a ocupar lugar depois do verbo, como ocorre, por exemplo, com os sujeitos de verbos como sobrar, acontecer, existir e faltar, em orações como:

·         Faltaram muitos alunos na aula.

·         Sobraram brindes no evento.

·         Existem dois lugares vagos na sala de aula.

·         Faltou luz ontem à noite.

É interessante observar que um sujeito prototípico (+ humano) ocuparia a posição à esquerda, ainda que com esses verbos, como na frase: “ Você ‘sobrou’ naquela festa!”

Quando um sujeito prototípico é colocado à direita do verbo, essa posição permite uma interpretação semântica não convencional. Observemos os seguintes exemplos:

·         Faltou um bom atacante naquele jogo.

·         Um bom atacante faltou naquele jogo.

Na primeira oração, o sujeito posposto ao verbo sugere que fez falta a presença de um bom atacante no jogo, pois a posição ocupada por um bom atacante não é prototípica de agente. Porém, na segunda oração, a interpretação é a de que um bom atacante praticou a ação, voluntária, de faltar ao jogo, porque essa é a posição mais frequente do sujeito prototípico na frase do português.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

3. CONCLUSÃO

 

Portanto, a oração é todo enunciado linguístico dotado de sentido, porém há, necessariamente, a presença do verbo ou de uma locução verbal. Este verbo, por sua vez, pode estar explícito ou subentendido. Ex: Os garotos adoram ir ao cinema e depois ao clube. Podemos perceber a presença do sujeito e do predicado.

A oração é uma unidade sintática. Trata-se de um enunciado linguístico cuja estrutura caracteriza-se, obrigatoriamente, pela presença de um verbo. Na verdade, a oração é caracterizada, sintaticamente, pela presença de um predicado, o qual é introduzido na língua portuguesa pela presença de um verbo. Geralmente, a oração apresenta um sujeito, termos essenciais, integrantes ou acessórios.

Já o período é uma unidade sintática. Trata-se de um enunciado construído por uma ou mais orações e possui sentido completo. Na fala, o início e o final do período são marcados pela entonação e, na escrita, são marcados pela letra maiúscula inicial e a pontuação específica que delimita sua extensão. Os períodos podem ser simples ou compostos. Desta feita, quando há um verbo, as frases são chamadas de orações. Oração é, portanto, um enunciado com verbo ou locução verbal.

 

 

 

 

 

 

 

 

4- BIBLIOGRAFIA

 

"Análise Sintática" em Só Português. Virtuous Tecnologia da Informação, 2007-2018. Consultado em 29/10/2018 às 19:47. Disponível na Internet em https://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint5.php

Paulo Cavalcante (13 de outubro de 2008). «Termos Acessórios da Oração». Recanto das Letras. Consultado em 7 de março de 2010.

Domingos Paschoal Cegalla (2007). Novíssima Gramática da Língua Portuguesa 46.ª ed. [S.l.]: Companhia Editorial Nacional. p. 363-367. 693 páginas.

"Análise Sintática" em Só Português. Virtuous Tecnologia da Informação, 2007-2018. Consultado em 29/10/2018 às 19:47. Disponível na Internet em https://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint5.php

"Análise Sintática" em Toda Matéria. Consultado em 29/10/2018 às 20:00. Disponível na Internet em https://www.todamateria.com.br/analise-sintatica/

Abaurre, Maria Luiza; Pontara, Marcela Nogueira; Fadel, Tatiana (2005). Português: língua e literatura. 1 2.ª ed. São Paulo: Moderna. p. 233, 237, 240, 241. ISBN 85-16-03845-9

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