ACÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO DA AGRICULTURA FAMILIAR

 

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO DE ANGOLA

ISTA

POLO – CAXITO

CURSO: PSICOLOGIA

 

 

 

 

 

  

ACÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO DA AGRICULTURA FAMILIAR

 

 

 

AUTOR: MOISÉS KIDI CAMBANDI KIDI

                          

 

 

 

CAXITO NOVEMBRO/2023


INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO DE ANGOLA

CURSO: PSICOLOGIA

 

 

 

 

 

ACÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO DA AGRICULTURA FAMILIAR

 

Trabalho apresentado ao professor Bartolomeu Mendes, como requisito necessário para a avaliação no curso de Psicologia para a cadeira de Empreendedorismo.

 

 

 

AUTOR: MOISÉS KIDI CAMBANDI KIDI

 

 

 

SALA: 03

ANO

PERÍODO: TARDE

 

 

 

 

 

 

CAXITO NOVEMBRO/2023


RESUMO

 

            A combinação de tecnologia, conhecimento e capacidade de inovação foi essencial para o desenvolvimento da agricultura familiar. Entretanto, as pequenas propriedades, em sua maioria, não acompanharam o desenvolvimento observado nas grandes propriedades rurais nas últimas décadas. Nesse sentido, para a contínua promoção do desenvolvimento rural, é necessário proporcionar alternativas tecnológicas e inovadoras para os agricultores familiares, especialmente os de menor porte, para maior inclusão produtiva e consequente geração de renda, melhoria da qualidade de vida e, sobretudo, para o processo de sucessão familiar. Além disso, a inovação nas pequenas propriedades também contribuirá para a adoção de práticas que proporcionem o melhor uso dos recursos naturais, tornando, assim, a produção familiar cada vez mais sustentável ambientalmente. Portanto, neste capítulo, são apresentados o panorama atual da agricultura familiar, as oportunidades e os desafios que se configuram para promoção da inovação no setor.

Palavras- Chaves: agricultura familiar, inovação, inclusão produtiva.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ÍNDICE

 

1. INTRODUÇÃO.. 1

1.1. Problemática. 2

1.2. Objectivos Geral 2

1.3. Objectivos Específicos. 2

1.4. Justificativa. 2

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.. 4

2.1. Agricultura Familiar e Desenvolvimento Rural 5

2.2. Panorama da agricultura familiar 5

2.3. Agricultura familiar em Angola: em busca de um sentido. 7

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS. 9

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS. 10

 







1. INTRODUÇÃO

 

            As acções para o desenvolvimento para agricultura familiar está intrinsecamente vinculada à segurança alimentar e nutricional da população. Ela não só impulsiona economias locais, como também contribui para o desenvolvimento rural sustentável ao estabelecer uma relação íntima e vínculos duradouros da família com seu ambiente de moradia e produção.

            Do ponto de vista sociológico, os agricultores familiares representam uma forma social específica de trabalho e produção, que se situa em um espaço geográfico definido, cuja atividade implica a interação de um grupo familiar, ligado por laços de parentesco, com a terra e com os outros meios de produção, do mesmo modo que com outras unidades familiares e grupos sociais (SCHINEIDER, 2016).

            As pessoas que se dedicam a esse tipo de actividade dependem da ampla sanidade do ambiente onde trabalham, produzem para o próprio sustento, buscam conquistar o bem-estar de sua família e procuram, de diferentes formas, participar do mercado de oferta de alimentos.

            Para tanto, além de investimentos sociais e estruturantes, a agricultura familiar necessita de tecnologias apropriadas para o desenvolvimento dos sistemas de produção integrados das comunidades rurais. Logo, é preciso realizar pesquisa e desenvolver, adaptar e transferir tecnologias de forma específica e adequada para atender às demandas desses agricultores.

 

 

 

 

 

 

1.1. Problemática

            Existem muitas ações e também debilidades no desenvolvimento da agricultura familiar. A agricultura familiar se apresenta como a forma de organização mais adequada para potencializar o desenvolvimento rural. Faz-se necessário desenvolver e fortalecer com ações integradas com foco no desenvolvimento rural sustentável. Nesse contexto, é preciso considerar as questões ambientais, social, econômica, cultural, antropológica, política e ética e suas relações; pois, o desenvolvimento rural para ser sustentável precisa almejar não apenas uma mudança nos aspectos físico e quantitativo, mas especialmente uma expansão das qualidades e oportunidades como condição necessária para o alcance de ganhos social, econômico, ambiental, político e cultural. Para que o desenvolvimento e fortalecimento da agricultura familiar possam acontecer de fato, é necessário, também, que os agricultores familiares se organizem e se mobilizem para buscar novas conquistas para esse importante seguimento da agropecuária. O uso de tecnologias associado à assistência técnica qualificada e assídua e à disponibilização do crédito constitui ponto extremamente importante e necessário para garantir o sucesso da atividade. Quais são as acções que podem ser implementadas para o desenvolvimento da agricultura familiar?

1.2. Objectivos Geral

·         Descrever ações podem ser implementadas para o desenvolvimento da agricultura familiar.

1.3. Objectivos Específicos

·         Identificar as práticas de empreendedorismo e suas ações para o desenvolvimento da agricultura familiar;

·         Analisar ações que levam as familiares a empreenderem na agricultura familiar;

·         Mencionar as políticas que visam o desenvolvimento de ações na agricultura familiar.

1.4. Justificativa

            As informações aqui apresentadas envolve o tema: ações para o desenvolvimento da agricultura familiar; Estratégias de desenvolvimento rural sustentável na agricultura familiar. A agricultura familiar precisa desenvolver-se e fortalecer-se com ações integradas no contexto do desenvolvimento rural sustentável. Para ocorrer esse desenvolvimento, é preciso considerar sete dimensões e suas relações, como: ambiental, social, econômica, cultural, antropológica, política e ética. O desenvolvimento rural, para ser sustentável, segundo COSTABEBER e CAPORAL (2003), precisa almejar não apenas uma mudança no tamanho, ou seja, nos aspectos físico e quantitativo, mas também especialmente uma expansão das qualidades e oportunidades, que são os aspectos qualitativos, como condição necessária para o alcance de ganhos sociais, econômicos, ambientais, políticos e culturais, tudo isso numa ótica que não permita abrir mão da solidariedade intra e intergeracional.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

            No debate em torno da necessidade de desenvolvimento da agricultura familiar em Angola, tem-se tomado como pressuposto um conjunto de dicotomias auto-explicativas e parte dos argumentos a favor da agricultura familiar tem tentado buscar no passado colonial a prova do seu sucesso para o futuro desenvolvimento social e económico do país. Todavia, percebe-se que neste debate a agricultura familiar passou a ser um termo polissémico. Têm contribuído para esta polissemia, as dicotomias tradição x modernidade, urbano x rural, das quais decorrem outras contraposições: comércio rural x comércio urbano, mulher rural x mulher urbana, jovem rural x jovem urbano, etc.

            Estas dicotomias constituem-se como categorias clarividentes de compreensão imediata. No entanto, são insuficientes para que numa compreensão conceitual, seja observada toda a crítica já elaborada em volta dos modelos de pensamento dicotómico, em grande parte, por não se reflectirem na realidade social, pelo menos, não na forma estanque como pretende este raciocínio classificador. ILKINSON, (2010).

            No raciocínio dicotómico, a agricultura familiar é facilmente compreendida pela sua contraposição, que é a agricultura empresarial. Pela mesma lógica, pressupõe-se que a agricultura familiar envolve todos os membros da unidade familiar. No nosso caso, nota-se então que a falsa transparência do conceito de agricultura familiar sugestionado pelos termos que o compõem acaba, paradoxalmente, por ser um obstáculo ao seu conhecimento. GUZMAN, E. S. (1992).

            A mobilização e o forte envolvimento dos pequenos agricultores em torno do fortalecimento da agricultura familiar são pontos fundamentais para a promoção do desenvolvimento rural sustentável. Nesse sentido, percebe-se que o exame da experiência histórica, econômica e socialmente bem-sucedida dos países desenvolvidos mostrou que, ao contrário, a opção estratégica de modernização agrícola com base na grande massa de produtores familiares apresentou-se não só socialmente mais eficiente do ponto de vista da geração de empregos, como também do ponto de vista técnico e econômico. HELFAND, S. M.; MOREIRA, A. R. B.; BRESNYAN JUNIOR, E. W. (2006)

            A agricultura familiar se apresenta como um segmento que tem muitas dificuldades para sua reprodução social, contudo, ao mesmo tempo representa a forma de organização mais adequada para potencializar o desenvolvimento agrícola e rural.

2.1. Agricultura Familiar e Desenvolvimento Rural

            A agricultura familiar se apresenta como a forma de organização mais adequada para potencializar o desenvolvimento agrícola e rural. A valorização e o fortalecimento da agricultura familiar são pontos destacados por autores como VEIGA (2001) e Campanhola e SILVA (2000) como elementos fundamentais no processo de desenvolvimento rural.

            De acordo com VEIGA (1991), é fundamental saber que o reconhecimento da importância político-estratégica da produção familiar não teria sido suficiente para justificar as políticas de apoio implementadas, se não fosse sua própria capacidade de produzir de maneira eficiente do ponto de vista econômico, de 29 Geração e Transferência de Tecnologias como Alternativas para o Fortalecimento Tecnológico da Agricultura Familiar absorver progresso técnico e atender à demanda por fibras e, sobretudo, por alimentos baratos do setor urbano-industrial. Nesse caso, pode-se dizer que a agricultura familiar passou a unir a eficiência econômica com “eficiência social”.

            A viabilidade de a agricultura familiar absorver progresso tecnológico tem origem nas especificidades naturais do setor agrícola, as quais condicionaram sua evolução tecnológica. GUANZIROLI et al. (2001) discorreram que o pequeno agricultor familiar percebeu que seus instrumentos de trabalho estavam aperfeiçoando-se muito, sem que o processo de trabalho no campo tivesse sofrido mudanças da mesma ordem daquelas observadas no processo de trabalho do artesão, que foi deslocado pela manufatura e, depois, pela grande indústria.

2.2. Panorama da agricultura familiar

            Para promover continuamente o desenvolvimento rural, é necessário proporcionar alternativas tecnológicas inovadoras para os agricultores familiares. O intuito seria a geração de renda, a melhoria da qualidade de vida e, sobretudo, o aperfeiçoamento do processo de sucessão familiar.

            Há um conjunto de razões que influenciam o baixo nível tecnológico presente nas propriedades familiares em geral. Entre essas, estão o tipo de organização social, o acesso precário a informações, a pequena força de trabalho disponível, a infraestrutura inadequada e os limitados tamanhos e localização das propriedades. Cada uma dessas dificuldades influencia por si só nos resultados econômicos obtidos pelos estabelecimentos rurais, isso sem falar na força da interação entre elas (BUAINAIN et al., 2007).

            Além do acesso a tecnologias, para a manutenção da viabilidade econômica dos estabelecimentos familiares e para incrementar a sua capacidade de se reproduzir como unidade social familiar, os agricultores devem estar atentos ao modo como operacionalizam as decisões e estratégias para organizar seu processo produtivo e a sua forma de inserção nos mercados (PLOEG, 1992). Nesse contexto, a mercantilização é entendida como o processo social capaz de fortalecer as bases de recursos das unidades produtivas e reforçar suas estratégias de reprodução (SCHNEIDER, 2016).

            A inserção nos mercados pode ampliar o nível de bem-estar ou diversificar o acesso a bens de consumo, mas, ao mesmo tempo, pode expor os agricultores familiares aos problemas decorrentes da adversidade de preços ou das condições desiguais de poder de mercado. Entretanto, quanto mais os mercados se tornam competitivos e passam a operar em bases concorrenciais, mais eles favorecem a transição da produção apenas de excedentes para a produção especializada, o que acarretará na agregação de valor aos produtos provenientes da agricultura familiar (ELLIS, 1988; SCHNEIDER, 2016).

            Antes de tudo, é necessário desmistificar a herança histórica de que a agricultura familiar é basicamente uma agricultura de subsistência, voltada única e exclusivamente para o consumo da família, e quebrar as barreiras que impedem ou dificultam a transformação de um agricultor familiar em um empreendedor rural. É ainda fundamental buscar estratégias que viabilizem o estabelecimento de diferentes formas de associação por parte dos pequenos produtores. O sucesso nesse empreendimento não só melhoraria a capacidade de eles negociarem compras de insumos, como também criaria a possibilidade de encontrarem mercados mais estáveis para seus produtos.

            Além da possibilidade de inserção dos agricultores familiares em diferentes mercados por meio da sua interação com as indústrias alimentícias, outras oportunidades se apresentam a esse segmento da economia rural. Algumas são abertas pelos chamados mercados alternativos, onde os nichos de mercados de proximidades, oportunizando por novos produtos, geralmente com maior valor agregado, compõem um grupo de oportunidades altamente promissoras.

            Por sua vez, o consumidor moderno está mais exigente, preocupado não somente com a qualidade dos produtos consumidos, mas também com sua procedência. A ele interessa saber as condições em que o alimento foi produzido, isto é, se foi de forma sustentável, sem agressão ao meio ambiente. Essa mudança de comportamento do mercado e do consumidor, conhecida como “mercado verde”, abre possibilidades para novas frentes de mercado, com a consequente valorização de produtos orgânicos e saudáveis.

            Para viabilizar a inclusão produtiva dos agricultores familiares nas diferentes oportunidades que se configuram, se faz necessário estimular cada vez mais sua profissionalização e sua capacidade de empreendedorismo. O empreendedorismo, por exemplo, favorecerá o desenvolvimento tecnológico e a inovação do setor. Mas ambos são igualmente necessários à modernização da agricultura familiar.

            A modernização implica o uso de insumos, processos, máquinas e equipamentos apropriados ao segmento e às condições dos agricultores familiares, permitindo ganhos significativos em produtividade e sustentabilidade. Isso, porém, tem um custo: depende de mais investimentos e do desenvolvimento de estratégias inovadoras na criação e na transferência de conhecimentos e de tecnologias.

            Para que os agricultores familiares possam se sentir confiantes, seguros, com a adoção das novas tecnologias ou até mesmo de processos mais sofisticados de gerenciamento de sua propriedade, é fundamental que o processo de apropriação dessas tecnologias seja acompanhado de uma rede de suporte e estímulo. Essa é, sem dúvida, uma forma eficaz de ajudar o maior número possível de produtores, sobretudo os mais vulneráveis, estimulando-os a participar do fluxo de crescimento. Com ações desse tipo, abre-se a oportunidade de também se promover uma inclusão produtiva mais abrangente.

2.3. Agricultura familiar em Angola: em busca de um sentido

            Para o melhor debate, devemos inicialmente considerar o desenvolvimento da agricultura familiar em Angola como uma questão multifacética, que traz à tona novos e antigos desafios, entendimento sem o qual apenas seria possível ver a agricultura familiar numa perspectiva «desenvolvimentista» na qual não são reflectidos a estrutura agrária e a desigualdade de acesso aos recursos naturais e financeiros.

            Não trataremos aqui sobre o acesso desigual a esses recursos, porém, incumbimo-nos, por ora, frisar que nesta visão desenvolvimentista, que também tem ressaltado a incapacidade do pequeno produtor, não se tem posto em causa o facto de que os quatro hectares de terra geralmente concedidos pelos programas públicos terem vindo a verificar-se como uma reduzida parcela de terra que inviabiliza a reprodução social camponesa. Também não trataremos sobre a estrutura fundiária do país.

            Ao que parece, por esta transformação desejada, do camponês para agricultor familiar, tudo quanto for produção agrícola de pequena escala passa a ser denominado como agricultura familiar, resultando numa polissemia que se pretende indiscutível. Todavia, na nossa visão, o entendimento sobre a agricultura familiar em Angola, neste momento, requer a captação e demarcação do seu sentido específico por meio de investimento científico-académico que, escapando da visão tecnocrática difundida pelas mídias, contribua para a sua melhor compreensão enquanto uma iniciativa pública.

            No que se refere à agricultura familiar, o autor afirma que assim como nos países desenvolvidos (Global North), a agricultura camponesa nos países subdesenvolvidos (Global South) tende a ser integrado ao mercado capitalista também pela via dos programas de agricultura familiar. No entanto, segundo a sua visão, nos países desenvolvidos a agricultura familiar apresenta níveis muito altos de produtividade, eficiência de gestão e maior resiliência às variações do mercado e contam com vantagens competitivas asseguradas pelas medidas protecionistas dos seus governos.

            No caso específico de Angola, a agricultura vem se constituindo como um sector relevante nas políticas de desenvolvimento económico e social, sobretudo a partir de 2002. Como prova disso, no Plano Nacional de Desenvolvimento 2013/2017 (PND) no qual foram definidas as políticas e medidas para o desenvolvimento de médio prazo dos sectores económicos, sociais e de infraestrutura a agricultura constitui prioridade ao lado de sectores como o da indústria, transportes e energias e águas.

 

 

 

 

 

 

 

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

            O conjunto de iniciativas para o desenvolvimento da agricultura em Angola vem-se configurando por uma opção de mercado e com forte estímulo para a presença do capital na agricultura, pese embora o carácter selectivo de parceiros e o seu relativo fechamento em relação à pressão do capital financeiro internacional, particularmente interessado no agrobusiness, que actualmente afecta o continente africano.

            Ademais, a agricultura familiar nos termos que se sugere, deve ser entendido como conceito político e operacional, cuja finalidade é o enquadramento institucional, através das políticas públicas agrícolas das famílias camponesas ao mercado.38 De modo mais amplo, a promoção da agricultura familiar e as medidas de políticas de combate à pobreza, a estratégia nacional de segurança alimentar, assim como a promoção da mulher rural, devem ser vistas como parte de um quadro consubstanciado pelo conjunto de «novas» intervenções estatais no meio rural no período pós-guerra civil.

            Assim sendo, a compreensão da agricultura familiar passa também pelo entendimento do modelo de intervenção do Estado nesta re-significação da agricultura camponesa, o que significa o entendimento das formas de categorização dos agricultores, a sua filosofia e critérios e, sobretudo, pelo entendimento dos processos administrativos que operam a transformação de camponeses a agricultores familiares.  

            O momento atual reflete a necessidade de maiores investimentos e desenvolvimento de estratégias inovadoras que contribuirão não apenas para o fortalecimento da agricultura familiar, mas também para a promoção do desenvolvimento regional. A inovação pode criar condições para a manutenção da viabilidade econômica das propriedades familiares e sua capacidade de se reproduzir como unidade social familiar, além de poder contribuir para a modernização do setor.

 

 

 

 

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 

·         ALVES, E.; SOUZA, G. da S.; SANTANA, C. A. M. Pobreza e sustentabilidade. Revista de Política Agrícola, ano 25, n. 4, p. 63-81, out./dez. 2016.

·         BUAINAIN, A. M.; CARVALHO, S. M. P.; SALLES-FILHO, S.; BONACELLI, M. B. M.; FUCK, M. P. Agricultura familiar e inovação tecnológica no Brasil: características, desafios e obstáculos. Campinas: Ed. da Unicamp, 2007.

·         ELLIS, F. Peasant economics: farm households and agrarian development. Cambridge: Cambridge University Press, 1988.

·         HELFAND, S. M.; MOREIRA, A. R. B.; BRESNYAN JUNIOR, E. W. Agricultura familiar, produtividade e pobreza no Brasil: evidências do censo agropecuário 2006.

·         PLOEG, J. D. van der. El proceso de trabajo agrícola y la mercantilización. In: GUZMAN, E. S. (Ed.). Ecologia, campesinato y historia. Madrid: Las Ediciones de la Piuqueta, 1992.

·         SACHS, I. Brasil rural: da redescoberta à invenção. Estudos Avançados, v. 15 , n. 43, p. 75-82, set./dez. 2001. DOI: 10.1590/ S0103-40142001000300008.

·         SCHINEIDER, S. Mercados e agricultura familiar. In: MARQUES, F. C.; CONTERATO, M. A.; SCHNEIDER, S. Construção de mercados e agricultura familiar: desafios para o desenvolvimento rural. Porto Alegre: Ed. da UFRGS, 2016.

·         WILKINSON, J. Mercados, redes e valores: o novo mundo da agricultura familiar. Porto Alegre: Ed. da UFRGS, 2010.

·         VEIGA, J. E. Agricultura e processo político: o caso brasileiro. Revista de Economia e Sociologia Rural, Brasília, DF, v. 29, n. 4, p. 285-334, 1991.

·         VEIGA, J. E. O Brasil rural ainda não encontrou seu eixo de desenvolvimento. Estudos Avançados, São Paulo, v. 15, n. 43, p. 101-119, set./dez. 2001.

Sem comentários:

Enviar um comentário