DIVERSIDADE CULTURAL ENTRE EMPREGADOS

 

  INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO DE ANGOLA

ISTA

POLO – CAXITO

CURSO: PSICOLOGIA

 

 

 

 

GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

  

 

DIVERSIDADE CULTURAL ENTRE EMPREGADOS

 

                           

PASCOAL SIMÃO MANUEL ANTÓNIO

 

 

 

 

 

CAXITO - 2023/2024












INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO DE ANGOLA

 

 

 

 

 

 

DIVERSIDADE CULTURAL ENTRE EMPREGADOS

 

Trabalho de investigação científico apresentado ao professor Bartolomeu Mendes, como requisito necessário para a avaliação no curso de Psicologia na cadeira de Gestão de Recursos Humanos.

 

 

ESTUDANTE: PASCOAL SIMÃO MANUEL ANTÓNIO

3º ANO

PERÍODO: TARDE

 

 

 

 

 

 

 

 

 

CAXITO - 2023/2024






SUMÁRIO

 

1. INTRODUÇÃO.. 1

1.4. OBJECTIVO GERAL.. 2

1.5. OBJECTIVOS ESPECÍFICOS. 2

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.. 3

2.1. CONCEITOS DE DIVERSIDADE.. 3

2.1.1. A ORIGEM DA DIVERSIDADE CULTURAL.. 4

2.2. DIVERSIDADE CULTURAL.. 4

3. GESTÃO DA DIVERSIDADE.. 5

3.1. A DIVERSIDADE NO LOCAL DE TRABALHO.. 6

3.2. OS BENEFÍCIOS DA DIVERSIDADE.. 6

3.2.1. TIPOS DE DIVERSIDADE NO LOCAL DE TRABALHO.. 6

3.2.2. O PONTO DE VISTA DO GESTOR DE RECURSOS HUMANOS. 7

4. METODOLOGIA.. 9

5. CONCLUSAO.. 10

6. BIBLIOGRAFIA.. 11

 











1. INTRODUÇÃO

 

            Diversidade cultural diz respeito à existência de uma grande variedade de culturas antrópicas. Há vários tipos de manifestações culturais que nos revelam essa variedade, tais como: a linguagem, danças, vestuário, religião e outras tradições como a organização da sociedade. (PLESS & MAAK, 2004:129).

            A diversidade cultural é algo associado à dinâmica do processo aceitativo da sociedade. Pessoas que por algumas razões decidem pautar suas vidas por normas pré-estabelecidas tendem a esquecer suas próprias idiossincrasias (mistura de culturas). Em outras palavras, o todo vigente se impõe às necessidades individuais. O denominado “status quo” deflagra natural e espontaneamente, e como diria Hegel, num processo dialético, a adequação significativa do ser ao meio. A cultura insere o indivíduo num meio social. (MOR BARAK, 2011, p.2).

            Portanto, o termo diversidade diz respeito à variedade e convivência de ideias, características ou elementos diferentes entre si, em determinado assunto, situação ou ambiente. Cultura (do latim cultura, cultivar o solo, cuidar) é um termo com várias acepções, em diferentes níveis de profundidade e diferente capacidade de agir. São práticas e ações sociais que seguem um padrão determinado no espaço/tempo. Se refere a crenças, comportamentos, valores, instituições, regras morais que permeiam e “preenchem” a sociedade. Explica e dá sentido a cosmologia social, é a identidade própria de um grupo humano em um território e num determinado período.

 

 

 

 

 

 

 

1.1. PROBLEMÁTICA

            As organizações são feitas por pessoas e pelas relações múltiplas que se estabelecem entre elas, mas há sempre a possibilidade de estabelecer uma gestão virtuosa regida por princípios de convivialidade interna e externa e de democracia. Consideremos que, apesar das diferentes missões das organizações de intervenção social e de intervenção cultural, unem-nas, à partida, a crença, o entusiasmo, a clareza dos objectivos, os meios, o conhecimento da realidade onde vão operar, e a consciência de que são parte fundamental da economia social e da economia da cultura. Compreender a vantagem que a diversidade introduz nas organizações é o objectivo deste trabalho de investigação, nunca esquecendo, contudo, os desafios que uma força de trabalho também coloca à organização. A presente investigação parte da seguinte pergunta de partida: Quais os benefícios e os desafios da diversidade cultural para as organizações?

1.3. JUSTIFICATIVA

            Tendo em consideração a pergunta de partida acima descrita, o trabalho em si surgiu da necessidade se compreender e analisar conceitos sobre diversidade cultural, centrando-se na análise das organizações, de forma a compreender se a diversidade constitui um benefício e/ou um desafio para o funcionamento das organizações, pormenorizando, os benefícios e os desafios, em causa.

1.4. OBJECTIVO GERAL

·         Fornecer elementos teóricos-conceituais sobre a diversidade cultural dos empregados, para auxiliar o estudante a compreender os fenômenos sociais, bem como relacioná-los com questões da administração.

1.5. OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

Os objectivos específicos do trabalho são os seguintes:

·         Identificar e caracterizar os benefícios e os desafios de uma força de trabalho culturalmente diversa presente nas organizações.

·         Identificar os mecanismos que as organizações utilizam para ultrapassar os desafios introduzidos pela diversidade.

·         Verificar se as políticas de diversidade existem e, existindo, se foram, de facto, eficientes e eficazes nas organizações.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

            Tendo por base a pergunta de partida, é necessário recorrer à literatura para compreender não só o conceito de diversidade e as suas dimensões como identificar e caracterizar as diferentes estratégias com que a mesma tem sido gerida, tal como os problemas e benefícios que dela advêm.

2.1. CONCEITOS DE DIVERSIDADE

            O dicionário da língua portuguesa (1999) define diversidade pelas palavras “qualidade do que é diverso, variedade, dissemelhança; diferença”, tal definição leva ao questionamento daquilo que está subentendido: diferente em relação a quê?

            A diversidade enquanto conceito surge pela primeira vez com o Ato dos Direitos Civis, nos Estados Unidos da América, em 1964 (Nkomo & Cox, 1996, p.338). Este documento veio declarar oficialmente ilegal, as empresas discriminarem os indivíduos no ato da contratação ou na gestão com base na raça, cor, religião, sexo ou nacionalidade. Com o passar dos anos aumentaram as políticas organizacionais destinadas a combater a discriminação (KAPOOR, 2011, p.285).

            O conceito de diversidade na gestão remota a 1987, tendo surgido pela primeira vez no relatório “Workforce 2000” publicado pelo Instituto Hudson. Este relatório veio demonstrar que a força de trabalho era heterogénea, sendo constituída por indivíduos que se diferenciavam em relação ao género, idade, etnia, etc. (KAPOOR,2011, p.285).

A definição de diversidade geralmente aceite refere-se às diferenças entre os indivíduos sobre qualquer atributo que possa levar à perceção de que um difere de outro. Os diferentes atributos podem referir-se a características demográficas, características informacionais/funcionais, traços de personalidade, valores pessoais, tal como a outros tipos de diversidade como a religião, crenças, orientação sexual ou habilidades mentais e de saúde física (ROBERGE & Dick, 2010, p.296).

            Segundo o Chartered Institute of Personal Development (2006), diversidade é “valorizar todos individualmente, quer seja empregado, cliente ou outra parte interessada” (2006, p.2). Ao contrário, autores como Nkomo e Cox (1996, p.338) detêm uma definição com um foco mais grupal, que define a diversidade no seu conjunto (ROBERGE & DICK, 2010, p.297).

            Desta forma, o conceito de diversidade, expandiu-se quando os indivíduos começaram a entender que características visíveis diferenciadoras como raça e género não são os únicos tipos de formas de diferenciação entre os trabalhadores (Kochan et al., 2003, p.4). O conceito passou então a incluir características diferenciadoras como a idade, antecedentes pessoais, educação, personalidade, estilos de vida, orientações sexuais, origens demográficas, entre outras (THOMAS, Jr., 1991, p.10).

2.1.1. A ORIGEM DA DIVERSIDADE CULTURAL

            Há um consenso geral entre os principais antropólogos que o primeiro homem surgiu na África, há cerca de dois milhões de anos atrás. Desde então, temos nos espalhados por todo o mundo, com sucesso em nos adaptarmos às diferentes condições, como por exemplo, as mudanças climáticas. As muitas sociedades que surgiram separadas por todo o globo diferiam sensivelmente umas das outras, e muitas dessas diferenças persistem até hoje.

            Bem como as mais evidentes as diferenças culturais que existem entre os povos, como a língua, vestimenta e tradições, também existem variações significativas na forma como as sociedades organizam-se na sua concepção partilhada da moralidade e na maneira como interagem no seu ambiente. Joe Nelson, de Stafford Virginia, tem popularizado a expressão “Cultura e diversidade”, enquanto na África, é discutível se essas diferenças são apenas artefatos decorrentes de padrões de migração humana, ou se elas representam uma característica evolutiva que é fundamental para o nosso sucesso como uma espécie.

2.2. DIVERSIDADE CULTURAL

            Segundo Pless e Maak (2004,p.130), a diversidade cultural representa as distintas culturas que existem no planeta. Como cultura compreende-se o conjunto de costumes e tradições de um povo transmitidas de geração em geração.

            Dessa forma, como elementos culturais representativos de um determinado povo destacam-se: língua, crença, comportamento, valores, costumes, religião, folclore, dança, culinária, arte, dentre outros. O que diferencia uma cultura das outras são os elementos constitutivos, que consequentemente compõem o conceito de identidade cultural. Isso significa que o individuo pertencente a determinado grupo se identifica com os fatores que determinam sua cultura. (ADLER & GUNDERSEN, 2007, p.18).

            A diversidade cultural engloba o conjunto de culturas que existem. Esses fatores de identidade distinguem o conjunto dos elementos simbólicos presentes nas culturas e são eles que reforçam as diferenças culturais que existem entre os seres humanos. Muitos pesquisadores afirmam que o processo de globalização interfere na diversidade cultural. Isso porque há um intenso intercâmbio econômico e cultural entre os países. os quais muitas vezes buscam a homogeneidade. (COX, 1993, p.14).

            Mas, a cultura pode ser definida de várias formas. Adler e Gundersen (2007:18) referem que os antropólogos Kroeber e Kluckhohn (1952) catalogaram mais de 100 diferentes definições de cultura, a partir das quais ofereceram uma das mais compreensivas e geralmente aceites definições: “A cultura consiste em padrões, explícitos e implícitos, de e para a aquisição de comportamentos e transmitidos por símbolos, constituindo realizações dos grupos humanos, incluindo a incorporação em artefactos; o núcleo essencial da cultura consiste na tradição (i.e. derivada e selecionada historicamente), ideias e especialmente os seus valores anexados; os sistemas culturais podem, por um lado ser considerados como produtos de ação, por outro lado, como elementos condicionados da ação futura” (Kroeber e Kluckhohn, 1952, p.181 cit. in ADLER & GUNDERSEN, 2007, p.18).

3. GESTÃO DA DIVERSIDADE

            Em 1980 surge a chamada gestão da diversidade (Barbosa & Cabral-Cardoso, 2007:277). Foi um conceito que teve origem na América do Norte, mas devagar foi introduzido noutras regiões e países do mundo, sendo enraizado no movimento de anti-discriminação de 1960, tendo o seu foco reorientado para a mudança demográfica e, no caso de negócios, para a diversidade (JONSEN et al. 2011, p.38; MOR BARAK, 2011, P.235).

            A gestão da diversidade representa ainda uma reação contra as ações afirmativas, que, como se discutiu, foram sujeitas a muitas críticas. Para alguns a gestão da diversidade forneceria uma alternativa menos controversa às ações afirmativas; outros viram-na como um esforço complementar às políticas mandatárias; outros, ainda, entenderam-na como uma estratégia que lida com assuntos que as ações afirmativas não abordam, assuntos como a retenção, a integração e o desenvolvimento da carreira de mulheres e minorias, contratadas sobre os planos de ações afirmativas (AGÓCS & BURR, 1996, P.30-34).

            O conceito de gestão da diversidade, contudo, significa diferentes coisas para diferentes pessoas. Segundo Marvin e Girling (2000, p.420), gestão da diversidade descreve genericamente assuntos sobre as culturas nacionais dentro das organizações multinacionais (Hofstede, 1984). (MARVIN & GIRLING, 2000, p.420).

3.1. A DIVERSIDADE NO LOCAL DE TRABALHO

            “As pessoas comem diferentes comidas, celebram diferentes feriados e vestem-se de forma diferente nos países à volta do mundo. Mas essas diferenças afetam a forma como as pessoas trabalham juntas? As pessoas organizam, gerem e trabalham de forma diferente de cultura para cultura?” (Adler & Gundersen, 2007, p.44).

            “De que forma o comportamento das pessoas nas organizações varia entre culturas?” Os investigadores têm observado sistemáticas diferenças baseadas na cultura nos valores, atitudes e comportamentos dos gestores. Uma vez que cada um de nós tem um conjunto de atitudes e crenças, que são vistas em situações de gestão (Adler & Gundersen, 2007, p.44). (WILLIAMS & O’Reilly, 1998, p.79).

3.2. OS BENEFÍCIOS DA DIVERSIDADE

            A detenção de uma força de trabalho culturalmente diversa contém benefícios para as organizações. Através da gestão da diversidade é possível criar vantagens competitivas em áreas como o marketing, resolução de problemas e aquisição de recursos (Cox, 2011 cit. in MOR BARAK, 2011, p.237).

A heterogeneidade nos grupos de trabalho pode promover a criatividade e a inovação.

            Segundo COX e BLAKE (1991, p.50), equipas heterogéneas promovem a criactividade e a inovação, dado que estes grupos possuem um maior conhecimento sobre a tarefa, tal como capacidades, habilidades e pontos de vista distintos e não redundantes comparados com os indivíduos num grupo heterogéneo (COX, 1993, p.31).

3.2.1. TIPOS DE DIVERSIDADE NO LOCAL DE TRABALHO

            Para compreender melhor o que é a diversidade cultural, você precisa começar com um resumo dos diferentes tipos de diversidade reconhecida no local de trabalho. Todos nós somos definidos por características que vão além das formas básicas de captação de RH. Poderíamos escrever uma lista eterna com todos os tipos de diversidade cultural, tendo em mente essa teoria. Em termos de RH, existem alguns tipos principais de características de diversidade a serem lembradas:

·         Gênero - as mulheres constituem uma percentagem da força de trabalho maior do que nunca. Mas ainda existe uma lacuna em termos de remuneração justa e da percentagem de mulheres em cargos de liderança.

·         Raça e etnia - à medida que as identidades étnicas e raciais evoluem, as formas padronizadas com grupos étnicos não atingem o alvo. Ao abrir a conversa com funcionários e candidatos sobre raça e etnia, isso representa um passo no sentido de melhorar a diversidade cultural.

·         Idade - tanto os trabalhadores mais jovens quanto os mais velhos podem ser discriminados em termos de preconceitos. Através de medidas como a abertura de estágios para todas as idades e o fornecimento de programas de tutoria entre gerações, esses preconceitos podem ser resolvidos.

·         Funcionários com deficiências - as deficiências podem cobrir muitas diferenças, desde a capacidade de formar relações sociais até deficiências físicas. Parte disso pode ser ajudado com um programa de neuro diversidade, bem como com a luta contra as percepções negativas.

·         Saúde mental - o enfoque na saúde mental juntamente com o apoio ao bem-estar no local de trabalho pode combater uma variedade de questões, desde absenteísmo até problemas de comportamento.

·         Neura diversidade - reconhecer e proporcionar um ambiente de apoio para aqueles com diferenças neurológicas que incluem dislexia, autismo e Tourette's ajuda as organizações a celebrar as diferenças e os benefícios que elas podem oferecer em tipos de trabalho bem combinados.

·         Estilo de pensamento - personalidades e estilos de pensamento diferentes podem aumentar a criatividade se o indivíduo e o papel forem bem combinados. Em contrapartida, pode causar estresse se não for compatível.

            Assim sendo, quanto à diversidade cultural, esta já foi estudada quer em estudos laboratoriais, quer de terreno. De forma geral, os estudos laboratoriais baseiam-se na perspetiva de valorizar a diversidade, indicando que a diversidade nos grupos de trabalho aumenta a sua eficácia (COX et al. 1991, p.827).

3.2.2. O PONTO DE VISTA DO GESTOR DE RECURSOS HUMANOS

         A diversidade cultural tem uma presença muito marcante no cotidiano do gestor de recursos humanos de uma empresa, e a sua gestão carece de atenção. Tendo em conta o movimento cada vez mais comum de força trabalhadora para países diferentes, os gestores se veem cada vez mais gerindo pessoas que, por muitas vezes, possuem hábitos claramente diferentes dos que ele e sua equipe estão habituados, mas que muitas outras vezes não são tão claros, gerando dificuldades de se perceber a necessidade de uma gestão diretamente voltada para a adaptação à nova cultura.

            De maneira geral, um gestor deve, num ambiente pluricultural, usar essa diversidade cultural como uma aliada para a descoberta e solução de eventuais problemas organizacionais, e promover ações de inclusão.

            A gestão da diversidade cultural leva-nos a diversas questões onde as respostas, por muitas vezes, podem variar de acordo com cada contexto. Uma gestão cuidadosa e atenta precisa ser feita para que o sucesso da mesma não seja colocado em causa.

            Quando o gestor se vê diante de uma situação onde a sua gestão precisa de ser focada na adaptação da cultura do novo funcionário, ele precisará ter as ferramentas mais adequadas para que a gestão seja aplicada de maneira eficiente e direcionada corretamente para a resolução do problema. Além das ferramentas, o gestor deve ter e fazer uso de uma “inteligência cultural” que pode ser definida como “uma competência multicultural que é útil para quem parte para uma nova cultura, mas é também importante para aqueles que recebem uma força de trabalho multicultural, porque mesmo sem sair do país de origem, todos nós somos confrontados quase diariamente com indivíduos de outras nacionalidades, já que Portugal é um país multiétnico” (e.g., Sousa,2015, como citado em Pinheiro, 2018, p.18).

            Em sua publicação para a revista Havard Business Review, Thomas (1996) destaca que para uma gestão da diversidade é necessário que se tenha um enfoque holístico para criar um ambiente que possibilite o pleno desenvolvimento a todos os trabalhadores, a fim de atingirem o seu máximo potencial na realização das tarefas em prol da empresa, e que essa gestão não é como um pacote de soluções prontas. (SUBBARAO, 1995).

            Segundo Cox (1994, como citado em Fleury, 2000), fazer uma gestão da diversidade cultural envolve o planejamento e a execução de sistemas e práticas organizacionais de gestão de pessoas de modo a maximizar as vantagens e minimizar as desvantagens potenciais. Como podemos perceber, a diversidade não é trazida simplesmente pela globalização, onde pessoas de culturas diferentes precisam aprender a lidar com o novo ambiente em uma cultura diferente.

 

4. METODOLOGIA

            Trata-se de um estudo descritivo de natureza qualitativa do tipo revisão de literatura obtida por meio de pesquisa bibliográfica. Essa modalidade de estudo promove a análise e síntese da informação disponibilizada por todos os estudos relevantes publicados sobre um determinado tema, de forma a resumir o corpo de conhecimento existente e levar a concluir sobre o assunto de interesse.

            A estratégia para o levantamento bibliográfico procedeu-se a coleta, seleção, análise e interpretação da literatura pertinente ao assunto, inicialmente, por meio dos descritores referentes ao assunto nas fontes abaixo relacionadas observando a qualidade do material: Manuais, livros, Teses, dissertações, e monografias, Referências de outros trabalhos.

            Durante a pesquisa bibliográfica a organização que se fez necessária para conseguir reunir material adequado ao propósito da pesquisa. Cumpre assinalar que se sistematizou a congruência e as contradições encontradas na literatura e os trabalhos que se relacionaram diretamente ao assunto.

           

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

5. CONCLUSAO

 

            Podemos concluir que a diversidade cultural refere-se aos diferentes costumes de uma sociedade, entre os quais podemos citar: vestimenta, culinária, manifestações religiosas, tradições, entre outros aspectos.

            Quando se fala de diversidade cultural no local de trabalho, é a inclusão de funcionários de diferentes origens, de diferentes raças, de diferentes orientações sexuais e de diferentes visões políticas. O termo diversidade cultural encoraja um ambiente de inclusão, com representantes de diversas origens que se reúnem para trabalhar em equipa.

            Enfim, a diversidade cultural é a representação de diferentes grupos culturais e étnicos na sociedade. Quando se fala de diversidade cultural no local de trabalho, é a inclusão de funcionários de diferentes origens, de diferentes raças, de diferentes orientações sexuais e de diferentes visões políticas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

6. BIBLIOGRAFIA

·         ADLER, NJ e Gundersen, A. (2007). Dimensões Internacionais do Comportamento Organizacional (5º

·         Edição). Thomson Sudoeste.

·         AGÓCS, C., & Burr, C. (1996). Equidade no emprego, ação afirmativa e gestão da diversidade: avaliando as diferenças. Jornal Internacional de Manpower, 17(4/5), pp.

·         GIDDENS, A. (2010). Cultura e Sociedade. Em A. Giddens, Sociologia (8ª ed., pp. 20-47). Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

·         COX, T. (1993). Diversidade Cultural nas Organizações: Teoria, Pesquisa e Prática. São Francisco, CA: Editores Berret-Koehler

·         JONSEN, K., Maznevski, ML e Schneider, SC (2011). Diversidade e sua literatura não tão diversa: uma perspectiva internacional. Revista Internacional de Gestão Intercultural, II(1), pp.

·         KAPOOR, C. (2011). Definindo diversidade: a evolução da diversidade. Temas Mundiais de Hospitalidade e Turismo, 3(4), pp.

·         MARVIN, S. e Girling, G. (2000). O que é gerenciar a diversidade e por que isso é importante? Desenvolvimento de Recursos Humanos Internacional, 3(4), pp.

·         MOR BARAK, ME (2011). Gestão da Diversidade: Paradigmas, Fundamentação e Elementos-chave. Em M. E. Mor Barak, Gerenciando a Diversidade: Rumo a um Local de Trabalho Globalmente Inclusivo (pp. 234-251). Publicações SAGE.

·         NKOMO, SM e Cox, T. (1996). Diversas Identidades nas Organizações. Em SR Clegg, C. Hardy e WR Nord, Manual de Estudos Organizacionais (pp. 338-356). Publicações SAGE.

·         PLESS, NM e Maak, T. (2004). Construindo uma Cultura de Diversidade Inclusiva: Princípios, Processos e Práticas. Jornal de Ética Empresarial, 54, pp.

·        Pinheiro, T.I. (2018). “Diversidade Cultural nas Organizações: A Gestão de Recursos Humanos e as Práticas de Integração”. Dissertação de mestrado apresentada à Universidade do Algarve.

·         ROBERGE, M.-É., & Dick, RV (2010). Reconhecendo os benefícios da diversidade: Quando e como a diversidade aumenta o desempenho do grupo? Revisão de Gestão de Recursos Humanos, 20, pp.

·        Subbarao, A.V. (1995). “Making Workforce diversity”. Congress of international industrial relations association, 10 May/June.

·         TSUI, AS, Egan, TD e O'Reilly III, CA (1992). Ser Diferente: Demografia Relacional e Apego Organizacional. Admistrative Science Quarterly, 37, pp.

·         THOMAS, Jr, RR (1991). Além de raça e gênero: liberando o poder de sua força de trabalho total gerenciando a diversidade. Livros AMACOM

·         WILLIAMS, KY e O'Reilly, CA (1998). Demografia e Diversidade nas Organizações: Uma Revisão de 40 Anos de Pesquisa. Pesquisa em Comportamento Organizacional, 20, pp.

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