PALADAR




REPÚBLICA DE ANGOLA
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
GOVERNO DA PROVÍNCIA DO BENGO




TRABALHO DE ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA 


TEMA:
PALADAR



O DOCENTE
______________________
Nkosi Sebastião (Mr Leon)




CAXITO-2022 
INSTITUTO TÉCNICO DE SAÚDE DO BENGO


TRABALHO DE ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA 


TEMA:
PALADAR

GRUPO Nº 4
11ª CLASSE
SALA: AFT2
PERÍODO: TARDE
CURSO: NUTRIÇÃO


O DOCENTE
_______________________
Nkosi Sebastião (Mr Leon)



CAXITO- 2022
LISTA DOS INTEGRANTES DO GRUPO DO Nº 4
NOME COMPLETO VALORES 
1. Miguel Domingos
2. Madalena César
3. Madalena Gomes
4. Maria António Gomes
5. Manuel João
6. Manuel Bernardo
7. Mariza Daniel Baptista
8. Maria Félix
9. Maria Manuel 
10. Maria Domingos
11. Luiza Francisco
12. Paulino Marques de Almeida
13. Paula João Manuel
14. Quintina Francisco
15. Otília Nicolau
16. Paulo Sanhanga
17. Maria Jacinto Baptista












ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO 1
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2
2.1- Definição 2
2.1.1. A diversidade e as origens da quimiorreceção (paladar) 3
2.1.2. A língua 3
2.1.3. Sentido da gustação (ou paladar) 3
2.1.3. As modalidades gustativas (paladar) 5
2.3.1. Como ocorre a decodificação da informação gustativa 5
2.3.2. Quais são as vantagens de identificarmos os sabores dos alimentos 5
2.3.3. Como o cérebro interpreta o paladar dos alimentos 6
2.3.4. Gostos básicos 7
3. FACTORES IMPORTANTES NA PERCEPÇÃO DO PALADAR 8
3.1. Importância do Paladar 8
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 11
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 12




 

1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho em análise tem como tema o Paladar, um tema de extrema importância para o conhecimento e termos mais noção sobre os sentidos. Portanto, olfato e o paladar atuam interligados. Como os demais sentidos do corpo humano, eles dizem respeito à sobrevivência e ao prazer. Uma pessoa gripada perde detalhes do aroma e do gosto.
Entretanto, os receptores do paladar estão localizados na língua. Como órgão do sentido do olfato, o nariz trabalha para o sistema nervoso. As papilas gustativas detectam se um pudim ainda está quente e também a textura da porção. É a ponta (ou ápice da língua), onde o sabor doce é notado. 
Ora, o nervo hipoglosso realiza as contrações coordenadas da musculatura da língua. Todos cinco sentidos possuem áreas distintas e correspondentes no córtex cerebral. No nariz, os pêlos olfatórios diferenciam centenas de tipos de odor.










2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1- Definição 
O paladar é um dos cinco sentidos sensoriais, caracterizado pela capacidade de identificar o gosto dos alimentos. Conheça tudo sobre esse sentido.
A gustação ou paladar é um sentido humano responsável por captar, perceber e interpretar a sensação do sabor dos alimentos ingeridos pelo indivíduo.
O Paladar é uma sensação química percebida por células específicas, denominadas papilas gustatórias. Localizadas na língua e palato, estas promovem, além de sensações táteis, aquelas relacionadas aos sabores. As papilas filiformes são as responsáveis pelo primeiro caso citado; já as papilas circunvaladas, fungiformes e foliáceas, pelo segundo.
O que chamamos de sabor é, na verdade, uma combinação de odores e gostos percebidos pelo sentido gustativo e olfativo; ativados pelos seus quimiorreceptores. Surpreendentemente, este último é responsável por aproximadamente 80% da sensação que temos ao ingerir um alimento. Assim, considerando a estreita relação entre estes, é fácil compreender porque, quando estamos gripados ou com alergia, não conseguimos distinguir os sabores com a mesma eficácia.
A textura, temperatura, ardência e cor dos alimentos também influenciam nas sensações palatais, sendo o gosto final a resultante de todos os estímulos recebidos, enviados ao cérebro e ali interpretados.
Além dos sabores salgado, doce, amargo e azedo; o pesquisador Kikunae Ikeda, da Universidade de Tókio, identificou em 1908 um quinto sabor, relacionado ao gosto de alimentos ricos em proteínas: o umami. Este, cujo ácido glutâmico é o principal aminoácido que provoca sua sensação, é encontrado em alimentos como a alga kombu, cogumelos, carnes, queijos fortes, tomate e leite materno.
Evolutivamente falando, essas sensações são importantes, pois estão geralmente associadas à qualidade do alimento. Gostos adocicados, por exemplo, nos remete a alimentos nutritivos e/ou calóricos; enquanto o amargo indica, muitas vezes, substâncias tóxicas.
2.1.1. A diversidade e as origens da quimiorreceção (paladar)
Durante a evolução, um sistema geral quimiossensível se dividiu em dois mecanismos anatomicamente distintos mas funcionalmente unidos para tomar conhecimento das informações que ocorriam em ambientes diferes: Um dentro do corpo – O paladar, outro fora dele – O olfato Não é muito necessário, e nem possível, estabelecer uma distinção clara entre o paladar e o olfato O olfato e o paladar são ambos ativados por estímulos químicos. 
Suas funções são inter-relacionadas e em conjunto. Em conjunto produzem caracteristicamente uma impressão sensorial integrada. São comuns exemplos de interdependência dos dois na ingestão de alimentos. Se a capacidade olfativa de uma pessoa for reduzida (como quando se está resfriado e o nariz fica entupido), vários alimentos diferentes poderão ter o mesmo gosto.
2.1.2. A língua
Como já mencionado, o órgão do corpo humano responsável pelas sensações do paladar é a língua. Isso, porque é na língua que ficam as papilas gustativas, que são responsáveis pela percepção dos sabores.
Portanto, os receptores gustativos agem a partir do estímulo de substâncias químicas, encontradas nos alimentos. Essas substâncias geram um impulso nervoso, que chega ao cérebro para ser decodificado. Sendo assim, o doce, o amargo e o umami são identificados a partir dos receptores de membrana conectados às proteínas G. Enquanto o salgado e o ácido dependem de canais iônicos para serem percebidos.
2.1.3. Sentido da gustação (ou paladar)
Seja como for, a língua é um órgão sensorial e, ao mesmo tempo, muscular. Como órgão sensorial é o responsável pela detecção do gosto, textura, temperatura e, se tem componentes químicos irritantes no alimento. Como órgão muscular, é responsável por ajudar a movimentar o alimento (dentro da boca, iniciar a deglutição e na articulação das palavras durante a fala.
Gustação (ou paladar) é o nome que damos à sensibilidade gustativa, mediada pelos botões gustativos. São em torno 4000 unidades gustativas espalhadas no interior da boca, principalmente sobre a língua (75%).

















Cada botão gustativo é formado de 40 a 60 células sensoriais e mais algumas células de sustentação. As células sensoriais possuem uma porção ciliada (com microvilos) mergulhada em um poro gustativo. A base da célula ciliada faz sinapse com neurônios cujas fibras nervosas enviam as informações para o encéfalo. 
Os botões gustativos da língua situam-se em estruturas chamadas papilas. Há três tipos de papilas gustativas: fungiformes (2/3 anterior da língua), foliáceas e as circunvaladas (1/3 posterior). Além da língua, há botões gustativos espalhados pela faringe, laringe e porção mais alta do esôfago. É interessante notar que as células sensoriais renovam-se continuamente (10 a 14 dias). 
2.1.3. As modalidades gustativas (paladar)
Reconhecemos classicamente 4 tipos de sabores: doce, salgado, ácido e amargo. No entanto, os cientistas descobriram que há mais duas qualidades dos alimentos que podem ser detectadas: umami (delicioso em japonês) causado pelo aminoácido glutamato presente nas fontes de proteína animal (carne, leite, etc.) e o sentido gustativo por ácidos graxos (gordura). Os orientais já usam, há muito tempo, o glutamato monossódico como realçador de sabor.
2.3.1. Como ocorre a decodificação da informação gustativa
As substâncias solúveis na saliva chegam até os microvilos dos botões gustativos e ali interagem com os receptores químicos (parecido com o que ocorre nas células sensoriais olfatórias). Cada célula sensorial parece apresentar uma resposta mais intensa para um determinado estímulo. Assim, os botões sensitivos reagem a todas as categorias de substâncias mas na ponta da língua, há populações de células mais sensíveis ao doce.
 Na base da língua, ao amargo e assim por diante como mostra a figura acima. A intensidade com que sentimos um gosto depende do número de papilas; da concentração e composição química da substância.
Com a exceção do NaCl que evoca especificamente o gosto salgado, as demais modalidades podem ser evocadas por mais de uma substância química: o gosto doce é estimulado pela glicose (carboidrato) e ao mesmo tempo, pelo aspartame, que é uma molécula protéica, utilizada para adoçar os alimentos diet.
2.3.2. Quais são as vantagens de identificarmos os sabores dos alimentos 
Os bebês já nascem apreciando o gosto doce do leite materno e, rejeitando prontamente, o sabor amargo. De fato, o alimento de sabor doce estimula o apetite e a vontade de comer. Essa relação parece estar associada positivamente com a presença de açúcar, fonte de energia que necessitamos diariamente. Não é à toa que a Natureza tenha providenciado polpas suculentas e adocicadas, ricas em açúcar quando as frutas amadurecem.
 Assim o consumidor frutívoro poderá explorar o precioso recurso alimentar promovendo, simultaneamente, a dispersão de sementes. Além disso, em alguns frutos, a presença de glutamato aumenta com a maturação como no caso tomate. E também por razões de adaptação, fica claro porque as frutas ainda verdes (imaturas) são tão amargas e não-comestíveis.  
O processo de aprendizagem, contudo, pode fazer a gente passar a gostar de sabores antes desagradáveis ao paladar: a cerveja, por exemplo, é muito amarga para quem experimenta pela primeira vez. O gosto amargo dos medicamentos é perfeitamente justificável, pois se fossem adocicados, facilitariam as pessoas de consumi-los inadvertidamente! Principalmente as crianças.
2.3.3. Como o cérebro interpreta o paladar dos alimentos
As informações gustativas chegam ao encéfalo através de três pares de nervos gustativos. Mas além das informações gustativas provenientes da língua e da cavidade oral, o alimento é apreciado segundo o aroma produzido durante a mastigação, pela textura e pela temperatura. 
Além de botões gustativos, há dentro da boca terminais nervosos que detectam estímulos mecânicos provocados pela pressão do alimento com a língua, dentes e as gengivas. Graças essas informações podemos avaliar a maciez ou não de uma carne, a suculência de uma fruta, a cremosidade de um iogurte. Outra informação é sobre a quantidade de calor dos alimentos: você imaginou um sorvete de sabor salgado, quente e liquefeito. 
Assim como a textura e a temperatura dos alimentos qualificam o alimento, há outra qualidade provocada pelas substâncias picantes. A capsaicina é uma substância alcaloide que é o princípio ativo da pimenta vermelha que de tanto ardida, faz a gente lacrimejar, suar e escoar o nariz. 
Esta substância e outras que têm o mesmo efeito, ativam os receptores sensitivos da dor indicando que é irritante da mucosa. A sensação é de intensa queimação. Trata-se de uma forma de defesa das plantas desse gênero (Capsicum) contra os predadores naturais, mas vários de nós apreciamos a sensação picante dos alimentos.  
As informações gustativas, olfatórias, térmicas e relacionadas à textura do alimento são integradas em áreas associativas cerebrais. Essa função é executada por quimiorreceptores (as células gustatórias), agrupados em botões gustatórios da língua. Há quatro sabores puros (doce, amargo, salgado e ácido), e a língua tem papilas especializadas em sua captação.
Dessa forma, a percepção gustativa é inseparável da captação de certos aromas associados aos alimentos. Essa é a razão pela qual, em situações em que o olfato não funciona corretamente (por exemplo, durante um resfriado), não se pode captar bem o sabor dos alimentos. Obtém-se uma sensação apenas gustativa, que é muito diferente.
2.3.4. Gostos básicos
O sabor no sistema gustativo permite aos humanos distinguir entre alimentos seguros e prejudiciais e avaliar o valor nutricional dos alimentos. As enzimas digestivas na saliva começam a dissolver os alimentos em produtos químicos básicos que são lavados nas papilas e detectados como sabores pelas papilas gustativas. 
A língua é coberta por milhares de pequenas saliências chamadas papilas, que são visíveis a olho nu. Dentro de cada papila existem centenas de papilas gustativas. A exceção a isso são as papilas filiformes que não contêm papilas gustativas. Existem entre 2.000 e 5.000 papilas gustativas localizadas na parte posterior e frontal da língua. Outros estão localizados no céu, nas laterais e na parte posterior da boca e na garganta. Cada botão gustativo contém 50 a 100 células receptoras gustativas.
Alimentos amargos são geralmente desagradáveis, enquanto alimentos azedos, salgados, doces e de sabor umami geralmente proporcionam uma sensação de prazer. Os cinco sabores específicos recebidos pelos receptores de sabor são salgado, doce, amargo, azedo e umami, frequentemente conhecido pelo termo japonês "umami", que se traduz como 'delícia'.
 No início do século XX, os fisiologistas e psicólogos ocidentais acreditavam na existência de quatro sabores básicos: doçura, acidez, salgado e amargo. Naquela época, o umami ainda não havia sido identificado, mas agora um grande número de autoridades o reconhece como o quinto sabor. Um estudo descobriu que os mecanismos do sal e do sabor azedo detectam, de maneiras diferentes, a presença de cloreto de sódio (sal) na boca. No entanto, os ácidos também são detectados e percebidos como azedo. A detecção de sal é importante para muitos organismos, mas especificamente para mamíferos, pois desempenha um papel crítico na homeostase de íons e água no corpo. 
É especificamente necessário no rim de mamífero como um composto osmoticamente ativo que facilita a recaptação passiva de água para o sangue. [carece de fontes] Por causa disso, o sal provoca um sabor agradável na maioria dos humanos.
3. FACTORES IMPORTANTES NA PERCEPÇÃO DO PALADAR
Contudo, existem alguns factores chaves que determinam a percepção do paladar. São eles:
Estado: as papilas só são capazes de identificar o sabor de substâncias no estado líquido.
Saliva: atua dissolvendo as substâncias sólidas para que essas possam ter o seu sabor recebido pelas papilas.
Temperatura: tem influência direta na percepção dos sabores. Um exemplo é o sabor azedo, que fica mais evidente em substâncias frias, assim como o sabor doce é melhor percebido em substâncias quentes.
Sem odor, não há sabor: O que entendemos por sabor de um alimento, não é caracterizado apenas pela percepção do paladar. Isso porque o aroma do alimento, também é parte importante desse processo, o que torna o olfato essencial ao paladar.
3.1. Importância do Paladar
Este elemento é assim, o elemento indicador básico da energia dos alimentos. Sua percepção é a decodificação de um estímulo registrado no cérebro através de mecanismos sensoriais. De acordo com Serrano (2002), em IOP (2008), o processo preceptivo inicia-se com a captação, através dos órgãos dos sentidos, de um estímulo que em seguida é enviado ao cérebro. Este processo pode ser dividido em duas etapas:
a) Sensação: mecanismo psicológico através do qual os órgãos dos sentidos registram e transmitem os estímulos externos;
b) Interpretação: fase em que o cérebro decodifica e organiza os estímulos, dando significado a eles.
A percepção é, portanto, um processo dinâmico pelo qual aquele que percebe atribui um significado ao estímulo percebido. O processo preceptivo é subjetivo, seletivo, simplificador, limitado no tempo e cumulativo. A sua importância reside no fato 
de que permite que uma pessoa escolha alimentos de acordo com a sua preferência ou até de acordo com necessidades metabólicas específicas. A subjetividade refere-se à maneira individual da realidade criada pelo consumidor perante determinado produto, podendo haver discrepância entre o estímulo emitido pelo ambiente e aquele percebido pelo indivíduo (viés perceptual).
As papilas são estruturas sobressalentes, organizadas de forma colunar concêntrica, com uma aparência microscópica semelhante a uma tulipa. Essas células formam um poro, com projetos de micro vilosidades apicais que se direcionam em direção à luz do deste poro, que, por sua vez, se abrem para o epitélio da mucosa circundante. 
Estas estruturas emergem na superfície da mucosa da cavidade oral, onde o contato com a saliva é grande, havendo maior probabilidade da dissolução das partículas dos alimentos. Segundo Araújo (2003), para ser possível a percepção do gosto de uma substância, ela precisa ser dissolvida e difundida através do poro gustativo entorno do micro vilosidades. Portanto, quanto mais solúveis e difusíveis, maior o grau de percepção, já que desta forma elas se difundem pelos poros e alcançam as células receptoras que estão conectadas, de forma única ou conjunta, a uma fibra nervosa que transmite a sensação ao cérebro.
3.2. Tais papilas adotam diferentes formas
Filiformes – aspectos de fibras ou dos que se estendem desde a superfície da língua em locais que os receptores gustativos são inexistentes.
Fungiformes – apresentam forma de fungo e possuem uma grande superfície de contato, além de conterem receptores dos gostos na proporção de 8 a 10 corpúsculos gustativos por papila. Distribui-se na porção dorsal da língua, principalmente nas extremidades.
Foliadas – apresentam forma de folhas e são encontradas na borda da língua, principalmente posterior e apresentam de 25 a 30 corpúsculos gustativos por papila. Às vezes apresenta na sua base uma pequena glândula de saliva, facilitando o acesso das substâncias gustativas.
Circunvaladas – São as de maior tamanho (até 2,5 mm de diâmetro) e apresentam mais de 300 corpúsculos por papila, rodeadas por uma fenda na qual se acumula saliva e são localizadas no dorso da língua, formando um “v” de vértice posterior. Representam o tipo mais relevante de papila gustativa (COELHO, 2005).
As papilas gustativas possuem um determinado grau de sensibilidade para cada uma das sensações gustativas primárias: doce, azedo, salgado, amargo, metálico e umami - incluído recentemente como a quinta sensação básica, além de atuar como realçador do sabor do alimento. Isso ocorre porque o cérebro detecta o tipo de gosto pela estimulação entre as diferentes papilas gustativas. Deste modo, se uma papila que detecta principalmente a salinidade é estimulada com maior intensidade do que as outras, a sensação é interpretada como sendo de salinidade, embora as demais papilas tenham sido estimuladas (COELHO, 2005; BATISTA, 2007; DUTCOSKY, 2007).














4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
   
Depois de se fazer uma análise de tudo que se tratou acima sobre o paladar, chegamos a uma conclusão de que, As estruturas receptoras básicas do paladar se chamam botões gustativos. São órgãos receptores especializados que estão localizados em pequenas cavidades e sulcos da boca, da garganta, da faringe, dentro das bochechas, do palato mole e especialmente ao longo da superfície do dorso ou parte posterior da língua. 
Conhecer como se processa a percepção de sabores e outros atributos dos alimentos nos permite prever reações a novos alimentos e às modificações de alimentos conhecidos, visando à melhoria da saúde dos indivíduos. No entanto, geralmente eles se encontram nas papilas: grupos de pequenas elevações da língua existem diversos tipos diferentes que se diferenciam por suas forma-se localização Sendo elas: fungiforme, foliadas, circunvaladas e filiformes. 
Sendo assim, o paladar e o olfato são basicamente relacionados, uma vez que ambos envolvem a captação de substâncias. O paladar permite detectar a presença de substâncias líquidas, ou em solução.
Enfim, o paladar, ou gustação, consiste na captação de estímulos químicos pelo contato direto de um objeto com os receptores químicos, denominados de receptores gustatórios. O paladar é o sentido responsável pela percepção dos sabores dos alimentos.








5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 12806: Análise Sensorial dos Alimentos e Bebidas – terminologia. Rio de Janeiro, 1993. 
Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 12904: Métodos de análise sensorial dos alimentos - Classificação. Rio de Janeiro, 1993.
ARAÚJO, I. E. Representações gustativas no córtex humano, e o controle central do apetite. Revista Brasileira de Psiquiatria. Rio de Janeiro, v. 25 n. S2, p. 25 – 28, 2003.
BATISTA,S. Influência do índice glicêmico do alimento na Palatabilidade e saciedade: um estudo com mulheres Saudáveis e diabéticas. 172 f. Tese (Doutorado em Ciência dos Alimentos) - Universidade Federal de Santa Catarina. 2007.
COELHO,H. Avaliação dos limiares de detecção dos gostos doce, salgado, ácido e amargo em pré-escolares e escolares. 130 f. Tese (Doutorado em Saúde Pública) 
Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo. São Paulo, 2005.
CULLEN,M.; LEOPOLD,D. Disorders of smell and taste. Otolaryngology for the Internist. v. 83, n. 1, jan., p. 57-74, 1999.
DUTCOSKY,S. Análise Sensorial de Alimentos. 2. ed. Curitiba: Ed. Champagnat, 2007.

CORRENTE ALTERNADA MONOFÁSICA

 



República de Angola

Ministério da Educação

GOVERNO PROVINCIAL DO BENNGO

INSTITUTO MÉDIO POLITÉCNICO DO BENGO

 

 

 

 

 

TRABALHO DE ELETRICIDADE E ELETRÓNICA

 

TEMA:

CORRENTE ALTERNADA MONOFÁSICA

 

 

 

GRUPO: 02

 

 

Docente

_______________________________

 

 

 

 

 

 

 

BENGO/2022

 

 
































INSTITUTO MÉDIO POLITÉCNICO DO BENGO

 

 

 

TEMA:

 

CORRENTE ALTERNADA MONOFÁSICA

Potência e Corrente Alternada

Corrente Alternada Trifásica

Tensões Simples e Compostos

 

 

Grupo: 02

Sala: 10

Turma: A

Classe: 10ª

Período: Manhã

Curso: Energia Renováveis

 

N/O

NOME COMPLETO

CLASSIFICAÇÃO

1.       

António Kialamda

 

2.       

Avelina Tchaluca

 

3.       

José Van Dunem

 

4.       

Pedro Muginga

 

5.       

Manuel Mateus

 

6.       

Milton Tomas

 

7.       

Valdimiro José

 

 

 

 

 

 

BENGO/2022           



1. INTRODUÇÃO

 

Neste trabalho apresentam-se os conceitos básicos das correntes monofásicas, trifásicos, tensão simples e composto. Apresenta-se o conceito genérico de sistema n-fásico e particulariza-se para o caso do sistema trifásico sinusoidal.

Portanto, acorrente alternada monofásica é comumente encontrado em pilhas e baterias. A corrente unidirecional é uma corrente com sentido invariável, mas cujo valor ao longo do tempo não é forçosamente constante.

O estudo da energia eléctrica que fizemos nos capítulos anteriores assentou nas correntes e tensões contínuas, isto é, naquelas que não variam ao longo do tempo, que mantêm o mesmo sentido (unidireccionais) e o mesmo sentido. Existem no entanto, numerosas aplicações em que são muito diversas as vantagens em função do tempo, das tensões, correntes e outras grandezas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

2. CORRENTE ALTERNADA MONOFÁSICA

2.1. Formas de corrente elétrica

A corrente é considerada contínua quando não se altera o seu sentido, ou seja, será sempre positiva ou negativa. A maior parte dos circuitos eletrónicos trabalha com corrente contínua, cujo gráfico está representado na figura abaixo. Podemos observar que a corrente contínua é constante ao longo do tempo, representado no gráfico por um segmento de reta constante, ou seja, que não variável. Este tipo de corrente é comumente encontrado em pilhas e baterias.

 

 

 


2.2. POTÊNCIA E CORRENTE ALTERNADA

2.2.1. Corrente Alternada Sinusoidal


            A corrente unidirecional é uma corrente com sentido invariável, mas cujo valor ao longo do tempo não é forçosamente constante. A corrente contínua é um caso particular da corrente unidirecional.

 

2.2.2. Corrente de sentido variável

            A corrente de sentido variável, tal como o nome refere, é uma corrente que muda de sentido ao longo do tempo, ou seja, desloca-se num sentido e no seu sentido inverso durante esse período ao longo do tempo.

2.2.3. Corrente alternada

            É uma corrente de sentido variável com as características, periódica e valor médio nulo. Periódica, porque o sentido da corrente muda em intervalos de tempo iguais ao longo do tempo. Valor no médio nulo resultante da corrente passar pelos mesmos valores de intensidade, tanto sentido negativo como no positivo.

2.2.4. Produção de corrente alternada sinusoidal

                Tomemos como exemplo um dínamo. Ao rodar o tambor, roda-se simultaneamente o íman no interior da bobina induzindo nesta uma força eletromotriz, visto que a bobina está a ser submetida a uma variação de fluxo magnético que resulta da rotação do íman. A bobina é o induzido e o íman o indutor.

A bobina durante este processo está a ser atravessada por um fluxo magnético que varia desde um valor máximo positivo, ^m, passa pelo valor nulo, ^=0, continuando o fluxo a decrescer até atingir um valor máximo negativo, -^m, e de seguida cresce até atingir de novo o valor nulo, ^=0, seguindo-se de novo o valor máximo positivo, repetindo-se continuamente o fenómeno, e gerando-se assim a corrente alternada sinusoidal. A figura abaixo exemplifica o fenómeno.

 

2.3. CORRENTE ALTERNADA TRIFÁSICA

2.3.1. Sistemas trifásicos

            A utilização dos sistemas trifásicos em toda a cadeia de energia tem um carácter praticamente exclusivo. Somente a nível da utilização vamos encontrar um significativo e variado número de aparelhos, assim como instalações de pequena potência alimentadas com tensões monofásicas.

2.3.2. Vantagens dos sistemas trifásicos

Para a mesma potência a fornecer, um alternador trifásico tem menor volume, preço e maior fiabilidade de serviço do que a correspondente unidade monofásica.

As redes de transporte e de distribuição resultam mais simples e económicas. Utilizam três condutores de fase e eventualmente um quarto condutor de neutro, dispensando seis condutores que são requeridos por uma rede monofásica equivalente. À economia do cobre e menores perdas em linha aliam-se os menores custos e maior simplicidade de conceção e implantação das estruturas de apoio das linhas.

            A simplicidade de construção, menores custos e grande fiabilidade de funcionamento dos transformadores trifásicos e ainda dos motores assíncronos de campo girante de emprego generalizado e que não têm equivalente em monofásico, justificam só por si a existência de sistemas trifásicos.

2.3.3. Representação cartesiana e vetorial

Caixa de texto:  
Representação cartesiana (1) e vetorial (2) de um sistema trifásico de tensões, desfasadas entre si de 120°

            Na figura acima, podemos ver em representação cartesiana a evolução das tensões de um sistema trifásico a partir dos respetivos valores instantâneos.

Pode ainda fazer-se uma representação vetorial do mesmo sistema, se atendermos a que um desfasamento no tempo de 1/3 de período equivale a uma diferença angular de 120° entre os vetores representativos das tensões. Supõe-se todo o sistema rodando a uma velocidade angular w no sentido indicado, que arbitramos como positivo. As tensões Ui, U2 e U3 constituem assim um conjunto de três vetores girantes cuja grandeza mede as referidas tensões em valor eficaz.

2.3.3.1. Sequência de fases

            Da análise da figura que representa o sistema trifásico de tensões vemos que U3 está em avanço relativamente a U1. De facto, se escolhermos, por exemplo, a origem dos tempos como referência, verificamos que U3 tem já um certo valor positivo numa fase decrescente da sua alternância, enquanto U1 é nulo e só agora irá iniciar a alternância positiva por valores sucessivamente crescentes.

Verificamos igualmente que U2 está em atraso relativamente a U1. Isto significa que se admitirmos todo o sistema rodando no sentido indicado na figura que representa o sistema trifásico, e tomarmos como referência a posição ocupada a dado momento por um desses vetores, por exemplo U1, que esta será sucessivamente ocupada pelos vetores U2 e U3.

A sequência de fases indicada é 1, 2, 3 e chama-se sequência de fases positiva. Portanto, a sequência de fases é a ordem pela qual se sucedem as fases num sistema trifásico.

2.3.3.2. Ligação de cargas trifásicas Ligação em estrela


            As três cargas representadas na figura abaixo, caracterizam-se pelo mesmo valor de impedância, isto é, Z1 = Z2 = Z3. As respetivas extremidades estão ligadas aos terminais de cada um dos enrolamentos do alternador e são referenciadas pelas letras UX, VY, WZ.

2.4. TENSÃO SIMPLES E TENSÃO COMPOSTA


Consideremos um sistema trifásico com neutro, cujas linhas de alimentação são constituídas por três condutores de fase e pelo condutor neutro, referenciados, respetivamente, por L1, L2, L3 e N. Consideremos ainda os pontos 1, 2, 3. e N correspondentes aos terminais de ligação.

 


Tensão simples ou tensão de fase é a tensão existente entre qualquer condutor de fase e o condutor neutro. Num sistema trifásico com neutro temos três tensões simples, que designamos por U1, U2 e U3, que são iguais em grandeza e formam uma estrela trifásica de tensões.

2.4.1. Tensão composta

            Define-se tensão composta como a tensão existente entre duas quaisquer fases do sistema trifásico. Tensão composta será a tensão medida entre duas fases, Uab, Uac, Ubc. No sistema eléctrico português será os 400v. A relação entre os dois tipos de tensão é dada pela expressão: Uc=\/3. Us, sendo Uc a tensão composta e Us a tensão simples. Facilmente vemos que 400=\/3. 230

Relação de grandeza entre as tensões simples e composta. A relação entre a tensão composta e a tensão simples é dada pela seguinte expressão:

Uc = V3 Us

 

 

 

 

 


onde Us representa a tensão simples e Uc a tensão composta.

 

Quando nos sistemas trifásicos se indica um determinado valor da tensão sem qualquer adjetivação, deve subentender-se que se refere a uma tensão composta. Por exemplo, se dissermos que uma determinada linha de MT é de 15 kV, devemos entendê-la como a tensão composta. Outras vezes aparecem-nos duas tensões escritas apenas com um traço oblíquo a separá-las. Por exemplo, uma rede 230/400 V. A primeira designa então a tensão simples e a segunda a tensão composta.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

5. CONCLUSÃO

 

Concluindo, corrente alternada monofásica é um tipo de corrente é comumente encontrado em pilhas e baterias. A corrente unidirecional é uma corrente com sentido invariável, mas cujo valor ao longo do tempo não é forçosamente constante.

Corrente alternada é uma das formas da corrente elétrica. Nesse tipo de corrente, o sentido de condução das cargas muda rapidamente, fazendo com que os elétrons oscilem em sentidos opostos periodicamente. Ela é largamente empregada na transmissão de energia elétrica e também em motores elétricos.

A corrente alternada funciona pela condução de elétrons que oscilam em torno de um ponto fixo, a uma frequência de 60 Hz (no Brasil). Isso significa que, em um segundo, os elétrons realizam um movimento de vai e vem 60 vezes.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

6. BIBLIOGRAFIA

·         "Princípios de electricidade e electrónica", Noel M. Morris, Edições CETOP.

·         "Elementos de electricidade", Simões Morais, Edição do Autor.

·         "Electricidade". José Vagos Carreira Matias, Didáctica Editora.

·         "Física e Química na nossa vida - Viver melhor na Terra", M. Margarida R. D. Rodrigues e Fernando Morão Lopes Dias, Ciências Físico-Químicas | 9° ano, Porto Editora.