CONCEITO DE NEGÓCIO



ÍNDICE














INTRODUÇÃO


            O presente trabalho visa desenvolver o tema o negócio, embora não tenha uma definição clara e inequívoca, há muitos trabalhos acadêmicos que procuraram fazê-la.  Por exemplo, expressa bem o que é o Modelo de Negócio quando diz que é a maneira como uma companhia (empresa), seleciona seus clientes, define e diferencia seus produtos e/ou serviços - de quais tarefas deverá se incumbir e quais irá terceirizar, configura seus recursos, vai ao mercado, oferece novos produtos e/ou serviços e consegue ter lucro.
            Ninguém está disposto, sem uma boa justificativa, a compartilhar sua riqueza com outras pessoas. As pessoas querem um motivo nobre para fazer isso. E se elas descobrirem que sua empresa tem como objetivo obter lucro, cuidado, elas pensarão que precisam “perder” para você ganhar.


















CAPÍTULO I- CONCEITO DE NEGÓCIO

            O termo negócio provém do latim “negotĭum”, que é um vocábulo formado por nec e otium (“aquilo que não é lazer”). Trata-se da ocupação, da actividade ou do trabalho que se realiza com fins lucrativos. Por exemplo: “O meu pai dedica-se ao negócio da construção civil”, “O Romeu passa a vida a correr, é um homem de negócios.
            Aquilo que é matéria de una ocupação lucrativa, a acção e o efeito de negociar, as transacções comerciais e os lucros que se obtêm daquilo que se comercializa são outras acepções que este conceito admite: “Preciso de falar de negócios contigo”, “O meu esposo vai viajar para os Estados Unidos para tratar de fechar vários negócios importantes que tem por lá”. Negócio também é o local em que se negoceia ou se comercializa: “Ontem, abriram um negócio de vestuário perto de minha casa, na próxima semana, vou começar a trabalhar num negócio de telemóveis”, “No meu bairro, não há grandes negócios, daí ser bastante sossegado, até porque é uma zona essencialmente residencial”.
            O mundo dos negócios implica, em sentido geral, várias noções relacionadas. Quando a actividade dos negócios se desenvolve de modo formal e com um certo volume, tende-se a criar empresas. Uma empresa é uma unidade económico-social, composta por elementos humanos, técnicos e materiais, cujo objectivo consiste em obter utilidades através da participação no mercado de bens e de serviços.
            O comércio, por outro lado, é a negociação que se estabelece ao comprar ou vender mercadorias. Enquanto lugar físico, comércio é sinónimo de negócio ou de estabelecimento comercial (loja).
            Por fim, em sentido figurado, o termo “negócio” é bastante usado para fazer referência a simples assuntos ou coisas, sendo que, por norma, o receptor está em sintonia com o emissor, pois sabe do que este está a falar: “Não estou gostando nada desse negócio.

            1.1 – Plano de Negócios

            Segundo Orlando Moraes da Costa, na vida  prática, que para atingirmos bons resultados em uma empresa não se faz necessário termos um Planejamento ou, até mesmo, um Plano de Negócios. Podemos ver casos reais de pessoas que, até sem estudos e especializações, formam grandes conglomerados empresariais. Com base nessa afirmativa, podemos concluir que os estudos são dispensáveis para sermos bem sucedidos na vida empresarial e que o Planejamento é besteira.
            É isso mesmo? Se formos apressados nessa análise podemos chegar a essa equivocada conclusão. Mas devemos saber que isso não é verdadeiro no mundo real e contemporâneo. Os poucos casos bem sucedidos de pessoas despreparadas para atingir os resultados em uma empresa são frutos do acaso e de jogo de sorte. Muitas vezes e na maioria dos casos temos uma derrocada de intenções e acúmulos de prejuízos. As estatísticas mostram que o primeiro ano de uma empresa traz a morte de cerca de 30% das recém nascidas. Resultado em prejuízos financeiros para os “empreendedores”.
            É a média de um fracasso entre quatro novos negócios. Ainda no primeiro ano. Segundo o SEBRAE, essa realidade já foi pior: chegou a 35% nove anos atrás e que esse recuo se deve à melhor preparação dos candidatos a empresários, principalmente com planejamento racional e realista.

1.2 – A Estrutura do Plano de Negócio

            O Plano de Negócios deve considerar diversos aspectos do novo empreendimento, como analisar as oportunidades que originaram a idéia do negocio; examinar o mercado, os aspectos financeiros, analisar os aspectos jurídicos e organizacionais da abertura da empresa e avaliar a viabilidade da implantação do negócio. Para ser bem compreendido e facilmente assimilado, precisa ter uma estrutura seqüencial e lógica em que demonstre o que o candidato a empreendedor planeja quanto ao seu esforço pessoal para a elaboração dos estudos necessários como o levantamento de dados, análise das informações colhidas, consulta a terceiros, decisões tomadas, dentre outros.
            Vamos apresentar, a seguir, um roteiro para se montar um plano de negócios, mas que se trata apenas de um modelo e o empreendedor deve modificá-lo e adaptá-lo de acordo com as suas necessidades:
            • Sumário executivo;
            • Qualificação dos empreendedores;
            • Aspectos mercadológicos;
            • Aspectos operacionais: o Aspectos administrativos; o Aspectos jurídicos; o Aspectos econômico-financeiros.

            1.3 – Estudo de Mercado

            O estudo do mercado é a definição do marketing. Seria entender e desenvolver os processos administrativos, a imagem e o posicionamento da empresa, definir os produtos e serviços, estabelecer a relação com a concorrência e definir os fornecedores. Sobre isso, trazemos duas definições de Junior (1994, p.14): "O marketing está diretamente ligado ao estudo do mercado, porque a essência do marketing é produzir a satisfação do cliente". "O marketing provoca, a crescente satisfação do cliente o que a torna mais competitiva no mercado."
            Conceitualmente, marketing é o conjunto de técnicas e atividades relacionadas com o fluxo de bens e serviços, desde a sua produção até o seu consumo. É a estratégia que engloba atividades como a definição do mercado, da promoção e publicidade, das vendas e da política da pós-vendas. Analisar e acompanhar as tendências de mercado é fundamental para determinar o sucesso ou fracasso de uma organização. Segundo Kotler, (1998), tendência é uma direção ou seqüência de eventos que ocorre em algum momento e promete durabilidade, e que, portanto, é um processo contínuo.
            Assim, o Estudo de Mercado é um conjunto de atividades voltadas para prever as vendas e os preços dos produtos, fazer estimativas de custos e receitas e analisar sobre as possibilidades de resultados financeiros futuros que possam justificar os investimentos necessários para a implantação de um novo negócio ou atividade. Um bom estudo de mercado permite a definição de uma política comercial eficiente, como a estratégia de marketing e a definição das ações comerciais da futura empresa.

1.4 – Aspectos Operacionais

            É definição de suma importância, especialmente quanto:
            • Localização;
            • Processo operacional (tecnologia e instalações);
            • Equipamentos, máquinas, mobiliário, materiais de consumo, etc.
            A localização é um fator estratégico que pode traduzir em sucesso ou um retumbante fracasso do empreendimento. É preciso saber se a região escolhida comporta esse tipo de negócio, com fluxo de clientes suficiente para viabilizar o empreendimento. Se atende aos aspectos ambientais como ruído e emissão de resíduos. Se possui distribuição de energia elétrica compatível, rede pública de água e esgotos. Disponibilidade de mão-de-obra, facilidade de acesso para transporte de matéria prima e produtos acabados e eventuais incentivos públicos, etc.
            Quanto ao processo operacional, é preciso antever as etapas do processo produtivo, as logísticas do transporte, a armazenagem, a necessidade de estoque de matéria prima e de produtos acabados. É preciso que o processo produtivo seja descrito em toda a sua plenitude. Mas, mesmo assim, é necessário quantificar e especificar o maquinário necessário para dar seguimento à implantação da idéia. Tudo deve ser previsto: instalações elétricas e hidráulicas, layout, equipamentos, maquinas e veículos necessários, etc.

1.5 – Aspectos Administrativos

            Engloba a definição da necessidade do quadro de pessoal técnico e administrativo quanto aos recursos humanos. A quantificação e a qualificação dos cargos e funções, a estrutura organizacional, a descrição das funções e das atividades da empresa. Neste momento, o candidato a empresário deverá dar definições sobre a constituição da empresa, como legais e tributárias, como seria constituída a sociedade e demais definições sobre o ambiente empresarial.
            Definir quem será o responsável pelas questões legais da empresa, se haverá quadro de pessoal próprio ou de terceiros, como serão os controles gerenciais e para que servem. “São as pessoas que fazem o negócio. Embora a empresa seja dotada de máquinas, equipamentos, prédios, instalações, tecnologia e uma porção de outros recursos físicos, na realidade, esses elementos concretos sozinhos não a fazem funcionar nem atingir seus objetivos. Todos os recursos físicos e financeiros que a empresa reúne precisam ser ativados para que consigam operar e proporcionar resultado. E isso é feito pelas pessoas.

1.6 – Aspectos Financeiros

            É a análise dos aspectos econômicos e financeiros, como calcular o investimento fixo e investimento total, a estimativa dos custos fixos, custos variáveis e custo total, a margem de lucro ideal, as receitas e os resultados operacionais e, finalmente, a possível viabilidade financeira do empreendimento. É nesse momento que se estima:
            • O investimento de capital;
            • A análise econômico-financeira;
            • A projeção do fluxo de caixa;
            • A estimativa de capital de giro;
            • A estrutura dos custos e a formação do preço de venda.
            CHIAVENATO nos ensina: “A maioria dos pequenos e médios empresários costuma administrar custos e finanças de maneira intuitiva, por não terem formação nessas áreas. Até um determinado momento, essa intuição permite obter um bom desempenho. Mas quando a empresa começa a crescer, é necessário buscar novos conhecimentos e contratar profissionais especializados para fazer a administração financeira.



CONCLUSÃO

            Depois de uma abordagem abrangente em relação ao tema, pode-se concluir que para atingir essas metas acima mencionadas, a disciplina de modelagem de negócios descreve como desenvolver uma visão da nova organização-alvo e, com base nesta visão, definir os processos, os papéis e as responsabilidades dessa organização em um modelo de casos de uso de negócios e em um modelo de objetos de negócios.
            Depois de concluída a elaboração do Plano de Negócios e resultando positiva a análise da viabilidade técnico-econômico-financeira do futuro empreendimento, o candidato a empresário terá um novo desafio: a implantação do novo negócio. É concretizar um sonho, mas que, se não souber decidir pelos caminhos a trilhar, poderá chegar ao final do caminho e concluir que o negócio é inviável.


















BIBLIOGRAFIA

            CAVALCANTI, Marly; e vários autores. Gestão Estratégica de negócios: evolução, cenários, diagnóstico e ação. – São Paulo: Thomson Learning, 2007.
            CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: Dando asas ao espírito empreendedor – São Paulo: Saraiva, 2006.
            DOLABELA, Fernando. Oficina do empreendedor: a metodologia de ensino que ajuda a transformar conhecimento em riqueza. 6ª ed. São Paulo: Cultura, 1999.
            JUNIOR, Bernardo de Felipe. Marketing para a Pequena Empresa. Série Marketing para a Pequena Empresa. Brasília: Edição SEBRAE, 1994.
            KOTLER, Philip; Keller, Kevin Lane. Administração de Marketing; 12ª ed. São Paulo: Prentice Hall, 1998.







Formações da mentalidade na idade moderna

Introdução
            Ao longo desta temática vou abordar sobre a formação da mentalidade na idade moderna e a crise do catolicismo e as idades  reformista, Até ao século XVI, a Igreja Católica dominava por completo a sociedade europeia. Muitos membros do alto clero viviam no luxo e na opulência em contraste com o ideal de pobreza pregado por algumas ordens religiosas. A corrupção e a imoralidade eram frequentes entre os clérigos . Alguns humanista cristãos, como Erasmo de Roterdão, apelaram para uma profunda reforma da Igreja, que moralizasse a vida eclesiástica e reconduzisse o Cristianismo à sua pureza original. No entanto, os papas não se mostravam dispostos a aceitar as críticas.
            Expandindo-se a partir da Península Itálica veio a abranger a maior parte da Europa. O Humanismo é uma das principais características da nova mentalidade renascentista, que valoriza o ser humano e as suas capacidades.


















Formações da mentalidade na idade moderna
            O Renascimento, é o período da História da Europa compreendido entre o final da Idade Média e o início da idade Moderna. Foi marcado por transformações em muitas áreas da vida humana, como na cultura, sociedade, economia, política e religião. No entanto, os seus efeitos foram mais evidentes nas artes, filosofia e ciências. O Renascimento cultural manifestou-se primeiramente em Itália, só mais tarde por quase toda a Europa.
            Humanismo renascentista foi um movimento intelectual desenvolvido na Europa durante o Renascimento, entre os séculos XIV e XVI. Iniciado em Florença por Francesco Petrarca, inspirado pela Antiguidade Clássica (Grega-latina), foi seguido por Dante Alighieri e Boccaccio. Expandindo-se a partir da Península Itálica veio a abranger a maior parte da Europa. O Humanismo é uma das principais características da nova mentalidade renascentista, que valoriza o ser humano e as suas capacidades.
            Renascimento: (nascer de novo) Movimento literário, artístico e filosófico inspirado na Antiguidade Clássica, iniciado no séc. XV na Itália, que colocava o Homem no centro das atenções.
A crise do catolicismo as idedas reformmista
            Durante a Idade Média, a Igreja Católica foi objeto de diversos movimentos que se propunham a reformar suas estruturas, corrigindo abusos do clero e recuperando a pureza original do Cristianismo. Entretanto, todos os autores dessas reformas - papas, bispos, fundadores de ordens religiosas - sempre foram pessoas pertencentes aos quadros da Igreja e incapazes de desligar-se dessa instituição, por mais que dela discordassem. Enfim, queriam arrumar a casa e não construir outra.
            No final da Idade Média, entretanto, as insatisfações religiosas contra a Igreja acumulam-se de tal maneira que desembocaram num movimento de ruptura: a Reforma do século XVI. As graves críticas apresentadas contra a Igreja já não permitiam apenas arrumar internamente a casa. Os reformistas romperam definitivamente com a Igreja Católica, provocando a quebra efetiva da unidade do pensamento ocidental cristão.
            Um clima de reflexão crítica e de inquietação espiritual espalhou-se entre diversos cristãos europeus. Com a utilização da imprensa, aumentou o número de exemplares da Bíblia disponíveis aos estudiosos. A divulgação da Bíblia e de outras obras religiosas contribuiu para a formação de uma vontade mais pessoal de entender as verdades divinas, sem a intermediação dos padres. Desse novo espírito de interiorização e individualização da religião, que levou ao livre exame das Escrituras, surgiram diferentes interpretações da doutrina cristã. Nesse sentido, podemos citar, por exemplo, uma corrente religiosa que, buscando apoio na obra de Santo Agostinho, afirmava que a salvação do homem somente era alcançada pela fé. Essas idéias opunham-se à posição oficial da Igreja, baseada em Santo Tomás de Aquino, pela qual a salvação do homem era alcançada pela fé e pelas boas obras
Conclusão
            Depois de uma longa abordagem sobre o tema em rererência, resta-nos concluir, o movimento reformista católico, também conhecido como Contrarreforma, desenvolveu-se desde a Idade Média quando os clérigos já percebiam a necessidade de uma revisão nas práticas eclesiásticas. Analisando o comportamento do clero, esses cristãos passaram a condenar energicamente uma série de abusos e de corrupções que estavam sendo praticados.
             O alto clero de Roma estimulava inúmeros negócios envolvendo a religião, como, por exemplo, o comércio de relíquias sagradas espinhos que coroaram a fronte de Cristo, panos que embeberam o sangue de seu rosto, objetos pessoais dos Santos etc.). Além do comércio de relíquias sagradas, a Igreja passou a vender indulgências, isto é, o perdão dos pecados. Assim, mediante certo pagamento destinado a financiar obras da Igreja, os fiéis poderiam comprar a sua salvação.


A RELAÇÃO ESCOLA-FAMÍLIA

INTRODUÇÃO
            O presente trabalho visa desenvolver o tema relacção escola-comunidade de acordo com o projeto que realizamos, onde analisamos a educação, compreendendo as situações vividas nas escolas e nas salas de aula, envolvendo professores, pais e alunos. A pesquisa realizada investigou a realidade das escolas acima referida. Foi proposta uma interacção de toda a Comunidade Escolar, ou seja, professores, funcionários, pais e alunos.
            Segundo Paulo Freire, o problema da Educação esta inserido dentro dos mecanismos sociais. Não é a educação que forma a sociedade, mas a sociedade que estrutura a Educação em função dos interesses de quem tem o poder, encontra na educação um factor fundamental para a preservação desse poder.
            O objectivo dessa pesquisa foi contribuir com as discussões sobre a relacção entre as escolas envolvidas e as famílias dos alunos que estudam nas instituições. Analisamos a forma de interacção com o intuito de pensarmos em como melhorar o relacionamento entre alunos, professores e pais na escola e na comunidade visando um grupo bastante diversificado de sujeitos, concebendo e colocando em circulação a temática relacionada aos problemas que os alunos enfrentam com os pais em casa, pois muitas vezes, já chegam à escola frustrados devido às dificuldades que muitas vezes enfrentam devido à vida precária que tem que suportar.
           













CAPÍTULO I-A RELAÇÃO ESCOLA-FAMÍLIA
            A relacção entre a escola e a família é sobretudo nos dias de hoje, uma das mais palpitantes questões discutidas por pesquisadores e ou gestores dos sistemas e unidades de ensino em quase todo o mundo. Este fato é evidenciado, por um lado, pelo expressivo número de pesquisas e publicações especializadas sobre o assunto, e, por outro, pela preocupação manifestada nos mais diversos fóruns de reuniões escolares a fóruns nacionais e internacionais pelos profissionais responsáveis por gerir simples unidades escolares ou complexos sistemas nacionais de ensino.
            Segundo Montandon e Perrenoud, “de uma maneira ou de outra, onipresente ou discreta, agradável ou ameaçadora, a escola faz parte da vida cotidiana de cada família”. A Relação escola- família tem trazido muitas discussões entre os intelectuais da época, pois é um fato que tem que ser discutido com muita precisão, sendo imprescindível para toda a clientela escolar.
            Todavia, é fundamental a participação da família na escola, pois ela restaura muitos pontos que muitas vezes, os educadores não conseguem fazer sozinhos. Entretanto, as condições  de vida  precária  que  é imposta à maioria da população faz com que tenhamos um
            A acção da família é, no entanto, uma acção complementar à da Escola e a ela subordinada, porque se desconfia da competência da família para bem educar; na verdade, no mais das vezes, afirma-se que a família não consegue mais educar os seus filhos. A esse respeito, o grande problema, detectado nas páginas das revistas e dos jornais, é que os pais não se interessam em particular, pela escola, pois dela estão afastadas.
            É impossível educar nas escolas quando os pais de nossos alunos são eles próprios mal-educados; por conseguinte, qualquer tentativa nossa para educar estas crianças as poriam em atrito com os pais e parentes e, por meio destes, conosco, educadores. Para termos uma sociedade educada, é preciso em primeiro lugar, educar os pais, para que esse entendimento já venha registrado desde casa, porque não é possível educar os filhos se os pais não forem educados.
            Educação não se confunde com escolarização, pois a escola não é o único lugar onde a educação acontece. A educação também se dá onde não há escolas. Em todo lugar, existem redes e estruturas sociais de transferência de saber de uma geração para outra. Mesmo nos lugares onde não há sequer a sombra de algum modelo de ensino formal e centralizado, existe educação. A família, por exemplo, é o primeiro elemento social que influi na educação. Sem a família, a criança não têm condições de subsistir. Tal necessidade não é apenas de sobrevivência física, mas também psicológica, intelectual, moral e espiritual. A família, no entanto, encontra uma série de problemas, na sua missão de educar. A falta de preparo de muitos pais para exercer integralmente essa função, é o principal problema.
  1.1- A Relação Escola e Comunidade
            Os pais que apóiam os seus filhos na escola, contribuem para ela seja uma instituição bem sucedida.
            Segundo Mizukami, esse tipo de sociedade mantém um sistema de ensino baseado na educação bancária (tipologia mais aproximada do que se entende por ensino nessa abordagem), ou seja, uma educação que se caracteriza por depositar no aluno conhecimento, informações sobre os fatos, etc. Pode se afirmar que as tendências englobadas por este tipo de abordagem possuem uma visão individualista de processo educacional não possibilitando na maioria das vezes, trabalhos e cooperação nos quais o futuro cidadão possa experimentar a convergência do esforço.
            A educação e o diálogo na medida em que não é transferência do saber, mas um encontro de sujeitos interlocutores que buscam as significações dos significados. Na prática o processo da educação, durante o período em que o aluno freqüenta a escola, ele se confronta com modelos que lhe puderam ser úteis no decorrer de sua vida durante e após a escola. A educação está intimamente ligada a transmissão cultural. É quase impossível de o estudante descobrir por si mesmo qualquer parte substancial da sabedoria de sua cultura.
1.2-A Escola e a Família
            De acordo com a revista Nova Escola, a escola e a família têm os mesmos objetivos, fazer a criança se desenvolver em todos os aspectos e ter sucesso na aprendizagem. Todos aprendem com essa parceria.
            Os pais, por sua vez, acusam a escola de negligente, quando não tacha o próprio filho de irresponsável. Nessa briga – nada saudável -, a única vítima é o aluno. “Família e escola devem ter princípios gerais, não negociáveis, que serviram de parâmetro para a elaboração das regras.
            O professor também não deve se sentir como único responsável pela formação de valores. Porém é fundamental considerar os que são trazidos de casa pelos estudantes e contribuir para fortalecer princípios éticos, o segredo de uma boa relacção é saber ouvir, respeitar as culturas e trabalhar junto.
            A família é o primeiro grupo com o qual a pessoa convive e seus membros para a vida. No que diz respeito à educação, se essas pessoas demonstrarem curiosidade em relação o que acontece em sala de aula e reforçarem a importância em que está sendo aprendido, estarão dando uma enorme contribuição para o sucesso de aprendizagem.
1.4-A Interação Entre Escola e Comunidade
            Para que aconteça a interacção entre a escola e a comunidade, é preciso buscar formas para que a escola esteja mais presente no dia-a-dia da comunidade e também o inverso, isto é, a escola. De modo que a escola e os estudantes e professores possam se envolver em atividades voltadas para o bem-estar de sua comunidade.
            O convívio escolar é decisivo na aprendizagem de valores sociais e o ambiente escolar é o espaço de atuação mais imediato para os alunos. Assim, é preciso salientar a sua importância. (Idem Nova Escola). É desejável a comunidade escolar refletir conjuntamente sobre o trabalho, sobre os objetivos que se pretende atingir e sobre as formas de conseguir, esclarecendo o papel de cada um nessa tarefa.
            Para que esse trabalho possa atingir essa amplitude, é necessário que toda a comunidade escolar assuma esses objetivos, pois eles se concretizarão em diversas ações que envolverão todos, cada um na sua função vida em sociedade façam parte, com clareza, da organização curricular, levando a ética ao centro da reflexão e do exercício da cidadania.


















CONSIDERAÇÕES FINAIS
Apois uma reflexão candente sobre este tema que é de extrema importância, possamos assim concluir Encontram-se aqui reunidos os principais resultados da pesquisa que realizamos e, que demonstram algumas implicações quanto à relação escola e comunidade.
Dadas as limitações que cercam esta pesquisa, as considerações finais são necessariamente parciais e, provavelmente polêmicas, representando antes de tudo, linhas de reflexão.
A comunidade-escola em seu currículo, sendo que a maioria de seus alunos possui uma realidade diversificada de outras já vistas no cotidiano escolar. Que a participação dos pais na escola é de vital importância, porque sem a participação deles, o desempenho escolar seria um fracasso, por que precisa caminhar paralelamente com parcerias entre professores/pais/alunos, levando-se em conta a comunicação que é a melhor forma de interagirmos com a comunidade.
A comunidade escolar precisa conhecer as condições de vida do aluno, pois só assim poderá atingir seus objetivos.















REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Currículo, Cultura e Sociedade. (Orgs.) MOREIRA, Antonio Flávio Barbosa; SILVA, Tomaz Tadeu da. Tradução de Maria Aparecida Baptista – 8 ed. – São Paulo, Cortez, 2005
FREIRE, P. e ILLICH, I. Diálogo. Buenos Aires, Búsqueda, 1975
MENGA, Ludke Marli E. D. André
Revista Nova Escola. www.novaescola.org.br junho/julho de 2006
Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs: terceiro e quarto ciclos: apresentação dos temas transversais/Secretaria de Educação Fundamental.- Brasília: MEC/SEE, 1998
PAREDES, Eugênia Coelho. Org. Fascículo III. Psicologia da Aprendizagem. Cuiabá: EDUFMT, 2006.
PILETTI, Claudino. Didática Geral. 14ª ed. São Paulo, 1991








Arquitetura, Escultura e suas Funções


Escola Missionária Santa Ana nº 307




        Trabalho de Educação Visual e Plástico




Arquitetura, Escultura e suas Funções





9ª Classe
           
                 Docente

________________________
                                                                                                                                                   


Ano Lectivo/2017















Introdução

O presente trabalho visa abordar sobre Arquitetura e Escultura e suas funções, cujo objectivos é conceituar o que é a Arquitetura e Escultura e por fim Descrever as suas funções. Portanto, Arquitetura é antes de tudo construção, mas, construção concebida com o propósito primordial de ordenar e organizar o espaço para determinada finalidade e visando a determinada intenção.

Já a Escultura é a técnica de representar objetos e seres através da reprodução de formas. Utiliza-se de materiais como gesso, pedra, madeira, resinas sintéticas, aço, ferro, mármore e das seguintes técnicas: cinzelação, fundição, moldagem ou a aglomeração de partículas. Sua origem baseia-se na imitação da natureza, com o intuito maior de representar o corpo humano.

























Arquitetura, Escultura e suas Funções

Escultura e Suas Funções

Definição

Escultura é uma arte que representa ou ilustra imagens plásticas em relevo total ou parcial. Existem várias técnicas de trabalhar os materiais, como a cinzelação, a fundição, a moldagem ou a aglomeração de partículas para a criação de um objeto.

Vários materiais se prestam a esta arte, uns mais perenes como o bronze ou o mármore, outros mais fáceis de trabalhar, como a argila, a cera ou a madeira. Embora possam ser utilizadas para representar qualquer coisa, ou até coisa nenhuma, tradicionalmente o objetivo maior foi sempre representar o corpo humano, ou a divindade numa forma antropomórfica. É considerada a quarta das artes clássicas.

Suas Funções

Renascimento: A escultura renascentista distingue-se da gótica essencialmente por deixar de ter a função de elemento ornamental, valendo por si mesma.

Antigo egito: Uma nova função para a escultura: abrigar a alma do Faraó, pois as estátuas produzidas nessa época serviam para substituir o corpo decomposto. A escultura Rupestre: prender o animal ou o objeto na figura e conseguiriam cumprir seu objetivo.

Escultura Grega: Outras características gerais da escultura grega A escultura grega tinha funções religiosas, políticas, honoríficas, funerárias e ornamentais.

Arquitetura e Suas funções

Definição

A arquitetura é uma ciência, surgindo de muitas outras, e adornada com muitos e variados ensinamentos: pela ajuda dos quais um julgamento é formado daqueles trabalhos que são o resultado das outras artes.

Refere-se tanto ao processo quanto ao produto de projetar e edificar o ambiente habitado pelo ser humano.
Suas Funções

Neste sentido, a arquitetura trata destacadamente da organização do espaço e de seus elementos: em última instância, a arquitetura lidaria com qualquer problema de agenciamento, organização, estética e ordenamento de componentes em qualquer situação de arranjo espacial. No entanto, normalmente a arquitetura associa-se diretamente ao problema da organização do homem no espaço (e principalmente no espaço urbano).
Conclusão

Em suma, compreende-se que Arquitectura constituía um meio de formação da polis e era baseada em templos, teatros, estádios, praças, ou seja edifícios públicos. Encontramos a escultura, principalmente em todas as obras escultóricas, quer representem deuses, jovens atletas ou personalidades insignes da política ou da cultura.

Já a escultura é uma das mais importantes expressões artísticas da cultura grega. Exerceu decisiva influência sobre a arte romana, inseminou uma grande variedade de culturas do norte da África, do Oriente Próximo e Oriente Médio, penetrou até a Índia durante a época de Alexandre, o Grande, definiu muitos dos principais parâmetros da arte da Renascença e do Neoclassicismo.